Algo errado é culpa do estagiário...
FOTO 1: de Carlos Moscovis. Vemos um Cadillac, ano 1951, e um Volkswagen. A foto, garimpada pela Conceição Araujo, é na Rua Debret, frente ao Ministério da Fazenda, ano 1959, que é o modelo do Chevrolet ao fundo, e placas do Distrito Federal.
FOTO 3: do acervo do Rouen. Vemos Cadillacs no Porto do Rio em 1950. Temos que nos lembrar que a industria nacional ainda não existia e que nossa ‘produção’ automobilística limitava-se a uma linha de montagem da General Motors e Ford com componentes basicamente importados.
Para quem queria fugir do comum e adquirir veículos de luxo, a importação era demorada e os carros aguardavam um período logo após o seuue descarregamento do cargueiro.
Porém os belos automóveis eram liberados, pois a Lei determinava que era um bem pessoal que constava na bagagem de um passageiro vindo do exterior e a Carta Magna dizia em seu artigo 142 que “em tempo de paz, qualquer pessoa poderá com seus bens entrar no território nacional, nele permanecer ou dele sair, respeitados os preceitos da lei”. A lei não distinguia entre bem de luxo e bem necessário, e o resultado é o que vemos acima, uma quantidade enorme principalmente de Cadillacs à espera da liberação no Cais do Porto do Rio de Janeiro.
FOTO 4: do acervo do Rouen. Na foto, o importador de automóveis, o Sr. Nicolau Antar, verificando os veículos.
Na década de 60 estas importações foram práticamente barradas com a mudança da legislação.
FOTO 5: Comemoração da conquista da Copa do Mundo, em foto de Jean Manzon. Esta foto já foi publicada e mereceu comentário de Obiscoitomolhado:
Vemos um carro especial, até no nome: Cadillac Fleetwood, Sixty-Special. Pode ser 1948 ou 1949, pois na traseira nada muda. Tem aqueles primeiros rabinhos de peixe inspirados no caça P-38 que lançaram a moda. Ao lado do Cadillac está um Fiat 1100, até 1948, com seu estepe à mostra. E tem o Citroën 11 BL, de 47 a 51. Tem os lotações e ônibus e um rabinho de Cadillac dos anos 50. O resto é Chevrolet, o Fusca dos anos 40-50.
FOTO 6: Cadillac abandonado na Rua Ministro João Alberto, na fronteira Humaitá/Jardim Botânico. Pertencia ao embaixador americano Charles Burke Elbrick, sequestrado. O episódio foi tema do filme "O que é isso, companheiro?"
FOTO 7: Foto do acervo de Maria Francinete Barreto publicada no FB Copacabana Demolida. Ela era modelo da loja Sherazade, que ficava na Av. N.S. de Copacabana. O local parece ser uma das ruas internas do bairro.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDia para acompanhar os especialistas.
Quando eu era criança achava que o Cadillac era o carro dos mais ricos. Não sei se tinha concorrentes neste aspecto.
ResponderExcluirRevi recentemente o filme do sequestro e nele o embaixador aparece como um boa-praça. Foi um tempo complicado com muitos sequestros de pessoas e aviões. Tempos depois muitos sequestros de pessoas físicas, sem conotação política.
Outras fotos dos carros no porto do Rio já apareceram no blog e mostram que devia ser um negócio muito lucrativo para fiscais e intermediários.
Na foto 1 um legítimo "Fusca bananinha", que pode ser 57, 58, ou 59. Não era "sincronizado".
ResponderExcluirJoel, não dá para garantir a bananinha. A lanterna traseira entre 57 e 61 é a mesma, incluindo a lâmpada do pisca-pisca no modelo 61.
ExcluirDieckmann, eu aumentei zoom e é visível na coluna o compartimento da seta. Me tira uma dúvida: as lanternas traseiras até 61 eram todas "olho de gato" ou algumas possuíam lâmpada? Minha tia tinha um Fusca 60 comprado Ok que era do tipo "olho de gato". Eu era muito criança, mas lembro desse detalhe.
ExcluirCom referência à foto 6, o grande absurdo nesse fato é que um dos terroristas que se encontravam presos por suas ações criminosas e foram libertados em troca da liberdade do Embaixador Norte-americano, retornou ao Brasil em razão da Lei 6683/79 e é um dos próceres do regime político que governa o país e um dos mentores do caos político e social que tomou conta do Brasil.
ResponderExcluirNa foto 5 o Fiat tem placa de São Paulo, parece 7-94-09. Aqui no DF essa faixa de numeração era de caminhões. Na mesma foto, o lotação 4387 parece ser da Viação S.O.F.A. Não é o Lins x Lagoa?
ResponderExcluirNa GM, a ordem decrescente de luxo era: Cadillac => Buick => Oldsmobile => Pontiac => Chevrolet. Obiscoutomolhado pode concordar ou consertar.
ResponderExcluirObiscoitomolhado concorda. Pontiac era o carro dos bandidos nos anos 40-50, pois era menor como um Chevrolet e tinha motorzão. Oldsmobile ficaram famosos pelo V-8 roquete (Rocket, na mala tinha escudo de foguete ) e roquete passou a significar motor com válvulas na cabeça, acho que só no Brasil.
ExcluirUma canetada do regime militar proibiu a importação de carros no Brasil, em 07 de abril de 1976. A importação de automóveis foi novamente liberada pelo governo Collor, em 09 de maio de 1990.
ResponderExcluirMauro Marcello, apesar da minha simpatia pelo Governo Militar, essa atitude foi uma "grande cagada".
ExcluirDia de trabalho pesado, digno de estivador pré-container...
