Nesta foto, já publicada e colorizada pelo Nickolas, vemos a Praia do Flamengo também na década de 50, num dia de chuva.
À direita vemos um bonde em
direção ao Centro da Cidade. Na calçada, na parada de ônibus, uma senhora
acompanha um menino na espera pela condução que o levará para o colégio.
Estruturas de madeira protegem as árvores recém-plantadas. Os simpáticos bancos
característicos da Praia do Flamengo parecem em bom estado.
O prédio da esquina
da Barão do Flamengo e Paissandu, é o Tabor Loreto, um dos primeiros, senão o
primeiro, as ser construí o com um vão livre significativo.
À esquerda, no canteiro que divide as
pistas, dois homens caminham e há um guarda de trânsito junto ao sinal com uma
pequena proteção para o mesmo. A antiga mureta junto ao mar ainda está lá,
firme e forte. O trânsito é reduzido. Difícil vai ser identificar o automóvel
vermelho.
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sexta-feira, 12 de junho de 2020
PRAIA DO FLAMENGO
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA construção do aterro tirou parte do charme da região, afastando a orla. Foi por muito tempo uma área de passagem para mim, exceto pelo trecho em frente ao Palácio do Catete, onde fui várias vezes. Infelizmente nunca fui no castelinho nem no outro palacete, também transformado em centro cultural.
O Bolsovid ressuscitou o ministério das comunicações para alocar o genro do Silvio Santos, deputado do "Centrão"...
O psicovid-irresponsável pediu aos seus seguidores nas redes sociais que invadam e filmem o interior de hospitais públicos e de campanha para averiguar se os leitos de emergência estão livres ou ocupados.Caso as imagens demonstrem alguma anormalidade, elas sejam enviadas ao governo federal, que o repassará para a Polícia Federal ou para a Abin para que sejam investigadas.Presidente que tem tempo para esses descalabros criminosos, com certeza não tem tempo para administrar o país.
ExcluirComo estão dizendo nas redes internéticas, "colocou uma raposa para tomar conta do galinheiro".
ExcluirA volta do Centrão ao poder é mais uma decepção para a Dona Janaína Paschoal, mas a frase dela "não foi para isso que derrubamos a Dilma" deixou a impressão inédita de uma confissão de golpe, por conta do verbo "derrubar".
Reginaldo, já fizeram hoje no Ronaldo Gazzola inclusive danificando equipamentos e levando medo a funcionários e pacientes...
ExcluirPS: saiu há pouco no sitio do Globo reportagem sobre várias denúncias de assédio de alunas por professores do CSI em Botafogo.
Sim. Situação triste.
ExcluirFinalmente, com muito atraso, sob pressão dos ex-alunos, o colégio contratou uma Ouvidoria independente, encaminhou as queixas à Justiça e afastou os envolvidos.
Esse bonde é o chamado "bataclãzinho". A rua General Polidoro foi diretamente afetada em em Setembro de 1962 quando entraram em circulação os Trolley-buses, já que as linhas de bonde que circulavam na Rua da Passagem foram desviadas, e por conseguinte as da General Polidoro também. Estou um levantamento do período da desativação dos bondes para um esclarecimento maior, já que há notícias diferentes para um mesmo fato e também fatos inéditos, principalmente sobre as "linhas temporárias, as que circulavam na General Polidoro, e em Botafogo, foram as mais atingidas. Por exemplo a linha 21 Jardim Leblon que partia inicialmente do Tabuleiro da Baiana e fazia um "périplo" por Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo, etc, e que foi a última linha de bonde a circular na Zona Sul, encerrou suas atividades em 21 de Maio de 1963 com o trajeto resumido entre o Tabuleiro da Baiana e a Rua Marquês de Abrantes. Como se vê o assunto é por demais extenso...
ResponderExcluirNo meu tempo de colégio a linha 21 era a Circular e não ia ao Centro.
ExcluirPrezado Joel, o bonde é o tipo chamado de "sossega leão", lançado em 24/12/1936. O apelido "bataclãzinho" se aplicava aos carros-motores de 4 rodas, reformados com carroceria semelhante aos bataclãs.
ExcluirFoi um erro ao teclar, pois ao invés de teclar 11 acabei teclando 21. O 21 também teve seu trajeto drasticamente alterado e reduzido. Também nos últimos tempos ambas as linhas mencionadas tiveram seus trajetos em grande parte deles superpostos. E a grande contradição em tudo isso é que de acordo com reportagens antigas de jornais, todas as linhas que se dirigiam à Zona Sul a partir de 03 de Setembro de 1962 e as últimas cinco linhas que transitam na Zona Sul entre Primeiro de Março de 1963 e 21 de Maio de 1963 atingiam a Zona Sul e o Túnel Velho pela São Clemente (ida e volta) e jamais poderiam circular pela General Polidoro depois de 03 de Setembro de 1962. Combinei com o Hélio Ribeiro enviar esses dados conflitantes para que afinal sejam esclarecidos. A em foto em que aparece o bonde está escura e não dá para ver se tem reboque.
ExcluirNão canso de dizer que é uma das regiões mais bonitas do Rio,mesmo depois do aterro.Para nosotros bate cabeça com a região da Praia Vermelha e Urca.Show que sempre é bom ver postado.
ResponderExcluirVou pegar este bonde e saltar na Mena Barreto,onde mora minha filha mais velha..
