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sábado, 3 de dezembro de 2022

DO FUNDO DO BAÚ: quem lembra?


Para as aulas de Desenho Geométrico era indispensável um transferidor.


O tinteiro de meu avô e o clássico mata-borrão.


As canetas e os tinteiros do saudoso Richard.


As letrinhas


Os pincéis hidrográficos


O estojo de madeira


As minas de grafite



E do M.E.R.D.A. - Museu Eraldo de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios saem o estojo Kern com o compasso “bailarina”, o tira-linhas (que eu nunca cheguei a usar) e o compasso grande (raio de até uns 40 cm, com o extensor). A calculadora é uma HP 25 C. Ao lado, uma brava régua de cálculo Archimedes Tecnolog (nacional!). O transferidor de galalite da marca Ferrarte. O esquadro tem seu par, mas sempre que acho um perco o outro. Em primeiro plano, à frente da escala, esferográficas Sheaffer, Parker, com a tradicional setinha, e uma lapiseira Koh-I-Nor. A caneta Futura, ali no meio.E aquelas duas pecinhas ali à esquerda? Pertenciam ao velho e querido Mec-Brás da Estrela!

33 comentários:

  1. Eu tive um estojo de madeira idêntico a esse. A paisagem carioca era característica. Nessa época eu estudava no Instituto de Educação. Uma caneta Parker folheada a ouro semelhante à uma dessas minha mãe ganhou em um bingo beneficente no Colégio Marista São José em 1966. A caneta está com ela até hoje

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  2. Ainda tenho (e uso) quase tudo isso. A grande exceção atual é a caneta tinteiro, não tenho desde os meados dos anos 60. Tira-linhas usei muito, mas hoje está sem uso. Já esquadros, transferidor e minas de grafite é quase diário. Mina de grafite se compra em Montevidéu, tem todas as durezas até 6B. Uma delícia, que encaixo em duas Koh-I-Noor, uma Versatil com 4B e a outra, muito chique, Toison D'Or, com 6B.

    Antes da letrinhas Decadry (não eram decalques molhados, como o nome indica, e o que eu usava era o velho normógrafo (tá aqui o número 5) e o bolotômetro (que era um normógrafo para círculos, dispensando o compasso).
    Para assinaturas e autógrafos, somente a BIC 1.6, não existe nada melhor no mundo.

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  3. Olá, Dr. D'.

    Dos artigos mostrados hoje só não usei os tinteiros, canetas tinteiro, mata-borrão e régua de cálculo.

    Em algum momento da vida "acadêmica" usamos régua, compasso, transferidor e esquadro. No segundo grau (hoje ensino médio) usei o escalímetro, herdado do meu irmão, e uma calculadora científica.

    Até hoje uso as minas de grafite em lapiseiras. Pincel hidrográfico não usei, mas as canetas sim. Ah, não tive estojo de madeira, só de plástico...

    À medida que for me lembrando, vou atualizando.

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  4. Vivi intensamente esses objetos ao longo de minha vida.

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  5. Bom dia.
    Viagem no tempo; ainda tenho meu material de desenho do início dos anos 70, comprado em boa parte na Casas Cruz e Meira.
    A maior parte está em ótimo estado e a escala, o par de esquadros e o compasso (Kern, é claro) ainda chegaram a ser usados por meus filhos.
    A régua de cálculo que herdei de meu pai, alemã, infelizmente se perdeu em algum momento.

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  6. Perdoem a ignorância, mas o que é tira-linhas?
    As aulas de Desenho foram difíceis no início, mas um professor particular rapidamente me transformou um craque.
    Tenho saudades da minha Parker 61, que ainda tenho, mas não uso.

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    1. Também nunca ouvi de tira-linhas, será que também tira pé de galinha?

      O primeiro dever da aula de desenho no Andrews toda classe tirou zero. Depois só os CDF conseguiram tirar no máximo um 7, detestei.

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  7. Aí, quando me formei e fui trabalhar no escritório de mestre Gregório Vaisberg, passei a ter acesso a todo tipo de material de desenho, da melhor qualidade, e a uma poderosa HP 69, programável e com pequenos cartões magnéticos para armazenamento dos programas.
    (ainda não existiam as calculadoras com "memória contínua", era necessário "carregar" o programa antes de usar.

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    1. Este anônimo aí de cima sou eu, esqueci de colocar o nome.

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    2. Caro Mario, pela citação do Eng.Gregório, acredito sermos contemporâneos no AC.

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  8. Fico a imaginar o conteúdo mostrado hoje no SDR sendo utilizado atualmente em um CIEP pelo corpo discente. Seria possível?

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  9. Só uso lápis Ticonderoga Hb2. É uma maravilha.

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  10. Canetas tinteiros só lembro de ver o meu pai usar no trabalho. Meu irmão não, mas ele teve régua de cálculo e calculadora do tipo mostrada acima, só que os números apareciam em luz verde.
    Em algum momento eu utilizei os demais objetos postados e ainda tenho alguns deles guardados em uma maleta tipo 007, que também é um tremendo fundo do baú.