ResponderExcluirFoto 1 - o parachoque com garra inclinada apareceu em 51 e foi mudado em 53. Há diferenças entretanto entre o 51 e o 52. Por exemplo, o escudo do capô e o V eram dourados, para celebrar os 50 anos da marca. O que não dá para ver na foto. Mas nas laterais da grade, o estilista incluiu em 52 outro escudinho dourado, muito chique, que este carro não tem. E é 51, como apregoado. Tanta história só para confirmar o que já estava escrito, mas aprendi muito...
Em frente, vemos um Chevrolet 59 e uma Kombi. O Fusca é de 57 a 61.
Foto 2 - O Pontiac é 1956 (tinha esse parachoque ousado...) e o Cadillac é 1950 com o estepe pra fora, a la Continental, o que deixa o parachoque mais pra trás, obrigado uma construção nada estética. Fim da picada...
Foto 3 - Temos dois Cadillac em primeiro plano, depois um Oldsmobile e um Chevrolet, e mais um monte de Chevrolet.
Foto 4 - vemos 4 Cadillac, ou mais tudo 1950, sem a luz de ré na lanterna. O carro atrás do moço parece um Oldsmobile e depois só dá Chevrolet.
Foto 7 - alta produção, tailleur para capa da Cláudia... que ainda não existia (a primeira saiu em outubro de 61. O carro é um Cadillac Coupe de Ville 1954.
Em homenagem ao Helio, aposto que o carro que está atrás do Cadillac da última foto (7) é uma Perua Skoda 1949.
ExcluirEu sempre tive o nome 'Cadillac' associado a esbanjamento de norte americano para valer o seu "way of life". Depois que os EUA não aguentaram a concorrência dos japoneses e alemãs, que inundaram a terra do Tio Sam com carros melhores, eles foram claudicantemente segurando a barra com a GM e a Ford. Detroit sumiu do mapa.
ResponderExcluirAté que apareceu um bilionário prometendo "revolucionar" o mercado com os veículos da Tesla; que parecem mais virtuais que reais, tal como um Bitcoin. E com a mesma malandragem das empresas chamadas de 'big techs', tem o seu valor de mercado "inflado". Sabe-se lá até quando.
Só que eles não imaginavam que viria uma nova onda, na verdade um tsunami, que seriam os veículos chineses, sobretudo os elétricos.
Enfim, pra resumir, esse oba-oba do insano presidente republicano estadunidense só tem uma meta: frear a fúria comercial da China, o resto é "jogo de cena".
Wagner, o valor de mercado da Tesla derreteu mais de 50% desde dezembro.
ExcluirOs melhores automóveis do mundo são os americanos, ingleses, alemães e japoneses. O resto é figuração.
ResponderExcluirAgradeço os complementos do pessoal especialistas em automóveis. Grande contribuição.
ResponderExcluirMAURO MARCELLO: esta discussão sobre em que bairro fica o Estádio do Flamengo (Estádio José Bastos Padilha) é antiga.
ResponderExcluirFica na fronteira do Leblon (ao lado da Selva de Pedra), Lagoa (de frente para a lagoa Rodrigo de Freitas) e até Jardim Botânico (o terreno é contíguo ao JCB, que é no Jardim Botânico).
Quando o terreno foi cedido para a construção de uma "praça de esportes", ficava longe de tudo e era de difícil acesso. Ficava na "Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Gávea" instituída em 1873 e que incluía Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, Vidigal e São Conrado.
Talvez daí os meios de comunicação tenham tirado o nome de "Estádio da Gávea".
Esta área onde estão instalados o Flamengo, o Paissandu, o Monte Líbano, a AABB e o Jockey era quase um pântano há pouco mais de cem anos.
Sim, Luiz, grato pela elucidação. Considero o Clube Paissandu como sendo sediado no Leblon. Já a AABB e o Monte Líbano estão na Lagoa. O Jockey não considero Jardim Botânico, vez que sua entrada principal fica em frente à Praça Santos Dumont e ali é considerado Gávea, mas sua área estende-se pelo Jardim Botânico, sim. Este seria uma exceção por abranger dois bairros.
ExcluirTambém na minha infância os adultos falavam de Cadillac como um sinônimo de carro de luxo, fora do alcance dos normais.
ResponderExcluirOutros, quando "caidinhos", ou muito velhos, principalmente os fabricados antes de 1930, eram os desprezados "calhambeques", que atualmente são cobiçados por muitos admiradores.
Sempre lembro das tiras da revista Mad sobre as diferenças entre as classes sociais, que, entre outros itens, tinha uma falando dos desejos automobilísticos. Isso foi no final da década de 70 ou início dos 80 e era mais ou menos assim:
ResponderExcluirO que não tinha nada desejava um Fusca;
O mais ou menos, tinha o Fusca, mas queria um Corcel II;
O que tinha um Corcel II sonhava com o Opala;
Já quem possuía Opala tinha com objetivo uma Mercedes Benz importada e
Por sua vez, o cara que estava por cima de tudo e que era dono de uma Mercedes importada, sonhava com um Packard Eight Roadster*1931 que ele viu todo empoeirado, abandonado em algum galpão isolado do mundo.
*- Não lembro da marca do carro veterano que a revista citou, como simpatizo com o nome da Packard e de seu modelo que escrevi...
ExcluirEstão contando com uma equipe Cadillac para a temporada F1 de 2026.
ResponderExcluirOs Andretti estão por trás dessa empreitada.
Muitos pilotos estão cotados para assumir um de seus bólidos, inclusive o brasileiro Drugovich, mas deve ter muita especulação, o que manda mesmo é o patrocínio, principalmente para o segundo piloto.
Na minha infância os carros velhos eram chamados de cristaleira (aqueles quadradões, acho que da década de 1930) e fubicas ou furrecas.
ResponderExcluirQuanto a Cadillac, sempre foi o carro dos ricos. Depois vieram os Mercedes-Benz, já na década de 1960, aqui no Brasil, pois a marca é mais antiga do que isso.
