Nesta fotografia vemos uma prova de motonáutica disputada na Enseada de Botafogo na década de 1930.
As provas tiveram muito sucesso até o final da década de 1960.
Era comum acordar aos domingos com o barulho das "voadoras", ir para a beira da Lagoa e ficar assistindo elas passarem fazendo muito barulho em volta das boias de marcação da raia.
A verdade é que assistindo às provas, quem não conhecesse as lanchas e os pilotos, nunca sabia quem estava na frente...
Nesta fotografia vemos uma prova de motonáutica nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, na década de 50. Em destaque a embarcação de Paulo Hugo.
Ao fundo, vemos que havia pouquíssimos prédios altos na Lagoa e no morro ainda não existia o Panorama Palace Hotel, construído na década seguinte.
Paulo Hugo foi um campeoníssimo nas provas de motonáutica. Concorria com Amadeu Borba, Luiz Carlos Lara Campos, Carlos Alberto Jung, entre outros.
O ronco dos motores alcançavam mais de 100 decibéis, a velocidade era espantosa, a morte era o limite para pilotos que chegavam atingir mais de 150 km/h.
Paulo Hugo era considerado um milionário excêntrico que dominou as provas das décadas de 50 e 60, importava as melhores lanchas que competiam no Brasil.
Não vejo graça neste esporte que, além do mais, deve causar muito mal à fauna da região.
ResponderExcluirCreio até que foi proibido nos últimos tempos.
Atualmente dá prazer passear pela Lagoa e ver capivaras e muitos tipos de aves.
E nunca mais houve mortandade de peixes.
Há também inúmeras tendas das equipes de corrida e quiosques com bom aspecto.
É um privilégio ter um espaço tão lindo na cidade.
O problema maior agora são as bicicletas elétricas.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPrefiro ficar, em primeiro momento, acompanhando os comentários. O do Cesar, acima, é interessante.
PS: o gerente deve estar ciente do aniversário do Silva, hoje.
Grande Silva!
ExcluirColaborou muito com os FRA, enviando muitas fotos de seu imenso arquivo.
Quem anda desaparecido é também o Francisco Patricio, seu assistente.
Em tempo, salvo engano, a Mesbla tinha uma divisão para venda de equipamentos de motonáutica.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. É um esporte que não me trás nenhuma atração, olha que eu sou viciado em assistir esportes, assisto até jogos de golfe e pôquer na TV.
ResponderExcluirQuanto a Lagoa depois da implantação do Lagoa Presente, melhorou muito a segurança no local, não se ouve mais falar de assaltos e roubos no local. Poderia ser assim em toda a cidade.
Melhorou a segurança para quem? Muitos jovens de comunidades carentes são impedidos de circular na Lagoa pela polícia militar, não podem usufruir daquele espaço, e são obrigados a retornar. Frequentar a Lagoa se tornou um programa burguês onde pessoas humildes são oprimidas e não tem espaço.
ExcluirPorisso mesmo que melhorou muito a segurança do local. Mérito para a policia militar. Ficar passando pano não dá mais.
ExcluirConcordo com o Anônimo III. No meio daqueles "jovens de comunidades carentes" há vários ladrões. Essa história de que pobres são honestos, de que moradores de comunidades idem, já deixou de ser verdade há décadas. Obviamente não se aplica a todos, mas é preciso acabar com esse romantismo à francesa. Veja o destino das cargas roubadas: fazem fila para pegá-la. Vejam os gatos de eletricidade. Outro dia o zelador de um edifício aqui em frente estava revoltado e dizendo que não valia à pena trabalhar. Tudo porque ele foi resolver um problema numa agência da CEF e havia uma fila de beneficiários dessas bolsas da vida. Uma mulher da fila estava comentando que após pegar o dinheiro ia direto para o Jacarezinho comprar drogas. Só eka?
