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terça-feira, 13 de junho de 2023

AVENIDA ATLÂNTICA ESQUINA COM FIGUEIREDO MAGALHÃES

 

Esta imagem do Google Maps nos mostra a esquina da Av. Atlântica  com a Rua Figueiredo Magalhães. Os dois prédios da esquerda são o Edifício Sevilha e o Edifício Vesper. Atravessando a rua vemos, à direita, o Edifício Luiz de Camões e o Edifício Vila Normanda.

Nosso prezado Maximiliano Zierer, o "Doutor em Av. Atlântica", nos mostra os palacetes que existiam antigamente no lugar desses quatro edifícios.


No lugar do Edifício Sevilha, à esquerda na primeira foto, ficava o Palacete Mackenzie, dos canadenses May e Alexander Mackenzie. Era uma casa de dois pavimentos em estilo eclético, que foi construída na década de 1910. Seu endereço era Av. Atlântica número 594 (numeração antiga, não corresponde a atual), local onde está hoje o edifício Sevilha, na Av. Atlântica nº 2516, quase na esquina com a rua Figueiredo Magalhães. 

Nesta foto o Palacete Mackenzie já não existia, sendo substituído pelo Edifício Sevilha. Na esquina, onde atualmente está o Edifício Vesper, vemos a casa de meu tio James Darcy. Ainda bem criança cheguei a ir nesta casa, demolida nos primeiros anos da década de 50. Tinha como endereço Rua Figueiredo Magalhães nº 1 e assim era chamada na família: "Vamos hoje ao nº 1".


Na outra esquina da Rua Figueiredo Magalhães com a Av. Atlântica, onde hoje está o Edifício Luiz de Camões, havia  o castelinho em estilo normando da matriarca da família Guinle, D. Guilhermina Guinle. Era uma das maiores casas da orla de Copacabana e ocupava o centro de um grande terreno que ia até a Rua Domingos Ferreira. Provavelmente esse castelinho foi construído no início da década de 10 do século passado. Era uma casa de veraneio dos Guinle, e possuía um belo jardim frontal de frente para a Praia de Copacabana, como podemos apreciar nesta foto publicada pela revista Fon Fon em 22-12-1928. A mansão possuía, nos fundos do terreno, uma grande piscina de água salgada, uma raridade em casas da época. Para tomar banho de mar sem sair de sua mansão de veraneio e se expor na Praia de Copacabana, D. Guilhermina mandou construir uma tubulação que captava água salgada diretamente do mar de Copacabana, a qual, depois de passar sob o asfalto da Av. Atlântica, desembocava na sua piscina particular.


Por fim, vemos à direita a casa que existia onde está hoje o Edifício Vila Normanda.

Esta rara foto de mais de 100 anos, publicada na revista Fon Fon em 15-7-1922 (original em preto e branco) é a única foto que eu conheço onde se pode ver, lado a lado, os dois casarões que pertenciam a família Guinle, na esquina da Av. Atlântica com a Rua Figueiredo Magalhães. 

À direita vemos a Vila Normanda, a qual pertencia à irmã de Otávio Guinle, Celina Guinle de Paula Machado. Celina morava no Palacete Guinle, que ainda existe na Rua São Clemente, esquina com Rua Dona Mariana, e a Vila Normanda era a sua casa de veraneio, onde ela permanecia apenas de um a dois meses por ano. Celina vendeu a Vila Normanda, em 1927, e a casa passou a ser a residência do jornalista e magnata Assis Chateaubriand. A Vila Normanda ganhou fama nacional como palco de planos, golpes e armações do polêmico magnata dos Diários Associados. Com a morte de Assis Chateaubriand em 1968, a Vila Normanda foi vendida e em seguida demolida em 1969. No seu lugar foi erguido o edifício Vila Normanda, com a sua fachada de mármore branco, e que manteve o nome da casa original.

Texto e pesquisa de Maximiliano Zierer, a quem o "Saudades do Rio" mais uma vez agradece.