Esqueci: carro velho também era chamado de xambrega ou xumbrega (com CH ou X).
ExcluirQuanto a carros orientais, já aluguei Subaru, Mitsubishi, Honda, Toyota, Nissan. Isso assim de memória. Nunca dirigi carros chineses nem Suzuki. Mas andei num BYD do Uber, há algumas semanas. Achei muito legal.
ResponderExcluirO fundador da Toyota se chamava Sakichi Toyoda. Ele fabricou o primeiro carro em 1926. Em 1937 fundou a Toyota Motor Company. O motivo de mudar o nome de Toyoda para Toyota se deve a sonoridade da palavra em japonês e também ao fato de Toyota ser escrito com 8 traços, considerado um número da sorte para eles.
ResponderExcluirHélio, esse comentário sobre a sonoridade do nome da marca me lembrou quando cogitaram mudar o nome Petrobrás para Petrobrax. Dizia-se ser mais deglutivel para os falantes não lusofónos. FHC foi um grande defensor dessa ideia, que no final não vingou.
ExcluirAí ficou Petrobras, oxítona. Pior a emenda que o soneto.
ExcluirÉ cada coisa que se aprende no SDR que parece inacreditável. Em toda publicação há coisas novas.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirMeu conhecimento de Cadillac vem da música antiga (1964l) do Roberto Carlos, que na letra da música acaba, sentimentalmente, ficando com o "Calhambeque" em vez do Cadillac. Depois, RC fez outra música (2003) lembrando do Cadillac antigo e seus bons momentos daquela época.
Tem um filme de 1990, chamado O Cadillac azul, no original "Coupe de Ville", de comédia dramática baseada em fatos reais em que três irmãos muito diferentes que à pedido de seu pai levam um Cadillac DeVille de Detroit para Miami. Quem era o pai? Alan Arkin, que também atuou em "O que é isso, Companheiro?", fazendo o embaixador americano.
Alan Arkin foi um ator extraordinário, faleceu em junho de 2023 aos 89 anos.
ExcluirA história da General Motors contada por Alfred Pritchard Sloan Jr, ou simplesmente Alfred Sloan, no seu livro (clássico) "Meus anos com a General Motors" é muitíssimo interessante.
ResponderExcluirVale muito ler para conhecer/entender o desenvolvimento da indústria automobilística.
O site a seguir é uma boa resenha:
https://renoschmidt.wordpress.com/2018/05/03/resenha-do-livro-meus-anos-com-a-general-motors-de-alfred-sloan-jr/
O interessante é que apesar do extremado nacionalismo americano, vários nomes de carros derivam de indígenas ou de não-americanos. É o caso de Pontiac, chefe indígena da tribo Ottawa; DeSoto, sobrenome de um explorador espanhol, Hernando de Soto; Cadillac tem o mesmo emblema de Antoine de la Mothe, Senhor de Cadillac, explorador francês que fundou Detroit em 1701; Chevrolet vem de Louis Chevrolet, nascido em 1878 na Suíça. Deve haver outros casos.
ResponderExcluirOlha só essa notícia antiga, de 2020.
Excluir(O nome continua a ser usado."
' Jeep "nega respeitosamente" pedido para deixar de usar o nome Cherokee:
A Jeep, agora parte da Stellantis, recebeu o pedido de parar de usar o nome 'Cherokee' em seus produtos.
Chuck Hoskin Jr, chefe principal da comunidade Cherokee, declarou:
Hoskin também explicou que, para ele e para as pessoas que ele representa, o problema vai muito além da Jeep. Sua posição é que as empresas de todos os segmentos de negócios parem de se apropriar de nomes e imagens dos nativos americanos.
"Além da questão da Jeep, para retratar nossa cultura em forma de mascotes ou cantos em estádios de futebol, acho que o país está em um lugar melhor para discutir sobre isso e espero que parem de fazer uso dessas representações e dos nomes."'
A Hyundai lançou carros nos Estados Unidos com nomes de cidades, como Tucson e Santa Fé. A Jeep tem um carro com nome indígena, o Cherokee. E tem outros...
ExcluirMario, Luiz Chevrolet me lembrei do zagueiro do Palmeiras e da Seleção Brasileira. RS, RS. RS
ExcluirO Cadillac, ano 1951 da FOTO 1 é o exemplo clássico dos automóveis que suportavam com poucos danos colisões muito fortes, nas quais os ocupantes é que sofriam os grandes danos.
ResponderExcluirOs carros modernos "se desmancham" em acidentes para dissipar parte da energia e reduzir ao máximo o impacto sobre os ocupantes.
Boa tarde Saudosistas. Dia de acompanhar os comentários, mas na minha opinião eu acho essas cristaleiras americanas motorizadas, feias e um conjunto de ferros preso por parafusos cheios de problemas em movimento. Quem não acredita compre um deles e verá o resultado no bolso e na conta do banco.
ResponderExcluirTambém cresci ouvindo que Cadillac era sinônimo de carro chique, talvez pela música do RC. No próximo ano, com a reformulação da F1 (cuja temporada 2025 começa neste fim de semana), entra a Cadillac como 11a equipe. Essa do Drugovich é novidade para mim.
ResponderExcluirVendo Lille X Borussia, com direito a peru do goleiro do time alemão...
ExcluirAtlético de Madrid X Real Madrid somente na Max.
O Borussia parece até o Liverpool de ontem...
ExcluirSó pareceu, no primeiro tempo. No segundo, conseguiu a virada e se classificou. Vai pegar o Barcelona. Outro confronto será Bayern X Inter.
ExcluirFF
ResponderExcluirE a inflação, hein ?
Ovos, café e energia elétrica foram eleitos os vilões da vez.
Política monetária e fiscal que é bom ...
