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quarta-feira, 12 de abril de 2023

CARROS

Às vezes acontece, como desta vez, de não ter tempo de preparar um "post" à altura dos comentaristas do "Saudades do Rio".

Por isto, hoje, apenas convido-os para uma passeio pela Praia do Flamengo.

Várias das fotos são colorizações do Nickolas Nogueira.








31 comentários:

  1. Na primeira foto me chamaram a atenção a largura da calçada que parece mais larga que a da avenida Atlântica de então e aquela “torre” à esquerda. Seria a entrada do embarcadouro que havia em frente ao palácio do Catete?
    Nas outras fotos os destaques são os carros antigos.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    A Praia do Flamengo era passagem quando ia para Botafogo. Admirava os prédios. Algumas verdadeiras obras de arte.

    Os carros deixo para o biscoito.

    Apesar de o museu da República ter acesso pela praia do Flamengo eu praticamente só acessava pela rua do Catete.

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  3. Na primeira foto o automóvel tinha só 3 números na placa?

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    1. Sim. As placas numéricas começavam em 1. A mais baixa que me lembro de ver foi a 6. Era uma "banheira" americana que circulava pela Praça Saens Peña. Tinha cor rosa.

      Um vizinho tinha um Ford marfim placa 12-81-37. O irmão dele tinha um carro do mesmo modelo, verde, placa 2-24-69. Eram parecidos com o carro branco da primeira foto.

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    2. Eu vi a placa 6 num Chevrolet Impala 1963 que ficava na agência contígua ao muro do Colégio Militar, na São Francisco Xavier. Provavelmente era o mesmo carro, embora na minha lembrança a cor era branco.

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    3. Minha dúvida é quanto ao ano em que via esse carro. Pode ter sido o mesmo.

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    4. Eu via na saída do Colégio, entre 64 e 67.

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  4. Na primeira foto, encoberto pelo caminhão Studebaker, vem um ônibus cinza marca GMC, apelidado de "gostosão". Andei em alguns. Achava a frente deles muito bonita, até hoje, mas a traseira era horrível. Eram a anti-Raimunda.

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  5. O carro da última foto é um Packard?

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    1. Sim, do final dos anos 30. Aquela grade atrás da tampa da mala é rebatível, para acomodar bagagens a mais. Um baú, por exemplo.

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  6. Logo depois do Gostosão um Volvo/Carbrasa que embora esteja em cinza me parece ser da Viação Nacional na linha 109. e depois do Camões um lotação que acho ser da SOFA na linha Lins - Lagoa.

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    1. É, aquele lotação parece ser mesmo da Lins - Lagoa.

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  7. Bom dia Saudosistas. Hoje é dia de divertimento para o biscoitomolhado. Acompanharei os comentários.

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    1. Na penúltima foto vemos um Chevrolet 53 tipo 210, irmão do Bel-Air, mas sem os frisos rebuscados. Depois vem um Oldsmobile 46, um Buick 47 e um saia e blusa que não me arrisco a identificar; tudo parece GM. Só na pista de ida é que vemos um Mopar.

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  8. Vou de murada. Vejo a da foto 3 e me lembro das fotos de 1900 em que a Rua Jardim Botânico, no início, depois do Humaitá tinha murada idêntica, não tão alta. Da margem esquerda de quem ia para a Gávea dava para mergulhar direto na lagoa. quanto aso carros imagino que o peso e material faziam com que as colisões tivessem efeitos gravíssimos

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    1. As colisões matavam/ feriam gravemente os ocupantes com proporcionalmente menor/pouco dano aos automóveis que, por suas características construtivas, transferiram a maior parte de energia gerada pelo impacto ao interior do veículo, sem dissipá-la externamente como acontece hoje, com partes internas e externas que se deformam / soltam, além- é claro- da ausência de cintos de segurança e bolsas infláveis.

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  9. Augusto, 08:05h ==> parabéns pela sua construção "Apesar de o museu da República...". Normalmente as pessoas escrevem "Apesar do museu da República...". A oração "o museu da República ter acesso pela Praia do Flamengo" é classificada como oração subordinada adverbial concessiva, e "o museu da República" é o sujeito. Como sujeitos não podem ser preposicionados, escrever "do museu.." estaria errado. O certo é como você escreveu: "de o museu...".

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  10. Existe uma foto da avenida atlântica com um carro marca Tucker. Quem viu o filme entende. Atualmente o carro está no interior de São Paulo, modificado mas está. Seu motor traseiro fica em outro Museo foi usado como motor de lancha.

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    1. Um Tucker? Só vi na Internet. Idem, o Ford Edsel.

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    2. Houve um no Brasil, com sua trajetória amplamente divulgada em alguns números da revista Classic Show,desde sua chegada ao Brasil Até sua estada no Museu de Caçapava incorporado a mesma ainda nos anos 60...Edsel me juraram que não veio para o Brasil mas já vi a foto de época com um e olhando no arquivo do Jornal Correio da manhã, existem muitos classificados deles inclusive de peruas...

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    3. O Tucker Torpedo 48 pode ser visto no museu de Caçapava-SP no endereço do blog do Guilherme, Antigos Verde Amarelo. Tanto o original, como a réplica em fibra:
      http://antigosverdeamarelo.blogspot.com/2022/08/monumento-ao-antigomobilismo-tucker.html

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Os Edsel não eram "Ford Edsel"e sim uma marca do grupo FOMOCO,tal com Mercury e lincoln.Foram fabricados de 1957 a 1960 sendo um enorme fracasso comercial.

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  13. Ruas limpas. Saudades de um tempo que nunca vivi.

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  14. O Cadillac 1947 que aparece na primeira foto morava aí mesmo na Praia do Flamengo, nº 140. Era de um certo Luiz S. Ribeiro (seria o "S" de Severiano?)

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  15. Este Anônimo é meu amigo... ele tem um livro com as placas, donos, endereços e marcas, uma a uma, de 1952. Temos encontrado grandes revelações.

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  16. Esses fãs dos 'carros antigos' são ""feras"!

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  17. Obiscoitomolhado, 16:48h ==> eu via esse carro na década de 1960, mas não me lembro exatamente quando. Ou era na mesma época em que você o via, e posso estar errado quanto à cor do carro, ou era antes e como a placa pertencia ao proprietário o carro que eu via poderia ser um anterior ao que você via.

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  18. O carro que eu via era de 63. Certamente entre 60 e 63 a placa estava em alguma banheira americana, pois rosa foi uma cor muito usada nos anos 50, em combinações ousadas nos Estados Unidos, mas não se via Mercedes-Benz, ou um Jaguar, dessa cor.

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  19. Bom Dia ! Passando por aqui,já li tudo. Agora

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  20. Pensar que a maioria desses carros acabou na sucata ou abandonada nos anos 70 pelo preço da gasolina. Triste.
    Por isso devesse cuidar do Monza 84 do avô e não trocar por algum serviço barato.

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