Há uns 15 anos o nosso prezado Conde di Lido foi o precursor das colorizações de fotos do Rio Antigo no "Saudades do Rio", então abrigado no provedor Terra.
Obviamente houve uma curva de aprendizado e, aos poucos, ele foi aprimorando a arte de colorizar. Teve grandes seguidores como o Nickolas, o Reinaldo Elias, o Marcelo Fradim, a Chritiane Wittel, entre outros.
Desde há alguns anos o Conde di Lido alega ter desaprendido completamente como fazer. E surgiram os aplicativos para colorização, praticamente acabando com o trabalho artesanal.
Hoje recordaremos algumas das primeiras colorizações do Conde.
O Kaiser da família D´ estacionado no Jardim de Alá em 1951, fez sucesso pelo ineditismo, mas foi um dos primeiros experimentos do Conde. Foto publicada em 08/09/2007.
Vemos um aspecto da Praia da Lapa, primitivamente chamada de Praia das Areias de Espanha. Começava no final do Passeio Público, na altura da Avenida Augusto Severo, e terminava onde é hoje o Largo da Glória. Foto publicada em 30/05/2010.
O Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, por volta de 1930. Foto publicada em 12/07/2010.
Esta antiquíssima fotografia de Klumb, datada de 1862, mostra o Hotel Waltz, fundado em 1858 e que tinha como endereço o Cais Pharoux nº 3. Foto publicada em 14/07/2010.
Vemos as candidatas ao concurso "Miss Guanabara" nos anos 60 verdadeiramente "fechando o trânsito" em Copacabana. O local é a Avenida N. S. de Copacabana, perto da Rua Paula Freitas. Esta é uma das fotos que mais circulam na Internet, nunca citando o autor da colorização. Foto publicada em 07/08/2012.
Praia de Copacabana. Um Ford Eifel 1938, um produto da Ford de Colônia, Alemanha. Ou Ford Köln, que depois produziria os caminhões FK. O carro preto é um Chevrolet 49-50. Foto publicada em 12/08/2012.
O estádio do Botafogo passando por uma remodelação. Esta é outra foto que circula muito pela Internet sem identificação do autor da colorização. Foto publicada em 15/01/2015.
Rua Frei Caneca nos anos 50. O automóvel pode ser um Oldmobile. Foto publicada em 14/07/2016.
A casa da família D´ na Rua Barata Ribeiro quando ainda tinha dois andares. Nos anos 40 foi construído mais um andar.
E viva o Conde di Lido!!!
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirViva o conde! Não tenho paciência para atividades como esta. Por isso admiro pessoas como o Nickolas. Sobre a usurpação dos créditos, passaram a colocar marcas d'água nas fotos, em alguns casos, até prejudicando a visualização. Mas eu entendo a iniciativa.
PS: hoje é dia de São Pedro, padroeiro de várias categorias de trabalhadores, e dia do Papa.
ResponderExcluirA grande maioria das fotos não possui uma fidelidade plena das tonalidades, principalmente a foto 1 e a foto 5.
ResponderExcluirA bonde que aparece na foto 7 vai virar à direita na Avenida Pasteur para chegar à Praia Vermelha. Ele está no antigo trajeto que era utilizado antes da abertura do Túnel do Pasmado.
ResponderExcluirO comentário que já estava pela metade sumiu! Vamos de novo.
ResponderExcluirParabéns ao Conde pelo pioneirismo. É notável o aperfeiçoamento da técnica com o passar do tempo.
Quanto à fidelidade das cores é difícil acertar. Acho que depende, além da memória da época, à qualidade das fotos originais. Quanto maior a resolução da original melhor é o resultado final.
Imagino o trabalhão que deve dar colorir cada foto.
As moças de maiô e o PM super agasalhado. Elas devem ter sofrido muito frio para fazer a foto.
A casa é muito simpática e está muito bonita colorizada.
Parabéns Conde di Lido.
As colorizações dão asas à imaginação do artista principalmente em relação às cores de veículos. Já vi até bonde roxo...
ResponderExcluirResultados muito bons das colorizações.
ResponderExcluirRua Frei Caneca ontem e hoje no mesmo trecho demolido no Governo Negrão de Lima. Nessa o letreiro da escola está bem mais visível "Escola Vc Ouro Preto".
Hoje em dia a Inteligência Artificial faz este trabalho em segundos. Aliás, os recursos da IA são assustadores...
ResponderExcluirEu duvido muito que o carro da família do "Gerente" fosse nesse tom de verde. Na foto 5 o caso é mais complexo. O PM está com um capacete branco, algo improvável na Estado da Guanabara, pois eles eram azuis. O capacete branco era usado pela PM do antigo Distrito Federal. A calça do PM é cáqui, tal como era, mas a cor do "sobretudo" verde oliva está em desacordo com o fardamento da época.
ResponderExcluirJoel, por acaso a cor era muito parecida com esta mesmo.
ExcluirBom Dia! A colorização que uso para pintar meus ônibus é uma tinta que eu mesmo fabrico. De colorir em computador não manjo nada,por isso bato palmas para quem sabe fazer isso.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Hoje é dia de recordar e rever as belas postagens colorizadas pelos mestres Conde DiLido e Nickolas. A cada dia as colorizações de fotos antigas estão ficando melhores, com o aperfeiçoamento dos softwares de fotografias e dos próprios autores.
