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sábado, 21 de setembro de 2024

JOGOS DE MESA PARA ADULTOS

 

JOGOS DE MESA PARA ADULTOS, por Helio Ribeiro

Há disponíveis para adultos uma série imensa de jogos de mesa. Alguns são milenares, outros são mais modernos.

********  JOGOS ANTIGOS  *******

 

BARALHO


Baralhos são milenares, tendo havido vários tipos ao longo do tempo. Há muitos jogos usando as cartas, a saber:

1)        Jogos de apostas: pôquer, sete e meio, vinte e um, ronda.

2)        Jogos em dupla: sueca, buraco, canastra.

3)        Jogos individuais: uno, truco, pif-paf, mau mau.

É comum se verem grupos de jogadores, normalmente aposentados, jogando baralho nas mesas das praças das cidades.  

Difícil saber a origem do baralho, mas a referência mais antiga vem da China do século X, tendo sido introduzido na Europa pelos árabes no século XIV, daí se difundindo por diversos países, com composição e formas diferentes. A versão mais adotada mundialmente é a britânica, com 52 cartas distribuídas em 4 naipes, desenvolvida pelos franceses em 1480.

O coringa não existia originalmente, tendo sido incorporado ao baralho no século XIX a partir de um jogo alemão chamado Euchre, por sua vez derivado de outro chamado Juckerspiel, no qual o coringa era o topo da hierarquia, Imigrantes alemães instalados na Pensilvânia levaram o Euchre para a América do Norte e consequentemente o coringa, que caiu na aceitação geral. O valor do coringa depende muito do tipo de jogo.

 

DAMAS


Também muito jogado nas mesas das praças das cidades, sendo comum ver o tabuleiro já desenhado originalmente na própria mesa.

Há tabuleiros de 64 casas e de 100 casas, sendo este o mais comum internacionalmente. As regras variam entre países, havendo as brasileiras/portuguesas, as inglesas, as turcas, as italianas, as russas. Há também a variante perde-ganha, em que o vencedor é o jogador cujas peças sejam todas “comidas” pelo adversário.

A origem é controversa, havendo precursores na cidade de Ur, em 3.000 a.C., no Antigo Egito, na Grécia Antiga, na Roma Antiga e até na Idade do Bronze do Mediterrâneo, embora o formato do tabuleiro divergisse bastante do atual.

 

XADREZ


Por ser um jogo de regras mais complexas e de duração por vezes demorada, não é de disseminação generalizada.

Sua origem é um jogo denominado em sânscrito Chaturanga (“Os quatro membros”), praticado na Índia no século VI. Há vários tipos de xadrez, sendo que o ocidental surgiu no sudoeste da Europa durante o Renascimento, na segunda metade do século XV, após ser desenvolvido a partir de suas antigas origens, evoluindo do Chaturanga indiano para o persa Shatranj ou Xatranje no século VII e daí para a forma ocidental conhecida até hoje.

Outros tipos de xadrez são o Xatranje, Shogi, Janggi, Xiangqi, Chaturaji, Makruk, Senterej, entre outros. Todos se assemelham, denotando uma possível origem comum.

 

DOMINÓ


Também muito popular e frequente nas mesas das praças, jogado normalmente em duplas.

Há várias teorias a respeito do surgimento desse jogo, cujo nome deriva da expressão latina “Domino gratias” (Graças ao Senhor), dita pelos padres ao vencerem uma partida do jogo. A origem mais aceita é que ele surgiu na China, inventado por um soldado de nome Hung Ming, entre os anos 243 e 181 a.C. Na Europa a primeira referência ao jogo é no século XVIII, onde era praticado nas cortes de Veneza e Nápoles. As peças eram de ébano com os pontos em marfim.

Na China só havia 21 combinações de valores, exatamente os possíveis de acontecer ao se lançarem dois dados, o que sugere ter o dominó nascido justamente de jogos de dados. Na Europa foram acrescidas mais 7 combinações, ao se usar também o zero ou branco como valor válido.

 

VÍSPORA e BINGO

Ambos os jogos possuem semelhanças: são compostos por cartelas contendo determinada quantidade de números, de 1 a 90. Na víspora, cada cartela possui três linhas e nove colunas, contendo 15 números (cinco números por linha). Vide abaixo.


No bingo as cartelas possuem cinco linhas e igual número de colunas, com 24 números nelas distribuídos, sendo a quadrícula central sem número. O bingo foi inventado pelo fabricante de brinquedos americano Edwin Lowe. Vide cartela de bingo abaixo.


Em ambos os jogos, alguém é designado para sortear os números, armazenados dentro de um saco ou de um globo giratório, e que variam de 1 a 90. Cada número sorteado é “cantado” em voz alta e os jogadores cujas cartelas tiverem esse número marcam-no como já saído. O que acontece daí em diante varia muito e seria longo explicar aqui.

Eventualmente se usam apelidos para determinados números, com o fito de enganar o jogador que não conhece sua correspondência com o número e portanto deixa de marcá-lo como já saído na sua cartela. Alguns exemplos de apelido: orelha de macaco para o número 3; ronco do porco para 18; dois portugueses atracados para 55; dois bicudos não se beijam para 44; idade de Cristo para 33; óculos de padre Inácio para 88; acabou o jogo para 90; com as trouxas na cabeça para 14; despe-te e cai n’água para 10.

 

********  JOGOS MODERNOS  *******

 

SCOTLAND YARD



Compõe-se de 120 casos de assassinatos, descritos em um livreto. O tabuleiro possui 14 locais em que se encontra uma pista ou do assassino, ou do motivo ou da arma usada. Cada jogador lança dados e caminha pelo tabuleiro, entrando nos locais que deseja e lendo num livreto uma pista sobre o caso. Essas pistas são meio vagas e exigem do jogador uma capacidade de dedução. Vence o jogador que lançando dados entra no local denominado Scotrland Yard e diz quem foi o assassino, o motivo e a arma. Se tiver acertado, ganhou a partida; se tiver errado, sai do jogo.