Como sempre, em qualquer governo, de qualquer matiz, o que é impopular empurra-se com a barriga, mas a conta sempre acaba chegando e adivinha quem sofre primeiro e mais ...
"There ain't no such thing as a free lunch"
Mas afinal o povo brasileiro vai poder continuar comendo ovo e tomando café, li há pouco que o governo lançou um novo empréstimo consignado privado, batizado de ‘Crédito do Trabalhador’ .... agora vai !
ExcluirPara justificar o aumento no valor unitário da energia elétrica, cabe o item oferta e procura nesse verão?
ExcluirDo pessoal do agro e da pecuária eu sempre desconfio de exagero nos aumentos.
Incluíram até desculpa de mais procura na quaresma para maior custo do ovo, quando na verdade já aumentaram o dito cujo há muito tempo.
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ExcluirPaulo, a associação de um ou mais produtos e serviços com a inflação não é novidade.
ExcluirNo governo Figueiredo o então ministro do Planejamento, Mário Henrique Simonsen, culpou o chuchu pela alta da inflação, o insosso chuchu !
Delfim Netto, sucessor de Simonsen no cargo, elegeu os barbeiros como vilões...
A inflação no Brasil é normalmente estrutural e provocada por governos, um atrás do outro, sem responsabilidade fiscal.
Agora, imagine se conseguissem acabar com a autonomia do Banco Central, que tem o instrumento do lado da política monetária para combater a inflação, a taxa básica de juros.
Aí a vaca já tinha ido para o brejo tocando o sininho ....
Na foto 5 temos um Chevrolet Tráfego, 16004, pertencente a
ResponderExcluirELA (Empresa de Lotações Alípio) nas cores teto prata,
faixa abaixo das janelas em vermelho e, abaixo, amarelo. Foi
a primeira tentativa de ter uma padronização dos ônibus do Rio de Janeiro,
então, DF. Outras empresas também usaram este padrão, como
a MOSA, a Dinâmica, a Braso Lisboa. Durou pouco tempo e,
após poucos anos, parece que a lei 'não pegou'.
O lotação 4387 tem um padrão que realmente lembra a
SOFA em sua linha Lins x Lagoa, mas a empresa não parece ter
tido esse modelo de lotação, ao menos nessa época, e
usava muito Chevrolet Boca de Sapo.
Tem também dois lotações individuais e mais um ônibus que
não consigo distinguir.
Mas o que sempre me impressiona é como toda essa variedade
de carrões importados sumiu do mapa em menos de 15 anos...
O ônibus cuja capelinha aparece no lado direito da foto 5 seria um Cermava? A ETAL e a S.O.F.A. eram a mesma empresa, uma tendo sucedido à outra?
ExcluirLembro bem da MOSA, com seus ônibus Chevrolet, linha 10 - Mauá x Fátima, cores branco, amarelo e faixa vermelha. Faziam parte da paisagem carioca do centro da cidade. Bem como os Camões da linha 12, que teve diferentes nomes mas que recordo como Estrada de Ferro x Leblon, da Tarumã. Em 1965 eu trabalhava em Maria da Graça e havia um terreno tipo baldio, se não me engano na rua Miguel Ângelo, com vários deles amontoados uns em cima dos outros.
ExcluirA MOSA, se for a mesma, sobreviveu até os anos 90 ou 2000.
ExcluirUm reparo no Mauá-Fátima, a parte superior era prateada, pelo menos nos anos 60.
ExcluirO ônibus da capelinha,de cara chata, ou é Cermava, ou Metropolitana. Voto no Cermava.
Hélio:
ExcluirA SOFA ficou no lugar da ETAL, mas pode ter sido apenas mudança de nome. Aliás, eu falei errado, pois em 58 ainda era a ETAL.
O outro ônibus da foto parece mesmo ser um Cermava, mas não tenho certeza absoluta.
O Chevrolet da MOSA e o que aparece nesta foto, são do mesmo modelo. E sim, a MOSA sempre teve uns detalhes diferentes. Além dos citados, tinha duas pequenas faixas
vermelhas na dianteira. Deveria ser para ficar mais fácil identificar os seus veículos quando visto de frente.
Após os Chevrolets, a MOSA teve Mercedes 0-321, os bicudinhos. Em 66, perdeu suas linhas no centro para a CTC-GB e foi parar na 676 - Penha x Meier e 920 - Pavuna x Bonsucesso, tendo vários tipos de carroceria da época.
Faliu em 99, quando já pertencia à Amigos Unidos.
Sobre a 12, ela foi da Vitória, Limousine Federal, EIOL, Tarumã (a partir de 64/64 como 125), Uruguai, Verdun e Graças/consórcio intersul.
Curiosidade: A atual garagem da Transportes Vila Isabel, era da Tarumã, antes de ela falir.
Um amigo de família, ex-caminhoneiro, se candidatou como motorista de ônibus da linha 12. Logo no primeiro dia ele se enrolou e subiu na calçada com o ônibus, no ponto final na Central do Brasil, derrubando uma arvorezinha. Foi despedido no ato.
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ResponderExcluirO Joel de 16:14 exalta o superavit do governo Bolsonaro de 56 bilhões de reais.
ResponderExcluirO Anônimo de 16:43 exalta o superavit de 2025 do governo Lula de 84 bilhões.
Não interessa esta discussão aqui.
Ambos os comentários foram apagados.
Até porque são calculados usando macetes e escondendo fatos que modificam tais números.
ExcluirPelo menos eu me identifico, ao contrário desses "Anônimos" que "se cagam medo de botar a cara à mostra"!
ExcluirReal x Atlético vai começar agora e o locutor careca do Max já está gritando, antes do jogo !
ResponderExcluirImpressionante.
Tecla MUTE acionada.
ResponderExcluir1x0 com 30 segundos de jogo.
Promete…
Acabou que foi um primeiro tempo "mais ou menos".
