Nos anos 50 e 60 eram muito comuns as motonetas Lambretta e Vespa nas ruas do Rio. Alguns sabiam as diferenças entre elas, outros não. Aí vão algumas dicas:
Tamanho da Roda: As rodas
da Vespa são menores do que as rodas da Lambretta.
Tipo do Quadro: Lambretta
tem um quadro de tubos, o que certamente a torna mais estável e guiável. Já a
Vespa tem quadro mais flexível baseado na sua carroceria.
Posição do Motor: Vespa
possui o motor lateral, posicionado de tal forma que acaba dificultando a
dirigibilidade. Já a Lambretta possui o motor centralizado e dessa maneira
deixa a scooter mais estável.
Garfo: Enquanto a Vespa
tem um garfo monobraço, o garfo da Lambretta é convencional.
A Vespa é mais curta, tem a roda dianteira presa só por
um lado, enquanto o garfo dianteiro da Lambretta prende a roda pelos 2 lados.
Uma característica que tanto Vespa quanto Lambretta tiveram era
o pneu sobressalente, que no caso da Lambretta ficava geralmente em posição
externa (na maioria das vezes, pendurado atrás), enquanto na Vespa o mais comum
é ficar na lateral esquerda coberto por uma das carenagens laterais.
Hoje em dia há uma febre de bicicletas elétricas,
ciclomotores, etc, que infernizam os pedestres e o trânsito em geral.
Vemos uma foto provavelmente publicitária. Na Vespa, que parece estar no Posto 6, defronte a um prédio "art-déco", o rapaz calça um elegante mocassim feito na loja Motta, em Copacabana, enquanto a acompanhante está com uma sandália havaiana, aparentemente destoando, mas essas sandálias eram um "must" na época.
Foto de G. Gafner. Enquanto os três brotos caminham em direção ao Arpoador, o cara da motoneta fica olhando um jogo de vôlei na praia. Deu mole!
No tempo em que ainda existia a Estação Radio-Telegráfica do Arpoador. Se lá no texto havia explicações sobre as diferenças entre Lambretta e Vespa, agora fica faltando citar as diferenças entre Dauphine e Gordini.
Vemos uma capa da revista "A Vitória Colegial",
do Colégio Santo Inácio, na década de 50. A Lambretta é do inesquecível
professor de Desenho Geométrico, Arthur Sette, falecido em meados dos anos 90.
Em 1958, época em que foi meu professor, sofreu um grave acidente na Rua São
Clemente, mas se recuperou. Foi um dos mais queridos professores de minha época
no Colégio Santo Inácio e, segundo o Conde di Lido também lecionou com o mesmo
sucesso no Colégio Andrews. Desconheço os alunos que estão nesta foto.
Segundo o Wilson Taranto, esta é a Lambretta modelo
LD, 3 marchas, fabricada provavelmente em 1957 ou 1958. A LD foi fabricada até
1960, sendo em 1961 substituída pelo modelo LI que tinha 4 marchas. Todas até
então tinham motor central de 150 cilindradas e eixo cardan. Em 1966 foi lançada
a X 175, com 175 cilindradas, fabricada no Brasil em São Paulo pela Pasco Lambretta.
A Vespa também de origem italiana, fabricada pela
Piaggio em Genova, no Brasil era fabricada em Santa Cruz. Aqui no Rio de
Janeiro pela Panauto que tinha como seu principal distribuidor a Distribuidora
Brasileira de Motonetas (DIBRAN), com matriz na Rua São José no centro da
cidade e lojas em Botafogo, Copacabana e na Dias da Cruz. Seu motor realmente é
na lateral direita, até 1962 eram 3 marchas, o estepe ficava atras do banco do
carona e em 1963 passou para 4 marchas, o modelo M4, foi equipada com luz de
freio e com isso o estepe passou para a frente, perto do pedal de freio traseiro,
não tinha nem corrente e nem cardan, a transmissão direta para a roda. Foi
fabriada até 1963 quando a Panalto pediu concordata com previsão de retornar em
1965 o que, lamentavelmente, não aconteceu. Tenho uma 1963 guardada, pois meu
pai foi distribuidor em Muriaé-MG.