29 comentários:

  1. Que transformação. De belas mansões a um paredão de prédios horrorosos.
    Concordo que o progresso e o mundo em geral inviabilizou essas mansões, mas poderiam ter criado um padrão para os novos prédios da orla.
    Seja restringindo a altura, seja exigindo um afastamento como os do Guarujá e do Ferrini, que vimos recentemente.
    Mas o $$$ falou mais alto.
    A ocupação desordenada, principalmente com as quitinetes, aliada ao abandono de todas as normas de civilidade, acabou com a “princesinha do mar”.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    A especulação imobiliária fez estragos na cidade ao longo do tempo.

    Dia para acompanhar os comentários.

    Dia de Santo Antônio.

    FF: ontem morreu o ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi.

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  3. Curiosamente esses palacetes da avenida Atlântica tiveram vida curta. A maioria existiu entre 1920 e 1960.
    É absolutamente impressionante a derrocada dos Guinle, que perderam a bilionária Docas de Santos, o Banco Boavista e tantas outras empresas. Tinham imóveis como o Copacabana Palace, o esParque Guinle, a casa da embaixada da Argentina, a ilha de Brocoió, casas na serra, ligações com o Jockey Clube, propriedades de verão na Atlântica, mansões em Botafogo.
    Os Guinle, Gaffrée e Paula Machado viram o mundo desabar no século XX.
    Essas pesquisas e colorizações do Zierer são ótimas.

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  4. O Paulo não citou muita coisa como o Parque da Cidade e o Palácio Laranjeiras. A granja Comary também não era deles?
    O livro “Os Guinle”, de Clovis Bulcão, conta o pitoresco arranjo familiar em que viviam o patriarca Eduardo, sua mulher, Guilhermina, e o sócio Cândido Gafrée, todos moradores de uma suntuosa mansão no bairro de Botafogo. Segundo o autor, além dos negócios, os empresários dividiam o leito com Guilhermina. E mais: dos sete herdeiros do casal, três deles (Carlos, Arnaldo e Celina) seriam filhos de Gafrée.

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    1. Um verdadeiro caso amoroso de sociedade anônima. rs, rs, rs,

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    2. PS: uma outra Guilhermina Guinle, atriz, anos depois, foi casada com o José Wilker. Não sei de qual deles é descendente.

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    3. o caso do Grupo Monteiro Aranha é idêntico..

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  5. Bom dia Saudosistas. Bela coleção de fotos e histórico dos palacetes da Av. Atlântica de outrora, claro que hoje em dia a manutenção destas casas, a insegurança que assola a cidade, bem como o alto valor do IPTU pago ao Estado, a tornam inviável a existência destes imóveis.
    Uma coisa que a mim nunca me agradou nestas mansões de outrora, é a salada de estilos das mesmas, sendo algumas delas sem a menor compatibilidade com a cidade e o Pais. Uma casa estilo Normando em plena praia de Ipanema, por mais bela que seja, não harmoniza com o local.

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  6. A respeito dos "Gafrée - Guinle":
    O patriarca Eduardo Guinle viveu de 1846 a 1912, seu sócio Cândido Gafrée de 1845 a 1920 e a esposa de um e amante do outro, Guilhermina Guinle, de 1854 a 1925.
    Originários do Rio Grande do Sul, vieram morar no Rio na década de 1870.

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  7. A ostentação do patrimônio dos Guinle era absurdo. Enquanto pessoas viviam oprimidas pela miséria essa família vivia no desperdício e sem justiça social. A riqueza deve ser compartilhada pelo coletivo e não por alguns detentores de capital privado e essa realidade pode virar coisa do passado.

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    1. Anônimo você já reparou que você só quer compartilhar o que é dos outros. Gostaria muito de ver uma postagem sua dizendo, a partir de hoje estou doando 50% dos meus rendimentos, no meu testamento, estou doando para os cracudos da cidade todos os meus bens. Dar o que é dos outros é muito fácil, quero ver doar aquilo que é nosso.

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  8. O Lino Coelho tem razão: era uma mistura danada de estilos. Quanto ao Anônimo das 10:07h, essa noção de compartilhamento de riqueza é coisa relativamente nova e ainda muito pouco vista na prática. Por enquanto, não passa de blá-blá-blá. Ostentação é vista em todo o país e por pessoas das mais diferentes profissões, desde empresários, políticos, magistrados, cantores, estelionatários e traficantes e funkeiros com seus cordões de ouro maciço custando dezenas ou centenas de milhares de reais.

