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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

ANTIGAMENTE ERA ASSIM (2)

ARCOS DA LAPA


CENTRO

HOSPITAL DA MISERICÓRDIA

GLÓRIA

QUINTA IMPERIAL

HOSPÍCIO

ENTRADA DA BARRA

Recebi do H. Hübner, a quem agradeço, estas litografias a cores que fazem parte do “Album de vistas, panoramas, paisagens, monumentos, costumes, etc. com os retratos de Sua Magestade o Imperador Dom Pedro II et [sic] da família imperial, photografados por Victor Frond, litographados pelos primeiros artistas de Paris [...] e acompanhados de três volumes sobre a história, as instituições, as cidades, as fazendas, a cultura, a colonização, etc. do Brasil por Charles Ribeyrolles e Victor Frond" (grafia original).”

Disponibilizado publicamente pela Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.

24 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    As litografias tinham uma vantagem em relação às fotografias que era a possibilidade de reprodução de cores. As fotografias podiam ser colorizadas, mas individualmente e mesmo assim o resultado era muito artificial.

    As primeiras fotografias coloridas experimentais datam ainda do século XIX, mas só se popularizaram no começo do século XX, com os autocromos.

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  2. Ao ver estas litografias notamos que realmente o Rio sempre teve a vocação da beleza. Ainda sem a urbanização de parte de suas praias e a criação de logradouros importantes, a cidade já era bela.
    Eu sempre digo que qualquer coisa que se crie no Rio, rapidamente se integra à paisagem e acaba se tornando um novo ponto turístico.
    Recentemente estava conduzindo uma diretora da filial mexicana da empresa e ela encheu a cidade de elogios ao passarmos pela linha vermelha, entre o Fundão e a Washington Luiz. Achou aquele visual, com a Igreja da Penha de um lado e o Galeão de outro, sensacional. Vejam vocês...

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  3. Sobre o comentário de ontem às 11:33 h, gostaria de deixar registrado meu apoio irrestrito. É um absurdo que trabalhadores - perdão, trabalhadores não, motoqueiros - perdão de novo, motoqueiros não, peões. Então, continuando, é uma afronta que trabalhadores peões, agora tenham direito a descansar, pior ainda, ter direito a plano de saúde. Para que plano de saúde?! Nossa rede pública de saúde prima pela excelência. Não falta nada nos postos de saúde, nem esparadrapo! Os vagabundos, digo, motoqueiros peões vão ter direito a seguro de vida! Pra que?! Vivemos num país com as menores taxas de violência do mundo! Nosso trânsito é um dos que menos mata. Nós trabalhamos quase a nossa vida inteira e nunca precisamos disso! Se não pararmos essa corja, digo, motoqueiros peões agora, daqui a pouco eles vão exigir carteira assinada. Olha que absurdo!!! E isso pode se espalhar por outras categorias, como empregadas domésticas, que já têm direitos demais, motoristas de aplicativos e até diaristas. Temos que protestar veemente contra essa tentativa de dar direitos para esse povinho, afinal de contas, no final, seremos nós que vamos pagar essa conta e o nosso salário de classe remediada e aposentaria de miséria não dá pra nada, muito menos para garantir direitos para peões. Ao invés de darmos mais direitos para esse povo, temos mais é que tirar! Pois quanto menos direitos eles tiveram mais empregos serão gerados, e está aí a reforma trabalhista para provar isso.

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    1. Os aplicativos estão perdendo ações trabalhistas até nos países que se dizem mais liberais. Existe sim um vínculo e ponto.
      Sobre nossa reforma não se si alguém lembra, diziam que iria gerar 4 milhões de empregos.
      Nada contra as reformas mas as coisas tem que ser melhor analisadas, que a CLT tem pontos antiquados e ruins ninguém dúvida. Mas não foi tirando direitos que o emprego cresce, veja Espanha.
      Sem contar que funcionários públicos e militares aumentaram suas vantagens. Nada contra eles, mas as coisas tem que ser no mínimo mais igualitárias.
      Aras liberou dinheiro para procuradores alguns receberam 450 mil em dezembro. Em um país de salário mínimo de 1200.
      Vai dizer que foi meritocracia e merecem.

