Há quase 20 anos, quando começaram os fotologs do Rio antigo, começamos a pesquisar fotos nos poucos livros existentes, nos sebos (principalmente revistas antigas) e nas feiras tipo a da Praça XV.
Também turistas como o húngaro Gyorgy Szendrodi e o polonês Piotr Ilowiecki, nos deixaram registros importantes da cidade.
Pouco a pouco os "donos" dos acervos públicos, que chegaram a nos ameaçar com processos pela utilização das imagens em nossos fotologs, sem nenhum interesse comercial, passaram a disponibilizar o acesso às fotografias pela Internet.
Finalmente, com a criação da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, passamos a ter acesso a milhares de publicações.
Hoje em dia, como sempre dissemos, há tesouros perdidos em gavetas e álbuns familiares, com flagrantes estupendos sobre o Rio antigo.
Um deles foi recentemente descoberto pela Conceição Araújo. Trata-se de José Fernandes Ribeiro, descrito no Instagram como amante de fotografias. Ele era de Arari-MA e a esposa de São Luís. A família morou em Niterói, Rio e Brasília. Hoje temos algumas fotos dele pelo Rio.
Arpoador em 1971.
Vista desde o Pão de Açúcar na década de 40
Restaurante Alcazar em 1955, Praia de Copacabana
Fotos como essas possuem uma grande importância, pois documentam a realidade existente outrora no Rio de Janeiro, um Rio de Janeiro que perdemos, bem diferente do Rio de Janeiro em que vivemos.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirComo já dito anteriormente, "temos tesouros em casa". Fiquei com as fotos da família, exceto as que minha irmã levou quando casou. Com a evolução da tecnologia foi possível digitalizar sem precisar pedir os negativos emprestados, quando era possível. Dessa forma consegui acessar o acervo de pelo menos duas tias.
Da mesma maneira ficou muito mais difícil armazenar fotos em meio físico.
Hoje é (quase) tudo na " nuvem ".
Muitas fotos que eu tenho foram garimpadas em bancas na Praça XV ou Lavradio. Entre elas, o acervo mostrando o crescimento do "Betinho" na Urca dos anos 40.
ResponderExcluirComeço elogiando esta excelente postagem e aplaudindo também aqueles que nos permitem visitar a cidade nos seus melhores anos. Hoje, como quem nada quer, o SDR cravou desafios neste biscoito amolecido pela garoa. Na foto da Central, o Buick 1949; aí desconfiei, vem tarefa árdua pela frente.
ResponderExcluirPela frente das meninas que comem pipoca no Arpoador e por trás do Pontiac 51, facilmente reconhecível pela luz da placa embutida no medalhão do porta-malas. Aprendi hoje.
No Alcazar, um bem pouco visto MG YA, o saloon que era uma gracinha, com a mecânica "envenenada" dos MG esportivos, de 47 a 51 e um Cadillac 50, com o estepe aparafusado na mala - era muita vontade de virar Lincoln Continental. Hoje os colecionadores repudiam o modismo de então.
Uma graça as crianças da família do José F. Ribeiro, um maranhense que registrou o Rio do século passado.
ResponderExcluirBem que elas poderiam ver esta homenagem e comentar por aqui as suas lembranças.
A foto no Arpoador seria mesmo 1971? A placa do carro ainda é do formato numérico.
ResponderExcluirBem observado, ainda mais pelo fato de ser DF, que acabou em 60. O gerente, com sua lupa majoritária, poderá confirmar esta ilação farinácea de 70% de precisão.
ExcluirA placa numérica foi gradativamente acabando,existindo alguns gatos pingados em 1972,ano limite de troca
ExcluirMaçata, Bippus, Ferrrez ok! Mas o grande lance do futuro é redescobrir o passado. Comecei no meu bairro, o Jardim Botanico, uma campanha "revire o baú" . Muitas fotos e recordações guardam imagens inéditas. A tecnologia facilita o resgate de acervos soterrados. Muito bom. Ano que vem a Av. Presidente Vargas faz 100 anos. Descobriram milhares de fotos no Arquivo da Cidade, mas..... não tem scanner!!!!!!
ResponderExcluirO AGCRJ é tétrico. O MIS e o Arquivo Nacional dão de 100 a zero nele. Ô coisinha ruim!!
Excluir*Malta
ExcluirAinda falta muito para o centenário da Presidente Vargas. O relógio da Central acabou de completar 80 anos.
ExcluirO centenário é do desmonte do Castelo, entre outras datas, incluindo o Copacabana Palace.
O ano da foto destoa das demais. Não seria 1951?
ResponderExcluirÉ, faz sentido. Está fora do contexto.
ExcluirPode ser 61, com o DF ainda para virar GB. Se o gerente puder ver a numeração e informar, o Jason diz o nome do dono.