    É o tal ditado: "Faça o que digo, não faça o que faço".

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  9. Quando eu morava na Tijuca, minha casa era a de número 46. Em frente ficava a 35, em estilo chalé suíço. O morador era um ex-almirante, um senhor bem velhinho e ranzinza, como a maioria de nós que visitamos o SDR (não se finja de desentendido). A casa tinha um muro baixinho e quando jogávamos pelada e a bola caía no quintal dele, não adiantava pedir a devolução porque ele não o fazia. Então pulávamos o muro na cara de pau e pegávamos a bola de volta.

    Em algum momento do fim da década de 1960 ele deve ter morrido, porque a casa foi demolida e no lugar dela foi construída uma outra, de dois andares, muitíssimo bonita. Por sinal, ali moravam umas adolescentes tão bonitas quanto a casa. Papa fina. A casa ainda está lá, mas virou um colégio.

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  10. Muito boa a postagem de hoje.
    Apesar da arquitetura variada e estranha para o nosso clima, ainda assim seria bem melhor se pelo menos uma a cada quatro ainda existisse na Av. Atlântica. E que tivessem mantido até hoje o recuo prédios em relação à avenida, como era bem no início.
    Com certeza os casarões sobreviventes no pós anos 1930 ou 40 realmente não tinham como sobreviver como residência, só mesmo como comércio, serviços ou instituição, pública ou privada.
    Sobre a situação econômica atual a taxa de juros do Banco Central continua dando o que falar. Seu presidente, assim como o ministro da economia do governo anterior, não foi escolhido pelos banqueiros e demais grandes empresários para cuidar dos micros, pequenos e médios do setor privado.
    Se sobrar umas merrecas para o miolo e a base da pirâmide de empreendedores, ótimo. Se não, basta que a turma lá do alto tenha um excelente lucro.
    Essa é a missão dada ao Campos Neto e era a do Paulo Guedes, fiéis ao neoliberalismo e parece que agora a Dona Luísa do magazine está colocando a "boca no trombone".
    Pelo menos contra a taxa de juros.

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    1. Se a taxa de juros cair o Brasil deixará de ser atrativo para o capital especulativo, que assim vai investir em um mercado mais atrativo. Fora isso haverá um consumismo geral que provocará inflação e desabastecimento. A dívida interna está 90% e mais um pouco, o país entra em colapso.

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    2. Deixa eu entender: se a taxa de juros cair, o povo vai poder se alimentar melhor, mas quem ganha só especulando vai perder dinheiro. Por isso o interessante é manter a taxa alta. É mais importante agradar aos especuladores do que ao povo. Por que então não colocar a taxa logo em 400% ao ano? Aí o Brasil vai ser um sugadouro mundial de especulação, haverá forte deflação e sobrarão alimentos, que poderão ser exportados. E que morrer de fome, é porque já estava fraco, mesmo.

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    3. Quanta bobagem junta .. mau Deus !

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    4. Discípulo de Paulo Guedes13 de junho de 2023 às 14:50

      Concordo com o Unknown das 14:34h. Meu mestre sempre falava isso: taxa de juros na estratosfera atrai muito dinheiro. Empresas brasileiras vão falir a rodo, mas é porque não tinham mesmo capital de giro nem competência para permanecer no mercado. Em contrapartida, dezenas de bancos vão ser abertos no país, funcionando à la Suíça, para esconder o dinheiro sujo e lavá-lo dentro da lei. Em cassinos, por exemplo. E assim vamos acabar com essa história de empregadas domésticas visitarem a Disney. Onde já se viu isso!

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    5. E o festival continua, tentando ser mordaz ....

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  11. Discípulo de Paulo Guedes, menos! Não seja preconceituoso! O que tem demais se as empregadas domésticas viajarem de avião?

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    1. Discípulo de Paulo Guedes13 de junho de 2023 às 17:01

      Meu mestre me ensinou que cada um tem de saber o seu lugar. Por exemplo: se eu for convidado para uma recepção diplomática no Itamarati, não comparecerei porque não tenho vestimenta para tal; se for convidado para jantar na casa de magnatas da high-society, não irei porque não tenho conhecimento de etiqueta para me sair bem no evento. Isso porque sei o meu lugar. E o de empregadas domésticas e pobres não é a Disney. No máximo, o terreirão da Sapucaí ou um baile funk na Maré ou um pancadão na Vila Madalena, em São Paulo. Cada macaco no seu galho. "Chaque chose à sa place".

