O Mercado da Candelária
foi construído em 1841 e durou até 1908. Ficava perto do Cais Pharoux, entre a
Praia do Peixe, a Praça XV e a Rua do Ouvidor.
O projeto inicial foi de
Grandjean de Montigny, mas sofreu modificações. Inicialmente tinha um só andar,
mas depois foi feito o segundo andar.
Vendia-se peixe, legumes,
cereais, frutas, hortaliças, aves e louças. Segundo P. Pamplona e I. Mota,
embora proibido eram vendidos cabritos, porcos, veados, saguis, cutias e
jacarés, além de passarinhos.
No início do século XX
uma série de incêndios e reclamações com relação às condições insalubres, a
Prefeitura decidiu pela construção de um novo mercado, o Mercado Municipal e o
Mercado da Candelária foi demolido.
No local do antigo
Mercado da Candelária ficam hoje o centro de convenções da Bolsa do Rio e o
centro administrativo do Tribunal de Justiça.
Fontes: Gorberg&Fridman (Mercados do Rio) e Pamplona&Mota (Vestígios do Rio).
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO que aconteceu na década de 60 em relação ao Mercado Municipal foi parecido com ao da Candelária menos de 60 anos antes. Porque podemos dizer que o da Candelária deu lugar ao Municipal, que, por sua vez, deu lugar à CADEG.
Não me recordava deste espaço...O Ibama ee asseeemelhados ia ter trabalho pelo que se vê,ou seja já se gostava de infringir a lei...O o
ResponderExcluirpuxadinho também não deixa de ser um espanto!!!!
Até o inicio do período da Regência, o "Centro Comercial da Côrte" era constituído pela "Casas de Comércio de Grosso", localizadas na Rua Direita e cercanias, cujos proprietários então chamados de "Comerciantes de Grosso", vendiam de tudo desde miudezas até escravos, já que financiavam expedições à costa ocidental da África com o intuito de trazer "matéria prima"para esse odioso comércio. Essas casas comerciais eram imensas e algumas possuíam três andares e onde os empregados dormiam. Uma descrição dessas casas se encontra no livro de Jorge Caldeira "Mauá, o empresário do Império". Com o advento da Lei Feijó em 1831 e apesar da leniência em cumpri-la, essas casas foram à falência e daí surgiu a ideia da construção de um Mercado Municipal onde com custos bem menores na "Freguesia da Candelária". No resto, o texto do Gerente é preciso e bastante explicativo. Como curiosidade, é interessante ver a reprisa da novela "Novo Mundo" às 18 horas na Globo. É uma novela "de época" que retrata a vida e os costumes "na Côrte" de 1821 e tem um cuidadoso trabalho de reconstituição, inclusive com "casa de pasto", hospedaria, mercado de escravos, etc. Como se trata de uma novela de época, a Globo não inseriu nela fatos, situações, e pessoas, que contenham "viadagem", "sapatagem", maconheiros, ou travestis. Entretanto presenta personagens históricos como D. Pedro I, Francisco Gomes da Silva o Chalaça, e Domitila de Castro e Melo,como realmente foram: devassos, fornicadores, e adúlteros.
ResponderExcluirSó pode ser provocação. Ontem aquele nojo e hoje esta repentina.Na verdade seis por meia dúzia.O próprio texto já explica tudo e incrível que o Mercado Municipal tenha mantido a bagunça deste seu antecessor.Felizmente um como outro foram reconhecidos como protagonistas da insalubridade.E foram para o espaço com atraso. Sou Do Contra.
ResponderExcluirQue tragédia. Mais 750 hoje. Isto com sub- notificação. Mas é só uma gripezinha.
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