DICIONÁRIO

Este jogo exige apenas um dicionário de Português, folhas de papel e lápis ou canetas. É aconselhável haver pelo menos cinco jogadores, que atuarão individualmente. Cada jogador recebe uma folha de papel e um lápis ou caneta. É obrigatório que as folhas sejam rigorosamente iguais para todos. Antes da partida, estabelece-se a quantidade de pontos que o vencedor deverá obter.

Cada um em sua vez, um jogador pega o dicionário e escolhe a seu bel-prazer uma palavra, enunciando-a em voz alta para os demais. A seguir, ele copia na sua folha a definição existente no dicionário. Os demais jogadores, que normalmente desconhecem a palavra, dão tratos à bola para escrever em suas folhas uma definição que procure convencer os demais de ser ela a correta. Conforme cada jogador termina de escrever sua definição, repassa a folha a quem está com o dicionário.

Quando todos já entregaram suas folhas, o jogador com o dicionário lê cada uma das definições escritas, inclusive a sua própria, sem declinar o autor dela. Então cada jogador diz qual das definições ele acha que é a correta. A pontuação pode ser combinada antecipadamente, mas uma sugestão é a seguinte: se alguém acertar a definição correta, ganha 5 pontos; se ninguém acertar a correta, quem está com o dicionário ganha 2 pontos; cada definição errada que merecer voto ganha 1 ponto por voto. Ao final da votação da rodada, computa-se a quantidade de pontos de cada jogador. Então o dicionário passa para o jogador seguinte e o processo se repete até alguém conseguir acumular a pontuação considerada vitoriosa.

Este jogo é interessante porque nem sempre o jogador com maior cultura vence, pois quem consegue fazer definições convincentes também ganha pontos, mesmo que não saiba qual é o significado correto da palavra.


INTERPOL



Podem participar de 3 a 6 jogadores. Um deles assume o papel de Mister X, cujo objetivo é roubar as joias da Coroa inglesa. Os demais jogadores são os detetives da Interpol que precisam capturar Mister X antes que ele consiga seu intento. O jogo admite um mínimo de três jogadores, sendo um Mister X e dois detetives, mas por experiência minha é necessário haver pelo menos três detetives para se conseguir capturar Mister X. Menos que isso, fica quase impossível.

As regras são um pouco longas para explicar aqui. O tabuleiro é uma representação do mapa de Londres. De forma simples, tanto Mister X quanto os detetives se deslocam pelo tabuleiro, de acordo com fichas que estabelecem o tipo de transporte usado: táxi, ônibus ou metrô, além de um barco no Tâmisa. Cada vez que um detetive usa uma ficha para se deslocar, ele a entrega a Mister X. Desta maneira, os detetives vão ficando cada vez com menos fichas e Mister X com mais fichas. Os detetives se deslocam de modo a cair na mesma casa em que Mister X está. Se isso acontecer, os detetives ganharam; se as fichas destes se acabarem ou se em 24 rodadas não conseguirem capturar Mister X, este vence a partida.

O problema é que Mister X se desloca escondido, só aparecendo em determinadas rodadas da partida. Nas demais, os detetives têm de tentar adivinhar onde ele foi parar após seus deslocamentos. Os detetives jogam em conjunto, combinando o que fazer o tempo todo, sem Mister X ouvir. Não existe um vencedor entre os detetives: ou eles ganham ou Mister X ganha.  

 

MASTER


Existem várias versões deste jogo, com capas e tabuleiros diferentes. A que aparece nas fotos é a original, da década de 1980.

Master é um jogo de conhecimento. Existem nove tipos de assuntos: Geografia, História, Cotidiano, Esportes, História Natural, Ciência, Variedades, Artes e Entretenimento. E uma determinada quantidade de cartelas, cada qual contendo uma pergunta sobre cada um desses assuntos num lado e as respectivas respostas no verso.

Há variantes de jogo: ou os assuntos são escolhidos sorteando peças com o nome deles ou cada jogador escolhe sobre o que deseja responder. Cada jogador pega uma peça com o nome do assunto básico sobre o qual vai responder.

As regras não são difíceis mas seria longo explicá-las aqui. De modo simples, cada jogador tem de responder acertadamente sobre quatro perguntas do seu assunto básico, após o que entra no meio do tabuleiro e vai circundá-lo, tendo de responder a uma pergunta sobre cada um dos demais assuntos. O jogador que completar o círculo respondendo corretamente a cada assunto vence a partida.

 

WAR



Também houve várias versões deste jogo, que se classifica na categoria de estratégia.

As regras são complexas. De modo simples, cada jogador terá um objetivo a conquistar, usando determinada quantidade de exércitos para tal. Vence aquele que atingir seu objetivo primeiro.

É um jogo de longa duração, sendo muito comum os participantes desistirem no meio da partida, por não divisarem um fim próximo para ela, dada a dificuldade de os jogadores atingirem seu objetivo, com marchas e contra-marchas.

 

-----------------  FIM  DA  POSTAGEM  ----------------

90 comentários:

  1. Nunca fui fã de jogos de baralho, mas em outra época participei de carteados.

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  2. Para passar o tempo nada como partidas de buraco. Posso passar horas jogando. Mas não gosto de jogar a dinheiro como no pôquer.
    Víspora aqui em casa se chamava Loto. Mas gosto mais de jogos que precisam de tática e menos de sorte.
    Dos mais novos gosto do War e jogo bem.
    Já me dediquei ao xadrez mas perdi meus parceiros habituais. Agora voltei um pouco para ensinar a meu neto.
    Dominó acho chato assim como Damas.

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  3. Também gosto de jogar cartas. Lembrei-me dos jogos com um amigo italiano de "Bestia" (que tinha um baralho com figuras lindíssimas e diferentes das figuras dos baralhos tradicionais) e "Scala 40".

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  4. Bom dia, Dr. D'.

    Já joguei praticamente todos os jogos da postagem. Estou saindo de casa e comento com mais calma depois de voltar.

