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domingo, 3 de maio de 2020

TÚNEL NOVO 6

 
Vemos o lado de Botafogo do Túnel Novo, no final da década de 60. Anos depois o Rio-Sul veio substituir o Posto Esso (era de propriedade do Sr. Frederico C. Melo, proprietário de outros postos, inclusive do que abrigava a boate Fred's) e o Solar da Fossa. Por ali ficavam também as instalações da ASCB – Associação dos Servidores Civis do Brasil, perto do Canecão.
À direita, vemos ainda casas onde hoje estão os arranha-céus da "Morada do Sol". Ainda à direita podem ser vistos o prédio do DASP e, logo depois da Ladeira do Leme, o Hospital São Zacarias.

Ao fundo vemos a fonte Adriano Ramos Pinto no túnel do lado de Botafogo.
 
O fotógrafo está diante da igreja de Santa Teresinha.


 
Este é um dos anúncios da Morada do Sol, que ocupou o local onde funcionou o Hospital dos Estrangeiros até os anos 60. Considero que é um conjunto de prédios feio.

 
Outra foto da fonte Adriano Ramos Pinto, esta garimpada pelo Nickolas e já publicada. A fonte  foi inaugurada na Glória (mais precisamente no Largo Visconde do Rio Branco) em 1905 na presença do Presidente Rodrigues Alves.

A Casa Ramos Pinto, de propriedade do Sr. Adriano Ramos Pinto era uma pequena empresa em Portugal de vinho do Porto. Todavia no Brasil foi a pioneira na comercialização deste vinho fermentado com aguardente e, também, durante muitos anos a única que tinha representação no Brasil. O sucesso comercial foi extraordinário, sendo a expressão “Ramos Pinto” sinónimo de Vinho do Porto, inclusive este ultimo termo era quase desconhecido – se pedia um “Ramos Pinto”.
 
Acho que obiscoitomolhado já identificou os automóveis: "temos um Chevrolet 51-52, um Mercedes da mesma faixa e um Fusca. A mim, o óculo traseiro do fusca parece bem maior que o oval tradicional, o que jogaria o ano da foto acima de 57. não deu para distinguir o modelo exato do Mercedes, pode ser um 170S, ou uma 220. A Mercedes-Benz é uma 170S, a gasolina, produzida entre 1949 e 1951. Deu para ver as dobradiças da mala, externas e cromadas, que identificam o modelo, que não saiu a Diesel e nem com o motor 220. O Chevrolet, saia e blusa, é 1951 e o Fusca, de 57 em diante, com aqueles para-choques reforçados que foram lançados aqui."
 

8 comentários:

  1. Quando morei na Voluntários da Pátria em 1965, meu pai tinha a mania de ir à praia do Leme caminhando e me levava junto, sempre pelas ruas da Passagem, Gen.Góis Monteiro, e Túnel Novo. Os "sobrados" da Gen. Góis Monteiro em todo o seu lado direito ainda estavam de pé. Lembro bem dos ônibus elétricos no Túnel Novo mas na volta tomávamos o 592 Gávea Leme. O "paredão de pedra" da Morada Di Sol" deu à região um aspecto "impessoal" sem a presença das casas.## Os apartamentos da Morada do Sol parecem ser de bom tamanho, mas não dispõem de suíte.

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    1. O quarto "parede meia" com um dos banheiros é praticamente uma suíte. Só deslocar a porta.
      Falar nisso o comentarista Waldenir, especialista em assuntos arquitetônicos, não apareceu mais depois do longo recesso do início do ano do SDR.

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  2. Na foto 2, um Chevrolet 41 táxi, um lotação Chevrolet 48 e um carro não identificado. Na outra mão, um Mopar dos anos 50 entra na escuridão.
    Na foto 4, o texto indica duas identificações; a segunda está correta.

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  3. A foto 1 e show .Todo o terreno próximo a igreja foi também para o Rio Sul?E o Canecao,veio quando?
    Hoje a ordem foi copiar/colar o Biscoito rrsssss.

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  4. O ônibus elétrico no canto direito da primeira foto e a existência do prédio do Canecao colocam a data da foto no primeiro semestre de 1967.

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  5. Como é que ficou o imbróglio do espaço do Canecão?

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  6. Atrás e ao lado da Igreja de Sta. Terezinha existiam algumas construções. Não é possível ter certeza se era uma favela.
    Ali nada antigo sobreviveu e nada foi construído depois, talvez por ser área de risco.

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  7. Concordo que as torres da Morada do Sol são feias. Não existe o fundamental. Aconchego.

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