Não sei se existe no calendário o "Dia do Bonde". Só encontrei referência a esta data na cidade de Santos, SP. Talvez o Helio Ribeiro possa informar melhor. Mas aqui no "Saudades do Rio" os bondes deixaram muitas lembranças e todo dia pode ser "Dia do Bonde".
Hoje veremos fotos coloridas ou colorizadas, a maioria pelo Nickolas.
O "meu" bonde. O 14, que me levava e trazia do colégio Santo Inácio. Aqui está indo em direção à Praça General Osório, de onde voltava para o Tabuleiro da Baiana após virar no "rodo" do final da Teixeira de Melo. Na foto estava na Gomes Carneiro, em frente à Rua Canning, em Ipanema.
O bonde 13 - Ipanema, trafegando em direção à cidade, na Av. N.S. de Copacabana, nas imediações da Rua República do Peru.
O "Gávea", ainda sem o número 10, que receberia mais adiante, passando pela Praia de Botafogo em direção ao Centro.
Hoje O "21-Circular" na Av. N.S. de Copacabana, logo após passar pela Praça do Lido.
O "76-Engenho de Dentro" trafegando pela Marechal Floriano, no Centro.
O "Praça da Bandeira" no abrigo do Largo da Lapa. A figuraça de branco em primeiro plano chama a atenção.
Terminamos por hoje com esta foto garimpada pelo Nickolas e comentada pelo Helio:
"O 2569 era um bonde da Zona Sul que foi repassado para a seção da Barão de Drummond quando a Jardim Botânico acabou. A foto deve ser entre 1963 e 1966. Quanto ao local parece ser na Usina. O bonde está sem motorneiro, parado no ponto final. O bonde veio da cidade, fez o "rodo" que existia para os bondes da linha 66 e, agora, está parado quase na entrada da Rua Conde de Bonfim, aguardando a hora de partir."
Posso afirmar que a última foto não é na Usina, e as razões são muitas. A primeira delas é o que no Largo da Usina não existem descampados como mostra a foto e os prédios ali existentes são bem antigos. Um outro detalhe é que o "rodo" que aparece na foto é quase um triângulo, enquanto o "rodo" da Usina tinha a forma circular e era bem amplo. A foto pode ser em qualquer local, menos na Usina.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDia chuvoso, perigo para quem ia pendurado nos bondes. Hoje a cena é vista em vários ônibus do BRT.
Como não tenho embasamento no assunto (bondes), ficarei acompanhando os comentários.
A penúltima foto é do final dos anos 30. A indumentária das pessoas, bem como a farda do militar adotada após a missão militar francesa de 1906, e também a ausência da "capelinha" no bonde, mostram isso.
ResponderExcluirJá vi este reclame do Dragão da Rua Larga que aparece no abrigo de bondes em várias fotos antigas; a propósito, ainda existe a loja "O Dragão Louças e Ferragens" na mesma rua.
ResponderExcluirVendo as barracas de legumes à direita da foto constata-se que os camelôs sempre foram um problema - dentre outros - não resolvido na cidade....
Como eram bonitos esses bondes da minha infância. Neles corri os primeiros riscos da minha vida, aprendendo a subir e descer do bonde andando, além de viajar nos estribos.
ResponderExcluirEra um tempo menos corrido, mais calmo.
E de ter poucas preocupações, viajando sempre brincando com os colegas de escola. Ótima postagem.
Parece que o local da última foto é a Praça Almirante Julio de Noronha, ponto final do bonde Leme, portanto antes dos anos 60.
ResponderExcluirO Joel tem razão. A última foto não é na Usina. Ela já foi publicada aqui antes e não se chegou a consenso onde seria. Quem sabe hoje ....?
ResponderExcluirEu enviei para o Luiz uma foto da Usina nos anos 60 mostrando um "Rita Pavone" subindo na contramão.
ExcluirBom dia Saudosistas. Hoje é dia de acompanhar os comentários do Mestre Hélio Ribeiro e admirar as belas colorizações do Mestre Nickolas.
ResponderExcluir"Bondia" ! (desculpem, inevitável). Não tinha entendido a foto 1 . Fui checar no Maps, e vi que na época a mão da rua era invertida em relação a hoje. O simpático prédio amarelo está lá até hoje. Alguns bondes aposentados foram postos em praças e parques. Havia um no Bairro Peixoto e um onde hoje é o Viaduto Augusto Frederico Schmidt, na Lagoa. Brinquei muito neste último.
ResponderExcluirSim, até pelo menos o início dos anos 70 a Canning dava mão para a Rainha Elisabeth.
ExcluirE a Gomes Carneio de Copacabana para Ipanema,
ExcluirOs bondes vinham de Copa para Ipanema e vice-versa pela Gomes Carneiro, assim como fizeram os ônibus elétricos.
ExcluirNão, no Rio não existe o Dia do Bonde, já que eles foram excomungados.
ResponderExcluirQuanto à foto do 2569, os comentaristas da Zona Sul estão em condições de dizer onde havia um rodo como o mostrado na foto. Seria na rua Marquês de São Vicente? Ou na Urca, como sugeriu o Colaborador Anônimo?
ResponderExcluirNo meu controle eu já havia apagado a referência à Usina, mas ela permaneceu no SDR.
Embora eu costume me referir aos bataclãs e sossega leão como bondes grandes e aos demais das fotos como bondes médios, na verdade todos eles tinham a mesma capacidade: 65 passageiros sentados. O formato diferente deles é que dava a impressão de serem maiores. Mas eram do mesmo tamanho.
ResponderExcluirEu me lembro que no final dos anos 60 ainda havia o "rodo" no final da Teixeira de Melo, mas fico imaginando a dificuldade dos Bataclans retornarem ali, já que o local é bastante estreito. Mesmo naquela época o local era bem tranquilo e não faltavam "barrancos", que chegavam até o início da Antônio Parreira.
ExcluirAcho que pode ser no Leme, como diz o CA. Essas manilhas já apareceram em fotos da região.
ResponderExcluirAcho que o Colaborador Anônimo matou a charada: tenho um mapa de 1935 que mostra os trilhos dos bondes em vários bairros. E no caso do Leme o rodo parece muito com o da foto. Além disso, o mapa mostra um par de trilhos retos entre os dois ramos curvos. Na foto, embora quase imperceptíveis, esses trilhos retos aparecem. Se alguma dúvida me resta, é relativa ao fundo da foto, em que a vegetação parece muito próxima ao bonde, quando na praça acho que estaria bem mais longe.
ResponderExcluir