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Vemos hoje o enorme aterro realizado ao longo da Av. Pasteur, na região da Praia da Saudade, para se fazer o Fluminense Yacht Club.
O Fluminense Football
Club tinha concessão do Ministério da Guerra para o estabelecimento de uma
seção náutica no forte e terrenos do Morro da Viúva, mas como os planos
urbanísticos da cidade absorveram este espaço para a construção da Av. Ligação,
hoje Av. Rui Barbosa, ligando os bairros de Botafogo e Flamengo, o Governo
Federal cedeu então a área da Praia da Saudade. Desalojando a Colônia de
Pescadores Z13 da Praia da Saudade, o Iate iniciou o aterro desta área.
Por meio do tráfico de
influência, principalmente junto a prefeitos do Distrito Federal, como Antonio Prado
Junior e Alaor Prata, o clube foi obtendo outras concessões aforadas que
completaram somadas aos acrescidos de marinha, o excepcional espaço conquistado
que chega hoje a inacreditáveis 81723 metros quadrados, conforme conta Helio
Barroso no seu livro sobre o clube.
Em 1976 ocorreu a última
expansão, pelo Decreto Presidencial 77440, de mais 4500 metros quadrados.
A Praia da Saudade foi
definitivamente aterrada em 1934/1935, quando ali foi construída uma pista de
pouso de aviões, que durou até o início da 2ª Guerra Mundial (face a acidentes,
foi descontinuada).
A foto colorizada pelo Conde di Lido é do avô de meu amigo H. Hamann com seu hidroavião.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO post é emblemático pela data de hoje. E dizem que corrupção começou em 2003 (ou para outros em 1985).
O "Saudades do Rio" parabeniza pelo aniversário o prezado Claude Rouen de Michelin, grande arqueólogo do Rio. Suas postagens marcaram os "FRA - fotologs do Rio Antigo".
ResponderExcluirTem sempre alguém levando vantagem...
ResponderExcluirO nosso prezado "comentarista olímpico" está coberto de razão em seu comentário das 07:55, apesar da sutil ironia. Na verdade a corrupção no Brasil chegou aqui em caravelas no último ano do Século XV. O DNA da corrupção foi aqui disseminado por uma escória portuguesa que aqui o plantou com o fito de deixar a "Terra Brasília" "no osso". A tragédia de origem genética que que assola o Brasil há 520 anos parece não ter fim, "visse?" Já que falamos de corrupção e de DNA, não custa mencionar os "Cantões" de Uri, Schwiz, e de Unterwald, que em 1291 se revoltaram contra o jugo do Santo Império Romano Germânico e fundaram o país mais seguro e honesto do planeta: a Suíça. A lenda de Guilherme Tell é ambientada nessa época e personaliza a luta do povo suíço. A diferença entre esse povo e o povo brasileiro pode ser medida em anos luz. Só para se ter uma idéia, o sistema planetário mais próximo da Terra é o da Alfa-Centauro, que dista 4,6 anos, uma distância que "metaforicamente" pode ser comparada entre entre os DNAs brasileiro e suíço.
ResponderExcluirNo próximo dia 4 de Maio estarei completando 7.9 Rogo a Deus que me permita passar dos 100 nesta encarnação. Pois tenho esperança que consertando algumas coisas, breve o Brasil estará parecido com a Suíça. E gostaria de ainda estar por aqui para desfrutar desta mudança.
ExcluirBem, eu acho que a "corrupção" sempre foi o mote para muitos, sob esse discurso, ascender politicamente, principalmente sobre os incautos eleitores. Muitos políticos fizeram isso (Jânio, Collor, Lula), o último foi o recruta, que se diz um ser não-corrupto.
ExcluirNo ranking mundial da percepção de corrupção o Brasil fica ali na colocação 75/76; no meio da tabela. Daí, eu pergunto: será que a corrupção é o nosso maior problema realmente? Será que um político que ficou 30 anos mamando na "legalidade" e não fez nada de útil e concreto, um trabalho em prol da sociedade, não é, de alguma forma, um ser que "corrompeu" o Estado?
Será que saneamento, má gestão, proselitismo, burrice, só pra citar alguns itens, não seriam itens mais importantes que a dita corrupção?
Veja bem, para não haver mau entendimento, eu não estou "defendendo" a corrupção, muito longe disso, acho que deve-se combate-la o tempo todo.
Mauro xará, assim você me provoca "frouxos de riso". Você e eu somos os únicos apoiadores de Bolsonaro declarados que temos consciência da real gravidade do problema brasileiro e nem que você chegue até os 600 anos você terá conseguirá viver esse sonho. Gostaria que fosse de outra forma mas o país está carcomido pelo câncer da corrupção.
ExcluirBom dia a todos Na foto 3 o terreno ao fundo do Instituto Benjamim Constant, tinha ou ainda tem um belo campo de futebol, no início dos anos 70 joguei muito neste campo, todos os sábados de manhã, também no Campo do Pinel, também joguei nesta mesma época. Hoje em dia os campos do aterro ficam vazios até mesmo nos finais de semana. Entenderam porque o nosso futebol, está em decadência a cada ano que passa.
ResponderExcluir"Meio fora de foco": Quem quiser lembrar de boas locações no Grajaú, Tijuca, e Usina, não deixe de assistir o filme "Bonitinha mas ordinária" de 1963 com Jece Valadão. Os detalhes dos prédios e os bondes circulando na Tijuca e na Usina são bem interessantes, principalmente na Praça Edmundo Rego. Vale a pena conferir.
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