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  4. Bom Dia! O Hospício hoje é a Santa Casa?

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    1. É a Reitoria da UFRJ na Av. Pasteur

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    2. E, em um prédio ao lado provavelmente bem posterior, funciona a FUJB - Fundação Universitária José Bonifácio, de apoio às atividades da UFRJ.

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  5. Bom dia a todos os Saudosistas. Realmente era uma cidade com muitos encantos, mas como até hoje com inúmeros problemas de infraestrutura, a foto que mostra a Santa Casa com o morro do Castelo ao fundo é magnifica, o primeiro grande crime contra a cidade foi a devastação do morro do Castelo. Daí pra frente esperar o quê? Se você destrói o seu nascedouro, qualquer outra coisa pode ser destruída, sem qualquer dor de consciência. Lisboa é a cidade das 7 colinas, onde nestas colinas encontramos sempre um mirador de onde se pode ver a cidade, alguns deles as construções são mais antigas do que as existiam no Centro do RJ e no morro do Castelo, lá permanecem até hoje.

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    1. Morro do Castelo, do Senado e (parte) de Santo Antônio arrasados.

      Na parte original do centro, sobrou somente o morro de São Bento. Morro da Providência e do Pinto estão mais para a "cidade nova"...

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    2. Em tempo, esqueci de citar o morro da Conceição entre os que permaneceram.

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    3. Augusto, boa parte do morro de São Bento também foi demolido.

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  6. Não tenho a bagagem histórica do Luiz, mas ando examinando algumas imagens do Jardim Botânico, onde moro, e a alta resolução, aliada a comparação de fotos com pinturas permite identificar pontos interessantíssimos. Como estará hoje o prédio da Reitoria, em relação a aparência da época? Quais foram as alterações? A comparação de pinturas e fotos em detalhes impressiona. Some-se as consultas aos PAs e jornais e dá quase um livro por bairro.

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  7. Essas litografias são lindíssimas, mas certamente em um futuro próximo estarão acompanhadas com placas com os dizeres: "Aqui jaz" ou "Requescat in pacem". ##
    O comentário das 08:28 é tão descabido que seu autor (mais uma vez) não mostra a cara. Sem maiores delongas, é fato que em qualquer país sério projetos desse tipo (se existirem) devem conter a fonte dos recursos propostos. Como recairiam sobre o empregador sem que houvesse qualquer contrapartida oferecida pelo Estado, seja por incentivo fiscal ou mesmo isenção, obviamente tal projeto seria um fracasso. Nos EUA por exemplo, não existem imensos direitos ou garantias trabalhistas e lá não falta trabalho e os salários são muito melhores. Enquanto no Brasil houver incentivo para que se mantenha o povo sob a égide do "coitadismo e do vitimismo", seremos sempre o país dos "quilombolas e dos tutelados". FF: Uma grande operação das Polícias Civil e Militar ocupou permanentemente a favela do Jacarezinho e adjacentes sem disparar um só tiro, e empregando um efetivo de 1200 homens. Os "Porta-vozes do tráfico" (leia-se PSOL e outros partidos de esquerda, Rede Globo, Anistia Internacional, Defensoria Pública, etc) ainda não se manifestaram...

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    1. Joel o problema dessa nova ocupação, é não ter sido mais um acordão conforme ocorreu com as instalações das UPP's.

