Este tradicional curso
ministrado na Praia de Copacabana, no Posto 6, teve início em 1958, quando o
"banhista" (hoje chamado de "guarda-vida") Sebastião David
Cavalcanti criou um programa de aulas, que era levado a efeito no mês de
janeiro de cada ano, objetivando ensinar natação e técnicas de salvamento de afogados
para crianças e adolescentes.
Assim, com o Curso de
Botinhos, nasceu o primeiro CURSO DE NATAÇÃO INFATIL do Brasil, tradição mantida
durante décadas (não sei se ainda está em funcionamento).
O curso é extremamente
útil, pois ali se aprende como se comportar no mar. Coisas que antes apenas se
aprendiam com os mais experientes ou "apanhando" muito com
"caixotes", "valas" e alguns sustos.
Ou até necessitando da
ajuda dos "banhistas" para voltar à areia (embora ser recolhido por
uma daquelas lanchas com dois "banhistas", que ficavam navegando logo
após a arrebentação, tinha lá seus atrativos).
Na minha opinião, neste
último caso, acho que a vergonha perante os amigos não compensava o
"passeio" até a área de desembarque no Posto 6.
Havia níveis
para diferentes idades (golfinho, “moby dick” e tubarão).
Dica: para
escapar de uma correnteza temos que nadar na diagonal do seu sentido e sair
dela aos poucos, sem pânico, mesmo que tenhamos que nadar para alto-mar ou nos
afastarmos muito do ponto de origem. Enfrentar as ondas e saber quando não
devemos cair na água são outros aspectos importantes.
O escudo da
primeira foto foi enviado pelo GMA, um “botinho”. Assim como o Joel.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPensava que o programa fosse mais "recente", tipo anos 60. Salvo engano da minha parte, chegou a ser desativado por um período alguns anos atrás, provavelmente por problema de verbas. Com as restrições atuais deve estar suspenso.
PS: o "paciente 5" continua "positivo" e operante...
Eu tenho esse escudo. Esse curso era muito bom e ensinava aos alunos não apenas os misteres da atividade como também valores cívicos, sem contar que a disciplina era rigorosa. Mas eu não era um "neofito" no mar, pois em 1966 eu participei de um curso do mesmo tipo ministrado pelo Exército no Forte de São João na Urca. A diferença é que ad atividades incluíam uma forte variedade de exercícios físicos. Uma touca azul e vermelha fornecida era item obrigatório. Essas fotos não são dos anos 60 e sim dos anos 70. Os bikinis e os carros ao fundo mostram isso. Um outro detalhe: na minha época apenas meninos particiavam do curso.
ResponderExcluirCom a pandemia,o mar não está para peixe...Um curso de salvamento não deixa de ser interessante.
ResponderExcluirFF: Ainda não jogou o que sabe ou pode,mas melhorou e venceu com justiça,embora o jogo tenha sido sofrível especialmente no segundo tempo.O Flamengo para os compromissos maiores vai ter que rever algum ajuste,talvez relacionado ao JJ.O Fluminese ,muito esforçado,precisa de outros jogadores.Vamos ver o que vai acontecer...
Bom dia a todos. Vamos acompanhar os comentários com as experiências de quem frequentou estas aulas.
ResponderExcluirPOR ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA APAGUEI O COMENTÁRIO DE obiscoitomolhado.
ResponderExcluirDisse que gostou das fotos, que a estrutura ali atrás era o Forte de Copacabana e que as crianças parecem cantar o Hino Nacional e não um sambinha.
O SDR apresenta as devidas desculpas.
Bom Dia! Tempo chato. Se eu gostasse de frio tinha nascido pinguim.
ResponderExcluirAprendi com o banhista Jair Alves, lotado no Posto 11, Leblon, que foi homenageado no programa do Chacrinha em 1978, como o banhista mais antigo em atividade nas praias cariocas à época, que quando se cai numa boca ou vala, tem que ficar calmo e se deixar levar, porque rapidamente cessa. O afogamento se dá porque ao ser carregada, a pessoa nada desesperadamente em direção a praia, sem sair do lugar, a levando a exaustão. Assim sendo, a calma é fundamental.
ResponderExcluirMariel Mariscot era "banhista" do C.M.S do Estado da Guanabara e após prestar concurso do público, foi nomeado Detetive da Polícia Civil da Guanabara. Com a fusão, o C.M.S passou a fazer parte da Secretaria de Defesa Civil. Em 1984 Brizola o extinguiu e os "banhistas" foram aproveitados como Detetives da Polícia Civil. ## Havia um "banhista" Posto Seis o qual não recordo o nome mas tinha o apelido de "Tarzam" , o qual tinha o hábito de "zoar". Eu e outros garotos imitávamos o grito de Jonny Weismuller e corríamos um para cada lado. O homem ia à loucura, pois era metido a galã e cada vez que o víamos "azarando" alguma moça na areia começava a zoação. Nunca conseguiu me pegar, mas por duas vezes perdi um "coutinho número 5".
ExcluirAlém das já citadas golfinho, moby dick e tubarão por faixas etárias também foi criada a categoria sereia, destinada a atividades para as mães enquanto aguardavam os pimpolhos.
ResponderExcluirHoje é o dia consagrado a Nossa Senhora do Carmo. Linda festa na Escola Comercial Nossa Senhora do Carmo. Missa na linda capela da escola depois uma pequena procissão na Rua da Lapa. Genitora do JBAN estudou nela.
ResponderExcluirSegundo consta nos anais históricos da Praia do Canto, o prezado Pastorzinho de quinta foi um dos mais atuantes "Botinhos" de Vix. Tão efetiva era a sua dedicação ao mar que já maior de idade fez curso de salva vidas. Nos registros da corporação consta que um dia ele estava lá no alto do Posto de observação e viu um burburinho na água além ondas. Partiu célere e foi fazer o dever de casa. Chegando no local não teve duvidas em atracar-se ao vulto que estava se debatendo dentro da água. Quando emergiu viu que estava agarrado com um "Tuba" cinza enorme com aquele olho de almoço posto na mesa. Resumo da história: 1 ano engessado e arranhado. ai...ui..ai.. É mentira Terta?
ResponderExcluirCeará,indivíduo, cantilena é interessante,mas a minha praia é outra...Este negócio de botinho me lembra muito escoteiro e seus instrutores com história de canivete suíço...Tô fora.Ja disse aqui que gosto é de banho de bar.
ExcluirÉ muito importante ter conhecimentos ou, pelo menos, noções de natação, mas é primordial conhecer os 2 maiores mandamentos:
ResponderExcluir1) Mar não tem cabelo; e
2) Só morre afogado quem sabe nadar.
Principalmente na praia, onde o mar por vezes torna-se traiçoeiro de uma hora para outra.
Mas que era legal pegar um "jacaré" ou mesmo ficar boiando serenamente, desde que ao sair do mar, numa marola, não levasse um "caldo" e tomasse um "caixote".
Ontem dia cheio , não pude escrever. Ótima postagem. O Botinho era serviço de real utilidade pública. De mar não se tem medo, tem respeito . O problema é que na época , 71 creio, a música ticada pela banda era "Eu te amo meu Brasil " , de Don & Ravel.os botinhos ignoravam o que se passava na política. Lema do salva vidas: a qualquer hora, com qualquer tempo, com qualquer mar. Bom dia. Cuidem-se.
ResponderExcluirSebastiao Davi (meu vô de consideração e primo de meu vô, que eu chamava carinhosamente de meu velho) foi um homem incrível. Obrigada pela aula e pelas fotos, eu nao sabia (ou nao lembrava (se ele me contou) que ele tinha começado o Botinhos
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