Eu nunca tive vontade de ter Vespa, Lambreta, ou moto. Sempre tive receio de acidentes. ## O veículo da foto 5 é um Dauphine. À distância é possível observar a principal diferença em relação ao Gordini: a ausência do friso lateral.
ResponderExcluirAlém da ausência do friso lateral, o Dauphine tinha rodas sem furos, a luz da placa pintada e a inscrição Dauphine no paralamas dianteiro esquerdo. À exceção dessa inscrição, as três diferenças estão bem nítidas na foto.
ResponderExcluirAo gerente, a digitação comeu o ene da Renata Fronzi (só o ene...) e eu acho que a revendedora se chamava Panauto com U.
Feitas as correções. Obrigado.
ExcluirEsqueci 1: as havaianas da época eram chamadas de japonesas, ou sonhei?
ResponderExcluirEsqueci 2: na foto em Copacabana, dois Mopar, um provável Plymouth 46-48 e uma camionete Dodge Utility 1951, ou vice-versa, e dois Chevrolet, um 37, táxi e um 55-56, branco, chique...
Finalmente encontrei um contemporâneo que lembrou que as sandálias eram chamadas de japonesas.
ResponderExcluirSempre que digo japonesas todos negam.
Valeu!
Meu pai (e por decorrência, eu também) chamava de sandália "japan".
Excluir.
ah, e calça jeans chamávamos de "calça Lee", nome do fabricante.
ExcluirRecentemente, em um evento familiar, citei "calça Lee" e todos riram, alguns, mais novos, não entenderam.
ExcluirPara mim um certo mistério cerca o livro que está sendo editado, "Memórias não autorizadas do DI LIDO", quanto ao uso de Lambretas pelo nobre Conde em sua juventude dourada. Não sei se deve-se a ser esse veiculo de rapazes "durangos" ou se ele não gostava mesmo desse transporte. Fato é que ele nos comentários aqui no SDR nunca mencionou tal fato. Como sempre preferia o Bell air 57 conversível onde o perfume Lancaster era sentido por onde passava. Alguém sabe porque?
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirNunca fui fã de veículos de duas rodas, bicicletas inclusas. Talvez por não conseguir me equilibrar direito.
Hoje temos as pragas dos veículos rodando em todo lugar, especialmente os não indicados como calçadas e passarelas. Motos de entregadores na contramão, se achando certos, tentando atender o mais rápido possível, mesmo que coloque os outros em risco.
Placas inexistentes ou adulteradas. Fora o novo capítulo dos veículos elétricos.
FF: a igreja comemora hoje o dia de Cosme e Damião, mas a distribuição de doces e brinquedos é tradicionalmente amanhã, apesar da queda nos últimos anos. Muitos estão preferindo fazer no Dia das Crianças, notadamente os evangélicos, com saquinhos descaracterizados.
Em tempo, pela foto dos "brotos" o péssimo hábito de usar calçada como pista vem de longe...
ResponderExcluirMeu pai comprou um Dauphine 61 no início de 1963. O carro era verde claro e tinha o estofamento vermelho. Muitas vezes ele levava minha mãe à escola na qual ela lecionava em Jacarepaguá, e mais de uma vez o carro apresentou problemas de superaquecimento. Ele acabou trocando o Dauphine por um Fusca 61 "sincronizado".
ResponderExcluirPor favor, defina "sincronizado", fiquei curioso.
ExcluirAcho arriscadíssimo motos e lambretas, mas gosto das bicicletas como veículo de passeio. Como veículo de transporte não funcionam no Rio porque fora poucos lugares as ciclovias são péssimas.
ResponderExcluirAs de Botafogo são um exemplo.
Em Ipanema agora há algumas nas ruas internas, mas existem em pequenos trechos, acabando de repente. Não sei quem teve essa ideia.
A outrora fábrica da Vespa ainda está lá em Santa Cruz, em ruínas, tomada pelo mato, na Av Antares. Uma grande favela formou-se bem próximo dali.
ResponderExcluirUma curiosidade é que a Panauto não fabricava só a Vespa no Brasil. A empresa também tinha em seu portfólio o triciclo Vespacar, muito utilizado para atividades laborais. Quem mora no Rio há muitos anos já deve ter comido um cachorro-quente da Geneal num desses “carrinhos”.