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  8. Ótima seleção de ilustrações, com destaque para a da Quinta da Boa Vista.
    Na litografia dos Arcos o pintor subiu no alto do Morro de Santo Antônio, cujo topo começou a ser "extirpado" na década de 1930, por conta de um projeto de urbanização que não vingou. Ou alterado antes de completado, prevalecendo o que executaram a partir da dos anos 1950.
    Atualmente só um objeto voador para conseguir mostrar os Arcos da mesma posição.
    O ângulo da última foto é interessante por mostrar um lado raro em fotos. Subiu no morro entre Botafogo e Copacabana, bem acima do antigo caminho do Leme.
    Em tempo: no "Antigamente Era Assim" anterior, do último sábado, um comentário do dia seguinte levantou a hipótese de que o pintor estaria na Ilha das Enxadas, mas nesse caso a própria Ilha das Cobras apareceria na frente da Ponta do Calabouço, não veríamos a Igreja da Candelária de frente e nem a lateral do Mosteiro de São Bento.

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  9. Para começar, eu acho que se um comentarista deseja escrever algo sobre a foto do dia, não tem problema ele não se identificar. Mas se o objetivo é criticar algo, seja o que for, deve ter a coragem de colocar seu nome, nem que seja "Lapião" (lembrando que Lampião era o Rei do Cangaço).

    Eu já fiz e farei inúmeros comentários bastante ácidos e muitas vezes polêmicos, e nunca me escondi atrás de pseudônimos. E em seguida a este agora farei mais comentários ainda hoje. E colocarei meu nome.

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  10. É teoricamente muito louvável que motoboys e todos os brasileiros tenham direitos. De preferência, iguais aos dos magistrados, políticos e altos servidores públicos. Palmas para quem propuser isso (não vai aparecer ninguém com coragem para tal, no Congresso).

    Mas é verdade, e o Joel tem razão, que sobrecarregar o empresário com mais esses encargos só gera uma consequência: fechamento da empresa ou demissão em massa. Vejam o caso das empregadas domésticas, que tiveram direitos adquiridos e o resultado foi quase a extinção dessa profissão, pois as patroas não tinham condição de mantê-las.

    De boa intenção o inferno está cheio. Uma coisa é você propor, e ser aprovado com entusiasmo, um imenso pacote de bondades para políticos, magistrados, servidores públicos. Quem vai pagar é o povo em geral, a classe média em particular. Outra coisa é propor um pacote de bondades e quem tiver de pagar é o empresário, que já luta para se manter em funcionamento.

    Que tal esse pacote para os motoboys ser arcado pelo governo federal, através de diminuição das verbas alocadas ao Legislativo? Será que o PSOL toparia isso? Cartas para a redação.

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    1. Quando eu era moleque, muito moleque, e meus amiguinhos me desafiavam a fazer alguma coisa, eu ia lá e rapidinho fazia, para mostrar que eu era “macho”. Algumas vezes me estrepei.
      Hoje, eu estou um pouquinho mais crescidinho e com um pouco mais de astúcia e dessa forma, esses desafios idiotas já não me colam mais. Estou anônimo e vou continuar anônimo porque assim me sinto bem, e não vou mudar para agradar a ninguém. Para quem se sente incomodado: só lamento!
      Não sou “Gita”, mas também nasci há 10 mil anos atrás e além de ver Cristo ser crucificado, eu vi a Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII. Naquela época, os trabalhadores das fábricas e indústrias trabalhavam 12, 14, 16 horas por dia, de domingo a domingo, em condições extremamente insalubres, com baixos salários. Muitos eram crianças. Férias, 13º, descanso semanal, nem pensar. A economia crescia. E aí surgiu um grupo de trabalhadores reivindicando melhores condições de trabalho. Foram taxados de esquerdopatas, malucos, destruidores, pois se essas reivindicações fossem atendidas, os empresários teriam que fechar as fábricas. Pois é, mas foram malucos assim que conseguiram todos os benefícios que os trabalhadores de quase todo o mundo têm hoje. Se não fossem esses malucos, alguns que comentam aqui, não teriam aposentadoria, nem ganhariam 13º e férias. E ao invés de estar no conforto do seu lar com o ar condicionado ligado, digitando no seu notebook ou celular, estariam ainda labutando para ganhar o pão.