ExcluirSe fosse 51, o carro do ano e a placa estariam "estalando", o que não se vê.
ExcluirNão consigo distinguir a placa com nitidez. São três dezenas, sendo a última a 15.
ExcluirSeriam 11 (ou 10) - 15 - 15 ?
ExcluirEssas pedras junto da mureta eram incapazes de evitar o alagamento das pistas da praia do Flamengo quando havia ressaca.
ResponderExcluirPor falar em ressaca, a desta semana em Copacabana deixou muitas pedras expostas como essas da última foto. Devem ser das obras de alargamento da pista e do interceptor oceânico.
Bom dia.
ResponderExcluirA primeira foto parece trazer um cartaz de alguma campanha contra o álcool, com um cidadão bêbado e envolvendo o carnaval, pelo que aparenta a seus pés ser um pandeiro estilizado, do qual saem faixas de pistas de rua (??) que o distinto vai (tenta) atravessar.
Além dos acervos de fotografia existem os vídeos do YouTube. Há um sobre o Rio de 1977 com duração de 15 minutos que acho estupendo.
ResponderExcluirhttps://youtu.be/VVxcHsOEPV4
ResponderExcluirNa foto da Pres. Vargas vemos ao fundo, aparecendo por cima do identificado Buick, o moderno prédio do falecido Última Hora, que teve sua primeira edição justamente naquele ano de 1951.
ResponderExcluirEu apostaria 1961 para a foto com as meninas do Arpoador.
A visão da Enseada de Botafogo é sempre destaque.
Praia do Flamengo numa configuração que não tinha idade para guardar na memória. Eu e a menina menor somos da mesma idade, com diferença de poucos meses, dependendo do mês da foto.
Na primeira foto em destaque o prédio onde funcionava a sede da Última Hora, e fora da foto à esquerda a gafieira Banda Portugal. Eu tenho certeza que a quantidade de casas demolidas na região da Presidente Vargas (de ambos os lados e na General Pedra) foi maior do que o "bota abaixo" de Pereira Passos.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Belas fotografias, os acervos fotográficos de famílias mostram verdadeiros tesouros de momentos especiais da cidade, bem como da família. Não sei onde foram parar os álbuns da minha família, já procurei para minha irmã, ela fala que não estão com ela. Me parece que o prédio sobre pilotis na Av. Pres. Vargas era do Jornal Última Hora.
ResponderExcluirNas diversas mudanças de casa que os meus pais fizeram muitas fotos foram perdidas; lembro-me de uma em que está o meu pai e alguns amigos ao lado do portal de entrada de Irajá (estação) em 1949, conforme descrito no livro do Irajá (pesquisador, escritor, comentarista). Ainda tenho esperança de achá-la em meio à bagunça que ficou na casa dos "velhos".
ResponderExcluir"Ai, cachaça" era uma música de Manezinho Araujo e Fernando Lobo, gravada pela orquestra de Severino Araújo. Estou procurando a letra.
ResponderExcluirInterpretei completamente errado então o cartaz !
ExcluirProvavelmente promovendo a música e/ou espeáculo.
"Ai cachaça. Por favor não me aborreça. Você desça pra barriga. Mas não suba pra cabeça"
ResponderExcluirVemos como o iate clube aterrou junto ao quadrado da urca. Esse aterro é chamado de península dos comodoros.
ResponderExcluirAI CACHAÇA
ResponderExcluir(Manezinho Araújo / Fernando Lobo)
Ai, cachaça, por favor não me aborreça
Você desça pra barriga
Mas não suba pra cabeça, ai, ai
Ai, cachaça, por favor não me aborreça
Você desça pra barriga
Mas não suba pra cabeça, ai, ai
Tenho três fracos na vida: Dinheiro, cachaça e mulher
Com dinheiro eu compro cachaça
E pago pra quem quiser
Só não posso perder a cabeça
Senão eu perco a mulher Não é?!
Ai, cachaça, por favor não me aborreça
Você desça pra barriga
Mas não suba pra cabeça, ai, ai
Cachaça, por favor não me aborreça
Você desça pra barriga
Mas não suba pra cabeça, ai, ai
E tem gente que critica as letras dos funks atuais.
ExcluirSão muito melhores que esta.
O funk é património do Rio e é a voz das comunidades oprimidas. Nós fala errado mas nós tem o poder e nós tem o dinheiro pra mudar o Brasil.
ExcluirFF: O projeto de revitalizar o centro do Rio está de vento em popa: o lançamento de "Studios" de 17 a 45 M2 na Visconde de Inhaúma tem forte apoio publicitário. Com preços a partir de R$ 190.000,00, o projeto pretende atrair um público bem diversificado. A estrutura é a de um antigo hotel que foi reformado e adaptado para servir de moradia.
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