A quantidade de motos e ciclomotores existente é absurda. Além do preço acessível, esses veículos acabam ocupando todas as vias. O grande problema é que a legislação de trânsito não é respeitada, e as razões principais são o baixíssimo nivel de educação da população e a ausência completa de fiscalização. São motos circulando pelas calçadas, pela contramão, e estacionadas em locais indevidos. Alem disso grande parte dos criminosos se utilizam de motos para roubar pedestres e motoristas, tornando as ruas cada vez mais inseguras.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Não ando de Lambretas, Vespas e Motos, as duas primeiras além de nunca ter andado, acho feias, já as motos eu acho bonitas principalmente as custom, porém nunca me atrevi a ter uma por dois motivos, primeiro que quando mais novo bebia e dirigia, coisa que não é conveniente dirigindo carros, muito pior ainda dirigindo uma moto principalmente de alta cilindrada.
ResponderExcluirNa foto 4 como diria J Vasconcelos, mas que voley ball que nada, vou jogar um charme para as três piteus na minha frente.
Falando em motocicletas:
ResponderExcluir1 - utilizar um veículo em que o para-choque dianteiro é constituído por ombros e cabeça, os para-lamas pelos joelhos e tornozelos e o para-choque traseiro pelo cóccix do condutor, sempre me pareceu insanidade.
2 - de um bom tempo para cá, os motoristas de veículos de pelo menos 4 rodas estão proibidos de mudar de fila, para não atrapalhar a circulação dos motociclistas, que adquiriram os direitos de não precisar diminuir nunca a velocidade em linha reta e de não precisar esperar - seja por um instante - qualquer manobra destes veículos.
(além, é claro, de "criar" as faixas de rolamento que bem lhes aprouver e de poder quebrar com um chute o espelho retrovisor dos carros daqueles que não respeitam seus sacrossantos direitos ).
Pura verdade, Mário. E o motorista do carro é sempre culpado em caso de acidente.
ExcluirBom Dia ! Nem Vespa nem Lambreta, quando muito uma bicicleta.
ResponderExcluirMas bom mesmo era andar em cima de quatro patas. Nesta época ainda era possível ter um cavalo. Muitos terrenos vazios e as ruas eram quase todas descalças. Del Castilho,Cachambi ,Maria da da Graça,Pilares,Inhaúma. Nessas áreas quem tinha cavalo com certeza ia aos Sábados e Domingos para a Estrada Velha em Inhaúma.
Luiz, já me lembro da loja de mocassins da Barata Ribeiro, perto da Santa Clara, com o nome de Motex.
ResponderExcluirEu também lembro da Motex e queria colocar este nome no texto. Mas o amigo que me mandou a foto jurou que era Motta. Não devia ter dado ouvidos a ele.
ExcluirDr. Luiz tinha uma sapataria chamada Motinha no centro da cidade que fazia e vendia sapatos mocassim, inclusive um dos irmãos donos da loja ( o caçula) jogava um bolão, não lembro agora o time que ele jogava, mas era muito bom de bola.
ExcluirEm moto nã ando nem amarrado. Já bicicleta sempre amei, mas depois de adulto nunca mais andei.
ResponderExcluirEu até hoje costumo chamar as sandálias havaianas de "japonesas" e as calças jeans de "brim coringa".
Hélio também sempre gostei de andar de bicicleta, hoje tenho uma bicicleta fatbike importada, mas só ando em alguns finais de semana, no Aterro ou no Maracanã, penduro ela no hack do carro e vou, não tenho a menor coragem de andar com ela na rua, tanto pelo trânsito maluco, como por medo de ser assaltado.
ExcluirHelio, só chamo de calça Lee.
ExcluirNa foto 3, a garota na Vespa é muito bonita. A expressão da outra é de inveja. O cara está com a maior pinta de nonchalance.
ResponderExcluirNão uso tênis nem sandálias, apenas sapatos. E em termos de variação de modelos e de qualidade, o Souza "dá de dez" em qualquer loja.
ResponderExcluirJoel, recomendo também, especialmente para o tipo mocassim, a Hackamore (uma loja no Shopping da Gávea e outra na galeria da Visconde de Pirajá, 444).
ExcluirMário você é mui amigo, a loja da Hackamore realmente tem sapatos muito bons e bonitos, porém os preços custam todos os olhos da cara.