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  12. Será que o Anônimo de 10:07 é tão anônimo assim?

    Zapeando mais cedo os canais, me deparo com a volta do "mosquito". O inseticida perdeu o efeito bem rápido ou a decisão foi tão absurda que caiu mais rápido ainda.

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  13. Quatro coisas necessitam estar em equilíbrio para o País ter um desenvolvimento sustentável, gastos públicos controlados, taxa de juros baixa de acordo com o mercado, produção industrial em equilíbrio com a demanda de mercado e moeda estável com cambio livre. Infelizmente no Brasil nunca tivemos esse equilíbrio destes 4 fatores, logo o País nunca obteve um crescimento sustentável. Nosso crescimento é a base de golfadas, sendo o descontrole dos gastos públicos o principal fator para esse desequilíbrio, isso passou a ocorrer desde o governo JK. Infelizmente os gastos públicos no Brasil é crescente ao longo dos anos, o desperdício e principalmente o desvio de dinheiro público, são os principais agravantes desta situação.

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  14. É grande a diferença entre aquele que é um convidado para um evento que exige trajes e comportamento e o que paga suas próprias despesas para ir à locais menos exigentes. Disney inclusive.
    A falta de educação não tem classe. Os argentinos reclamavam muito dos turistas brasileiros quando só classe alta e média brasileira viajava no auge das idas à Buenos Aires e Bariloche nas décadas de 70 e 80.

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    1. Discípulo de Paulo Guedes13 de junho de 2023 às 18:53

      O problema não é só educação, é ser peixe fora d'água. Havia uma empresa aérea, a TAAG (Transportes Aéreos de Angola), cujos funcionários do serviço de bordo tinham o maior trabalho com os passageiros, praticamente todos eles angolanos. Chegou a haver um caso em que um passageiro colocou um fogareiro a gás no meio do corredor do avião e o acendeu, para fazer comida. Outros levavam frango com farofa a bordo. A farofa caía no chão ou nos desvãos dos assentos e não dava para retirá-la dali. Acabavam surgindo baratas e formigas dentro da aeronave, uma praga difícil de exterminar. Tudo isso porque os passageiros ignoravam que seria servida refeição a bordo. Peixes fora d'água.

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  15. Discípulo de Paulo Guedes13 de junho de 2023 às 19:11

    Por volta de 1982, a diferença de valor entre câmbio oficial e paralelo era absurda. Criou-se um mercado de viagens aéreas para a Disney. Funcionava assim: um funcionário de baixo escalão de empresa aérea era contactado por alguém de posse. Este pedia ao funcionário para solicitar passagens para a Disney. Na época, cada passageiro tinha direito a comprar 2 mil dólares no câmbio oficial. O contratante entregava ao funcionário a importância correspondente a esses dólares. Como iria a família toda para a Disney, a quantidade de dólares era muito alta, na faixa de 8 a 10 mil dólares, dependendo da quantidade de pessoas. O funcionário comprava esses dólares no câmbio oficial e os repassava ao contratante, que deixava uma parte com o funcionário e revendia a outra no câmbio paralelo, tendo bom lucro. Aí o funcionário e família embarcavam para a Disney com a parte em dólares que lhe coube e se divertiam bastante lá. O problema é que muitos estavam na mesma situação (viajando sem condições para tal), e na hora de retornar ao Brasil os voos estavam lotados. E a família não tinha dinheiro para continuar permanecendo nos EUA. Resultado: aeroporto de Miami cheio de famílias dormindo pelo chão, aguardando vaga em voo, durante dias.
    Foi por isso que o governo estabeleceu que o viajante só podia pegar os dólares a que tinha direito ao chegar no pais de destino, e não mais aqui no Brasil.
    Todo esse caos era provocado porque pessoas sem condições financeiras viajavam ao exterior e num caso não previsto não tinham como permanecer lá aguardando uma solução.

    Por isso meu mestre era contra empregadas domésticas viajarem para a Disney. Entenderam o elaborado raciocínio dele? Prevenir é melhor do que remediar.

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