O bairro de Lins de Vasconcelos faz limites com os bairros do Méier, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Grajaú e Jacarepaguá. Foi criado por decreto em 23/07/1981. Provavelmente homenageia a família do Médico-Major Modesto Benjamim Lins de Vasconcelos, que naquela região tinha uma grande propriedade.
A Rua Lins de Vasconcelos já se chamou “Dois Irmãos”, “Dr. Lins de Vasconcelos”, Travessa do Capão do Bispo”, “Matheus Serra” e “Rua da Serra”.
Curioso que nos bondes o nome era sempre escrito “Vasconcellos”.
O bonde 75 fazia a linha “Lins de Vasconcellos". Segundo o Helio Ribeiro, na década de 1950 o trajeto era: Praça XV – 1º de Março - Rosário – Visconde de Itaboraí – Visconde de Inhaúma - Marechal Floriano – Praça Duque de Caxias - Presidente Vargas (lado par) - Praça da Bandeira - Mariz e Barros - São Francisco Xavier - 28 de Setembro - Visconde de Santa Isabel - Barão de Bom Retiro - Dona Romana - Cabuçu - Lins de Vasconcelos - Pedro de Carvalho até esquina com Aquidabã.
Esta linha circulou até
13/03/1965.
Esta fotografia, de
07/03/1954, enviada pelo Helio Ribeiro, mostra o bonde saindo da Rua Barão de
Bom Retiro e entrando na Rua Dona Romana.
Paralelepípedos de um
lado, asfalto do outro. A faixa de pedestre está delimitada por aqueles antigos
tachões. À direita, caixas de maçãs vazias?
Segundo o Mauroxará, na
esquina onde estão as pessoas havia uma padaria, no sobrado um centro de
Umbanda. Ddo outro lado um açougue. A casa com placa na janela era de uma
costureira, que mantinha na frente da casa um jardim com roseiras.
Estas duas fotos, a acima e a abaixo, apareceram já por aqui outro dia. Trata-se de um acidente em 1952 na Av. Presidente Vargas.
Outro ângulo do acidente reportado acima.
Foto do acervo da "Última Hora". Mais uma vez vemos um bonde da linha Lins de Vasconcellos colidindo com um caminhão perto da Central do Brasil, em 12/04/1954. O bonde anunciava a venda de aniversário do "Ao Bicho da Seda" - uma das lojas ficava na Av. N.S. de Copacabana esquina com Rua Constante Ramos e até outro dia ainda estava lá (acho até que ainda está).
O bonde de nº de ordem 7 tem como curiosidade ser um bonde com bancos laterais (o Helio Ribeiro poderá explicar que tipo era). Esses caminhões de transporte com esta precária sustentação lateral de tábuas para aumentar sua capacidade eram comuns numa época mais permissiva. Definitivamente só dava "barbeiro" naquele tempo.
Infelizmente nesta foto não se pode ver o nº do bonde. Parece um modelo com a frente um pouco diferente, mas o Helio poderá esclarecer.
O bonde nas vizinhanças da Central do Brasil, aparentemente.
Não conheço Lins de Vasconcelos, embora conheça alguns dos bairros vizinhos.
ResponderExcluirEsses bondes fechados não são os taiobas?
Sim. Os taiobas saíram de circulação em 1955. Não me lembro de vê-los circulando. Conheci-os em fotos.
ExcluirO local da primeira foto atualmente está bastante modificado. No canto esquerdo da foto atualmente existe o muro de uma garagem de ônibus que ocupa parte da Dona Romana, da Barão do Bom Retiro,vê da Condessa Belmonte. No local da casa que aparece no meio da foto existe atualmente uma casa de festas. O bonde que aparece nas fotos 4 e 5 é um "Taioba", tal como também é o da foto 6.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA parte do Lins que eu passei mais vezes é a da Grajaú-Jacarepaguá. Região problemática, como muitas outras da cidade.
Na data de 13 de Março de 1965 não só a linha 75 deixou de circular, mas também todas as linhas da região do Méier. Essa data é unânime em publicações e depoimentos pessoais. Mas há casos em que as datas "oficiais" nem sempre coincidem com a realidade. Um exemplo disso é a questão do fim da circulação de bondes na Rua Edgar Romero em Madureira. Em fontes oficiais os bondes circularam na Edgar Romero até Julho de 1964, de acordo com Marcelo Almirante a circulação de bondes se encerrou em 1963, mas em conversa que tive com o Ronaldo Martins, o Irajá, ele afirmou que lembra do dia em que os bondes circularam pela última vez na Edgar Romero, pois foi com a esposa e outros vizinhos para assistir a última viagem do bonde, e esse dia foi em Setembro de 1965.