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  5. Desde criança joguei baralho, dama e dominó. Já xadrez nunca me interessei ou quis aprender. O War foi uma verdadeira febre no Rio de Janeiro nos anos 70, quando grupos de amigos se reuniam para jogar.

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  6. Só joguei pôquer, sete e meio e buraco de cartas, Damas e War de "tabuleiro".
    Como já comentei sábado passado, nunca tive muita paciência para jogos de um modo geral.
    Agora, admiro bastante os jogadores de xadrez.
    Pensar estrategicamente em vários lances à frente, tentando antecipar-se ao adversário, defendendo e desenvolvendo seu próprio jogo ofensivo, é muito difícil.

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  7. Bom dia Saudosistas. Falou em jogo carteado estou dentro, gosto muito, somente buraco é que eu só jogo buraco fechado, esse que o cara pode entrar no descarte a qualquer hora não gosto.
    Jogo Xadrez mas não sou nada especial, posso dizer que sou fraco nesse jogo, assim como no jogo de damas.
    Nos jogos de tabuleiro, gosto do WAR passei muitas noites jogando e fiz muitos desafios ao meu filho quando era adolescente. Tínhamos vários modelos de WAR, a embalagem de luxo e uma versão que tinha aviação.


















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  8. Na minha família o carteado nunca foi muito comum. Na casa do meu avô materno era até proibido, porque induz à apostas e deixa de lado os bate-papos entre os familiares.
    Dama, xadrez e dominó eu gosto, mas bem amador, não me preocupo demais com estratégias.
    A víspora / loto e bingo são interessantes porque reúnem bastante gente em volta do jogo. Mas como disse o Cesar, depende só de sorte.
    Dos intitulados "modernos" só joguei War e assim mesmo não gosto do objetivo de destruir exército alheio. Nas últimas vezes que andei jogando pedi para retirarem as cartas com isso, com a chantagem que tal coisa vai contra a Convenção de Genebra.

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  9. Os jogos citados são uma mistura de sorte, conhecimento, estratégia. Cada um deles possui um percentual desses atributos, em maior ou menor grau.

    Eu não gosto dos que dependem só de sorte, mas isso não significa que não os jogue. Prefiro os que exigem principalmente conhecimento.

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  10. Há uma infinidade de jogos de cartas. Só citei meia dúzia. Lembro que no início da década de 1970 comprei um livro com a relação e regras de muitos jogos de cartas.

    Já joguei muito buraco, principalmente na segunda metade dos anos 1960. Meu irmão, eu, meu padrasto e um amigo de infância. Ficávamos às vezes até uma ou duas horas da madrugada jogando. Hoje em dia não tenho muita paciência para buraco. Em baralho prefiro pontinho, também chamado de dominó de cartas, porque exige sorte e estratégia.

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  11. Na segunda metade dos anos 1960 havia um grupo de peões no canteiro de obra de Higienópolis que se divertia jogando sueca na hora do almoço. Um deles era um motorista já idoso, o "seu" Lima. Quando não tinha parceiro, ele me chamava para fazer dupla com ele. Mas eu nunca fui bom em sueca, de modo que às vezes jogava errado. Ele ficava exasperado, porém meu erro também desorientava os adversários, e assim volta e meia ganhávamos a rodade.

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  12. Não tenho saco para War nem para damas. Quando jogava damas, preferia a opção do perde-ganha. War só joguei uma vez, na casa de um amigo do meu irmão em Baependi (MG). Não conseguimos terminar. Esse jogo é muito cansativo e chato.

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  13. Ao longo da minha vida, os que mais joguei foram víspora e buraco. Depois vêm Scotland Yard e pontinho. Mas o meu predileto é Dicionário. Porém é difícil encontrar quem tope jogá-lo. Também gosto muito do Interpol e do Master.

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  14. Atualmente entro muito no site www.rachacuca.com.br e jogo "Entre Aspas", "Anagramas", quebra-cabeça e dominó. Já joguei praticamente todos os de lógica, desde a classificação "Muito fácil" até a "Muito difícil".

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  15. Tem um jogo, chamado "Senha", que nos divertia ao final do expediente no IBGE. Difícil e longo explicar as regras aqui. Em resumo, o desafiante coloca uma série de pinos coloridos (pretos e brancos) em determinada sequência numa série de orifícios no tabuleiro (digamos assim). Uma placa de plástico cobre essa série para o desafiado não ver qual é. Este tem que descobrir a série de pinos, tal como o desafiante colocou. A cada tentativa o desafiante indica o nível de acerto dela.

    No IBGE havia dois colegas que jogavam sempre: um programador de nome Gilberto Schinzel, catarinense, e o Baratão, que já citei várias vezes aqui. O Schinzel, desafiado, dizia exatamente em quantas tentativas ele iria acertar a série colocada pelo Baratão. Este ficava incrédulo, mas o Schinzel sempre acertava conforme prometido.

    Normalmente o Schinzel dizia que iria acertar em duas tentativas, o que é muito difícil ocorrer. Mas sempre conseguia. Um dia o Baratão se invocou e quis saber como o Schinzel fazia para acertar. Este então falou que olhava o reflexo da série nos óculos escuros do Baratão. Foi uma gargalhada geral.

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  16. Em 1977 o nosso chefe, que era muito respeitado e admirado por todos nós, foi demitido pelo novo superintendente por causa de uma rixa antiga entre eles. Ficamos muito revoltados com isso. O novo chefe era um garoto inexperiente que caiu de paraquedas no IBGE, provavelmente peixe de alguém graúdo do governo ou do próprio IBGE. Era conhecido pelo seu sobrenome Bisneto, mas nós o chamávamos de Biscoito. Não tinha moral alguma conosco.

    Em virtude disso, na hora do almoço vários de nós nos reuníamos para jogar dominó, e avançávamos até umas duas horas da tarde. O Biscoito não falava nada. O Schinzel, que citei no comentário anterior, tinha o costume de bater com força com as pedras na mesa, fazendo um grande barulho.