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  11. O Aras liberou geral o pagamento de extras e penduricalhos para os procuradores. Quem vai pagar? Nôs mesmos. Assim é fácil conceder pacotes de bondades.

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  12. Começou a pirotecnia das ações eleitoreiras com o apoio de pessoas que eu espero não se iludam mais tarde.

    A ação foi tão secreta que nem o prefeito sabia... Resultado, duas prisões e apreensões no território dominado pelo tráfico na zona norte. No território da milícia, na zona oeste, mais de trinta prisões.

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    1. Prender não adianta. De dentro da cadeia os chefões continuam a comandar o tráfico. Ou são substituídos imediatamente por tenentes. Para certos crimes, só pena de morte. Não adianta achar que na cadeia o cara vai se ressocializar. Isso é conversa para boi dormir. A legislação brasileira, feita por bandidos de terno e gravata, é pródiga em facilitar a vida dos presos: saidinhas em feriados, progressão de pena, limitação do tempo de pena máxima, legislação propositadamente cheia de furos e contradições (o paraíso dos advogados), etc. Sem contar as filigranas que permitem aos grandes criminosos escaparem incólumes, como recursos infindáveis, quatro instâncias no Judiciário, anulação de processos, transferência para outras jurisdições, prisão domiciliar sob os mais ridículos pretextos, foro privilegiado, extinção do processo por decurso de prazo, etc, etc.

      O Brasil é vítima de várias pragas, e as duas mais deletérias são o Legislativo e o Judiciário. E são os micróbios da primeira que escolhem muitos dos da segunda, através de conchavos, compadrios, acordos de não-punição, etc.

      O STF, que deveria se ater a questões constitucionais, julga até roubo de galinha. E mesmo quando se atém ao que deveria, nunca chega a um acordo. Dois e dois são seis para uma determinada composição do STF. Aí um ou mais ministros são substituídos por aposentadoria e dois e dois passam a ser cinco. Sem contar que um ministro um dia acha uma coisa e no dia seguinte muda de opinião, normalmente para facilitar a vida da corja que ele representa na corte.

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    2. A pirotecnia foi tanta que de tarde TODO o efetivo da civil já tinha saído do Jacarezinho, assim como boa parte da PM, como registrado.

      Já são sabidos os próximos quatro alvos, incluindo Rio das Pedras e Maré, dando tempo das "firmas" se prepararem para dar no pé. Déjà Vu das UPP's?

      Ah, o Batoré estadual ficou de dar os detalhes do novo plano no sábado, coincidência ou não, centenário do Brizola... Capaz de participar do programa de rádio do ex-governador.

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  13. O Hélio é um homem de bons princípios, sensato, com larga visão do mundo, e é preciso nos seus comentários, principalmente na questão referente a "comentários anônimos". E quanto ao "projeto motoboy" é como "gozar com o ....alheio. Quanto ao pacote de benefícios dado pelo Aras para o MPF, eu tive acesso a uma planilha capaz de "lavantar qualquer defunto", até mesmo aquele que o Temer carrega dentro das calças, planilha essa que vou enviar "no privado". Quanto ao comentário das 13:08, é fato que ações empreendidas pelas Forças de Segurança são consideradas "ilegítimas ou de cunho pirotécnico" pela esquerda, principalmente quando ocorrem em seus territórios. Mas faz parte do jogo...

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  14. Uma coisa que eu acho interessante é o hábito de muitas pessoas sempre utilizar os EUA como o "Benchmark" para muitas coisas para comparar com o Brasil, mesmo quando a comparação se mostra totalmente incongruente. E eu vejo isso principalmente, e sempre, quando se toca sobre os direitos dos trabalhadores aqui no Brasil. Só há os EUA como referência?
    Só não vejo isso quando a comparação favorece uma narrativa inversa. Se os EUA são, então, a grande referência, por que não fazemos uma reforma agrária como a deles? Por que não damos condições mais igualitárias às minorias como eles?

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