ResponderExcluirNão entendo porque o Lacerda detonou um ultimatum aos bondes, um transporte não poluente, silencioso e de penetração capilar e que também era "a cara" do Rio. Não daria para manter as linhas mais úteis e lucrativas? Ou aquelas com apelo turístico?
ResponderExcluirOs bondes poderiam se ajustar às diversas modificações urbanísticas e seguir os novos realinhamentos. Quem sabe os atuais VLTs, que funcionam com razoável sucesso, a partir da ampliação das linhas possam fazer o papel dos antigos bondes...
Como sempre, haviam intere$$$$es envolvidos. A concessão da Light, salvo engano, estava para caducar e acharam que seria "melhor" fazer a troca pelos trolebuses, que, no fim, duraram menos de dez anos...
ExcluirOs bondes poderiam ter sido mantidos em outras regiões, além de Santa Teresa. A infraestrutura já estava lá...
Os bondes de Lisboa são uma das atrações turísticas da cidade.
ExcluirO trecho a seguir "tirei" da internet:
" A rede é composta por cinco rotas e 58 bondinhos (chamados de elétricos), dos quais 40 ainda são tradicionais. Os bondes tradicionais são pequenos, nostálgicos e muito fotogênicos."
Em São Francisco, os "cable cars" são uma das principais atrações turísticas.
Também da internet:
"O passeio de Cable Car é uma das formas mais autênticas e tradicionais de visitar San Francisco. Duas das três linhas de bonde conectam a Union Square o centro comercial da cidade ao Fisherman’s Wharf, uma área bem turística e animada e são o meio de transporte ideal para você ter um belo panorama da cidade sem enfrentar as subidas.
As três linhas atuais (já já falo mais sobre cada uma delas) são sobreviventes de uma época em que os bondes eram o principal meio de transporte da cidade e a forma mais segura de encarar as ladeiras inclinadíssimas de SF. Pra você ter uma ideia da importância histórica, graças as 23 linhas que um dia existiram, a cidade conseguiu se desenvolver e ocupar o topo das charmosas ladeiras.
O sistema de Cable Cars de San Francisco é o único do mundo com operação manual, está em funcionamento desde 1873 e recebe cerca de 7 milhões de passageiros por ano".
Agora, nos dois casos citados acima, existe segurança para os passageiros.
ExcluirJá no Rio ...
Nessa época todas as cidades estavam tirando os bondes. Foi um movimento que começou após a II guerra. Sem contar que as unidades no Rio estavam envelhecidas, pelo fato que na guerra não havia peças de reposição.
ExcluirOs trolleybus prometiam ser melhores que os bondes , não foram.
Como sempre o radicalismo impera nessas idéias, poderiam ser deixadas algumas linhas com um estudo aprofundado da sua viabilidade. Mas aí é pedir demais para nossos políticos. Ficamos sem bonde e sem trolleybus.
Agora tem muita cidade com ônibus elétricos, sem fiação, vai ser a nova moda.
"Não daria para manter as linhas mais úteis e lucrativas?"
ExcluirJogou-se no lixo toda a infraestrutura que levou décadas para se fazer...
Ainda hoje poderíamos sim ter bondes, modernos é claro.
Foi um absurdo.
Até hoje a cidade sofre com a falta de infraestrutura de transporte público.
Quinta-feira é dia de faxina aqui em casa. Só vou poder comentar com calma após as 14 horas.
ResponderExcluirA foto 6 é do taioba 42.
ResponderExcluirteste
ResponderExcluirBoa tarde Saudosistas. Hoje é dia de acompanhar os comentários, aprender sobre o veículo de transporte mais popular do RJ. Em Portugal circulam na mesma linha os bondes antigos e os VLTs, os bondes Portugueses são muito bem conservados, porém é o principal local onde os carteiristas batem a carteira de turistas desavisados.
ResponderExcluirFF. Se o Brasil vai mal das pernas no futebol, a Alemanha vai pior ainda, a sua Seleção Feminina também não se classificou na fase de grupos, assim como a masculina que também já foi eliminado na mesma fase nas últimas duas Copas.
ResponderExcluirImpressionante como as duas Seleções de Futebol que dominaram a segunda metade do século passado, estão em grande declínio neste novo milênio.
A solução é simples: bota a camisa amarela no time do Botafogo e pronto: Selefogo, imbatível.
ExcluirQuem diria, a bicampeã não conseguir vencer a Coreia e ver classificadas Colômbia (em primeiro) e Marrocos, que enfrentarão, respectivamente, na próxima fase Jamaica e França. Este último até repetirá o confronto da copa masculina, mas daquela vez na semifinal.
ExcluirQuanto à diferença de formato dos taiobas das fotos 4/5 e 6, conforme pude deduzir pelas poucas fotografias que tenho desse tipo de bonde, o que aconteceu é que durante anos o taioba só tinha parabrisa para o motorneiro (foto 6); posteriormente puseram parabrisa em toda a frente (fotos 4 e 5).
