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quinta-feira, 7 de maio de 2020

IGREJA DE SÃO JOSÉ


A igreja de São José teve origem numa pequena ermida erguida em 1608 e reconstruída em 1633, 1658 e 1725. Em 1807 foi decidido construir uma nova igreja, que foi terminada em 1842.

Ao lado dela está o Palácio Tiradentes inaugurado em 1926, no local onde se erguia a Cadeia Velha, demolida em 1922. Da Cadeia Velha saiu Tiradentes, em 1792, para morrer na forca. Esta é a razão pela qual o edifício construído para servir de sede da Câmara dos Deputados recebeu o nome do mártir da Independência. O projeto deste palácio é dos arquitetos Archimedes Memória e Francisco Couchet.


Em 1930, Getúlio Vargas ordenou o fechamento do Congresso Nacional, das assembleias estaduais e das câmara municipais. Em 1933 o Palácio Tiradentes foi reaberto e ali se instalou a Assembléia Nacional Constituinte. Em 1939 o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) passou a funcionar no Palácio Tiradentes, desocupado após o fechamento da Câmara. Em 1946 o palácio abrigou a Assembléia Nacional Constituinte. Em 1960, por motivo da transferência da Câmara de Deputados para Brasília, realizou-se a última sessão no Palácio Tiradentes. Neste ano instalou-se ali a Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara, que se transferiu em 1963 para a antiga sede da Câmara Municipal, na Cinelândia. Quando da fusão, em 1975, o Palácio Tiradentes passou a abrigar a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. À direita a Igreja de São José, limite norte do falecido Morro do Castelo. O limite sul era a Igreja de Santa Luzia (foto do acervo de FFL). 




Vista da Praça XV em 1922. Em primeiro plano o antigo Paço Imperial, a antiga Cadeia Velha, a Igreja de São José e a Igreja dos Jesuítas ainda intacta no Morro do Castelo. Ao fundo aparecem a estação das barcas e, em construção, o Pavilhão das Indústrias, depois Ministério da Agricultura (foto do livro Belle Époque, de A. Bueno).


Foto do Acervo do Correio da Manhã mostrando uma procissão em frente à igreja de São José. Ao lado o antigo terminal rodoviário, que deu lugar ao Terminal Menezes Côrtes.


Mais uma foto do Acervo do Correio da Manhã.

15 comentários:

  1. Hoje está difícil editar o texto. Paciência.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Essa região era caminho para eu chegar na Praça XV ou no extinto terminal Misericórdia. Nunca entrei na igreja nem no Palácio Tiradentes. Só no Paço.

    FF: faleceu de madrugada Daisi Lucidi, radialista viúva do comentarista Luis Mendes. Mais uma vítima da "gripezinha". Ela não entrou na estatística dos mais de 600 mortos oficiais de ontem. Entrará na de hoje. Parte do calçadão de Campo Grande foi fechado hoje, mas como o tempo está chuvoso, haverá normalmente uma uma diminuição no movimento.

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  3. Em tempo: fui várias vezes no prédio ao lado da igreja quando lá funcionava a Defensoria Pública.

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  4. Nessa aí já entrei,mas vamos combinar que estas igrejas são muito parecidas entre si..Todas as vezes que vou ao centro do Rio e passo frente um templo,dou uma espiada...É bom ver como funciona.Quanto ao Palácio é um local meio complicado e segundo se comenta existem algumas práticas não muito recomendáveis entre seus ocupantes.Verdade?
    A Daisi Lucidi ocupou cargos eletivos e também foi atriz de tv ao que me lembre.

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  5. Já entrei nessa igreja uma vez há muito tempo. O Edifício Estácio de Sá era a sede da Secretaria de Administração do Estado e ainda abriga algumas repartições. Foi lá que em 1984 eu fui empossado no cargo que ocupo após ser aprovado em concurso público para a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Quanto ao terminal de ônibus eu me lembro bem, inclusive quando era usado para os Trolley-lbuses. Já o Palácio Tiradentes se tornou desde 1975 e principalmente após os anos 80 um notorio reduto de criminosos. O limiar do Século XXI trouxe para a Alerj a maior organização criminosa de que se tem notícia, onde alguns membros foram presos, outros não reeleitos, mas alguns ainda possuem mandato eletivo.FF: Vi no noticiário matutino da Record o absurdo de um "campeonato de pipa" realizado na madrugada no entorno de uma favela de Realengo. Centenas de desocupados empinando pipas à luz de faróis. É o "milagre da prosperidade", onde favelados com os "bolsos forrados" com os 600 Reais do "auxilio emergencial" e "mais algum" fornecido tráfico, essa gente acha que vive no "Valhala"...

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    1. É.... amigo Joel.. Tempos difíceis, porém como estamos em uma fase de transição, muita coisa se explica. As populações que infelizmente não possuem a instrução ( e evolução) desejada, não acreditam na ciência.

