Vemos na esquina o Barril 1800, sucessor do Rio 1800 e do Mau-Cheiro.
Vemos a varanda do Castelinho, lugar mais disputado do bar.
O Bar-Restaurante Castelinho (onde tomei, ainda adolescente, o meu primeiro chope) ficava na Av. Vieira Souto 100-102. Foi inaugurado em 1963 pelo advogado Fortunato Azulay e pelo pianista Sacha Rubin. Teve uns poucos anos de muito sucesso, no auge de Ipanema.
Era um casarão com vários
ambientes e mesas sob guarda-sóis na varanda e na calçada. Era um excelente
local para a paquera, onde sempre se viam mulheres lindíssimas (isto até se
tornar um ponto para turistas e deslumbrados).
Em frente ao bar, alguém
pendurou uma placa - "Cuidado, bêbados" - que ficou ali durante anos.
Houve até tiroteio dentro do Castelinho entre boêmios. Os clientes se jogaram
sob as mesas, garçons deixavam cair bandejas com chopes, já contou Ruy Castro.
Mas os tiros eram de festim, com balas do almoxarifado da TV Rio, cedidas por
Walter Clark, e o sangue era de ketchup. Foi notícia até no “Repórter Esso”.
Em 1967 os sócios
originais venderam o bar para um grupo espanhol e o local virou ponto de
turistas, sendo abandonado pelos ipanemenses, que transferiram o “point” da praia
do Castelinho para a Montenegro. Anos depois o mesmo aconteceu com o “Veloso” quando virou o “Garota de Ipanema”, na
esquina da Prudente de Morais com a Montenegro.
Em 1980 encerrou as
atividades e no local foi construído um prédio de apartamentos que levou quase
duas décadas para ser concluído.
Fotos: FRA – Fotologs do
Rio Antigo
Bom dia (chuvoso), Dr. D'.
ResponderExcluirNão é da minha época e a área é fora da minha jurisdição. Por isso, vou acompanhar os comentários.
Queda de árvore na Borges de Medeiros impacta o trânsito da região.
Aquele abraço Luiz !!! Parabéns por hoje!!!!
ResponderExcluirParabéns ao SDR e a seu intrépido administrador. Do seu O BISCOITO MOLHADO. Que aprova o 1800.
ResponderExcluirAo douto, culto e probo Esculápio Montenegrino desejo os melhores augúrios na passagem do seu natalício, data comemorada por todos os seus pupilos, tutelados, admiradores e seguidores, que em júbilo e uníssono entoam loas ao seu líder inconteste!
ResponderExcluirSalve o defensor perpétuo de nossa Sebastiana Urbe!!
Salve o Guardião do Saber Guanabarino!!
Salve o farol que nos ilumina e nos guia e protege contra as trevas da ignorância!!
Despeço-me Festejado, Aniversariado e Parabenizado.
Seu criado,
Dr. Hermelindo Pintáfona
Acho que o celular não aceitou a minha mensagem... renovo os parabéns ao Administrador, nosso intrépido frequentador dos belos bares dos anos 60.
ResponderExcluirO carro da Hildegard é um Chrysler Imperial 1958.
Mais um crime contra a arquitetura e a boemia de nossa cidade. Era um point maravilhoso e tradicional para tomar chope e paquerar. Quando criança, de vez em quando meu pai nos levava ao Arpoador para pegar onda em nossas pranchas de isopor das marcas Planonda ou Copacabana. Morávamos no Leblon mas enchíamos o saco do velho para nos levar ao Arpoador, cujas ondas eram bem melhores, como são até hoje. Na saída da praia era de lei o coroa tomar um ou dois chopinhos no Castelinho, uma ótima desculpa para uma boa olhada nas gatas, confirmando sua fama de "levado". Quando tive minha primeira motocicleta, em 1978, sempre parava no Castelinho no início da noite para tomar chope e azarar as lindas turistas que lá frequentavam, como bem relatou nosso Gerente.
ResponderExcluirParabéns, Luiz. Muitos anos adiante,com saúde e disposição. Abraço.
ResponderExcluirBom dia a todos. Fui algumas vezes ao Castelinho já adolescente embora ficasse fora da minha jurisdição, frequentei na época do Vestibular, principalmente com os amigos e amigas de cursinho. Mas a passagem mais legal no Castelinho, foi o calote que demos num sábado de Carnaval, cuja a única vítima, que acabou sendo pego pelos garçons e seguranças foi o saudoso YUKI, que faleceu no início deste ano, mas sempre será lembrado por todos que participaram neste dia desta aventura.
ResponderExcluirParabéns Luiz pelo seu niver!
ResponderExcluirApesar de vc ser uma pessoa discreta, o pouco que diz está sempre pautado na ética e na educação ( exceto quando se refere a mim) rsrsrs!!!
Continue iluminado e ensinando , ou melhor, compartilhando com a gente todo o seu conhecimento cultural e o ser humano dentro de vc.
Um grande abraço meu e da Angela. Te amamos de paixão!
O garçom na foto 5 é o Souza, que já nos deixou. Devia estar servindo o sanduiche "bicha louca" que deve ter tido inspiração no JBAN.
ResponderExcluirParabéns, Luiz. Saúdo sua paciência de Jó, sua perseverança em manter este blog arrostando tantas dificuldades, e seu conhecimento do Rio antigo. Graças a você nosso conhecimento do passado desta cidade aumenta imensamente. Saúde e sucesso.
ResponderExcluirNão conheci o Castelinho, sou de Campos e não posso avaliar. Pelo que comentam devia ser bom mesmo.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirParabéns, Dr. D'!
Muita Saúde e Paz!
E continue a nos brindar com esta aula diária de Rio.
Um grande abraço!
Parabéns do Dr.D'. Ainda é garoto.
ResponderExcluirTeria muitas histórias de minha mocidade aí no Castelinho. É possível ter encontrado o DI LIDO nos idos 64 nessa região e como posso afirma? O cheiro de Lancaster no ar.
Não sabia que o dia hoje era tão especial...
ResponderExcluirParabéns ao gerente. Só podia ter sido menos molhado...
Parabéns Dr. D' Feliz Aniversário, saúde, paz, felicidades, muitas viagens, paciência e que se prolongue por muitos anos suas postagens mostrando e contando as belezas e histórias do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirUm grande abraço meu e da Sandra.
Lindas fotos, a segunda foto me fez suspirar, gostaria de estar sentado naquela mesa no fim de tarde.
ResponderExcluirHoje em dia no local funciona o Bar Astor e ao lado existe o prédio que foi citado na postagem.
E um feliz aniversário atrasado ao Dr. D.
Luiz,
ResponderExcluirAcho que ainda dá tempo de dar os Parabéns!
Felicidades! Tudo de bom!
Que Deus te abençoe e dê muitos anos de vida!
Não foi o meu primeiro chopp, mas foram os primeiros chopps que eu, ainda (bem) menor de idade sentei, pedi, tomei e paguei, só eu e minha namoradinha.
ResponderExcluirAí por 1978
depois que descobri que o garçom não se importava de servir álcool pra um moleque imberbe passei a sempre tomar um chopp depois da praia ali.
"Vou ficar moderninho pra chuchu e do Castelinho vou ficar freguês e se tudo isso não adiantar eu vou vestir meu terno branco outra vez "
ResponderExcluirDo castelinho vou ficar freguês
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