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  17. Um dia descobrimos que o Biscoito tinha medo de macumba. Então volta e meia pegávamos um desses copinhos de café de plástico, enchíamos até a metade de café, um dos fumantes jogava cinza de cigarro e uma guimba dentro, e colocávamos o copinho atrás da porta da sala do Biscoito. Quando ele chegava e fechava a porta, via o copinho. Então, com medo, chamava a secretária Marly, uma morena quase mulata, muito charmosa e caladona, para tirar o copinho e jogar fora. A gente ria escondido.

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  18. Boa tarde a todos!

    Cheguei agora da feijoada do Rio Scenarium, na Rua do Lavradio. Sambinha de boa qualidade.

    Com relação aos jogos, sempre joguei desde criança alguns jogos de cartas, damas e dominó incentivado por meu pai. Lá em casa era rotina aos domingos a portuguesada se reunir e jogar sueca.

    Depois aprendi a jogar xadrez com um primo. Na escola, com 12 a 14 anos era quase sempre normal eu chegar nas finais do torneio. Cheguei a jogar diariamente várias partidas com meus vizinhos e outros amigos mais próximos. Disputei torneios no Pedro II, em São Cristóvão, pelo Colégio. Eu colecionava partidas de xadrez que vinham no Jornal O Globo, nos anos 80. Época dos embates entre os russos Karpov x Kasparov x Korchnoi. Ainda tenho meu tabuleiro com peças de madeira dessa época. Por falta de pessoas que gostassem de xadrez acabei deixando de lado. Na pandemia passei a ver um site no YouTube com partidas memoráveis de tempos passados e outros atuais. Adorava esse esporte.

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  19. Dos jogos de tabuleiro citados pelo Helio, só não joguei Interpol e Scotland Yard, que até se parece um pouco com outro jogo chamado "Detetive", esse joguei bastante. E tive WAR 2, comos tais aviões citados de Lino. De tão demorado que ficava esse jogo, deixávamos para terminar no dia seguinte. Outro jogo que eu gostava era o Batalha Naval, mas não era de tabuleiro e sim em papéis que marcávamos os navios.

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  20. Passei a jogar buraco também, mas sempre preferi Sueca ou Copas Fora (com a dama de espadas sendo a Miquelina) por serem partidas mais rápidas e dinâmicas, até por terem mais pessoas, ficava uma dupla ou mais de fora. Mas jogo de cartas sempre tem roubalheira, e às vezes, acabava em confusão animada, sadia, mais na gozação mesmo. Na "Copas Fora" era comum valer dose de cachaça (ou Vodka) para quem estourava e para quem levava a miquelina. Jogávamos eu e outros colegas até tarde da noite, mesmo em dias de semana. Nunca jogamos valendo dinheiro. Quando se é jovem, tudo é diversão!!!

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  21. Ainda garoto, eu joguei muito Batalha Naval com minha mãe.
    Ela gostava bastante e eu também, e mais ainda do tempo que passava com ela.
    Saudades.

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  22. Batalha naval com aqueles bloquinhos eu joguei muito, com meu irmão e meu padrasto. Às vezes jogávamos os três ao mesmo tempo, cada um combatendo os outros dois.

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  23. Um jogo que também praticávamos no IBGE, após o expediente, era o "Desconfio". Aos poucos fomos complicando as regras até o ponto em que era válido colocar letras avante, saltando outras, e jogando apenas acento, sem letra. Por exemplo: "pula duas letras e joga um C na terceira". Ou "salta uma letra e coloca um acento circunflexo". E também jogávamos em cruz, ou seja, uma vez colocada a primeira letra, a gente podia avançar pela horizontal ou pela vertical, tendo aquela letra como ponto de interseção.

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  24. Lendo os comentários, me vêm à cabeça tantos jogos de cartas que eu nem lembrava mais e que já joguei, embora com pouca frequência. Tipo "Só Copas", "Copas Fora", "Bisca" e outros.

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  25. Eu me lembro de ter visto um filme francês, na década de 1960, cujo título era "Le roi du coeur". Na época eu achava que a tradução era "O rei do coração" mas anos depois descobri que "coeur" significa o naipe de copas.

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  26. Guilherme, o Scotland Yard é mais difícil que o Detetive, porque exige dedução e concatenação das pistas que são obtidas durante o jogo, para no final explicar com detalhes o caso. Se não conseguir dizer direitinho o que aconteceu, sai do jogo naquela rodada.

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  27. Uma vez comprei um jogo chamado Go. É de origem chinesa. Diz a Wikipedia que tem mais de 2500 anos e é o jogo de tabuleiro mais antigo ainda em uso. Mas nunca o joguei. Até hoje tenho a caixa com ele, aqui dentro da estante de livros.

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  28. Dos jogos da postagem, não conhecia esse do "dicionário" nem alguns de baralho.

    Jogávamos um em que usávamos uma folha de papel dividida em colunas com vários tipos de coisas como animais, países, cidades, nomes, etc. Era sorteada uma letra inicial, escrevíamos cada categoria e depois comparávamos com os outros. Nomes sem repetição valiam 10 pontos (por exemplo) e nomes repetidos, 5. Quem acumulava mais pontos ganhava.

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  29. Scotland Yard, Master e Interpol joguei pouquíssimas vezes. War era cansativo, quase nunca completávamos, e o 2 era pior ainda com regras ainda mais complicadas.

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  30. Ainda tenho em casa o tabuleiro de xadrez que foi do meu irmão, dois jogos de dominó (um de madeira e outro de plástico) e vários baralhos (alguns ganhos de brinde em encartes de revistas).

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  31. Alguém conhece um jogo de cartas chamado "Previsão"?
    Nada tem a ver com Tarot ou assemelhados. É um jogo de muita estratégia e pode ser jogado de 3 a 6 pessoas.

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  32. Fora de foco:
    Ver a expressão do Felipe Melo (que já deveria ter sido banido do futebol há muito tempo) após a confirmação do gol do Borafogo no jogo de hoje é puro comercial do cartão de crédito:
    Não tem preço.

