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sábado, 19 de fevereiro de 2022

DO FUNDO DO BAÚ: REVISTAS

 

REVISTAS ERÓTICAS, por Helio Ribeiro

Hoje o Fundo do Baú traz aquelas revistas boas, que certamente todos aqui conhecem (não adianta fingir que não, exceção aberta apenas para as senhoras visitantes) e que fizeram a alegria de todos quando jovens, há muito tempo. Vamos ver quem se declara e quem esconde o jogo, escreveu o Helio.

NOTA DO EDITOR: o texto do Helio, sempre ótimo, foi submetido ao Conselho Editorial do “Saudades do Rio” que vetou a inserção de publicações mais recentes, haja vista que a seção “Do Fundo do Baú” só contempla fatos originados até a década de 70.

A seguir, as fotos foram encaminhadas ao ex-estagiário de D. Solange (ex-chefe da Divisão de Censura de Diversões Públicas) que assessora o SDR e ele sugeriu a troca de algumas fotos, o que foi feito, pois “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

1) PLAYBOY

Criada por Hugh Hefner, inspirado no sucesso de publicações com pin-ups que circulavam no Exército. Ele angariou oito mil dólares empenhando os móveis de seu apartamento e pedindo dinheiro a parentes e amigos. Dessa quantia, gastou 500 dólares para comprar os direitos de fotos de Marilyn Monroe publicadas para um calendário de 1948.

Em novembro de 1953 lançou a revista, que nem sequer tinha número ou data, porque ele achou que seria edição única. A capa mostrava Marilyn Monroe. Dos 69 mil exemplares, 50 mil foram vendidos. Foi o início de tudo.

Uma característica da revista eram as páginas centrais, com a "Playmate do mês".

Foi lançada no Brasil em 1975, com o nome "Revista do Homem", pelo veto do governo militar à palavra Playboy. Atualmente é publicada em 33 países e 30 idiomas.

Em 2020 encerrou a edição impressa nos EUA, passando a ser apenas digital.

2) PENTHOUSE

Fundada no Reino Unido pelo norte-americano Bob Guccione em março de 1965, começou a ser vendida nos EUA em setembro de 1969. Inicialmente apresentava ensaios fotográficos eróticos leves, mas a partir de 1974 começou uma escalada em direção à pornografia explícita, atingindo o auge em 1998. Como isso não gerou aumento nas vendas e ainda provocou a perda de anunciantes tradicionais, em 2005 voltou ao formato antigo.


3) HUSTLER

Lançada em julho de 1974 por Larry Flynt, é uma revista pornográfica voltada para o público heterossexual. Superou seu início instável ao alcançar um milhão de exemplares vendidos com um ensaio fotográfico erótico de Jacqueline Kennedy Onassis no outono de 1975. No seu auge, vendia 3 milhões de exemplares mensalmente. Hoje vende cerca de 500 mil.

Nas primeiras edições, seus ensaios fotográficos incluíam mulheres grávidas, amputadas, transexuais e hermafroditas, entre outras. Uma série publicada em 1975 mostrando um homem negro com uma mulher branca gerou protestos tanto da Ku Klux Klan quanto da NAACP (uma associação voltada para o progresso de pessoas de cor).

Flynt afirmou em sua autobiografia que sua primeira experiência sexual foi com uma galinha.

Em 1978 sofreu uma tentativa de assassinato e ficou paraplégico. Então implantou uma prótese peniana para poder continuar a fazer sexo.

Morreu em 10/02/2021, aos 78 anos de idade, de causa não especificada.

Em termos de pornografia, a mais leve é a Playboy, a mais pesada é a Hustler e a Penthouse fica entre as duas.

4) ELE & ELA

Revista masculina publicada pela Editora Manchete. Sua primeira edição foi em 1979. Deixou de circular em 2019, por problemas financeiros, mas o conteúdo continua disponível no seu site oficial.

Visava um público mais sofisticado, embora fizesse algumas concessões para o vulgar. Várias mulheres famosas posaram nuas para a revista, como Xuxa (diversas vezes), Luiza Brunet, Monique Evans e Myrian Rios.