ExcluirVamos ver o segundo tempo.
F.F. - Ainda sob o rescaldo da postagem sobre músicas, achei um vídeo por acaso de muitas músicas brasileiras com versões em inglês. Fiquei surpreso com várias, vai de 'Casinha Branca' até música de Nelson Ned. Só para deixar o registro, voltamos a programação normal.
ResponderExcluirhttps://youtu.be/t-WYhiTh-iQ?si=5sHvaA1riiEOFVov
Ah, Vinicius....
ResponderExcluirBoa tarde. Não ligo muito pra carro. SE uso ou disponho de um bom, ótimo. Já aluguei bons no exterior e trafeguei nas estradas da Alemanha. Ter carrão nos EUA e ser multado na primeira acelerada... É ruim! Realmente tínhamos aqui carroças. Por mim teria um Smart, mas é caro e logo seria esmagado por um ônibus. Se fosse excêntrico, um táxi de Londres. Melhor carro é o táxi e uber, ou alugado para viajar. O Cadillac do sequestro pertence ao dono da Kia, creio, e está conservadinho em SP.
ResponderExcluirBYD muito agressiva no Brasil! Realmente os chineses atacando geral. Da Presidencia a Mariana Ximenes.
Trovões no Rio!!! Será que a seca vai acabar? E virão as águas de março!
ResponderExcluirAcho até que já estaria chovendo. Mas não aqui...
ExcluirComeçou aqui, alguns raios & trovões e chuva bem forte com vento.
ResponderExcluirVamos para os pênaltis?
ResponderExcluirVamos.
ExcluirTanta coisa para no fim o Real Madrid vencer nos pênaltis, apesar de VJr.
ExcluirTinha alguma dúvida?
ExcluirÉ o Real na Champions.
O cara escorregar na hora de bater e tocar por poucos centímetros na bola é muito azar.
ExcluirNão foi azar, foi resultado do pacto que o Real Madrid tem com a Champions ...
ExcluirFf
ResponderExcluirEsbarrei no You Tube em 'Gatilho Relâmpago' - The Fastest Gun Alive (1956) western com Glenn Ford e Broderick Crawford. (o oponente no duelo final).
Foi um dos primeiros filmes a que assisti e de que me lembro, levado pelo meu pai.
Saudades do velho.
Broderick era louco por desafiar Glenn. Bom filme.
ExcluirSobre o Cadillac, só uma vez andei em um, de parente rico. Tinha uns 7
ResponderExcluiranos, fiquei impressionado (sempre me interessei por carros - o assunto, não idolatrar eles...). Fiquei acionando o o vidro elétrico como se fosse um objeto mágico, até levar uma bronca de alguém...
Há pouco chuva, trovões e raios por aqui. Mas o preocupante foram as rajadas de vento muito fortes, fechei todas as portas e janelas, parecia que as portas da varanda iam quebrar. já voltamos aqui à programação normal: calor, calor e calor...
ResponderExcluirPor aqui só vento.
ResponderExcluirNão havia um modelo de Cadillac em que o acesso para o tanque de gasolina era levantando uma das lanternas traseiras?
ResponderExcluirJá vi foto de carro assim, mas não lembro qual.
ExcluirA lanterna tanque veio dos anos 40, até o Chevrolet copiou. Não sei quando terminou, talvez 1957.
ExcluirHá pouco começaram a cair alguns pingos, nada comparado ao que obrigou a Globo a botar plantão do RJTV no intervalo do JN...
ResponderExcluirAqui na rua caiu uma árvore com o vento.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirHá cinco anos o mundo capotava com o anúncio oficial da quarentena da Covid-19. Lembro que foi em uma sexta-feira...
Se não me engano foi declarada como pandemia no dia 11 de março.
ExcluirO uso de máscara para todos foi mais para o final do mês, a princípio seria só para quem estivesse com sintomas. Logo lembrei dos nascidos no Japão que há um século já usavam máscara em caso de sintoma de qualquer doença respiratória.
Sim, mas o isolamento foi decretado no dia 13.
ExcluirHá 12 anos o atual papa era escolhido no conclave.
O baixista do U2, Adam Clayton, faz 65 anos.
Bom dia.
ExcluirNa segunda-feira, 16 de março de 2020, bem perto das 17:00 h, Furnas comunicou que os funcionários com 60 anos ou mais e/ou que morassem com pessoas que tivessem 60 anos ou mais, não retornassem ao trabalho presencial na terça-feira, passando a utilizar o acesso remoto para as atividades.
Dois dias depois, na quarta-feira 18 de março, a medida foi estendida a todos os funcionários.
Na terça-feira, 17 de março, ainda saí de casa pela manhã com minha mulher para tomarmos vacina da gripe em um laboratório em Botafogo, daí voltamos e só tornamos a sair de casa de novo - com máscaras, face shield e recipientes de álcool gel em novembro, inacreditáveis 8 meses depois.
Às vezes me pergunto como conseguimos atravessar a pandemia mantendo o equilíbrio mental ... situação muito difícil como um todo.
Mário, sempre tive reservas com relação à Pandemia e não me arrependo disso. Por ser autor de duas ações cíveis no Fórum Regional do Méier e por ser obrigatória a apresentação o cartão de vacina para adentrar as dependências daquele Tribunal, obrigado a tomar duas doses da vacina anti-covid. Além disso, fiz uso de Ivermectina. Minha mãe também não se vacinou. Além disso, não me submeti a qualquer isolamento, sem contar que nesse período eu tive relacionamento com mulheres diferentes. Só vim a saber que fui vítima da Covid-19, seis meses depois através de um exame laboratorial. Nunca tive nenhum sintoma aparente. Nesses últimos cinco anos, e apesar de resistência da "grande mídia" e de setores interessados no caos, muitas coisas aconteceram, inclusive e de acordo com a OMS, o fracasso e a inoperância de algumas marcas vacinas causaram a morte e sequelas em um grande número de pessoas. Como se pode perceber, a diversidade de pensamento e a liberdade de expressão são fundamentais.