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    1. Não mesmo, Mário.

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    2. Felipe Melo já deu, principalmente como "zagueiro". Foi uma eventualidade, mas essa mania de querer sair driblando dentro da área se espalhou e ontem cobrou o preço. Ficou proibido dar um bico para a lateral?

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  33. Caramba, estou no Shopping Nova America, num restaurante fechado. A uns 50 metros, no corredor, tem dois caras tocando musicas. Aqui dentro do restaurante o nível está variando entre 90 e 110 dB. É simplesmente ensurdecedor. Imagine quem está junto deles.

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  34. Daqui a menos de duas horas tem GP da F1 em Cingapura, corrida noturna. Primeira fila dividida entre Norris e Verstappen.

    O domingo está recheado para quem gosta de esportes, e isso só na TV aberta. Nem falo de streaming e TV paga.

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    1. Bom dia Augusto e demais leitores e comentaristas!

      Antes de ler seu comentário estava justamente pesquisando no YouTube se já havia algum canal transmitindo. Achei uns 3 que alegavam ser ao vivo, porém, eram imagens de games, bem realistas. Como não tenho TV, quando dá, assisto pelo YT mesmo, porém, vendo a imagem do traçado da pista e os carros representados por "bolas" coloridas com o nome dos pilotos. Diverte igual. Numa parte da tela aparecem informações como a posição dos pilotos, distância temporal para os demais, tipo de pneu e um contador de voltas. Eventualmente se acha o som da transmissão com os locutores da Band. Depois de algumas horas, liberam um compacto no canal Fórmula 1.

      A respeito dos jogos acima, me pergunto: -Será que os jovens de hoje tem esta experiência? Jogos de cartas, tabuleiro, etc...? Acredito que a maioria não.

      Aproveitando o gancho, quando falei dos malefícios dos smartphones e vida virtual há alguns dias, fui veladamente criticado pelo Mário. Certamente não fui compreendido e esta manifestação não é um lamento, mesmo porque temos liberdade de pensamento e manifestação, porém, não vejo com bons olhos o mergulho que a humanidade está dando no mundo virtual, inclusive, creio ter comentado anteriormente sobre uma entrevista no canal da DW Brasil, de um psicólogo da USP, especializado no tema, Dr. Cristiano Nabuco, que cita o cientista Aza Raskin, criador da rolagem infinita, que afirma "estar a humanidade sendo colocada no maior experimento psicológico já feito, sem nenhum controle".

      Particularmente, como uma pessoa que vive distante deste mundo, sou obrigado a concordar com ele, em função do que observo nas ruas. Ninguém mais fala com o outro. As redes sociais se tornaram fonte de informação e conchavos. A palavra perdeu totalmente o valor e a massa, o discernimento. Odiar se tornou regra. Compreender e ponderar, são verbos que caíram em desuso.

      Enfim, encerro por aqui minha manifestação de hoje, desejando a todos um excelente Domingo e início de semana.

      Caso haja interesse em assistir a entrevista, muito bem editada, basta pesquisar por: -"Psicólogo vê risco de retrocesso para humanidade com vício em telas", ou usar o seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=0iwquDzZRN0

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    2. Bom dia, Silvio.
      Entendo perfeitamente sua preocupação, muito bem apresentada no texto acima.
      Sou mais otimista quanto ao futuro próximo no que diz respeito ao indiscriminado uso e dependência das novas ferramentas colocadas ao alcance de (quase) todos e explico porque.
      Observando o comportamento de meus filhos e amigos, de grande parte de minha família, de meu porteiro e do auxiliar de portaria, de minha diarista e de todos os muitos outros prestadores de serviços próximos, de nossos comentaristas, de meus amigos e suas famílias, enfim, do diversificado universo de pessoas com quem tenho convivência, percebo uma clara resistência ao exagero, um cansaço com a enorme quantidade de lixo que trafega no "meio eletrônico" e também uma utilização que vem ficando mais racional dos aparelhos e facilidades, maciçamente usados para trabalho e otimização das atividades do dia a dia.
      Acredito que todo o exagero tende a diminuir, a refluir e a atingir uma situação de maior equilíbrio, como vem acontecendo com as novas tecnologias e comportamentos ao longo da (ainda curta) história da humanidade.
      Com dizem, quem viver (vi)verá.

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    3. Certa feita, em uma reunião de confraternização familiar, onde havia alguns adolescentes, observei que enquanto os adultos conversavam animadamente o jovens digitavam freneticamente em seus respectivos celulares. Nesse dia conclui que, em termos de relacionamentos pessoais, a Internet ao mesmo tempo que tem o poder de aproximar as pessoas que estão distantes também tem o poder de afastar aquelas que estão próximas.

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    4. Está para ser lançada lá fora uma versão do Instagram para adolescentes, com várias restrições de uso. Logicamente partindo do pressuposto de que não mintam a idade declarada. Aqui ainda falta um projeto de lei para regulamentar tais dispositivos.

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    5. PS: ontem na Tupi o apresentador do programa (Roberto Canázio) contou a vez em que a família estava em um restaurante e um dos familiares mandou para ele uma mensagem criticando a escolha do prato de outra pessoa na mesma mesa...

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  35. A quantidade de lixo a que somos submetidos é impressionante. Além disso a maioria se acha com direito a dar aulas sobre assuntos que ignora ou tem conhecimentos precários. O ódio, a lacração, os cancelamentos, o assédio campeiam na Internet.
    Não há dúvida de que a falta de diálogo, a conversa olho no olho, imperam.
    Vejo com muita preocupação essa dependência dos smartphones.
    Hoje mesmo há uma grande reportagem sobre o "burnout" de alguns médicos que se sentem pressionados por clientes que mandam mensagens 24 horas por dia, 7 dias por semana, e exigem resposta imediata.
    Não se admite senão uma resposta imediata a cada mensagem. É uma invasão ao espaço do outro.
    Por outro lado o smartphone é um grande facilitador de muitas coisas.
    Não deixa de impressionar um casal ou uma família sentados num restaurante, todos com smartphone na mão.
    Além do mal para a própria saúde, seja pela posição forçada da coluna cervical, quanto ao dano aos olhos. Conheço adolescentes que passam várias horas por dia defronte a telas.
    Não sei no que tudo isso vai dar.

