Às vezes acontece, como desta vez, de não ter tempo de preparar um "post" à altura dos comentaristas do "Saudades do Rio".
Por isto, hoje, apenas convido-os para uma passeio pela Praia do Flamengo.
Várias das fotos são colorizações do Nickolas Nogueira.
Na primeira foto me chamaram a atenção a largura da calçada que parece mais larga que a da avenida Atlântica de então e aquela “torre” à esquerda. Seria a entrada do embarcadouro que havia em frente ao palácio do Catete?
ResponderExcluirNas outras fotos os destaques são os carros antigos.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA Praia do Flamengo era passagem quando ia para Botafogo. Admirava os prédios. Algumas verdadeiras obras de arte.
Os carros deixo para o biscoito.
Apesar de o museu da República ter acesso pela praia do Flamengo eu praticamente só acessava pela rua do Catete.
Na primeira foto o automóvel tinha só 3 números na placa?
ResponderExcluirSim. As placas numéricas começavam em 1. A mais baixa que me lembro de ver foi a 6. Era uma "banheira" americana que circulava pela Praça Saens Peña. Tinha cor rosa.
ExcluirUm vizinho tinha um Ford marfim placa 12-81-37. O irmão dele tinha um carro do mesmo modelo, verde, placa 2-24-69. Eram parecidos com o carro branco da primeira foto.
Eu vi a placa 6 num Chevrolet Impala 1963 que ficava na agência contígua ao muro do Colégio Militar, na São Francisco Xavier. Provavelmente era o mesmo carro, embora na minha lembrança a cor era branco.
ExcluirMinha dúvida é quanto ao ano em que via esse carro. Pode ter sido o mesmo.
ExcluirEu via na saída do Colégio, entre 64 e 67.
ExcluirNa primeira foto, encoberto pelo caminhão Studebaker, vem um ônibus cinza marca GMC, apelidado de "gostosão". Andei em alguns. Achava a frente deles muito bonita, até hoje, mas a traseira era horrível. Eram a anti-Raimunda.
ResponderExcluirO carro da última foto é um Packard?
ResponderExcluirSim, do final dos anos 30. Aquela grade atrás da tampa da mala é rebatível, para acomodar bagagens a mais. Um baú, por exemplo.
ExcluirLogo depois do Gostosão um Volvo/Carbrasa que embora esteja em cinza me parece ser da Viação Nacional na linha 109. e depois do Camões um lotação que acho ser da SOFA na linha Lins - Lagoa.
ResponderExcluirÉ, aquele lotação parece ser mesmo da Lins - Lagoa.
ExcluirBom dia Saudosistas. Hoje é dia de divertimento para o biscoitomolhado. Acompanharei os comentários.
ResponderExcluirNa penúltima foto vemos um Chevrolet 53 tipo 210, irmão do Bel-Air, mas sem os frisos rebuscados. Depois vem um Oldsmobile 46, um Buick 47 e um saia e blusa que não me arrisco a identificar; tudo parece GM. Só na pista de ida é que vemos um Mopar.
ExcluirVou de murada. Vejo a da foto 3 e me lembro das fotos de 1900 em que a Rua Jardim Botânico, no início, depois do Humaitá tinha murada idêntica, não tão alta. Da margem esquerda de quem ia para a Gávea dava para mergulhar direto na lagoa. quanto aso carros imagino que o peso e material faziam com que as colisões tivessem efeitos gravíssimos
ResponderExcluirAs colisões matavam/ feriam gravemente os ocupantes com proporcionalmente menor/pouco dano aos automóveis que, por suas características construtivas, transferiram a maior parte de energia gerada pelo impacto ao interior do veículo, sem dissipá-la externamente como acontece hoje, com partes internas e externas que se deformam / soltam, além- é claro- da ausência de cintos de segurança e bolsas infláveis.
ExcluirAugusto, 08:05h ==> parabéns pela sua construção "Apesar de o museu da República...". Normalmente as pessoas escrevem "Apesar do museu da República...". A oração "o museu da República ter acesso pela Praia do Flamengo" é classificada como oração subordinada adverbial concessiva, e "o museu da República" é o sujeito. Como sujeitos não podem ser preposicionados, escrever "do museu.." estaria errado. O certo é como você escreveu: "de o museu...".
ResponderExcluirExiste uma foto da avenida atlântica com um carro marca Tucker. Quem viu o filme entende. Atualmente o carro está no interior de São Paulo, modificado mas está. Seu motor traseiro fica em outro Museo foi usado como motor de lancha.
ResponderExcluirUm Tucker? Só vi na Internet. Idem, o Ford Edsel.
ExcluirHouve um no Brasil, com sua trajetória amplamente divulgada em alguns números da revista Classic Show,desde sua chegada ao Brasil Até sua estada no Museu de Caçapava incorporado a mesma ainda nos anos 60...Edsel me juraram que não veio para o Brasil mas já vi a foto de época com um e olhando no arquivo do Jornal Correio da manhã, existem muitos classificados deles inclusive de peruas...
ExcluirO Tucker Torpedo 48 pode ser visto no museu de Caçapava-SP no endereço do blog do Guilherme, Antigos Verde Amarelo. Tanto o original, como a réplica em fibra:
Excluirhttp://antigosverdeamarelo.blogspot.com/2022/08/monumento-ao-antigomobilismo-tucker.html
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ResponderExcluirOs Edsel não eram "Ford Edsel"e sim uma marca do grupo FOMOCO,tal com Mercury e lincoln.Foram fabricados de 1957 a 1960 sendo um enorme fracasso comercial.
ResponderExcluirRuas limpas. Saudades de um tempo que nunca vivi.
ResponderExcluirO Cadillac 1947 que aparece na primeira foto morava aí mesmo na Praia do Flamengo, nº 140. Era de um certo Luiz S. Ribeiro (seria o "S" de Severiano?)
ResponderExcluirEste Anônimo é meu amigo... ele tem um livro com as placas, donos, endereços e marcas, uma a uma, de 1952. Temos encontrado grandes revelações.
ResponderExcluirEsses fãs dos 'carros antigos' são ""feras"!
ResponderExcluirObiscoitomolhado, 16:48h ==> eu via esse carro na década de 1960, mas não me lembro exatamente quando. Ou era na mesma época em que você o via, e posso estar errado quanto à cor do carro, ou era antes e como a placa pertencia ao proprietário o carro que eu via poderia ser um anterior ao que você via.
ResponderExcluirO carro que eu via era de 63. Certamente entre 60 e 63 a placa estava em alguma banheira americana, pois rosa foi uma cor muito usada nos anos 50, em combinações ousadas nos Estados Unidos, mas não se via Mercedes-Benz, ou um Jaguar, dessa cor.
ResponderExcluirBom Dia ! Passando por aqui,já li tudo. Agora
ResponderExcluirPensar que a maioria desses carros acabou na sucata ou abandonada nos anos 70 pelo preço da gasolina. Triste.
ResponderExcluirPor isso devesse cuidar do Monza 84 do avô e não trocar por algum serviço barato.