ResponderExcluirTambém havia observado isto.
ExcluirEsse Anônimo daí de cima sou eu.
ResponderExcluirQuanto à foto 1, eu moro numa vila situada a uns 20 metros dessa esquina. Quando vim para cá, em 1973, aquelas casas lá ao fundo já não existiam. O terreno delas era ocupado pelo Supermercado Três Poderes, com uma área de estacionamento na frente. Depois passou para a Casas Sendas. Ficou fechado muito tempo e abriu uma casa de festas, de nome Tivoli. Funcionou durante algum tempo, fechou durante anos, abriu novamente como casa de festas com o nome "Um Sonho de Alegria" e está assim até hoje, porém nunca vejo nenhuma festa lá.
ResponderExcluirCuriosidade: ao lado da casa de festas, fora da foto, do lado direito, existe uma loja com caveira de burro, embaixo de um prédio. Nada se mantém ali. Quando me mudei para cá pela segunda vez, em 2006, ali funcionava uma pastelaria chinesa ou coreana. Fechou. Abriu como uma padaria de pequeno porte, muito bonita, com um pessoal de São Paulo, de nome "Paixão dos Reis". Fechou pouco depois e assim permaneceu durante alguns anos. Abriu como uma loja de venda de pisos, mármores, etc. Fechou em menos de seis meses. Abriu dia 17 de março deste ano, como uma açaiteria. Não sei quanto tempo vai durar.
ResponderExcluirQuanto ao local onde o Mauroxará disse que havia uma padaria, naquele correr da rua Dona Romana, desde a esquina da Barão de Bom Retiro até a rua Condessa Belmonte, havia uma série de casas, quando me mudei para cá em 1973. Inclusive algumas delas eram idênticas e ficavam lado a lado. Aí a Viação Alpha foi comprando os imóveis, demolindo-os e construiu uma grande garagem de ônibus no local, cujo muro na Dona Romana ocupa um quarteirão inteiro. Na rua Condessa Belmonte havia uma simpática e antiga casa, de centro de terreno, com jardim na frente, onde moravam uma senhora bem idosa e seu neto (colega da minha mulher). Essa casa fazia um dente no terreno da Alpha. Aí esta companhia comprou a casa, demoliu-a e construiu no local o escritório da empresa.
ResponderExcluirDizem que a Alpha vai sair dali. Espero que não construam no local um horrendo edifício-caixote a cargo da terrível MRV. Pior ainda se for um "Minha Casa, Minha Vida", que traz sempre a reboque a milícia.
ResponderExcluirA Alpha vai sair sim.
ExcluirEla vai se mudar para a garagem que era da Graças, na rua Leopoldo no Andaraí.
O terreno foi vendido para uma construtora.
Terreno vendido para construtora? Tô fu... Acho que vou começar a procurar outro lugar para morar. Isso aqui vai piorar muito.
ExcluirCoincidência: minha família morava na rua Dona Delfina, número 46, na Tijuca. Eram quatro casas idênticas, geminadas duas a duas: números 46, 48, 50 e 52. No 50 morava uma família formada por pai, mãe e sete filhos homens, o mais novo com cerca de 5 anos. Quando a proprietária das quatro casas as vendeu, minha família se mudou para onde moro atualmente e a família do 50 se mudou para a rua Dona Romana, numa das tais casas idênticas que citei em comentário anterior. Muita coincidência, não? Éramos vizinhos na Tijuca e ficamos quase vizinhos no Engenho Novo.
ResponderExcluirA linha do Lins de Vasconcelos era uma das mais antigas. Tenho documento listando-a como em funcionamento em 1911.
ResponderExcluirEssa linha era uma das mais fotografadas, ficando em quarto lugar na quantidade de fotos que tenho dela. A primeira posição é ocupada pela Ipanema - Túnel Novo; a segunda, pela Alegria; a terceira, pela Piedade; a quarta, empatadas, Lins de Vasconcelos e Penha.
ResponderExcluirEm verdade há duas fotos do bonde 13 Ipanema -Túnel Novo: a primeira mostra um Bataclan com reboque prestes a entrar no Túnel Novo e a segunda mostra o bonde 13 "médio" e sem reboque que saiu da Real Grandeza e sobe em direção ao Túnel Velho. Ainda há uma terceira foto mostrando o bonde circulando em seu último dia em frente ao Cemitério São João Batista, mas a não tenho certeza se era o 13 ou o 14 General Osório.
ExcluirNa última foto, anúncio de Óleo de Peroba ?
ResponderExcluirSim, Mário. "Óleo de Peroba, mais brilho". Existe até hoje e uso aqui em casa. De gozação, eu chamo de "óleo de perobo". Os mais antigos devem se lembrar que perobo era um dos apelidos de homossexuais masculinos.