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  36. Bom dia a todos.

    Deixando um pouco de lado o assunto acima, que é de fato muito sério, quero dar parabéns ao Luiz pelo dia de hoje. Muita saúde e felicidades, Luiz!!!

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  37. Muito bem lembrado Ana, Parabéns ao Luiz, que Papai do céu lhe conceda muita saúde e paz por muitos e muitos anos.

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  38. Não sabia, Ana. Junto-me aos colegas anteriores para desejar muita saúde para o Luiz e vida longa para o SDR. Parabéns.

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  39. Ih, eu também não sabia.
    Parabéns, felicidades, saúde !
    Viva o Luiz e viva por extensão o SDR !
    (agora vai para a agenda do celular, ano que vem não esquecerei ....)

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  40. Ih, Já estava passando batido...

    Parabéns ao gerente, mas quem ganha na maioria das vezes o presente são os frequentadores deste espaço. É só lembrar que é o começo de mais uma primavera, literalmente...

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    1. Com certeza, Augusto.
      Muito bem lembrado.
      Os presenteados somos nós.

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  41. Fim da corrida de F1 e foi quase monótona, com poucas ultrapassagens, com alguma emoção nas voltas finais. Novamente estratégias para as trocas de pneus. No final a Red Bull "mandou" um dos pilotos da equipe satélite trocar pneus para fazer a volta mais rápida e tirar o ponto extra que o Norris estava levando...

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  42. Bom dia Saudosistas. Começo desejando ao mestre Dr. Luiz D', Parabéns, Feliz Aniversário, tudo de bom hoje e sempre. Um grande abraço.

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  43. Mestre Dr.D'. Muito anos de vida e agradeço a convivência com o seu SDR, muito aglutinador onde conheci grandes figuras. Parabéns

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  44. Parabéns, Luiz! Muita saúde e sucesso nessa nova etapa.

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  45. Agora na Disney+ temos um jogaço, Arsenal x Manchester City.

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  46. Meio que atrasado, desejo ao Luiz vida longa e saudável, com muitas realizações, extensivo à sua obra SDR.

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  47. Quanto à polêmica dos smartphones, com a chegada da IA não estou nem um pouco otimista. Se as redes sociais já são fonte de desinformação, imagine quando elas passarem a usar maciçamente a IA. A mentira ficará indiscernível da verdade.

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  48. Uma vez li entrevista de um americano falando sobre a mudança das fábricas para a China. Uma frase dele me chamou a atenção. Dizia ele que vai chegar um dia em que só os chineses saberiam fabricar tênis, pois todas as fábricas estariam lá.

    Analogamente, já chegamos ao ponto em que as gerações mais novas não sabem tabuada. Dependem do celular para fazer contas, por mais simples que sejam.

    Um dia todo o conhecimento acumulado pela humanidade estará nos computadores. Estaremos todos completamente dependentes deles. Principalmente com a IA a todo vapor.

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  49. Por volta de 2005 minha enteada mais velha estava cursando o ensino médio. O professor passou uma pesquisa sobre colesterol. Por acaso eu dei com o trabalho dela em cima do rack do computador e resolvi dar uma olhada. Ela simplesmente entrou em três sites diferentes e copiou/colou o conteúdo. Como eram vários sites, havia muita redundância de informação no trabalho. Dava para ver quando o conteúdo passava de um site para outro. Mesmo assim, ganhou nota 9. Ou seja: nem ela se deu ao trabalho de condensar as informações em um único texto, nem o professor se deu ao trabalho de ver que foi um simples copiar/colar repetido. E assim estamos hoje.

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  50. Por outro lado, alguns poucos anos antes um professor passou determinado trabalho para a outra enteada. Na época não tínhamos computador, por isso minha esposa e ela andaram pesquisando sei lá onde o material para o trabalho.

    Este entregue, o professor deu nota zero. Minha enteada chegou chorando em casa. Minha esposa foi até o colégio saber o motivo daquilo. O professor disse que a pesquisa tinha de ser feita em computador. Ah, não prestou!! Minha esposa baixou o sarrafo, subiu nas tamancas, armou o maior barraco e ameaçou levar o caso à coordenação. Como o professor podia exigir o uso de computador? O trabalho dela estava mais coerente e melhor do que o dos colegas que simplesmente copiaram/colaram. Sem contar que ao fazer o trabalho ela assimilou os conhecimentos dele. O que certamente não aconteceu com quem copiou/colou.

    O professor voltou atrás e deu nota 10.

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    1. Helio, veja como a coisa é grave: já há algum tempo os professores selecionam uma frase suspeita nos trabalhos e colocam no Google para pesquisar e, geralmente localizavam o texto completo do espertinho. Com o advento da I.A. o programa já prepara um texto novinho e inédito. Só que a coisa não parou por aí, agora já existem aplicativos que identificam se um determinado texto foi produzido por I. A., fica a pergunta oné vamos parar ?

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  51. Certamente nenhum de nós aqui estamos isentos da maldição dos smartphones. A imensa maioria os usa para fazer os comentários. Como tenho desktop, prefiro isto do que o teclado fajuto do celular. Mas às vezes também caio na perdição.

    A Internet armazena um número incontável de informações. Eu e o Luiz certamente nos valemos dela para fazer nossas postagens. Hoje em dia não há tempo nem lugar onde conseguir todas as informações necessárias para uma postagem, com raras exceções. Por isso eu também estou mergulhado nessa lama de Internet.

    Informação demais cansa, estressa, a gente fica sabendo de coisas ruins do país e do mundo, o que antigamente não nos chegava com tanta facilidade, se é que chegava. Notícias ruins atraem muito mais atenção do que as boas. O mesmo se aplica a filmes, por exemplo. Um filme sobre Al Capone ou sobre chefões da Máfia dará mais bilheteria do que um sobre Einstein ou sobre Newton.