Um dos atrativos da revista era a seção Fórum, onde os leitores narravam suas aventuras e fantasias eróticas. Com o tempo, essa seção passou a ser um suplemento destacado, porém vendido com a revista.


5) CLUB DOS HOMENS

Eu me lembro dessa revista, mas a única informação que encontrei sobre ela é que a editora se chamava Ondas. Há uma homônima norte-americana, que aos menos no formato das letras do nome da revista é idêntica à brasileira. Mas mesmo da norte-americana há pouquíssimas informações. Nem sequer a data de seu lançamento encontrei. Porém a Wikipedia diz que a norte-americana é uma publicação irmã da revista britânica Club International, fundada em 1972. O formato da palavra Club na britânica é idêntico à da norte-americana e à da brasileira.


6) FIESTA

Também não encontrei nada a respeito dessa revista, exceto na versão em inglês. Não sei se a brasileira era uma edição da britânica. Esta foi fundada em 1966 e se tornou a revista adulta mais vendida por lá. 


7) STATUS

Lançada em 1974 pela Editora Três, publicou ensaios fotográficos de muitas mulheres famosas, como Sônia Braga, Sandra Bréa, Vera Fischer, Zezé Motta e Bruna Lombardi.

Cessou em fins de 1980, porém em abril de 2011 foi relançada, numa linha mais erótica do que de nus artísticos. Em outubro de 2015 foi encerrada de vez.


10) Revistas de Carlos Zéfiro

E para fechar com chave de ouro, não poderíamos deixar de fora Carlos Zéfiro, pseudônimo do funcionário público Alcides Aguiar Caminha (1921 - 1992), que nas décadas de 1950 a 1970 publicou cerca de 500 histórias eróticas em quadrinhos, em preto e branco, e que chegaram a tiragens de 30.000 exemplares.

Sua família só soube dessa atividade paralela um ano antes de ele morrer. Uma outra pessoa tentou se passar por ele, e aí ele resolveu se identificar, numa reportagem da revista Playboy. Suas revistas (que recebiam o apelido de "catecismos") eram muito conhecidas por quem viveu aquela época.



32 comentários:

  1. Essas revistas perderam o sentido com o advento da internet, mas no passado eram concorridíssimas e eram parceiras da célebre espanhola "Palmita de la mano". A nudez feminina atualmente está banalizada em razão da exposição desmedida por todos os meios. Mas cá entre nós, uma mulher nua "é tudo de bom".

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  2. Visitei a página de hoje vestido com a decepção de um eclesiástico demitido. Mostrar capa de Playboy e não reproduzir nenhum cartoon do Marciano, ou do Jack Cole, é como voar num caça, digamos aí um F-4 Phantom para ficar até a década de 70, e ejetar o próprio assento antes da decolagem!! O Marciano era o máximo!!
    Faço ressalva ao item 10 e afirmo que quem não conhece o tufos não sabe de nada. Tudo bem, é atual, é cibernético, mas é o único que lembra o Marciano e o ídolo Zéfiro!!

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    1. Um "causo" divertido sobre o personagem Marciano Sexy. Uma amiga se internou para uma intervenção cirúrgica e fui visitá-la. Ocorre que a maioria das internadas eram parturientes e era hábito pendurar na porta do quarto um(a) bonequinho(a) com o nome do bebê. Nesse tempo a Playboy lançou um encarte com uma máscara do verde personagem e logo fiquei com "macacos no sótão". Busquei a máscara e fixei na porta do quarto da amiga, com um nome sem sentido, tipo x@#%*". Quando abri o quarto e mostrei a figura ela começou a rir a ponto de quase arrebentar os pontos da cirurgia. Foi um sucesso. Salvo engano foi na clínica Santa Lúcia.

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  3. Começamos bem este sábado. Fui um regular colecionador de algumas publicações desse tipo. Outras somente conheci nas bancas. Faltou citar que a Playboy antes de ser lançada aqui em Pindorama chamou-se "A Revista do Homem". Nesse tempo havia outra que no momento não lembro o nome mas foi uma das pioneiras. O curioso é que algumas atrizes que posteriormente ficaram famosas posaram para essas precursoras e mais tarde negaram tal fato. Mas os colecionadores sabiam a verdade. Hoje com a internet seria impossível negar. Mas quem se importa?