ExcluirO Joel pode, Lino .... rsr
ExcluirMário, sou apenas um funcionário público aposentado que às vezes comete alguma extravagância...Os sapatos do Souza são feitos à mão e de couro legítimo, e em razão disso os preços são um pouco acima da média. Um par custa em média R$ 450,00.
ExcluirJoel, entendo perfeitamente.
ExcluirEm se tratando de roupas/sapatos/relógios, tento seguir o conselho que ouvi de meu pai quando eu ainda era adolescente (e dependente dele}:
- é preferível ter pouco de muita qualidade do que muito de pouca qualidade; o que tem qualidade dura muito tempo mais e proporciona outro nível de satisfação pessoal.
Um homem devidamente trajado, "bem calçado", e com um vocabulário condizente com a aparência, pode fazer a diferença.
ExcluirCom certeza.
ExcluirJoel já foi o tempo que era assim, hoje as mulheres correm atrás de jogadores de futebol, pagodeiro, cantor sertanejo e Funkeiro, podem ser feios, analfabetos, mas com bastante dinheiro, é o que as mulheres procuram. Como diz um amigo meu, mulher gosta é de homem com dinheiro que lhe proporcione bons presentes, quem gosta de homem bonito é boneca. rs, rs, rs, rs....
ExcluirNa foto 4 as garotas, seus corpos (para não especificar melhor ainda qual parte deles) e suas havaianas chamam mais atenção que a Lambretta.
ResponderExcluirA Renata Fronzi tinha o padrão de medidas que o brasileiro gostava.
ResponderExcluirNa foto do Arpoador é a Aneci Rocha ao centro e a Nara Leão à direita?
Também sou do clube dos que não querem nada com veículos motorizados de duas rodas. E ainda bem que meus filhos nunca mostraram interesse por motos e similares.
Quando comecei a intender o que era Lambretta e Vespa elas já estavam fora de moda, poucas em circulação e um percentual muito pequeno de conservadas.
Havaianas ou japonesas, mas também já vi chamar de "lambreta", acho que só no interior do estado. Seria por ser o calçado favorito dos usuários da Lambretta?
"Quando comecei a entender..."
ExcluirA Renata Fronzi nos áureos já tempos era cheinha, e o tempo a tornou redonda.
ExcluirPaulo, se não forem as duas são muito parecidas mesmo.
ExcluirAmbas faleceram precocemente, a Aneci com trinta e poucos anos em um acidente de elevador e a Nara Leão antes dos cinquenta com um tumor cerebral.
Paulo meu filho também nunca foi chegado a motocicletas, mas já os meus netos, não sei como serão, ambos adoram andar de bicicleta, os dois começaram a andar sem auxílio das rodinhas de apoio com 2 anos de idade. Para piorar a situação o outro avô é motoqueiro, é jornalista e comentarista especializado em motos e campeonatos de motos e tem uma equipe de motoqueiros que fazem viagens viajando de motos. Eles moram em Varese cidade onde concentra um grande número de equipes de ciclismo, que participam das principais competições de ciclismo Europeias.
ExcluirAnecy Rocha era irmã de Glauber Rocha. Me lembro dela atuando na novela Bandeira 2, na qual ela fazia o personagem da filha de um porteiro "paraíba" que foi seduzida pelo namorado. Não poderá ser comparada com Nara Leão
ExcluirNão pode
ExcluirJoel, a moça do meio é bem parecida com a Anecy Rocha e a da sua (dela) esquerda com a Nara Leão; considerando que as duas foram contemporâneas e inclusive trabalharam em um filme juntas e também a época e local da foto, vale a especulação se são de fato as duas artistas ou somente coincidência.
ExcluirUma vez, em 2018, num bar do litoral sul capixaba, para consumir peixes fritos, tinha justamente um morador de Muriaé contando entre outras coisas da boa terra lá dele, que nas cidades da Zona da Mata Mineira as motos são como formigas, surgem de tudo quanto é lado.
ResponderExcluirPor aqui já vi espaçosos motoqueiros na contra-mão reclamando de motoristas que estavam na mão certa e deixam espaço para sua motos cometerem sua infração tranquilamente. Com direito à troca de xingamentos.