ExcluirNão sou elitista, até pelo contrário. Os grandes canalhas criminosos estão atrás de mesas dos três podres poderes. Canso de dizer isso aqui, embora não receba eco, exceto do Joel, com quem concordo em muitos pontos. Mas não me iludo achando que pobres são coitadinhos, que viciados são doentes, que temos de ter pena de crackudos, e mais toda essa lenga-lenga de vitimização de minorias que tomou conta do Brasil e do planeta.
ExcluirHá meio século moro em frente a favelas: de 1973 a 1978, morro de São João; de 1978 a 1998, na confluências dos morros de São João e Matriz; de 1999 a 2006, morro dos Macacos; de 2006 até hoje, novamente morro de São João. Então sei como se comportam esses jovens de comunidades carentes.
ExcluirMinha enteada mais velha já perdeu a conta dos celulares roubados por jovens de comunidades carentes, inclusive tendo o braço quebrado por chute de um deles; na vila onde morei, foram tantos os roubos de casa praticados por jovens de comunidades carentes que tivemos de colocar portão; minha enteada mais nova, minha mulher atual, meu cunhado, todos foram assaltados por jovens de comunidades carentes; aqui na vila onde moro tivemos de repor duas portinholas de alumínio, dois latões de lixo, e colocar concertina por causa de roubos praticados por crackudos. Se você andar aqui pela Barão do Bom Retiro ou ruas vizinhas, dá pena e raiva ver a quantidade de fiação dependurada dos postes, por terem trechos delas roubados por crackudos. É pavoroso.
ExcluirEntão, morar no circuito Elizabeth Arden e ter pena dos jovens de comunidades carentes é muito bom. Mas venha morar perto deles.
Minha enteada mais velha tem uma esquisita atração por favelados. Já namorou um do Complexo do Alemão, outro do morro dos Macacos, outro do Complexo da Maré, casou-se com um de Arsenal (São Gonçalo), separou-se e está casada com um do Parque Colúmbia, entre Pavuna e Acari. Ela sabe bem como é a vida dentro dessas comunidades, especialmente do Parque Colúmbia, onde mora já há cinco anos.
ExcluirMas voltando ao tema do dia: motonáutica é um esporte muito perigoso. Quantos já morreram mundo afora, quando essas embarcações decolam da água ou capotam ou se desintegram.
ResponderExcluirAliás, ontem eu estava acompanhando um malucão brasileiro que viajava pelo Vietnam numa motoca de baixíssima cilindrada. Parecia uma Lambretta pequena. Aí ele cruzou uma ponte sobre um rio ou braço de mar e mostrou uma série de barcos redondos, com a forma parecida com uma bóia de pneu, mas movidos a motor. Ele disse que no Vietnam esse tipo de barco é muito comum porque pela legislação de lá ele não é considerado barco e por isso não paga impostos.
Quanto ao comentário do Anônimo das 09:55, o Hélio já disse muita coisa em um mar de verdades a serem ditas, e eu vou acrescentar: Sinto asco de vocábulos do tipo "opressão, oprimido, burguesia", e outros muitos como "binário, não binário, coletivo", etc, pois cheiram ao pior tipo de esgoto. O pior é que tais termos não são privativos das fossas denominadas "universidades públicas", mas de gente "calejada na esquerda" que se esconde atrás de um "suposto anonimato".
ResponderExcluirTipo polícia corrupta que deixa tudo isso acontecer né!!!! TB acho.
ExcluirHelio, o circuito Elizabeth Arden não está com essa bola toda. Pode ser de modo diferente mas está difícil. Ninguém respeita nada.
ResponderExcluirO Leo Aversa fez uma boa crônica sobre isto esta semana.
É uma façanha sair de casa e voltar ileso. São roubos de celulares no calçadão, motos e bicicletas na calçada ou na contramão, bares com mesas obstruindo calçadas, total desrespeito à lei do silêncio, uma bandalha geral com carros em fila dupla, veículos parados em vias seletivas, total desrespeito aos sinais de trânsito, buracos nas ruas e calçadas, total impunidade.