    Uma vez li que um alto membro da coroa britânica reclamou de um jornal, que só dava notícias ruins. Em represália, o jornal publicou uma edição só com notícias triviais, do tipo "Todos os voos previstos partiram na hora do aeroporto de Londes", e outras assim. Foi um fracasso de vendas.

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  52. Anteontem meu cunhado esteve aqui em casa, juntamente com a mãe dele, minha sogra. Ficaram aqui das 18 horas até a meia-noite. Praticamente o tempo todo ele estava no celular. Quase não conversou. E olha que é um sujeito bem formado, com graduação em Economia e Administração de Empresas. Aposentado do Banco do Brasil.

    Quando passei uma temporada de três meses na casa da minha sogra, por causa das obras aqui na minha residência, toda noite ele descia (mora no segundo andar da mesma casa da minha sogra) para ficar um tempo lá embaixo com ela e conosco. Mas o tempo todo ficava no celular. A presença era só física.

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    1. Helio, sem em momento algum discordar dos absurdos apontados por você e demais comentaristas no mau uso dos aparelhos, o comportamento de seu cunhado em visita a vocês poderia ser considerado - também - como um simples caso de falta de educação.

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    2. Sim, mas é uma falta de educação que se tornou padrão.

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  53. Luiz, Parabéns! Felicidades! Tudo de bom! Que Deus te abençoe, te proteja e te ilumine sempre! Muitos anos de vida!

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  54. Pessoal, muito obrigado. É muito bom conviver com vocês diariamente aqui no SDR. Abraços a todos.

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  55. Com referência ao comentário das 13:03, eu vou além: os jovens não conhecem não só a tabuada como também são ineptos nas quatro operações. Embora muita gente (inclusive o Luiz) não concorde com a minha opinião (que é compartilhada por milhões de brasileiros), isso se deve à influência medíocre de um "cidadão" apontado como "patrono da educação brasileira no governo de Dilma Rousseff. Com tal influência, o IDEB (índice que afere o nível da educação básica) brasileiro é inferior ao de países africanos, uma realidade que pode ser constatada por qualquer um, seja nas ruas, nas escolas, na internet, e principalmente no "Mc Donald's".

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    1. Joel, o problema é que ninguém tem coragem de mudar isso. O Bozo passou trinta anos criticando o sistema educacional. Quando assumiu o governo, teve cinco ministros da Educação e nenhum deles fez coisa alguma para mudar o que o seu chefe supremo condenou durante décadas. E o chefe supremo, por sua vez, não teve interesse nenhum em fazê-lo. Porque é mais conveniente criticar do que mudar.

      Com as esquerdas no poder, não há nenhuma perspectiva de mudança; com a direita, idem. Como ficou bem demonstrado acima.

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    2. Um dos problemas é que, sem entrar no mérito de métodos adotados e orientações seguidas, o ensino nunca foi prioridade (muito pelo contrário) nem teve uma política de governo contínua que permitisse alguma coisa parecida com o que foi conseguido em vários países, notadamente os asiáticos como por exemplo a Coreia do Sul, que é sempre citada como exemplo do poder transformador da educação.

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    3. Segundo o IPEA, Brasil gasta 21,1% do PIB com previdência, educação, saúde e assistência social. Desse bolo, 7% é previdência social (geral), 4,3% é aposentadoria do setor público e 4,05% é educação.

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    4. Quantos parlamentares são ligados a instituições privadas de ensino, direta ou indiretamente? O mesmo vale para a área de saúde e "assistência social".

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    5. Uma das grandes mentiras aqui no Brasil é a de que os deputados federais são os representantes do povo. Na verdade, são representantes de si mesmos ou de seus apaniguados. Nunca deram bola para o povo. Só na época das eleições aparecem beijando criancinhas negras barrigudinhas de tanto verme e com o nariz escorrendo catarro. E comendo pastel e bebendo caldo de cana em feira-livre. E tomando cafezinho em botecos bunda-de-fora.

      Depois de eleitos, tratam somente de si e dos interesses de quem lhes paga o "por fora".

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  56. Fora de foco: 28 minutos de jogo Vasco X Palmeiras e:
    1 - a quantidade de jogadores dos dois times que ao menor choque caem se contorcendo em dor e quando a falta não é marcada se levantam como se nada houvesse, é impressionante.
    2 - o jogador do Vasco deu um passe perfeito pars o gol - do Palmeiras !!!

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  57. Nos últimos anos estou sendo obrigado por motivos alheios à minha vontade a comentar por um smartphone. Às vezes faço pesquisas sobre assuntos no Google. Faz anos que não acesso Facebook e só tenho zap por causa da minha irmã. Sou efetivamente de uma minoria.

    No meu tempo de faculdade poucos colegas tinham acesso a computadores e internet era quase peça de ficção. As pesquisas eram feitas nas bibliotecas e alguns livros eram praticamente disputados a tapas. Isso pouco mais de trinta anos atrás.

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  58. Parabéns Querido Luiz! Mais uma(literalmente) Primavera e órbita. Tudo de bom, principalmente Saúde. Você faz anos e nós ganhamos presentes o ano inteiro!
    Estive ausente esse fim de semana por compromissos familiares intensos, filha vindo da Alemanha por 4 dias, etc.
    Há um restaurante que dá desconto de 10% na conta se os celulares de todos da mesa ficarem retidos na entrada e só devolvidos na saída... Abstinência.
    Confesso que já joguei sinuca on line. Achei divertido. Fora isso, não me encanta..

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  59. Até dezembro de 2016, quando uma barca passou na empresa em que eu trabalhava e deu um pé-na-bunda em mim e em outros 12 colegas, eu não tinha celular. Na minha seção havia 25 funcionários. Eu era o único que não tinha celular.

    Aí o pessoal demitido resolveu criar um grupo zap para comunicar possíveis ofertas de emprego. Então forneci o número de celular da minha esposa, que tinha um "fusquinha" com apenas 4 GB de memória.