ResponderExcluirSobre a escolha de cores existem algumas licenças "poéticas", sendo o tom de verde do Kaiser uma super licença.
ResponderExcluirPaulo Roberto, a cor era muito parecida com esta.
ExcluirPara mim as fotografias de pessoas ou paisagens antigas colorizadas pelos mestres desta arte, faz retornar a vida nos dias de hoje estas pessoas e paisagens, é como se elas estivessem sendo ressuscitadas e passaram a ter uma nova vida nos dias atuais. Parabéns a todos os mestres desta arte que eu admiro muito.
ResponderExcluirTem quem possui veia artística, outros possuem artéria artística, alguns possuem capilar. Eu tenho varize. Colorizar, só celulas no Excel e letras no Word. No resto, preto e branco, mesmo.
ResponderExcluirDe fato, a minha maior inspiração para começar a colorizar foram os trabalhos do Conde aqui nos FRA.
ResponderExcluirQuanto à inteligência artificial, não sou contra em absoluto. Acho, sim, que pode ser utilizada como uma ferramenta para otimizar o processo de colorização.
Contudo, por experiência própria, afirmo que ao menos no "estado da arte" atual, a IA está (bem) longe de conseguir colorizar uma imagem perfeitamente.
Há aspectos que somente podem ser alcançados "na munheca", sobretudo detalhes, cores de objetos históricos, etc, que são o que tornam uma colorização realista e de alto nível.
Bravo!
ExcluirMesmo quem tem disposição para fazer essas colorizações enfrenta dois problemas:
ResponderExcluir1) tem que possuir o software adequado para a tarefa e saber utilizá-lo.
2) por vezes, tem de colorizar algo que ele nunca viu, como por exemplo ônibus de companhias extintas.
Pois é, Helio,
ExcluirQuanto ao item 1, não há tanta dificuldade. De fato, há técnicas e técnicas para se usar dentro de um mesmo software. Para alguns aspectos, dominar técnicas mais sofisticadas irá possibilitar um resultado mais realista. Já para outros, o resultado pode ser igualmente alcançado, mas pode-se gerar economia de tempo.
Quanto ao item 2, é o verdadeiro calcanhar de aquiles do colorizador. Muitas vezes, mesmo pesquisando na internet, não há informações suficientes sobre tais detalhes. Cores de uniformes, condecorações militares, etc, também costumam dar dor de cabeça.
Luiz, hoje vc me levou, não pela primeira vez ,às lágrimas. A ideia de colorir as fotos do passado foi, unicamente, uma tentativa de colaborar com o seu fotolog do Terra. Acabou como um hobby. A evolução da técnica somente dependeu do melhor conhecimento do Photoshop CS2 , o único que utilizei. Houve colorizações que demandaram mais de 50 camadas, Caras, cada cabelo, e, principalmente, alertado pelo Rafinha, que o P&B não poderia obedecer a foto original, pois levava tons de violeta. A partir disso, as fotos ficaram muito mais corretas. Claro que houve licensas poéticas, mas sempre tentei reproduzir as cores originais depois de vasta pesquisa em cada foto. Lamentavelmente, esqueci como se faz isso. Os novos Photoshops são muito complicados para a minha cabeça de 76 anos. Feliz em deixar seguidores. Obrigado pela homenagem!!!!
ResponderExcluirDI LIDO meu amigo. Vc.esquecendo ou lembrando continua meu ídolo com os seus 7.6.
ExcluirSó quem teve oportunidade de ver a tonalidade original é que pode comparar com precisão. Na foto 5 aparece no canto inferior esquerdo um Fusca na tonalidade "café com leite". Pois bem, essa tonalidade se assemelha bastante à uma que foi lançada e comercializada unicamente em 1967. No canto direito aparece um Fusca azul com uma tonalidade que só foi comercializada em 1978.
ResponderExcluirAs fotos colorizadas estão ótimas, desde a primeira, mostrando a evolução do trabalho (ou diversão) do Conde, até a última (casa) que está muito boa mesmo.
ResponderExcluirUm must para as Golden Girls, as garotas e a colorização. Um luxo!!!
Não sei qual o tipo arquitetônico dos imóveis da foto na rua Frei Caneca, mas era muito feio. E extremamente comum no Rio de Janeiro, antigamente. Só o que salvava eram as obras em ferro das varandas e sacadas, finamente trabalhadas. Da época em que se dava valor à qualidade e não ao custo. Hoje em dia o importante é ser barato e de construção fácil e rápida. E mal feita, sem durabilidade nem beleza.
ResponderExcluirEsse Anônimo aí em cima sou eu. Não sei por que, mas a minha foto só aparece se eu estiver logado no meu email.
ResponderExcluirTem gente que tem prazer em criticar. Acho muito chato ficar corrigindo pequenos detalhes como a cor da rebimboca da parafuseta. Dadas as dificuldades de mais de uma década atrás o trabalho é excepcional e como disse o próprio Conde foi seguido por outros brilhantes colorizadores.
ResponderExcluirBato palmas para comentários esclarecedores que enriquecem o que aqui é postado mas esses comentários “cri-cri” podiam ficar de fora.
Criticar alguém sem se identificar indica "no mínimo" falta de caráter, e na minha opinião comentários oriundos de "anônimos" deveriam ficar de fora. Portanto estou "andando" para anônimos".
ExcluirBoas Férias. Um descanso merecido, faça uma boa viagem.
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