Terminamos esta pequena
série com mais duas fotos do guia turístico dos anos 60 e 70, além de na última
foto mostrar a propaganda de um outro guia turístico mais antigo.
Das lojas de esportes me
deixa muita saudade a da Superball, na Rua Xavier da Silveira, em Copacabana,
onde comprava todos os equipamentos esportivos, desde a bola nº 5 até raquetes,
bolas e rede de ping-pong. Os pés-de-pato e outros equipamentos aquáticos eram
comprados na loja Balnéa, na esquina da Santa Clara com Domingos Ferreira.
Os magazines eram todos
frequentados pela família, em especial a Sears e a Sloper. A joealheria Krause
ficava no meu caminho habitual, na esquina da Santa Clara. E da L´Atelier
ganhei um belíssimo chaveiro que deve estar aqui em algum lugar.
Dentre as lojas de
presentes, não conheci a Galati, mas as outras eram conhecidíssimas para
presentes de casamento. As Casas Pernambucanas tinha sua loja em Copacabana ao
lado da loja da Kopenhagen, onde ia com muita frequência.
Este folheto do Departamento de Turismo e Certames da Prefeitura do Distrito Federal, de meados do século XX, dirigido aos de língua castelhana, tinha os seguintes dizeres: "La ciudad de Rio de Janeiro es indescriptible. Venga personalmente a conocerla; quedará encantado y con deseo de volver, para sentirla mejor". É curioso apresentar, ao invés dos tradicionais pontos turísticos, a Avenida Presidente Vargas.
Comprávamos os uniforme de futebol na Superball da Xavier da Silveira para os saudosos confrontos de peladas de rua, uma contra a outra. Lembro também que lá comprei uma réplica perfeita da camisa 10 do Santos, por volta de 1970. Não existiam os fabricantes atuais, todos os clubes utilizavam a fábrica de malhas Campeã para a confecção de seus uniformes de jogo. As bolas eram fabricadas pela Drible.
ResponderExcluirA Polvani Turismo era muito famosa, lembro que minha irmã mais velha foi a Europa em 1969 pela Polvani, que brindava seus clientes com belas bolsas de viagem, que depois serviam de mala escolar ou utilizadas em pequenas viagens.
Para presentes de casamento, era chique comprar na Raquel Presentes e Roberto Simões.
“ loja Balnéa, na esquina da Santa Clara com Figueiredo Magalhães.”
ResponderExcluirA loja Balnea ficava na esquina da Santa Clara com a Domingos Ferreira.
Falha nossa. Para um nascido em Copacabana, praticamente vizinho da Balnea, frequentador da biblioteca Thomas Jefferson (obrigatório passar pela Balnea), com vários amigos moradores da Domingos Ferreira entre Santa Clara e Figueiredo Magalhães, também caminho para a casa de meu tio na Figueiredo nº 1, foi um engano lamentável...
ExcluirJá corrigido.
Não conheci a biblioteca Thomas Jefferson http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2018/08/biblioteca-thomas-jefferson.html
ExcluirFrequentei a biblioteca do IBEU, onde estudei inglês e fiz aulas de yoga, no caminho de casa sempre comprava uns pastelzinhos nas Massas Suprema ou um quibe no árabe na Galeria Menescal, antes de paquerar as jóias na vitrine da Doarel.
Me lembro bem da baleia da loja Balnea, logo associei quando vi a mesma imagem a loja vineyard vines aqui nos Estados Unidos.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAlguns estabelecimentos chegaram aos meus dias, até porque o guia mais recente é da minha época...
Destaque para as lojas de departamentos, livraria Leonardo da Vinci, Khalil M. Gebara, Pernambucanas, Mercado das Flores, agências de turismo, etc...
Das livrarias, não sobrou nenhuma. Viajei para os EUA em 1974 pela Braniff. OCA vendia móveis de Sergio Rodrigues. Como muda o comércio! Casa Ravaglia , ótima lembrança. Acrescento o Ponto de Encontro, com os deliciosos chuviscos. Gaio Marti tem? Loja do Bom Desenho era ótima! Ipanema não era bairro quente. Muita coisa no Centro e Copacabana.
ResponderExcluirA matéria sugere um Rio de Janeiro muito diferente do que era.Endereços comerciais no centro da cidade e na zona sul,e no restante só selva.Não tinha comércio na zona norte.E não era bem assim, Méier, Madureira,Bangu,Campo Grande,e Tijuca,sempre tiveram grandes centros comerciais.
ResponderExcluirEntendi que esse guia não tinha anúncio grátis e provavelmente não traria muito benefício para comerciantes de bairros que quase não recebiam turistas na época.
ExcluirBom dia a todos. Mais um dia de saudosas recordações.
ResponderExcluirDeu eco no último parágrafo do texto das fotos.
ResponderExcluirA bela morena de amarelo estava induzindo "los hermanos" a se dirigirem para a Av. Presidente Vargas e deixar as atrações tradicionais livres de perturbação.
Turismo sexual era uma grande atração. Nos 40 e 50 era muito intenso embora pouco divulgado. O Porto do Rio e Praça Mauá eram vias diretas para as centenas de "rendez vous" populares do Mangue e do Estácio.
ExcluirLuiz, devo retratar-me. A história que postei ontem aconteceu na boite Zum Zum, do Sydney Regis, na Barata Ribeiro 200 , uma loja da calçada.
ResponderExcluirA Jirau, inicialmente era na rua Rodolfo Dantas. Posteriormente foi para a Siqueira Campos.
Lindas recordações! Ir às compras na Nossa Senhora de Copacabana com direito de saborear as delícias da Copenhagen era tudo de bom. A língua da gato, as balas de leite condensado, e a Nhá Benta, eram um sonho! Refrescar-me em uma soireé do Metrô ou do Caruso era um bálsamo. Parabéns Luiz!
ResponderExcluirestas coisas que vc se refere ainda existem. As outras foram para o vinagre. Eu achava impressionante a quantidade de gavetas que havia lá. hoje, nem marzipam tem mais.
Excluirfalando da Superball, vcs se lembram do caso da Leila Cravo que foi ao Vip's com o dono da Superball. Ela encheu a cara e o cara foi embora. Os garçons do Vip's tentaram currá-la e acabaram por jogá-la da janela. Milagrosamente não morreu. Durante muito tempo o dono da Superball foi suspeito de ter feito isso, mas foi inocentado. Fudeu a vida dele, pois era casado e coisa e tal.
ResponderExcluirEla já veio a públivo vontar a verdadeira história. Informe-se meljor. Nada do que disseste aconteceu como tal.especialmente a dos garçons.
ExcluirAtualize-se com fatos, não fofocas.
Na Balnea, pés de pato swim fins (verdes)
ResponderExcluirOs "banhistas" do corpo de salvamento usavam os amarelos, objeto de desejo, nunca consegui comprar desta cor.
Eram os + indicados para "pegar jacaré".
Há 50 anos, a manchete do Globo era: Rio rumo ao ano 2000... Mal sabiam do que viria pouco tempo depois.
ResponderExcluirNa mesma edição, o ditador começava, com a derrubada de uma árvore enorme, a obra ligando lugar nenhum a coisa alguma (Transamazônica).