    A revista Ele e Ela com o tempo ficou com a fama de ser uma espécie de "book rosa" em suas páginas interiores onde apareciam fotos das chamadas "modelos" que não faziam parte das matérias principais.

    A Status tinha a intenção de atingir a um público mais selecionado com matérias e artigos com pretensões mais sofisticadas e técnicas. Ainda tenho os primeiros números.

    Carlos Zéfiro dispensa comentários.

    Como comentei em outra oportunidade a maior parte dessas coleções e outras publicações foram atingidas pelas chuvas que assolaram a propriedade rural da família onde estavam armazenadas.

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  4. Olá, Dr. D'.

    Hoje teremos comentaristas fazendo malabarismos semânticos a respeito do tema?

    Comparado à maioria dos comentaristas do espaço, minha experiência no tema é menor. Oficialmente começou em 1990. Mas extra oficialmente alguns anos antes, como a maioria por aqui. Como expliquei semana passada, um freguês do bar de Madureira era funcionário da Bloch e de vez em quando dava encalhes de revistas, entre elas a Ele & Ela, mesmo raramente. Os "catecismos" conheci em bancas na Central ou em sebos, meio escondidos.

    Meu irmão, quase dez anos mais velho, chegou a comprar Status, Homem e outras da lista. Mas escondia bem. A repressão em casa era forte, além de ter em casa uma adolescente e uma criança (eu)...

    Quando tive idade (e dinheiro) para comprar por conta própria, preferia a Playboy (não sempre) e Ele & Ela, pelo motivo exposto no texto. Havia revistas que exploravam o nicho de "fotonovelas", em tempos pré videocassete.

    Outras revistas seguiam o filão dos "catecismos" e publicavam HQ's, algumas toscas, outras mais refinadas.

    Lá fora existem artistas reconhecidos pela publicação de HQ's eróticas até hoje, como Milo Manara, Guido Crepax e outros.

    O que eu for lembrando vou atualizando.

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  5. Em tempo, ainda tenho alguns exemplares dessas revistas em casa. Parte herdada do meu irmão, outra parte própria.

    A Fiesta deu origem a outras versões menores (Mini Fiesta) com ênfase em relatos de leitores ou fotonovelas.

    Havia também a Club Man International no mesmo "estilo". Como já disseram, a internet praticamente matou esse tipo de publicação.

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  6. Em tempo 2: salvo engano da minha parte, a reportagem da Playboy que revelou a identidade do Carlos Zéfiro foi do Juca Kfouri.

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  7. Bom dia Saudosistas. Hoje o termo saudosistas cai perfeitamente. Meu comentário vai se direcionar em homenagear a minha eterna musa Rose de Primo, a mulher mais bela e sensual que conheci na juventude, simplesmente linda e um corpo exuberante. Também me recordo da repercussão que foi o ensaio da Jack Kennedy para essa revista e também umas fotos tiradas sem autorização por um fotógrafo na ilha onde ela morava, também rendeu ti ti ti e acho que processo para o fotógrafo. Do resto é melhor não comentar para não se denunciar, rs, rs..

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  8. Tendo em vista a tensão no leste europeu, na grande rede está sendo veiculada a campanha "Adote uma ucraniana", onde lindas ucranianas vestidas apenas com um gorro de pele estão aguardando um benfeitor que se disponha a lhes dar uma acolhida. Mas atenção: só é permitida a adoção de apenas uma.

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  9. Era a Alegria da garotada. Kkkkk agora nem banca existe mais.

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  10. Conheci um Desembargador aposentado que,aos 96 anos, ao ver passar uma moça bonita na rua disse " Ah meus 70 anos". A descoberta tem seu mistério. Hoje a sensação de ver algo novo é rara. Grandes emoções junto a essas revistas.