Tudo isso parece normal nesta cidade sem lei, onde há escândalos diários entre os vereadores e deputados, onde o prefeito só quer usar chapeuzinho de malandro e sambar na Portela, onde os tiroteios são diários, os transportes não funcionam, onde se mata no entorno dos estádios, onde até os mais pobres são assaltados, onde se vende proteção, seja de traficantes ou milicianos, onde proliferam pastores explorando os incautos.
Vou parar por aqui e tomar um antidepressivo antes que me jogue pela janela.
Cidade maravilhosa só o nome.
Como ampla e freqüentemente (faço questão de trema) exposto aqui no Blog, a impunidade ampla, geral e irrestrita levou a esse estado de coisas, que só piora.
ExcluirO túnel não tem luz nem final.
Pois é, prezados sofredores. Desde que os primeiros australopitecos andaram sobre a Terra, manda quem é mais forte ou quem está em maioria. Nas democracias verdadeiras ou de fancaria (como a nossa) manda a maioria, seja ela qualificada para tal ou não. Nas eleições, vencem os que recebem a maioria dos votos; nos projetos pró-crime votados pelos meliantes do Congresso, vencem os que são aprovados pela maioria; nas reuniões de condomínio, vence a resolução aprovada pela maioria; no futebol, vence quem faz mais gols; nos concursos (apadrinhamentos à parte) vencem os que tiram maiores notas.
ResponderExcluirMas de uns tempos para cá, a minoria é que passou a dar as cartas, no mundo todo. Na França, as mulheres muçulmanas se rebelaram porque as leis não permitiam que as pessoas andassem com o rosto coberto. Resultado: a lei foi mudada para lhes permitir manter essa cobertura. Venceu a minoria.
Aqui na Bananolândia, os transexuais resolveram que não se consideram do gênero masculino nem do feminino. Aí uma cambada de imbecis resolve recriar no idioma o gênero neutro, extinto há mais de mil anos no português. A minoria está vencendo, ou quase.
Da mesma forma, algum iluminado do governo resolve que na nova carteira de identidade o sujeito pode declarar seu nome social, e não o de registro de nascimento. E então o mesmo sujeito será Simone Costa na carteira de identidade e Severino Araújo no CPF e na CNH. Os estelionatários vão fazer a farra. Talvez tenha sido justamente essa a intenção do imbecil que propôs isso. Venceu a minoria.
Hoje, no Balanço Geral RJ, um entrevistado foi bem claro: enquanto não se mudar a lei de Execuções Penais e se acabar com tantas regalias dos criminosos, a situação só tende a piorar no país inteiro. Mas alguém está interessado em mudar isso? Não. Pudera: quem faz essas leis e as aplica anda em carro blindado, possui segurança armada, mora em condomínios de luxo. Mudar pra quê? Está tão bom assim mesmo! Não adianta aumentar o efetivo das polícias se elas prendem o cara e a Justiça os solta no dia seguinte.
Ainda segundo ele, o Comando Vermelho está se transformando aos poucos no PCC, isto é, numa franquia de crimes: ele é que vai dar autorização a quadrilhas para cometerem ou não crimes na sua área de atuação. Mediante uma parte no butim, óbvio.
Concordo em parte com o Helio. De acordo com os exageros relatados que, penso, os de bom senso também concordam.
ResponderExcluirMas se as minorias não forem ouvidas muitíssimas situações maléficas não serão alteradas e grandes injustiças serão perpetuadas.
É muito difícil discutir todas as nuances neste sítio.
Certamente combater o racismo, a escravidão, dar direito de voto às mulheres, proibir espancamentos em navios, liberar a pílula anticoncepcional, aceitar todas as religiões, por exemplo, foram movimentos que começaram pela luta das minorias.
Prezado Paulo, uma coisa é ouvir as minorias e estudar e eventualmente acatar seus pleitos. Outra coisa é essa estupidez de criar gênero neutro, nome social e no caso da França alterar a legislação para satisfazer uma minoria que nem culturalmente faz parte do pais. Imagine se os muçulmanos reivindicarem também que as mulheres não possam dirigir, que o sistema de governo passe a ser uma teocracia, que o maometismo seja a religião oficial, que os cães sejam dizimados, etc, etc.
