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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ESCOLA NACIONAL DE MÚSICA

A edificação principal do prédio que abriga a Escola de Música da UFRJ foi adquirida, em 1855, pelo Governo Imperial, para receber o acervo da Biblioteca Nacional. Em 1910, após a mudança da Biblioteca para a Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, o prédio atual foi construído na Rua do Passeio nº 98 e é considerado Patrimônio Histórico Municipal.

Em 1913, o Instituto Nacional de Música foi transferido para o local, após a construção de um pavilhão de aulas nos fundos da edificação principal, que passou por novas obras, de 1918 a 1922, para abrigar o Salão de Concertos Leopoldo Miguez e a imponente fachada em estilo italiano. 

O Instituto incorporou-se à Universidade Federal do Rio de Janeiro, em abril de 1931. Em 1982, na parede externa voltada ao Largo da Lapa, foi pintado o painel Paisagem Urbana, de Ivan Freitas, que reproduz uma paisagem natural e o prolongamento do prédio. Não sei as condições atuais do prédio.



Esta última foto, de 1954, garimpada pelo H. Hübner, mostra o içamento do órgão Tamburini.

Fica no salão Leopoldo Miguez, destaque por sua decoração interna, pelo próprio grande órgão Tamburini localizado ao fundo do palco e pela excelência de sua acústica, considerada uma das melhores do país, sendo utilizado, constantemente, para gravações. Em seu interior, foram realizados diversos eventos, entre concertos de câmara, sinfônicos e óperas, além de uma série de atividades, como aulas, ensaios, palestras e formaturas.

Este órgão foi construído na Itália, na cidade de Crema, na fábrica do organeiro Giovanni Tamburini, para substituir o antigo órgão Sauer, alemão, comprado por Leopoldo Miguez.

O órgão Tamburini tem 4620 tubos, quatro manuais, pedaleira e 52 registros reais e foi inaugurado em 13/08/1954.

 

8 comentários:

  1. Na primeira fotografia, vemos da esquerda para a direita, um Buick 1950 escuro, um Oldsmobile 51 sai e blusa, e, na calçada, um Chevrolet 53, um Mercedes-Benz 170 e um taxi preto Chevrolet 47. Aguardando o moço passar, um Ford 51.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Esse é um pedaço do centro pelo qual passei muito pouco. Fui algumas vezes na Unysis tentar estágio e uma vez no Circo Voador, tudo isso nos anos 80. Durante algum tempo o ônibus que pegava para chegar na Praça XV passava por baixo doa arcos. Do painel eu lembro.

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  3. Acho o prédio muito bonito bem como outros deste quarteirão como o do Automóvel Clube. Li que a escola de música está enfrentando as dificuldades inerentes à área de Cultura e está fazendo uma campanha para arrecadar fundos para recuperar os elevadores e para trocar a iluminação da sala Leopoldo Miguez.

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    1. Tocar um instrumento é hobby caro e só pessoas da burguesia e com dinheiro podem se dedicar.Muita gente prefere outras atividades mais lucrativas.O governo não vai gastar dinheiro com isso e pode gastar com creches nas comunidades, inaugurar mais clínicas da família,reforçar a renda das famílias,e criar acolhimento para moradores em situação de rua.

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  4. Bom dia a todos. Os comentários de ontem sobre a Pça Saens Penna e a R. Alm. Cóchrane na Tijuca, foi uma grande aula sobre o passado do local, relembrando as antigas postagens do SDR. Mesmo para Tijucanos como eu, não tinha conhecimento de muitas das histórias reveladas pelos amigos comentaristas.
    Para hoje espero poder aprender mais sobre a Escola Nacional de Música.

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  5. Esse prédio junto com o prédio ao lado do Automóvel Club do Brasil formam um belo conjunto arquitetônico. Eu e meu avô ficávamos impressionados com o painel, pois parecia realmente uma extensão do prédio.

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  6. Impressionante o número de "fiscais" de içamento de cargas.

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  7. Acho que nesse prédio fiz prova e obtive minha carteira de músico. Um pouco antes ficava o Cine Plaza, que frequentava nos anos 50 quando morador da Urca.

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