Excluirobiscoitomolhado, ontem, 12:23h ==> pois é, já reza o ditado que "para bom entendedor, pingo é letra".
ResponderExcluirJá que estamos falando de curiosidades automobilísticas, aqui vai mais uma : repararam que o logotipo dos carros japoneses Subaru é formado por seis estrelas? O motivo é que Subaru é o nome em japonês da constelação das Plêiades, também chamada de Sete-Estrelo. O logotipo representa as seis estrelas mais brilhantes da constelação, que fica a cerca de 450 anos-luz da Terra.
ResponderExcluirVoltando das compras de hoje passei por uma rua e vi um Fiat 147 de 1978 à venda. Placa escura e adesivo do Clube de Carros Antigos do Rio.
ResponderExcluirFelizmente a maioria se vacinou, mas alguns fraudaram cartão de vacinação...
ResponderExcluirSabemos que nenhum vírus é capaz de matar toda a humanidade.
ExcluirÉ sempre bom se precaver, porque os naturalmente imunes podem espalhar vírus sem ter qualquer sintoma.
Alguns pagam pra ver e até se dão bem, e ainda acham que não contaminaram outros. E tem os que se dão mal.
Quantos deixaram que se isolar antes mesmo da vacinação e morreram ou tiveram sérias sequelas, como foi o caso da minha tia que já citei em postagens anteriores. Até os 76 anos dirigia para Angra e Minas (ou Guarapari) para visitar filhos e netos, muitas vezes sozinha no carro, cozinhava para hotel em dias de muitos hóspedes e muitas outras coisas até que foi contaminada em 2020 mesmo. Passou 2 anos cheia de problemas respiratórios, sem forças até que não aguentou mais, falecendo em 2022.
Às vezes fico a pensar o quanto o ministro da economia da época achou que o vírus veio a calhar para a redução das despesas com a previdência social e saúde, pois o público mais vulnerável, idosos e outros mais novos, mas com comorbidade são os mais recorrem ao INPS e SUS.
ResponderExcluirVai ver até o famoso placebo teve maior promoção aqui por ideia de seu ministério.
Não duvidaria. Ele tinha bronca das empregadas domésticas que estavam passeando na Disneyworld.
ExcluirEstupidez maior foi a dos idiotas que diziam ser o vírus uma estratégia chinesa para diminuir a população mundial. Em 2019, antes da pandemia, a população mundial era de 7,77 bilhões de pessoas; em 2022, pós-fase mais aguda da pandemia, havia aumentado em 220 milhões. Ô vírus brabo esse, né! Nesse ritmo, quantos anos levaria para dizimar a população mundial?
Viva a vacina. Evitou milhares de mortes. Além destas mortes, eu e meus colegas estamos acompanhando muitos milhares de vítimas do "Covid longo", com sequelas importantes. Alguns comentaristas do "Saudades do Rio" estiveram internados em CTI, alguns por mais de vinte dias, à época, e os relatos são impressionantes. Viva a vacina.
ResponderExcluirTodo ser humano possui a faculdade de escolher qual tipo de vida deseja para si, e esse instrumento tem o nome de "livre arbítrio". Mas as consequências dessas escolhas dependem exclusivamente do seu bom uso. Inteligência, pleno uso de sua capacidade de cognição, inteligência, qualificação, boas fontes de informação, raciocínio lógico, e principalmente, capacidade de analisar os fatos apenas pela sua natureza, e não por qualquer influência político/ideológico.
ResponderExcluirResistência a vírus e a doenças em geral depende de cada organismo. Eu trabalhei durante 11 meses em Belém, atolado na lama até a canela, no meio de plantação de tajá, varando cursos d'água oriundos de esgoto, e não tive nada. Um grupo de mergulhadores profissionais vindo do Rio chegou lá e dois ou três pegaram malária a tal ponto que ficaram internados, só pele e osso, quase morreram e tiveram de voltar para o Rio.
ResponderExcluirDetalhe: por conta do calor eu trabalhei o tempo todo sem camisa, exposto a picadas de mosquitos. Eu e meus ajudantes: Antônio, Bezerra, um que tinha o apelido de Peão e um garotão engraçado metido a conquistador, cujo nome esqueci. Nenhum de nós pegou malária ou outra doença qualquer.
ExcluirEsse garotão era uma figura: macérrimo, com alguns dentes faltando na frente (não era 1001), devia ter uns 20 anos de idade ou menos. Quando passava uma garota, ele mexia e ela não dava bola, ele começava a gritar, rindo: "Ô, muie! Ô, muié!".
ExcluirO Olavo Carvalho, guru bolsonarista, não tomou vacina e morreu de COVID. Idem a mãe do Luciano Hang. Idem a avó da Michelle Bolsonaro. Aquela besta do Osmar Terra também não se vacinou, pegou COVID, quase morreu, foi internado às pressas e por azar nosso sobreviveu.
ResponderExcluirTodos esses tomaram ivermectina.
Como eu disse, saber usar o livre arbítrio é fundamental. A Pandemia realmente fez muitas vítimas, é verdade, mas é inquestionável o fato dela ter sido utilizada politicamente e por motivos inconfessáveis. Uma mídia venal disseminando narrativas estapafúrdias, autoridades de saúde pública, e autoridades dos Três Poderes em seus três níveis, contribuíram para a formação de milhões de "papagaios de pirata" e de um "efeito manada" considerável". Louve-se Voltaire quando afirmou que: "Discordo frontalmente o que do que dizes, mas defenderei até à morte o teu diretor dizê-lo".