    Durante cinco meses eu usava de vez em quando o fusquinha para entrar em contato com o grupo. Mas minha esposa começou a me acusar de encher o espaço do fusquinha. Todo dia ela era obrigada a limpar arquivos, para liberar espaço. De tanto ser acusado inocentemente, resolvi comprar um celular melhor para ela e fiquei com o fusquinha. Porém, mesmo limpando tudo o que era dela e deletando aplicativos que não me interessavam, em poucos meses novamente começou a inana de ter de limpar diariamente o celular para liberar espaço.

    Por fim, em setembro de 2018, há exatos seis anos, resolvi comprar um celular para mim. com 32 GB. É o que uso até hoje. E só ocupei 24 GB dos 32 disponíveis.

    Não é que eu use pouco o celular, mas tenho por norma limpar o tempo todo o que não mais me interessa: mensagens do zap, vídeos, fotos, etc.

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  60. Pra vocês terem ideia de o quanto eu vivo limpando o que não me interessa mais, o celular só tem armazenados 4 vídeos de zap, 3 pins, 28 pictures, 9 movies, 9 capturas de tela, 72 fotos e 49 videos de museus e exposições a que compareci.

    E na relação de trocas de mensagens no zap só há 46 pessoas/empresas.

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  61. Li na semana passada que a Finlândia país que tem um dos melhores ensino básico do mundo, retirou de sala de aula, celulares, máquinas de calcular, computadores e passou a ensinar matemática, lógica e linguagem obrigando os alunos usarem papel e lápis em sala de aula.
    Em matemática os alunos passaram a usar a tabuada, resolver questões de aritmética, resolução de raiz quadrada, questões de álgebra e geometria usando o caderno e lápis.
    Já quanto a mudanças no ensino do Brasil o problema está no orçamento, educação e saúde, são as pastas que recebem as maiores verbas, o que realmente é necessário, porém o erro está na utilização e administração, visto que o mesmo é administrado pelo governo federal, estadual e municipal, desta maneira o desvio de verbas e má utilização do mesmo é uma festa. Na iniciativa privada quando a empresa através do seu Presidente prioriza um novo projeto, é designado um gerente deste projeto e a ele cabe a tomada de todas as decisões, logo se ele faz tudo certo se qualifica para um futuro novo cargo, caso faça asneiras e o projeto fracasse, recebe um bilhetinho azul e a porta da rua é o seu destino.
    Li outro artigo sobre as Universidades Americanas, as 10 maiores universidades, 8 são privadas e 2 públicas, todas elas com foco no empreendedorismo, a maioria delas oferecem aos alunos mais destacados após o ciclo uma verba de US$ 10,000.00 para que criem uma start up no seguimento de pesquisa que desenvolvem na Universidade.
    A mentalidade do País e dos jovens universitários é direcionada para empreender, enquanto no Brasil a mentalidade dos jovens é voltada para fazer um concurso público e ter um bom salário, normalmente muito acima da médio do que é pago na iniciativa privada e ter estabilidade para o resto da vida. Só que funcionário público não gera futuros empregos, não gera riqueza e nem distribuí riqueza.
    FF. Na próximas eleições elimine da sua opção de voto, todos os candidatos que tenham como proposta atuar na educação, saúde ou que seja representante de uma comunidade (favela).
    Se quiser mesmo votar num candidato desses, procure saber detalhadamente as suas propostas, se só falar em construir, reformar, aumentar escolas, creches, pode ter certeza que ele não fará nada.
    Candidato que se diz representante de comunidade, com certeza é representante do tráfico ou da milicia que pretende representar.

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    1. Lino Coelho, os cargos no públicos não estão "bem acima de seus equivalentes na iniciativa privada": os cargos na iniciativa privada é que pagam bem menos do que deveriam! A inversão de valores é total! Um advogado recém-formado recebe em um escritório de advocacia menos de R$ 3.000,00 mensais, enquanto um Delegado de Polícia recebe em início carreira cerca de R$ 25.000,00. Além disso o projeto comunista em andamento no Brasil desde o final dos anos 80 reduziu através do fator previdenciário do regime geral da previdência os benefícios a níveis ridículos, fazendo com que os concursos para cargos públicos seja enorme, não só pela estabilidade, pelos vencimentos mais atrativos, e principalmente pela paridade e integralidade das aposentadorias. Como se diz em linguagem chula, "a trolha está entrando há mais de 30 anos e ninguém reclama". Por que será? Ou não percebem, ou são idiotas, ou gostam de "sentar na trolha". A verdade é que sob desculpas pífias e falaciosas perdermos quase tudo: saúde pública, educação, salários, segurança, direitos, sossego, perspectivas de crescimento, e várias outras coisas, menos a dignidade (por enquanto).

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    2. Salários generosos da Eletronuclear vão de R$ 25 mil para guardas a R$ 80 mil aos engenheiros
      Por Lauro Jardim
      22/09/2024 07h00 Atualizado há 15 horas

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    3. Esses valores são absurdos, mas não são a regra no serviço público. A estabilidade no serviço público é um diferencial que protege o servidor de demissões políticas e injustificadas, garantindo a segurança necessária para o desemprego da função. É bom lembrar que após a promulgação da C.Federal de 1988, o provimento de qualquer cargo efetivo no serviço só se dá através de concurso público. Existe uma forte pressão de setores políticos e da mídia que demonizam o servidor público concursado e abrem espaço para os "comissionados", que são nomeados para cargos em comissão sem qualquer estabilidade e que podem ser demitidos a qualquer momento.

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  62. Boa noite a todos!

    Parabéns Dr. Luiz! Saúde e felicidades sempre. Vida longa e recheada de memórias compartilhadas (quase) diariamente conosco.

    Boa semana a todos!

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  63. Parabéns ao gerente Luiz D´, saúde e felicidades! Sei que estou muito atrasado mas por uma causa válida: Estava em Itaipava, e evito ficar no celular quando estou fora, confraternizando com amigos...

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