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  11. Algumas edições de revistas como Playboy e Ele & Ela dos anos 80 teriam hoje sérios problemas com o Juizado de Menores. Eram tempos pré ECA. Alguns casos de emancipação são bem conhecidos.

    Outras publicações menos famosas apelavam ainda mais. Sobre as publicações da lista, não lembro de ter "lido" Penthouse nem Hustler, seja em português ou inglês.

    Lembrei de outra: Private, que chegou a ter canal de TV por assinatura, assim como a Playboy. Este último ainda existe nas operadoras de TV.

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  12. Ao Docastelo: no meu texto eu cito que a Playboy foi lançada aqui como "Revista do Homem".

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    1. Tem razão, Hélio. Foi um "cochilo" na minha atenção.

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  13. Para constar: aos que notaram a inexistência dos itens 8 e 9 na lista, eles se referiam às revistas Sexy e G Magazine. Esta última eu incluí na relação para agradar ao público LGBTQIA+ que lê o SDR, porém como era uma publicação de existência recente ela não satisfez os critérios do Fundo do Baú. Que pena que aquele público não teve nenhuma representante aqui.

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    1. Helio, uma revista nos moldes da G Magazine seria impensável nos anos 70 e muito difícil nos anos 80. O público alvo era muito, digamos, discreto, ao contrário de tempos mais recentes. Revistas desse tipo só em compras por reembolso postal ou "contrabando" do exterior.

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  14. As capas da Playboy e da Ele & Ela foram cuidadosamente escolhidas por mim. Esses dois exemplares fizeram parte do meu acervo por vários anos. Ah, quanta saudade da Galisteu e da Rose di Primo!! Se é que me entendem.

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  15. Por volta do ano de 1997 eu me coloquei numa situação altamente vexatória. Havia um colega de serviço que imitava muito bem gays. Até maquiagem ele usava, quando queria fazer a imitação. No Natal, resolvemos fazer um inimigo oculto e eu decidi presenteá-lo com uma revista tipo G Magazine. Para isso, fui escolher uma nos sebos da rua da Constituição. Acontece que todo sebo em que eu entrava tinha vários homens dentro, e eu ficava inibido. Mas o tempo foi passando, eu estava em hora de almoço, e precisava logo escolher uma revista. Tomando coragem, entrei num dos sebos. Havia uns três homens dentro, além do caixa. Muito sem-graça, fui olhando as capas das revistas. Notei que todos estavam me observando. Eu devia estar mais vermelho do que um camarão. Eu queria que os caras saíssem do sebo, mas nada disso acontecia. Finalmente, sem opção, peguei uma revista e fui para o caixa, sob os olhares de todos, que deviam estar pensando "Olha só a bicha velha!" (na época eu tinha 50 anos). Ao pagar a revista, o caixa me fez uma pergunta qualquer. Desconfiei que ele a tinha feito apenas para ouvir minha voz. Prontamente respondi, com voz mais grossa do que tenho. Paguei a revista e saí rapidamente do sebo, super-envergonhado.

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  16. De todas as revistas listadas, eu era mais fã da Ele & Ela, e lia sempre o suplemento Fórum. Comprei poucas vezes a Playboy. Hustler, nunca. Penthouse, no máximo uma ou duas vezes. As outras, esporadicamente. Eu me guiava pela foto da capa, independente do conteúdo que a revista tinha.

    Não gostava da Playboy porque na época eles borravam as partes mais íntimas das fotos das mulheres. E, se não me engano, era a mais cara.

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  17. O ex-estagiário da dona Solange mudou a capa que escolhi para as revistas Club, Hustler e Status. A desta última, por sinal, era maravilhosa e não tinha nada de indecente. Vá entender a censura!