ExcluirEu me lembro bem do general de Logística Eduardo "Pesadelo" sendo nomeado Ministro da Saúde, cargo para o qual estava bem qualificado. E também lembro quando ele mudou o método de contagem de mortos pela COVID: só seriam computados os que tiveram a causa mortis confirmada no mesmo dia. Ora, às vezes isso demorava alguns dias e portanto esses mortos não seriam computados.
ExcluirMais ou menos assim: a Polícia só vai considerar como homicídio as mortes em que o assassino foi pego em flagrante.
Fico pensando no período pré isolamento na rica Lombardia, Itália.
ResponderExcluirSerá que todos aqueles veículos militares carregando corpos de vítimas da covid foi pura encenação?
Cenas que fizeram lembrar o que descreveram um século antes sobre a gripe espanhola.
A mídia italiana e os poderes de Roma também enganaram o povo com cenas e estatísticas exageradas? Os gráficos e índices publicados nos sites de jornais tradicionais da Itália foram super dimensionados a ponto de elevar a proporção a um tamanho bem acima do que aconteceu em muitos outros países.
O povo considerado bem mais adiantado de Milão e sua região se deixou enganar?
Ou quem tentou enganar foram as autoridades locais antes de serem desmascarados pelo trânsito de caminhões carregando defuntos?
Dois dos tradicionais jornais da Itália: Corriere de La Sera e La Repubblica, que podem ser lidos sem intermediários, mesmo não entendendo todas as palavras as estatisticas eram muito claras.
ExcluirEu tenho um colega de profissão que mora na Itália na região de Novara, e para lá foi junto com toda família na condição de "refugiado político" desde 2018, condição que adquiriu por motivos que não cabem aqui. Em 2020 ele contraiu COVID e ficou internado em hospital público e relatou que o tratamento médico que foi oferecido a ele foi fantástico, algo inexistente no Brasil em termos de saúde pública. Disse ainda que "houve exageros" por parte da mídia internacional. Sobre aquela cena de caminhões carregando vários sacos envolvendo supostos cadáveres e que ficou famosa mundialmente, foi posteriormente constatado que não eram corpos, e sim pedras.
ExcluirUm outro amigo e que é médico do Hospital Gaffrée Guinle, contou-me que foi chamado por um cliente para que comparecesse a um hospital em Niterói para fornecer atestado de óbito para sua mãe, que tinha mais de cem anos, estava internada, e tinha falecido "de causas naturais", mas a direção do referido hospital queria atestar sua mortem razão da Covid-19. Após o meu amigo atestar a morte da idosa pela causa real, foi apurado que o hospital receberia cerca de R$ 19.000,00 por cada óbito tendo como "causa mortis" o Covid-19. Fatos como esse foram divulgados na época.
ResponderExcluirNesses últimos oito anos tivemos uma reviravolta no pensamento do bem comum, na cognição, na sensatez e na honestidade intelectual e argumentativa, que resultou no aparecimento de algumas figuras funestas. O negacionismo às vacinas e o terraplanismo foram o ápice dessa onda. Custa-me a não crer que tudo isso faz parte de uma estratégia muito bem arquitetada de promover uma imbecilidade coletiva, cujas intenções é melhor guardar no imaginário e apenas torcer para que não progrida.
ResponderExcluirPara o bem da humanidade.
A frase "Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo" é atribuída a Voltaire, mas não há nenhum indício de que ele a tenha realmente dito.
ResponderExcluir"Voltaire, que viveu entre 1694 e 1778, certamente acreditava na liberdade de expressão. Grande parte de seus escritos atacava as tentativas da Igreja Católica de restringir a liberdade das pessoas da época. Mas é quase certo que ele nunca expressou suas opiniões nos termos dessa "frase mais citada".
A citação se origina de uma biografia de Evelyn Beatrice Hall publicada em 1906, mais de um século após a morte de Voltaire. No livro, a autora tenta resumir o pensamento de Voltaire sobre a liberdade de expressão e escreveu essa frase para transmitir a ideia."
Joel, 14:03h ==> pode indicar onde diz que os caixões estavam com pedras? Não encontrei nenhuma referência a isso na Internet.
ResponderExcluirNão sei exatamente, mas foi na tv aberta no período da pandemia.
ExcluirEssa história de "livre arbítrio" também é exagerada. Basta ver os pré-requisitos citados para tal: "Inteligência, pleno uso de sua capacidade de cognição, inteligência, qualificação, boas fontes de informação, raciocínio lógico, e principalmente, capacidade de analisar os fatos apenas pela sua natureza, e não por qualquer influência político/ideológico."
ResponderExcluirUm miserável do sertão brasileiro possui esses pré-requisitos? E um ribeirinho do Amazonas? E uma criança/adolescente que tem de cuidar dos irmãos mais novos porque os pais morreram ou porque trabalham? Todos eles analfabetos.
Está na moda a frase "Não desista de seus sonhos". Será mesmo que todos podemos realizar o que sonhamos? Meu sonho é ver o Rio ser uma cidade segura, limpa, organizada, sem miséria, sem drogas, com alto nível em educação e saúde públicas, governada por políticos íntegros e que pensem no povo e não em si mesmos. Devo insistir nesse sonho? Será que o realizarei?
Diz a Bíblia ou sei lá quem disse, que um dia ele voltará para julgar os vivos e os mortos. Com certeza eu já estarei morto, mas tenho certeza que até lá o seu Sonho não se realizará.
ExcluirJoel, a minha posição pessoal, desde o início da pandemia, sempre foi esperar ansiosamente uma vacina pelo menos razoavelmente eficaz para o combate à doença.
ResponderExcluirAcredito firmemente que a combinação das medidas preventivas de assepsia e isolamento social com a vacinação em massa foi decisiva para evitar uma catástrofe bem maior do que a tragédia verificada.