A Renata Fronzi era argentina, mas tinha o corpão mais ao estilo das brasileiras. Lembro-me dela em vários filmes com Zé Trindade.
ResponderExcluirTenho um amigo, professor de física, que sempre diz que avião foi feito pra cair e, veículos de duas rodas, pra tombar...
Seu amigo professor gostava muito da Lei da Gravidade, rs, rs, rs....
ExcluirFalando em beleza feminina, os padrões variam. No mundo ocidental, o tipo de rosto considerado bonito é mais ou menos o mesmo. As variações dizem respeito mais a cor dos olhos e dos cabelos. Já no corpo, há mais diferenças: nos EUA, os seios à la Jayne Mansfield, os cabelos louros platinados e os olhos azuis fazem sucesso; no Brasil, o bumbum é supervalorizado; na Alemanha, parece que uma compleição meio gordota tem admiradores.
ResponderExcluirNo Japão, o rosto redondo, bem achatado, branco que nem vela, e os dentes irregulares são admirados. É interessante esse detalhe dos dentes: enquanto no ocidente as mulheres procuram regularizar os dentes, no Japão é justamente o inverso, porque dentes irregulares, principalmente o canino maior que o normal, para eles dá aparência infantil. Isso se chama yaeba. As mulheres vão ao dentista para aumentar os caninos.
Aliás, os japoneses adoram a aparência infantil. Todos nós, que frequentamos sites pornográficos, já reparamos a quantidade deles em que a mulher usa uniforme escolar de menininha, com meias compridas e cabelos à la maria-chiquinha. E nos hentai, a aparência das mulheres é infantil, com grandes olhos redondos. Será que os japoneses têm tendência à pedofilia?
Já em Nauru (se não me engano), uma ilha do Pacífico, a beleza está ligada à gordura. Quanto mais gorda a pessoa (bota uns 150 quilos aí), mais ela é admirada. Para eles, se a pessoa é gorda é sinal de que tem o que comer. Homens gordos são ótimos partidos.
Já na África das savanas, acho que a mulher bela é alta, esguia, com pernas bem compridas. Negra, of course.
Agora, uma coisa eu percebo: as "gostosas" da minha juventude, em sua maioria, envelheceram mal, engordaram bastante e a flacidez apareceu cedo.
ExcluirJá para as "magrinhas", que não despertavam grandes atenções, o passar do tempo foi mais generoso, tornaram-se geralmente senhoras elegantes.
Gostei da lambretta do professor Sette. E gostei de ver os elogios a ele. Deve ser uma honra para um professor ser reconhecido por seus alunos mesmo décadas depois de suas aulas. Parabéns para ele.
ResponderExcluirNão eram de borracha as japonesas .Eram assim chamadas porque vinham de São Paulo, fabricadas por membros da colônia japonesa e eram de um tecido que parecia palha trançada, muito leves e confortáveis.
ResponderExcluirSabia o nome do rapaz da foto 3, mas é dos anos 50 e não me lembro mais. Acho que era filho de alguém ligado à TV-Rio.
Acredito que as sandálias a que você se refere são as que eu via professores mais velhos de judô, geralmente japoneses ou descendentes diretos, usarem na academia.
ExcluirAs sandálias de borracha, tipo "havaianas", que surgiram no final da década de 50 / início da década de 60. eram chamadas de sandálias japonesas ou (como meu pai fazia) de sandálias "japan", provavelmente pelo formato com "tira de dedo" semelhante às usadas pelos japoneses
Havaianas, que se tornou o nome pelo qual este tipo de sandália é conhecido, era a marca de um fabricante que surgiu um pouco mais tarde e teve como garoto propaganda o Chico Anísio, com o mote: " Fique de olho, legítimas só Havaianas, a sandália que não deforma, não tem cheiro e não solta as tiras."
De fato, as primeiras "japonesas" tinham um cheiro bem característico, eram vagabundas e soltavam bastante as tiras ...
Será que alguém aí lembra da pomada japonesa?
ExcluirSobre padrões de beleza e saúde, já foi o tempo de que gordura era sinônimo de saúde, vide os bebês rechonchudos dos antigos concursos.
ResponderExcluirEu sempre preferi "com veemência" as mulheres longilineas, esguias, e com pernas alongadas. Não há nada que as supere.
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