Este é um antigo postal colorizado da coleção do Klerman Lopes, meu amigo e colega de turma cardiologista. Tem uma das maiores coleções de cartões postais do Rio. Provavelmente dos anos 50.
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Olha o "mata-paulista" saindo do Túnel Novo. À direita, o Hospital São Zacharias e, à esquerda, a igreja de Santa Teresinha.
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Foto do famoso húngaro Gyorgy Szendrodi, em 1970/1971.
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"Bom dia", Dr. D'.
ResponderExcluirSérie fantástica. Algumas fotos do acervo LIFE também mostram o túnel novo e a igreja.
FF: mais um para virar número na estatística da " gripezinha" com mais de mil mortos confirmados no estado. Agora de manhã morreu Aldir Blanc.
Enquanto isso os infectados do Bolsovid estão a toda. Inclusive com mais uma cepa ameaçando aparecer. A 04.
Pois é. Já não chegam os pimpolhos 01, 02 e 03, agora está entrando em cena o 04, "o pegador". Putzgrila!!!
ExcluirFotos sensacionais! agora me lembrei daquele posto Esso. E na última foto, o ônibus da finada São Silvestre segue em direção a Copacabana.
ResponderExcluirAlém do Silvestre,mais a frente quase entrando no túnel,um Alpha. E na outra pista,passando em frente a igreja,um Vila Isabel chegando ao ponto de parada que é mais a diante, antes do Canecão, em frente ao forró do Xavier.
ExcluirÉ verdade, Mauro. Nem tinha reparado o ônibus da Alpha mais a frente. Certamente o 415. As cores da Vila Isabel nesta época eram azul marinho, prata e branco?
ExcluirNa verdade, não é São Silvestre, é da Palácio!
ExcluirÉ importante registrar as alterações urbanas e viárias no decorrer do tempo para que não se percam. Pesquisar sobre elas é fundamental. Ainda que não sejam referentes à postagem de hoje, vale a pena pesquisar a construção do Túnel Santa Bárbara e as transformações causadas por ela. Como por exemplo a alteração e supressão de linhas de bonde no Catumbi em 1962 ANTES mesmo de ocorrer no Túnel Novo e na Zona Sul. Vale a pena.
ResponderExcluirJoel deve estar se referindo à linha de bonde 42 - Coqueiros. Incluiria também a 43 - Catumbi x Itapiru e a 45 - Itapiru x Barcas?
ExcluirSim Hélio, mas pesquisando em reportagens daquele tempo, pude descobrir que ainda no primeiro semestre de 1962 todo tráfego de bondes na Rua Catumbi foi suprimido. Mas as linhas 43,45,bem como todo o tráfego de bondes passaram a entrar na Rua Itapiru através da Aristides Lobo e Rua da Estrela, e retornando através de um "rodo" na Doutor Agra, voltando pelo mesmo trajeto. Descobri isso casualmente ao ler uma reportagem de O Globo de Novembro de 1962 a propósito do desabamento no Morro do Querosene naquele ano e que interrompeu o tráfego de bondes na Itapiru, tráfego esse que foi restabelecido. Aliás Hélio, vou mandar para você para que possa utilizar no seu site a repportagem anunciando a Operação Rio de 1 de Maio de 1964 que entre outras coisas criou algumas linhas provisórias e extinguiu outras tantas, bem como o "encurtamento" da linha 70, que passou apenas a subir e descer a Rua Leopoldo.
ExcluirO prédio do DASP, que nos anos 60 virou ESPEG...
ResponderExcluirÓtima série e uma beleza as fotos de encerramento.O postal é muito legal e as fotos do húngaro fazem a diferença.
ResponderExcluirFF:Segundo comentários o Aldir Blanc nem plano de saúde tinha.Sera verdade?
É verdade. Era um comunista iinveterado e sofreu alguns "puxões de orelha" em razão de suas letras. Ao contrário de outros subversivos como Chico e Caetano, morreu todo comunista deveria morrer: Na miséria. Uma pena, pois era um grande compositor.
ExcluirUma série completa, nota 10.
ResponderExcluirAtualmente nada de "mata-paulista". Nem bonde, nem o silencioso ônibus elétrico, que poderia voltar, agora só com baterias recarregáveis, sem possibilidade de trafegar na contra-mão, exceto se o motorista surtar.
Que eu posso perceber que na foto n.3 os inúmeros barracos a direita da pista que sobe a emconsta já não existem mais. Foram então retirados?
ResponderExcluirPercebi a mesma coisa e conferi no Google. Não existem mais. Só floresta. Raro exemplo de restauração.
ExcluirAldir Blanc, suas composições e seus livros são o Rio Antigo transformado em arte.
ResponderExcluirO livro Rua dos Artistas e Arredores é a Vila Isabel dos anos 50/60.
A música O Mestre Sala dos Mares resgatou a história do "Almirante Negro", que na letra acabou virando só navegante negro por intervenção da censura.
Foi cronista d'O Dia, mas o próprio jornal até o momento está ignorando isso em seu site, provavelmente porque sua saída de lá foi uma solicitação do casal Garotinho, que governavam na época e não aceitavam críticas, mesmo as bem humoradas como as que o Aldir fazia.
Entre perder verbas da publicidade do governo estadual e dispensar quem criticava esse mesmo governo, o jornal preferiu a segunda opção.
A letra é perfeita e a semântica idem. Mas é de domínio público que a Marinha de Guerra sempre recrutou sua oficialidade nos mais altos "estofos" da "aristocracia brasileira". Era(?)uma instituição racista ao extremo e ainda nos anos 70 era inadmissível um "Almirante Negro". Daí Aldir Blanc ter 'mudado' a letra. Edmar Morel é cirúrgico ao abordar o racismo na Armada em A Revolta da Chibata. Em 1999 eu fui a um Baile no Clube Naval e no hall dos elevadores havia uma estátua esculpida em madeira do Almirante Saldanha da Gama. Comentei com minha acompanhante em um tom de voz "audível que tratava-se de um "infame chibateiro". Foi o suficiente para que dois senhores que identificaram como Almirantes reformados me interpelassem rispidamente. Até que os ânimos se acalmassem, a situação ficou tensa. Como se vê, as coisas não são tão cândidas como querem fazer parecer...
ExcluirComo o Corretor Ortográfico não aparece mais, vou eu mesmo: "o casal governava... e não aceitava..."
ExcluirNa última foto, já quase entrando no túnel, um ônibus da Viação Alpha, provavelmente o 415 - Usina x Leblon. Na pista contrária, não identifiquei a empresa do ônibus azul e branco.
ResponderExcluirTenho mui tristes recordações dessa área, especialmente na ruela onde ficava o Solar da Fossa (mas sem nada a ver com ele). Ano de 1964, dezessete anos de idade, fase dramática da minha vida.
ResponderExcluirO Metropolitana que passa na porta da igreja é da Transportes Vila isabel
ResponderExcluirCorreção: Caio Belavista
ExcluirVigiada pela patrulha ideológica que comanda a Secretaria de Cultura, Regina Duarte inaugurou uma nova forma de homenagear nomes aclamados das artes brasileira em seu leito de morte, mandou um e-mail de condolências à família.
ResponderExcluirOutra perda de hoje foi o Flavio Migliaccio, aos 85 anos. Achado em seu sítio em Rio Bonito.
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