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  11. Memórias ótimas. acrescento o Desenhocop e o lápis com tabuada impressa no corpo. Vou mandar um pro Diretor que talvez seja incorporado; o clipe de papel .

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  12. Seria interessante ver alguma escola, não necessariamente um CIEP, usando nos dias atuais mata-borrão, tinteiro ou caneta-tinteiro.

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  13. Como registro, a galalite foi um dos primeiros materiais plásticos, obtido pela combinação de soro de leite e formol.
    É usado até hoje no Brasil para a fabricação de Botões para o Futebol de Botões.

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  14. devo ser o decano deste grupo, uma vez que, além de todos os objetos aqui apresentados, que os usei muito, ainda peguei a pena molhada no tinteiro para escrever. A velhice é uma merda, mas as lembranças são sensacionais. Vcs se lembram do afiador de lâminas de barbear? duvido que alguem aqui tenha usado isso....

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    1. Meu pai tinha um afiador.
      Eu cheguei a usar pincel e sabão de barbear em "pedra", e aparelho de barbear com as lâminas Gillette ou Wilkson.
      Pós barba, Acqua Velva.

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    2. Não só via meu pai diariamente afiando a gilete dele, como tenho um zero quilômetro na terceira maior coleção de barbeadores do mundo.

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  15. Corretor Ortográfico3 de dezembro de 2022 às 13:51

    Eu vejo que o Conde Bertoni é um caso quase perdido, mas o trabalho não tem sido em vão: hoje ele só cometeu dois erros ao começar duas frases com letra minúscula.

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    1. Corretor, vá para a PQP!!!. Quem se preocupa com estes detalhes? vc é muito chatooooo!!!!!

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    2. O Conde é finíssimo…

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  16. Boa tarde a todos!
    Cesar: tira-linhas era uma espécie de pena primitiva para nanquim; é a peça mais à esquerda, saindo do estojo, com cabo preto. A "rodinha" na parte de metal ajustava a largura do traço de nanquim, que cobria a linha feita a lápis. Muitos compassos vinham, além da ponta com grafite, com tira-linhas.
    Conde: o Museu Eraldo de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios temem seu acervo um amolador de giletes, daqueles de puxar a cordinha. Será apresentado em ocasião oportuna.
    Mário: mestre Gregório Vaisberg foi meu professor no Fundão (Turbomáquinas Térmicas e Máquinas Alternativas de Combustão Internas - em linguagem mais simples, Turbinas a Vapor e Motores a Pistão).

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    1. Meu também, bloco G, engenharia mecânica, 4° ano, certo?
      Fui monitor dele no 5° ano; fiz equipamentos e sistemas industriais.
      Vai ver fomos colegas, fiz o 4° ano em 1979.
      Depois de formado trabalhei com o Gregorio por mais de 10 anos, na empresa dele de projeto e instalação de sistemas de ar condicionado.

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    2. Quase. Eu me formei no final de 78. Mas certamente nos cruzamos pelos corredores do bloco G.

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  17. Holanda X Argentina, primeiro confronto definido das quartas de final. Pode ser o último jogo de copa do Messi. Ou o antepenúltimo... Mil jogos como profissional, 789 gols...

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  18. Perdão, Cesar! ... a peça mais à direita...

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  19. Meu irmão chegou a ter um kit parecido com o do Eraldo, mas com bem menos componentes. Incluindo o tal "tira-linhas". Ele também usou canetas de nanquim no segundo grau. Quando eu fiz Desenho Técnico na UFF precisei pegar emprestada por dois períodos uma régua T. E ainda carregar várias vezes na semana de lá para cá (e vice versa).

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  20. Usei tudo o que aparece nas fotos, além de gabaritos para círculos e outras figuras, curva francesa, normógrafo, etc. Uso diariamente uma agenda, onde anoto com lapiseira 0,7mm. Usei uma HP-69 da empresa e tive várias calculadoras bem mais baratas. A muito custo consegui que me trouxessem uma régua de cálculo Aristo mas usei pouquíssimo, foi atropelada pelas calculadoras. Como o Conde, usei pena que molhava no tinteiro da mesa da escola (mesas para dois, tinteiro no meio). Para melhor pegar a tinta, era bom molhar na boca antes de mergulhar no tinteiro. Não foi no século 19 não. E como curiosidade, tenho até hoje um "mata-gato", vou dar uma dica: sempre era em aço inox muito fino, se ninguém conhecer eu posso explicar.

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  21. Também achei "mata-gato" no Google.
    Dica meio ruim: Pode-se improvisar um mata-gato usando um cartucho de tinta preta HP antigo. Quebra-se o plástico e retira-se uma chapinha curva de aço inox cheia de rasgos; aplaina-se a chapinha e pronto!

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  22. Descobri que o Mario foi concorrente da Calango.

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