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  18. Antes mesmo dos 18 anos consegui ver algumas Playboys americanas que meu irmão conseguiu emprestado, mas não escondeu muito bem. Logo depois saiu a versão brasileira.
    Durante um tempo a exposição de mamilos foram proibidas (algumas grosseiramente apagadas na foto) e a dita genitália desnuda mais ainda.
    A Dona Solanjão da Censura foi o pesadelo de muitos artistas e produtores em boa parte dos anos 70 e início dos 80.
    Nem sabia de edições em português da Penthouse e Hustler.
    Relatos de leitores eram bem mais elaborados no início, com o tempo o nível da linguagem foi caindo. Teve também concurso na Status de contos eróticos e umas 3 ou 4 estórias viraram filme, cada uma com diretor diferente e Lima Duarte, Cláudio Cavalcanti, Joana Fomm, entre outros, no elenco.
    Já vi em uma reportagem que a indústria em geral profissional da pornografia está levando sérios prejuízos com a internet, não só pela pirataria, como pela concorrência dos amadores postando vídeos.
    Tem site com o catecismo do Carlos Zéfiro, não sei dizer se são todas as publicações e se os herdeiros recebem por isso.
    Quando O Pasquim original já estava nas últimas também entrevistou o Zéfiro.

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  19. Quanto ao Carlos Zéfiro, num dos catecismos dele o fulano falava uma frase que nunca mais esqueci, em todas essas décadas. Infelizmente não posso escrevê-la aqui. De vez em quando ainda uso a frase, em certas ocasiões. Um fragmento dela é: "Que b..da. Supera a todas que vi e ....."

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  20. Em um concurso de beleza entre as mulheres acima a Rose de Primo realmente seria primeira e a Adriane Galisteu, última. Perderia até para Marli, a Paranaense.

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    1. A Playboy com a Adriane Galisteu, se não me engano, foi a que teve maior venda na história da revista. As fotos dela se depilando fizeram sucesso.

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    2. Existem sites que recebem narrativas eróticas dos visitantes. Eu mesmo escrevi umas quatro histórias para um deles. Naturalmente, todas eram ficção misturada com realidade. Uma delas foi tão realista que perguntaram se havia mesmo ocorrido, porque eu descrevia locais com precisão cirúrgica. Era uma narrativa longa, em dois capítulos. Alguns perguntaram se era um texto erótico ou um livro. kkkkk

      Duas outras comoveram pessoas, que achando serem realidade me incentivaram a continuar com o caso narrado, por serem textos eivados de romantismo e carinho.

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  21. Ainda me lembro do nome de algumas mulheres que posaram nessas revistas e que me impressionaram. Além da Adriane Galisteu e da Rose di Primo, teve a Nidia de Paula, a Kate Lyra, uma Solange de tal e creio que a Elisângela (embora eu confunda esse nome com o de outra, muito parecido).

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    1. Hélio, apenas como curiosidade das citadas conheci pessoalmente duas: a Elisângela (foi namorada de um amigo) e a Nídia de Paula. Ambas se não chegavam a decepcionar não eram essas coisas "ao vivo e em cores". A Nídia virou vendedora ambulante em Copa, assim como a Narjara Tureta, esta com sua carrocinha de água de côco.

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    2. Não tenho absoluta certeza, mas acho que a Nídia de Paula posou na mesma edição da Ele & Ela que a Rose di Primo. Interessante como ao vivo e a cores muitas mulheres se revelam tão diferentes do que quando estão maquiadas. O Docastelo é testemunha ocular disso, como escreveu acima.

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  22. O advento das revistinhas dinamarquesas e suecas deve ter provocado uma diminuição nas vendas das revistas deste Fundo do Baú. Aí vieram os vídeo-cassettes pornô, depois os vídeos na Internet. Pá de cal.

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  23. Muito indivíduo já disse que comprou uma Playboy por causa da entrevista. Em alguns raros casos, até fazia sentido. Outros diziam que compravam para ver as piadas da última página...

    As revistas tinham seções de consumo, mostrando opções de equipamentos de som, carros e outros sonhos de consumo da época.

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  24. De todas as revistas a que eu mais gostei foi da Viviane Araújo, na revista Sexy (que prezava por "melhores ângulos" das fotos), que pela época não caberia nesta compilação do gerente. A Vivi faz mais meu tipo...

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    1. Apoiado!! Sigo com o relator!
      Vivi tem a preferência nacional e em todos os quesitos também!

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