As três fotos de hoje
fazem referência à Rua Marechal Mascarenhas de Morais, em Copacabana. As duas
primeiras são as casas de cada esquina do lado par da Rua Tonelero.
A primeira mostra a casa
que existia na Rua Tonelero nº 90. A foto é de 1961, feita pelo Plinio, meu
amigo desde o Jardim de Infância. A casa pertencia ao avô dele, o Sr. Fidelis
Botelho Junqueira. Durante muitos anos a frequentamos, explorando seus diversos
andares, brincando à vontade, e, na adolescência, desfrutando de uma ótima mesa
de bilhar.
A foto foi feita do
apartamento do Plinio, que era do lado ímpar da Rua Tonelero, também na esquina.
Na época da construção da casa, em 1947, a Rua Mascarenhas de Morais chamava-se
Rua Otto Simon (inicialmente tinha sido a Rua Tibiriçá) e ainda não tinha sido
aberta morro acima.
A segunda foto, de época
mais recente, mostra uma das últimas casas do trecho, na outra esquina do lado
par da Tonelero, onde funciona atualmente o restaurante "Peixe Vivo”, cujo endereço é Rua Tonelero nº 76. Se não me engano, antes do restaurante a casa pertenceu à família
Chame.
A última foto é de uma
outra casa já na subida da Rua Mascarenhas de Morais. Propriedade do Sr.
Jacques Singery, foi edificada em 1936, na então Rua Otto Simon. Projeto de
Robert Prentice, arquiteto escocês de atuação marcante no Rio de Janeiro até os
anos 1940, que projetou importantes edifícios como o conjunto Nilomex, Castelo
e Raldia, na Esplanada do Castelo, Estação Barão de Mauá da Estrada de Ferro
Leopoldina, na Rua Francisco Bicalho, edifício Sulacap e edifício-sede da Esso,
no centro, Edifício residencial Itaoca, em Copacabana, e dos famosos
cinemas Metro.
A especulação imobiliária
dos anos 60 e 70 destruiu praticamente todas as casas desta região de Copacabana.
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Belos imóveis que infelizmente não seriam adequados aos tempos atuais. Manutenção dispendiosa cujo custo é inviável e falta de segurança, já que vive-se em um país onde as leis são ridículas. FF: a piada do ano que tem sido veiculada na midia televisiva é o "reclame" do TRE onde Drauzio Varela conclama aos incautos para se apresentarem como "mesários voluntários". Ora, onde as eleições são obrigatórias, onde os juízes e promotores que trabalham "no evento" recebem para tal vultosos subsidios", e existe um acintoso fundo eleitoral para financiar esse absurdo, ainda querem que os mesários "trabalhem de graça"? Drauzio Varela, "vá procurar um Carandiru"!
ResponderExcluirMorar numa casa como as da postagem naturalmente implica em gastos mais acentuados com IPTU e especialmente segurança,sem contar com a manutenção.Nao me lembro de ter visto o Peixe Frito,mas o certo é que qualquer uma serviria para um bom templo e lembram pelas caracteristicas o local onde atuo no pastoreio e realização de milagres.Nesse momento estou enfrentando uma reforma geral desencadeada pelo Bispo,estando o local transformado num cáos e sem previsão de término.Um grande espanto!!!!
ResponderExcluirJá que você menciona IPTU, isso me faz lembrar Crivella e sua "tropa de choque": "suspeitava-se" que ações criminosas eram praticadas por uma organização ligada ao Prefeito, mas "nome, cargo, matrícula, lotação, dando nome aos bois", foram o suficiente para encomendar o "enterro político" do Alcaide. Burrice tem limite.
ExcluirMidia informa que Diretor de relações governamentais e responsável pela interlocução do Flamengo no meio político,estava no grupo chamado de "Guardiões do Crivella". Nem sabia desse cargo em clube de futebol.
ExcluirE um vice-presidente do Botafogo também.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDeixarei os comentários para os especialistas. Casas e sobrados em algumas áreas da zona sul são artigos raros. As construtoras sempre de olho nos que ainda não foram "protegidos" pelas APAC's.