ExcluirSe você migrou para um país e não está satisfeito lá, então volte para o seu. O que não dá é migrar e querer que as leis e costumes passem a ser os que você adota.
E se os índios brasileiros reivindicarem suas terras originais, do século XVI? E se quiserem que o idioma passe a ser o tupi, como queria o Policarpo Quaresma? São reivindicações bem razoáveis, não são? Mas você sairia de sua casa e a deixaria para eles?
Uma coisa é uma minoria reivindicar, outra coisa é ceder para tudo que pede.
Seu raciocínio é pueril. O que chama de minorias? Negros, indígenas, homossexuais? Aí fizeram a lei de Cotas raciais para reparar um erro histórico. Um só? Isso quer dizer que negros e pardos oriundos de escolas públicas tem acesso às universidades. Mas e os brancos, nordestinos, e todos aqueles que vieram das escolas públicas e que não são negros? Eles também não tem uma dívida histórica? Olha aí a divisão. E a maioria nessas condições "leva ferro" porque escola pública hoje em dia é fábrica de analfabetos.
ExcluirMais ou menos em 2017, segundo relato do meu barbeiro, que foi testemunha ocular dos fatos, um grupo de jovens carentes do morro São João desceu pela viela ao lado do antigo cinema Santa Alice. Tinham idades na faixa dos 10 aos 15 anos, aparentemente. Alguns vinham com garrafas pet com gasolina. Na época tinha um senhor que vendia frutas acondicionadas em caixotes, bem em frente ao Santa Alice. Os jovens carentes derrubaram no chão as frutas, pegaram os caixotes e começaram a jogar no meio da via, para interromper o trânsito e certamente atear fogo em ônibus. Só que no estacionamento do mercado Superprix, ao lado do Santa Alice, havia uma viatura da PM parada e fora de visão dos arruaceiros. Ao ouvirem a barulhada, os PM's saíram para combater os jovens carentes. Foi uma correria só, e até tiro os PM's tiveram de dar para dispersar os jovens carentes.
ResponderExcluirO apresentador Wagner Montes Filho apelidou com muita propriedade esse tipo marginal de "vagabundo júnior". A verdade "nua e crua" é que nas favelas meninas "quase impúberes se tornam grandes parideiras, e aos treze anos iniciam sua "linha de produção". O resultado disso é que aos vinte anos já pariram vários filhos que logo são cooptados pelo tráfico e
ExcluirHoje aconteceu a final da Conference League, terceira competição européia em importância, com vitória praticamente no último minuto do tempo regulamentar do West Ham, da Inglaterra. O passe para o gol foi do Lucas Paquetá. Novamente, como na semana passada, um time italiano foi vice. Desta vez, a Fiorentina. No sábado acontece a final da Champions. Novamente o time italiano (Inter) será vice?
ResponderExcluirLogo mais, duas opções. Libertadores ou NBA. Ficarei com a segunda. Jogos emocionantes.
Ah, e o Messi vai para Miami, jogar na MLS. O time acho que é do David Beckham.
Faltou dizer o Vôlei Masculino na Liga das Nações, Augusto.
ExcluirQuanto ao jogo da NBA, gosto de assistir ao último quarto, onde se decide a partida, embora a maioria das partidas fique bem travada, com o excesso de faltas para ganhar tempo. Como costuma terminar tarde, vejo no dia seguinte os últimos minutos sem saber o resultado.
Enquanto isso, em Paris, a Bia Haddad se classificou para a semifinal de simples em Roland Garros, repetindo o feito da Maria Esther Bueno, nos anos 60. Só que agora é contra a líder do ranking e atual campeã do torneio...
ResponderExcluirMotonáutica desapareceu, fato até curioso. Temos os mosquitos dos mares, jetski, tão chato e barulhento como esses de outrora.
ResponderExcluirSobre os comentários, sabemos que a maioria dos moradores das comunidades são gente de bem, se não fosse assim já teriam tomado conta de tudo. Bom mesmo e ver procuradoras que ganham mais de 35 mil falando que e pouco.