ExcluirNa casa de meus pais era usado (se não me engano da marca Poliflor) para limpar/lustrar móveis e madeira em geral; eu mesmo acho que nunca usei.
ExcluirO lugar onde o Óleo de Peroba é mais usado é no Congresso em Brasília.
ExcluirDiria que o uso é disseminado em todo o território nacional, inclusive sendo exportado para algumas regiões ao redor do globo.
ExcluirEm tempo, uso disseminado há várias gerações.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUm produto também muito antigo era o polidor de metais Kaol, que existe até hoje. Lembro que na lata havia instruções de uso em vários idiomas, um dos quais era o alemão. Dada a minha germanofilia precoce e inexplicável, com cerca de 12 anos de idade eu decorei as instruções naquele idioma e lembro delas até hoje: "Bestes flüssiges Metalputzmittel. Gibt schnell und mühelos Hochglanz. Vor dem Gebrauch gut schüttein. Gesetzlich geschützt". Tradução: "O melhor fluido para limpeza de metais. Dá um alto brilho rapidamente e sem esforço. Agitar bem antes do uso. Marca registrada". Sendo que esse "marca registrada" é uma tradução aproximada, já que "gesetzlich geschützt" significa literalmente "protegido por lei", que não tem correspondente em português em termos de produtos.
ResponderExcluirUsei muito o Kaol e o Brasso para limpar as moedas da minha coleção. O Kaol era para as moedas de cobre, bronze ou metal amarelo; o Brasso era para as de prata, alumínio (não funcionava bem nessas) ou aço inoxidável. O problema é que as de cobre pegavam azinhavre rapidamente. Não tem jeito.
ResponderExcluirAqui em casa, nas raras ocasiões engalanadas em que minha mulher quer usar o faqueiro (presente de casamento, lá se vão 37 anos) e bandejas de prata, o Brasso é fundamental para a limpeza.
ExcluirMeu filho e minha filha, nas respectivas casas, não querem nem ouvir falar em prata, é aço inox e olhe lá.
Aonde eu escrevi Brasso, leia-se Silvo. (obrigado, Augusto)
ExcluirKaol é do fundo do baú. Lembra o Varsol e o Faísca.
ResponderExcluirUma das utilidades do Varsol ou Faísca era remover dos pés as manchas do óleo grosso, acredito que derramado por navios, que eventualmente chegavam à areia da praia.
ExcluirTarefa habitual para quem ia à praia em Copacabana. Dava um trabalhão tirar o óleo dos pés.
ExcluirTem o Silvo, ainda no mercado.
ResponderExcluirSim, eu me esqueci do Silvo. Também usei muito para limpar moedas.
ExcluirO uso de produtos para limpar moedas não é aceito por todos os numismatas. Uma corrente acha que elas devem permanecer como estavam ao serem adquiridas. Outra corrente não condena a limpeza. Como não sou numismata profissional, adoto esta corrente.
ResponderExcluirPertenço a um grupo de colecionadores de placas de automóveis. Também ali há essas duas correntes.
Hélio eu tenho alguns ajuntamentos de coisas que não chego a considerar como coleções, talvez pelo meu apego a coisas antigas, alguns destes ajuntamentos não chegam a duas dezenas. Espero que assim como meu filho fez com as coleções de chaveiros e caixas de fósforos, os netos também deem destino a elas. rs, rs, rs...
ExcluirLino, coisas velhas às vezes valem muito. Exceto nós, seres humanos.
ExcluirFF mas a respeito do assunto paralelo de ontem: um ex matou a ex depois de ter sido preso por três vezes ao descumprir medida protetiva. A cada vez que era preso, a audiência de custódia o liberava. O resultado dessa pouca-vergonha: a mulher foi morta a golpes de chave de fenda. Prova inequívoca da palhaçada que é a Lei Maria da Penha.
ResponderExcluirKaol me fez lembrar que usávamos para dar brilho nos raios das bicicletas e até mesmo no guidão. Ficavam brilhantes!
ResponderExcluirAlém dos bondes, o Hélio deu aula até do local onde mora.
O jogador Pedro que estava tão badalado pelos gols em quase todos os jogos está na maré baixa. O Sampaoli deixou-o no banco e depois da confusão do final de semana pode até sair do Fla de graça, ou quase... estranho isso!!!
Enquanto isso o Tiquinho não para de fazer gols. É o Botafogo Atômico.
ℍ𝕠𝕣𝕒 𝕕𝕖 𝕕𝕠𝕣𝕞𝕚𝕣 𝕖 𝕒𝕘𝕦𝕒𝕣𝕕𝕒𝕣 𝕠 "𝕆𝕟𝕕𝕖 𝕖?" 𝕕𝕖 𝕒𝕞𝕒𝕟𝕙𝕒.
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