Hoje é dia do florista e da Kombi...
A insubstituível Kombi.
ExcluirSeu fim de produção provocou um acréscimo nos orçamentos das empresas que utilizavam esse modelo tão simples. As vans modernas são bem mais caras, ocupam mais espaço, se o transporte é para menos de 10 pessoas e em trechos urbanos, e menos resistentes.
Está explicado porque não vi o Restaurante da foto 2.É que está escrito lá na placa que é Peixe Vivo e não frito,o que pode acontecer de acordo com a pedida....Outro Espanto!!
ResponderExcluirVerdade. Vou corrigir.
ExcluirBom dia a todos. Podemos ver ns primeira foto que haviam outras casas também bem imponentes na rua. Voltar a morar em casa é outro que aos poucos vou deixando de concretizar, pelos problemas já citados e agora também a idade já não é conselheira de tal mudança de hábitos. A casa da foto 3, é muito bonita porém totalmente inviável nos dias de hoje para uma casa de frente de rua.
ResponderExcluirBom Dia! Embora não seja em Copacabana, mas me disseram que a casa da rua Redentor 112, já começou a ir abaixo.
ResponderExcluirO nome da especulação imobiliária no início dos anos 70 na zona sul, especialmente no Leblon e Ipanema, atendia pelo nome de Sérgio Dourado Empreendimentos Imobiliários.
ResponderExcluirSempre morei, até casar, na Rua General Artigas, no último prédio, esquina com o canal da Visconde de Albuquerque e certa ocasião, indo para a praia, em 1973, ao longo das quatro quadras contei 7 prédios ou casas que haviam sido demolidas, todos com o outdoor e logotipo SD.
No luminoso do restaurante está escrito "Peixe Vivo".
ResponderExcluirO problema de Copacabana foi a liberação geral deixando construir prédios colados uns nos outros formando aquela "muralha" com grande proliferação de quitinetes.
O Peixe Vivo (valeu, Belletti) no início funcionava 24 horas e não tinha portas ou janelas. A varanda era aberta. Com o aumento da violência e dos pedintes teve que mudar. Saudade do tempo em que se podia sentar nos bares da Av. Atlântica e só ser incomodado pela turma do violão, dos vendedores de bilhete de loteria, dos engraxates e daquele senhor de smoking que depositava uma rosa defronte de nossa namorada.
ResponderExcluirComo o peixe não foi para a frigideira e continua Vivo,fui dar uma examinada na rede e parece que ainda é uma boa pedida,apesar das mudanças observadas pelo gerente.Anotei para uma próxima ida ao RJ.
ExcluirNão deveria trocar de Rua Tibiriçá, nome indígena do bravo guerreiro, para Otto Simon, que me parece foi um dos responsáveis pela urbanização do bairro. Pior ainda, renomeá-la para o Marechal, que já tem tantas homenagens Brasil afora. Torcer para que se mantenha o nome do bairro, outra inspiração indígena, e não o rebatize por um capitão qualquer de origem duvidosa.
ResponderExcluirPior sobre nome de colégios, na rodovia Washington Luiz existe a escola militar com nome do pai do PR. Quem era ele, botar após a morte o nome do Bolsonaro tudo bem, mas homenagear o pai aí fica difícil.
ResponderExcluirPelo menos nas fotos na internet a cédula de R$ 200 é bem apagadinha.
ResponderExcluirEconomizaram tinta?
Mesmo que seja apenas um efeito psicológico, uma nova nota com valor maior deixa transparecer uma inflação fora de controle.
Quem costuma carregar dinheiro em cueca vai agradecer a redução do volume, sem diminuir a quantia total a ser transportada.
A nota de R$ 200,00 foi criada para reduzir o volume de dinheiro recebido em malas, pastas e cuecas.
ExcluirBoa Noite! Já no final dos comentários de ontem, Joel de Almeida e Wagner Bahia, Vicente Carvalho e Vicente de Carvalho,duas pessoas distintas. Um escritor Paulista e outro proprietário das terras que faziam fronteira com o Engenho da Rainha.
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