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    2. Não é de se espantar esse comportamento de parte da população, diante do discurso ambíguo do governo: enquanto cientistas, OMS e o próprio ministério da Saúde recomendam o confinamento, o chefe do executivo flana tranquilamente, sem máscara ou qualquer outra proteção, em contato com os seus seguidores. Se perguntar a esse povo que desrespeita o isolamento, certamente uns 90% vão dizer que o "mito", o "messias", diz que não há perigo algum.

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    3. Jaime Moraes, como bom espírita que eu sei que é, conhece bem o tipo de "Karma" dessa gente. Não nasceram em uma favela à toa e suas condutas são uma prova disso. Mas pior do que eles são aqueles que possuem uma "aura negra" e praticam iniquidades muito piores do que simples moradores de favelas. Políticos, membros do poder judiciário, e aqueles que tem "o poder da caneta", bem como empresários e muita gente tida como "de bem" e que promovem a miséria, a desigualdade, a discórdia, o tráfico de drogas e de pessoas, a homossexualidade, a transgenia, a ideologia de gênero, e muito mais, está reservado um destino terrível após o desencarne e que será irreversível. Sugiro inclusive aos "crentes e agnósticos" que procurem na internet ilustrações que fazem parte da "Divina Comédia". Lá encontrarão o destino daqueles que não mais encarnarão na Terra.

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  6. Bom dia a todos. As Igrejas do Centro da Cidade são espetáculo, uma pena que nem todas fiquem abertas diariamente tanto para devoção e principalmente para visitação, a razão já é sabida por todos, uma pena pois na Europa todas as igrejas funcionam diariamente com horário de funcionamento amplo, e muitas cobram ingresso para visitação, o que eu acho correto, pois lá costuma-se a fazer manutenção e conservação das mesmas. Já o Palácio Tiradentes, tem um problema crônico de manutenção desde a sua inauguração, a infestação de ratos neste local é tamanha, que afeta a toda a cidade, não tem serviço de desratização que resolva.

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  7. Também nunca entrei nessa igreja e no Palácio Tiradentes não passei das escadarias da frente.
    Aliás, o que tinha no Palácio Tiradentes entre 1963 e 1975?
    Para o meu pai, o fim do Estado da Guanabara foi decidido quando Chagas Freitas foi aprovado pelo Médici em 1970, para ser o governador a partir de 1971, com o Gal. Orlando Geisel conferindo pessoalmente a posse. O MDB, cheio de chaguistas, só ratificou a escolha. Três anos depois o outro Geisel aprovava oficialmente a fusão com o Estado do Rio, concretizada em 1975.
    Chamávamos o terminal de Esplanada, mas no itinerário dos ônibus era Castelo.
    Aquele palácio onde hoje é o anexo da ALERJ era bem interessante. Agora temos um bloco envidraçado no local.

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  8. Reputo a postagem de hoje como uma das mais sensacionais. Muito elucidativa e didática. Mostra com perfeição o posicionamento da Cadeia Velha, do Morro do Castelo, bem como do antigo terminal rodoviário.
    Parabéns!

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  9. Até onde lembro o programa Alô Daisy durou décadas na Rádio Nacional e algumas gravações ainda podem ser acessadas pelo site da estação de rádio.
    Pouco estão falando na mídia sobre essa sua atividade de radialista.
    Algumas meninas foram batizadas com o nome de Daisy Lúcidi, muitas só Daisy, escritos de várias maneiras diferentes.

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  10. Achava que o prédio do restaurante Albamar era único, mas a partir da segunda foto descobri que tinha três irmãos gêmeos que faziam parte do antigo mercado.

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  11. Essa pandemia está colocando as coisas "nos seus devidos lugares" em todos os sentidos. Um ponto importante para se refletir é a questão das igrejas, sejam elas de qualquer credo. Partindo-se da premissa de que elas existem para dar "conforto espiritual" para os fiéis e essa "unção divina", é uma dádiva e como tal não poderia ser "comercializada". Atualmente as igrejas são "instituições financeiras", grandes empresas, e principalmente "plataformas políticas". Se conectar com Deus é um ato simples, sublime, extremamente eficaz e que não requer grandes investimentos materiais. O banco do Vaticano é uma das instituições financeiras mais sólidas e ricas do planeta, as igrejas Pentecostais possuem patrimonios que humilharam o Rei Mecenas. O fausto e a pompa que revestem essas instituições diante da realidade de um país quebrado e miserável fazem com que as "isenções fiscais" que elas fazem jus sejam no mínimo imorais, e levam à uma reflexão: por que não cobrar pesados impostos para instituições religiosas? Já que são geridas de forma empresarial, por que não tributa-las?

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  12. Agora em mais um capítulo vamos gastar pq sobra a Alerj se mudou para o antigo prédio de estado ehsnado de BNERJAO. Foram gastos 350 milhões para as excelência . Detalhe fizeram de uma forma que não existe arquibancada para o plenário. Afinal não é legal protestar conta essas luzes da política fluminense.

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