Praia Vermelha e Urca são os locais preferidos pela família Menezes para um lazer expresso no que pese sermos vizinhos próximos da filha do prezado Pastor. Nosso programa em finais de semana vai desde do Aterro livre de carros para um passeio de bicicleta ou a Praia do Forte de São João na Urca. Aliás nessa praia estamos ao lado do local da Fundação da Cidade do Rio e ao pé do Pão de Açúcar. Uma beleza mesmo. A Praia Vermelha é mais agitada, mas vista pela Pista Claudio Coutinho tudo fica maravilhoso e emoldurado. O ar de cidade privada do bairro da Urca faz dele um local maravilhoso e diferente. Já a galera de curte chopp e petiscos a Mureta da Urca é o point atual de final da tarde. Ficam ai as sugestões.
ExcluirA verdade é que a praia do Flamengo, com aterro ou não, sempre foi uma área muito bonita da nossa cidade.
ResponderExcluirAndei fazendo pesquisas sobre a intrigante origem do nome Flamengo para o bairro. As versões mais em voga dizem que era devido a um morador do local que era um nobre da região de Flandres, localizada entre a Bélgica e Holanda (agora, obrigatoriamente, Países Baixos). Outra, que era devido aos flamingos, aves pernaltas que existiam no local.
As duas são erradas: os portugueses não iam homenagear Holandeses, dando nome a uma praia, nem essas aves eram comuns na América do Sul.
O Nome foi dado por influência de um sapateiro português da Corte, nascido em Açores, na Freguesia do Flamengo, "horta" rica em comercio e vinhos até hoje. Aquele local foi assim denominado porque os navegantes comerciantes dos Países Baixos, holandeses e belgas, andavam por ali, e um deles, Willem van der Haegen, povoou o local.
Bom, voltando para cá, o sapateiro era "dono" de grande parte das terras onde é hoje o bairro e a praia, que antes chamava-se "Aguadas dos Marinheiros", nome dado pelos Marinheiros Lusitanos. Anos depois foi trocado para o nome atual "Flamengo" pelos Ricos e nobres da capital que residiam ali. A influência desse português sapateiro no local foi tanta, que muitos tornaram-se devotos de uma Santa, chamada N. Sra. da Luz do Vale dos Flamengos, que por aqui hoje nem é lembrada...
Outra curiosidade, agora na gramática: o termo "flamengo", quando se trata de um gentílico, não é flexionado. Chamar um torcedor do Flamengo de "flamenguista", portanto, é errado, já que seria uma derivação da derivação. Dessa forma, quem torce pelo Flamengo , é Flamengo.
É como, analogicamente, para o time chamado Paulistano, por exemplo; quem torce pro Paulistano também é Paulistano.
Instigante, e não "intrigante"...kkk
ExcluirNa foto 1, um Ford 1941 na pista central, um táxi Chevrolet 38 ao lado do bonde e, na calçada, um Mopar 38-39. Na foto colorizada, o carro vermelho, já identificado anteriormente, é um Ford 38.
ResponderExcluir"obiscoitomolhado27 de dezembro de 2016 09:13
ExcluirPara mim, a foto é vespertina. Pela manhã, a sombra dos prédios vai para o outro lado. O carro vermelho parece ser do final dos anos 30 e não é Ford."
OBISCOITOMOLHADO É VOLÚVEL NA IDENTIFICAÇÃO DO CARRO...
Não seria o.milagre do"jaba"?
ExcluirFord 1938.
ExcluirA primeira foto nos dá a impressão que as arvores do canteiro central foram transplantadas ou podadas de uma forma radical. Fato é que elas estão frondosas a longo da via e as majestosas Palmeiras Imperiais são peças raras no pedaço. Para a posteriade ainda está intacto o Prédio de esquina da Payssandu o qual já fui a uma recepção na residência de um Consul. Já o imenso prédio ao fundo que pertencia ao Flamengo hoje é um dos mais cobiçados empreendimento pós Eike Batista em função da extraordinária vista. Está sendo sendo retrofitado e os proprietários terão todo o conforto de uma construção moderna.
ResponderExcluirAmbas as fotos com pinta de domingo. E até com temperatura baixa.
ResponderExcluirDe aterro em aterro a praia foi ficando cada vez mais distante.
Mudando de assunto (e de foto), tive acesso a uma tese sobre o atentado da Rua Tonelero que levanta algumas dúvidas interessantes. Sempre achei muito estranha essa história, principalmente na parte em que a arma do crime foi "atirada sobre a murada" da Praia do Flamengo, o autor "não teve forças", e a arma acabou na calçada. Outro ponto mencionado nesse artigo foi que Lacerda não levou tiro algum, o boletim de atendimento do Hospital Miguel Couto desapareceu, e nunca ninguém viu qualquer lesão na perna do jornalista, já que providencialmente foi colocada uma bota de atadura. A "eficiência" dos executores não podia ser pior, e toda aquela operação de captura dos mesmos não passou de jogo de cena. No mais, toda aquela primariedade na execução foi grotesca, digna de um filme dos Irmãos Marx. ## Para quem gosta desse tipo de reportagem, a série "Investigadores da História" do canal History é excelente. A que focalizou a operação realizada em 04 de Novembro de 1969 pela OBAN e que resultou na morte de Marighela, é de uma precisão de detalhes impressionante e não deixa dúvidas que o terrorista foi executado...
ResponderExcluirLindas fotos... Morei durante alguns na rua Paissandu entre Marques de Abrantes e Paulo VI. Conheço o Rio de Janeiro inteiro, porém, o bairro mais charmoso e mais gostoso de se caminhar pelas ruas é definitivamente o Flamengo, concordo com os comentários acima do Belleti e do Wagner Bahia.
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