Que saudade de um dia de domingo na praia como nos anos 50.
Como seria bom rever o vendedor de picolés da Kibon com sua caixa de sorvetes, mantidos gelados com gelo seco. Era só escolher entre chica-bon, já-já, kalu, ton-bon ou eski-bon.
Nada de barracas de ambulantes, cadeiras, música alta e comidas vendidas em condições insalubres. Saudade da "tringuelingue" do vendedor de pirulitos e de "casquinhas",
Quem jamais poderia imaginar que há seis meses vivemos uma situação tão estranha como esta pandemia?
E o vendedor do DaMate, o simpático negão com seu bordão "Para o crioulo e para o louro, DaMate é um estouro!". Andava com um grande despertador pendurado no pescoço informando a hora. "Moça bonita não paga, mas também não bebe nada", costumava dizer também.
ResponderExcluirBons tempos...
... e nada de arrastão. Por falar em música alta, a moda agora é cada um levar sua caixa de som para a praia. E somos obrigados a ficar no meio de uma balbúrdia de funks e pagodes e eventualmente sertanejo.
ResponderExcluirFF: nas minhas andanças pelos subúrbios do Rio nesta semana, presenciei dois fatos que mostram a decadência da cidade e a falta de autoridade para impor ordem. Na região do Jacaré, onde há diversos galpões, indicando que ali funcionaram estabelecimentos comercial ou industrial, estão todos fechados e abandonados. Alguns invadidos, viraram mini favela. Barracos de tijolos tomam as calçadas desses galpões e, às vezes, até as ruas. A imundície toma conta das ruas. Outro foi em Inhaúma, na estrada Velha da Pavuna, perto da Praça 24 de Outubro: várias quiosques de alvenaria construídos sobre as calçadas, em ambos os lados das ruas.
Rio e seu buraco sem fundo. Vai sobrar traficante e funcionário público nessa cidade.
ExcluirNão esquecendo que isso é fruto da omissão da prefeitura.
ExcluirNenhuma perspectiva positiva para o próximo verão.
ResponderExcluirFalar nisso, de onde o sr. prefeito tirou a conta exata de que 20 mil nos estádios é igual a menos 20 mil nas praias?
Na 2ª. foto modelos de bicicletas similares à Monareta e Ceci, sumidas do varejo.
Bom dia, Dr. D'
ResponderExcluirComo disse antes, sou uma negação em relação a Ipanema. Devo ter ido umas duas vezes há quase 30 anos. Vou acompanhar os comentários mais embasados.
Hoje pelo menos a aglomeração deve estar menor.
não tem Monaretta ai. A Monaretta tinha um motor de 1 cilindro 2 tempos. Ai só tem bicicletas.
ExcluirRealmente não há Bicicleta Monareta ali,e sim similares como o colega citou....O ciclomotor Monareta que se refere é anos 50...a Monareta anos 70..Nessa foto se vê uma Bicicleta Americana,anos 60 de banco banana,talvez uma Schwinn,a Feminina é Sueca,e a Masculina difícil saber sem ver..o modelo é muito genérico..
Excluirchicabon de chocolate, jájá de coco, kalu de abacaxi. O tombon não me lembro do que era. Eskibon tem até hoje. Quanto ao mate, o único que que tem o gosto do da praia é o Mate Leão solúvel. São embalagens de 50g que rendem uma barbaridade. Difícil é achar nos supermercados. Tem no Mundial e no Ultra. O zona Sul tinha, mas acho que não tem mais.
ResponderExcluirNa rua Gomes Carneiro em Ipanema um oportunista estacionou um caminhão de gelo ao lado do Zona Sul. A galera salta do metro com sacos de cerveja e ali enche de gelo e dá pro consumo do dia.... nem o vendedor de praia fatura mais.
ResponderExcluirOutro dia estava conversando com um amigo sobre os nomes dos bairros do Rio e constatamos algo interessante: os bairros ditos "nobres" ficaram com nomes bonitos e charmosos, como Ipanema, Leblon, Copacabana, Jardim Botânico, etc; e os bairros da periferia com nomes feios, como Jacarepaguá, Bangu, Paciência, Piedade...😂
ResponderExcluirEm Sampa alguns bairros nobres tem nomes feios, como Vila Madalena, Itaim Bibi...
Ton-bon era de limão. Eu gostava do ja-ja e do kalu.
ResponderExcluirOntem o majestoso Galaxie veio olhar a praia, hoje, as bicicletas.
ResponderExcluirAs praias viraram um shopping a céu aberto e vende-se de tudo. O Biscoito Globo era meu preferido. E detestava aquele cheiro do queijo coalho.
E também detesto o cheiro da fumaça do grill do queijo, tanto quando o barulho das músicas horríveis dos vendedores de eletrônicos. Agora tem até alguns vendedores de mate com o pregão gravado, eu gosto mesmo de “É o Globo, é o mate”.
ExcluirEu sempre comprava o biscoito Grobo do vovô de mais de 80 anos, no ano passado soube que ele morreu. :(
Pois é: lendo os comentários e relembrando aqueles tempos, ainda acho incrível haver gente dizendo que a qualidade de vida hoje é melhor do que antes. Tirando a tecnologia, não vejo nada melhor. Pioraram a segurança, o convívio entre as pessoas, o respeito, os bons modos, a união familiar, a tranquilidade em andar pelas ruas, o espaço nas residências, sumiram os quintais.
ResponderExcluirCelular, TV 8k de 100 polegadas, carro automático, computador, videogames, nada dessas merdas acrescenta um micron sequer à felicidade das pessoas.
Não é à toa que há tanta depressão, suicídio, ansiedade, stress, síndromecde pânico, etc, etc; psicanalistas e psicólogos com agenda tomada o ano todo. Mas há quem ache isso normal e um progresso fantástico para a Humanidade.
Boa Noite! Concordo com quase tudo que o Helio falou.
ResponderExcluirBoa noite a todos. Mestre Hélio, tenho um pensamento próprio de que a medida que perdemos o convívio social na família, estes valores se modificaram, inclusive o própria formação familiar vem se modificando ao longo dos últimos anos, a sociedade vai se enterrando cada vez mais profundamente como um tatu. Quanto a praia neste anos passei algumas vezes de carro olhando bem de longe.
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