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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

CINEMA PATHÉ

H. Hübner é um grande estudioso e conhecedor do Rio Antigo e publicou no Facebook este maravilhoso “Autochrome Marc Ferrez”, do acervo do IMS/Coleção Gilberto Ferrez. Trata-se do Cinema Pathé, nas primeiras décadas do século XX, quando funcionava na Av. Central/Av. Rio Branco nº 147.  Ficou conhecido como “Pathezinho”. Funcionou a partir de 1907. Depois, em 1914, recebeu o nome de Cine Palais e funcionou até 1926. 

Os retratos são do rei Alberto I e da rainha Elizabeth, da Bélgica.

Foto do Arquivo Nacional mostrando aspecto da fachada do cinema Pathé, na Avenida Central, à época de sua inauguração. O Pathezinho, como também ficou conhecido, foi uma das primeiras salas de cinema do Rio de Janeiro e um empreendimento importante da família Ferrez. Foto de Marc Ferrez. Rio de Janeiro, 1907. Família Ferrez

Sobre o Pathé da Praça Marechal Floriano falaremos amanhã.



15 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Posso estar falando besteira, mas não é perto do Cineac Trianon, que, por sua vez, deu lugar a um teatro?

    Salvo (outro) engano de minha parte, há um registro em autocromo colorido desse cinema. Mas posso estar errado.

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  2. Outro dia vi um YouTube sobre Rio Antigo (tem muita coisa boa) e soube desse primeiro Cine Pathé, na Avenida Central.
    O problema desses youtubbers é a locução. O JR. não ouve o que grava, pelo menos eu não acredito que ouça, ou editaria imediatamente. Mas não é o pior; vi um video, justamente esse sobre o Pathézinho, em que a locutora exaltava as belezas da "belépoque" e depois falou do cinema paté, assim, com acento agudo no e.
    Uma tristeza. Assisto com mais prazer os videos de Helio Graça Filho, que não têm locução e trazem as informações por escrito.
    Bom seria se uma instituição séria, como o Instituto Moreira Salles se ocupasse desse tipo de divulgação.

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  3. O prédio da primeira foto,não é o da segunda...ou estou enganado?

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    1. Parecem diferentes. Terá sido reformado?

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    2. O prédio da primeira foto é estreito,e como a foto é de 1923,eles não iam reformar para ''menos''....e os prédios do lado nao parecem ser mais modernos, pelo contrário...não são o mesmo prédio..

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    3. Sem dúvida prédios diferentes.
      Uma foto no site Brasiliana, provavelmente a do autocromo citada pelo Augusto, mostra de frente o da foto 1 acima. E indica como sendo no número 116 da Avenida, mas a conferir, porque eles também comentem equívocos sobre o Rio Antigo.

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  4. Como arrumavam tempo para executar uma arquitetura tão rebuscada... Realmente, os tempos eram bem mais tranquilos!

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  5. Matinée e Soirée no Pathé...resquícios de um Rio que queria ser Paris.

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    1. Como dizia um personagem interpretado por Jô Soares,"quirias mas não tus dou". Apresar de Paris ser atualmente uma cidade decadente em razão de inúmeros motivos, seria preciso muito mais do que belos prédios para que o Rio de Janeiro pudesse, ainda que no passado, ser objeto dessa comparação.

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  6. Era uma rede francesa de cinemas?
    Tipo uma franquia.
    Imagino a sensação que foram os cinemas antes mesmo da popularização do rádio. Os teatros e que sentiram o "golpe".

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  7. No arco abaixo dos retratos dos reis está escrito "Glória ao Rei Soldado" e dentro, logo abaixo, provavelmente o ano da visita do casal ao Brasil.
    Sera que sua majestade foi para o fronte na Grande Guerra?

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    1. Salvo engano, a visita foi em 1920.

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    2. Isso mesmo, setembro e outubro de 1920.
      E realmente teve participação ativa na 1ª. Guerra Mundial.

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  8. Bons tempos que o Rio queria e conseguia imitar Paris. Hoje copiam Miami e outras cidades americanas...

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  9. Não tenho dúvidas que as duas fotos mostram prédios em dois locais diferentes.
    O da foto 1 aparece em outras, que podem ser vistas pela internet, bem próximo da antiga sede do Jornal do Brasil, que ficava onde está atualmente o Edifício Conde Pereira Carneiro, nº. 110 da Av. Rio Branco. Portanto é certo o nº 116 para o primeiro Cine Pathé. O segundo é confirmado pelo próprio reclame do cinematógrapho, postado acima.

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