O conhecimento do princípio de atuação das vacinas e o êxito no combate/erradicação de doenças como - por exemplo - dentre tantas, a poliomielite, me convencem de sua absoluta necessidade.
No caso da COVID, o preço pago pelo número de reações adversas - estatisticamente muito pequeno - e pela exploração/manipulação política, foi ínfimo se comparado com a conta que seria inevitavelmente apresentada à uma população mundial sem cobertura vacinal e medidas preventivas.
E para os idiotas anti-vacinas, vale o fato: o sarampo estava erradicado no Brasil graças às campanhas de vacinação. Aí aceitaram a entrada de venezuelanos em Roraima. E o sarampo voltou a grassar por lá e se espalhou (embora em menor grau) pelo Brasil. Pergunta: por que aqui o sarampo estava extinto e lá na Venezuela, não? Porque o vírus não gostava do Chávez e do Maduro? Porque o vírus não entende quem fala português? Porque ele prefere países com litoral caribenho? Para os anti-vacinas, deve ser um desses motivos.
ExcluirNão sou "idiota anti-vacinas", pois sempre me vacinei, "mas especificamente para a vacina anti-covid, tenho reservas". O motivo é que não houve nenhuma pesquisa anterior a Março de 2020, data do início da Pandemia, e em pouquíssimo tempo (alguns meses) as vacinas foram descobertas e comercializadas sem qualquer pesquisa ou estudo anterior em grande escala, dando a nítida impressão de que foi inicialmente "um grande grande negócio", e que tal impressão foi reforçada pelas incessantes tentativas de criminalizar a recusa em se imunizar. Além disso, quebraram o pacto federativo para dar Poder os municípios para implantarem políticas de isolamento "ao arrepio da Lei", e também condicionar o ingresso das pessoas em locais públicos e privados ao porte de um cartão vacinal. Foi um tempo em que foi usado um terrorismo psicológico para que as pessoas se mantivessem em casa, mas apesar disso, muita gente não ficou em casa e pode observar que a vida continuava. Não vi pessoas morrendo nas ruas, principalmente em um país de miseráveis repleto de moradores de rua. Muitas pessoas morreram de COVID, a pandemia realmente existiu, mas foi pintada pela mídia com cores demasiadamente fortes, pois muitos interesses políticos e financeiros estavam em jogo.
ExcluirMuitas vezes as pessoas são presas em armadilhas das quais não têm como escapar. Cadê o livre arbítrio? Judeus perseguidos na Alemanha, na Rússia e em outros países tinham livre arbítrio? Os indígenas de todas as Américas, pós-descoberta, tinham livre arbítrio? Povos africanos colocados sob o jugo de potências coloniais europeias tinham livre arbítrio? Etnias perseguidas e exterminadas após a Revolução Comunista tinham livre arbítrio? Famílias separadas pelo Muro de Berlim tinham livre arbítrio? O povo tcheco vendido pelos ingleses aos nazistas tinham livre arbítrio?
ResponderExcluirAcho que já dei exemplos demais.
Vou sair agora. Talvez volte no meio da noite.
ResponderExcluirContinuando fora de foco e por favor, é só uma questão conceitual,
ResponderExcluirVi a seguinte notícia no UOL:
"O ministro da Educação sugeriu a criação do Instituto de Regulação da Educação Superior do Brasil. Segundo ele, o órgão ajudaria o MEC (Ministério da Educação) a "monitorar e acompanhar a qualidade, mas também entender por que determinadas faculdades de medicina cobram R$ 15 mil, enquanto outras cobram R$ 10 mil ou R$ 8 mil...."
Daí pergunto: não seria melhor usar a verba que será despendida para a criação e manutenção do sugerido Instituto de Regulação em:
- melhorar as condições e aumentar o número de vagas nas faculdades federais, ou
- criar bolsas parciais e/ou totais para alunos em faculdades particulares, ou
- investir o dinheiro na melhoria do ensino básico, o que aumentaria a chance de alunos sem recursos passarem para uma faculdade pública, ou
- dar um curso de princípios básicos de economia a possíveis candidatos a ministro da educação, explicando a lei da oferta & procura, ou
- estabelecer um valor fixo e dar de uma vez para os políticos que iriam indicar nomes aos cargos do Instituto para que eles distribuíssem como quisessem a seus protegidos, uma só vez, evitando assim a criação de mais uma estrutura inútil e sanguessuga de recursos públicos ?
(Disse uma vez o ex-ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen que “muitas vezes sai mais barato pagar só a propina e não fazer a obra”.)
Mario, investimento fora de foco. As necessidades da Educação Brasileira está na base, no ensino fundamental.
ExcluirOu se melhora o ensino fundamental, ou daqui a mais 525 anos, ainda estaremos criando vagas em Universidades por cotas, e formando péssimos profissionais, os quais o mercado não absorve.
Já mudou um pouco, não é só o Brasil que é acusado de exagerar nos números de contaminados.
ResponderExcluirEu ainda prefiro citar fontes sérias de fatos e estatísticas.
O que você chama de "fontes sérias"?
ExcluirDentro do foco: ontem pensei em comentar a comemoração mostrada na foto 5 e esqueci.
ResponderExcluirOutro dia vi uma cena na novela das 6 exatamente sobre preparação de festa para a Copa de 58.
Incluía enfeites tipo festa junina, normal para um mês de junho, só que em verde e amarelo, como seria também em 1970, que presenciei. Mas também os personagens transitava com latas de tintas e pintava a rua. Tenho quase certeza que esse costume só começaria em 1982, com Naranjito e tudo mais.
Mas como na Copa da Suécia eu nem era nascido, não posso afirmar nada.
Na Copa de 1958 houve comemoração em algumas poucas ruas, como a Miguel Lemos, em Copacabana. Mas a grande comemoração ocorreu na volta da delegação com a taça Jules Rimet.
ExcluirO movimento anti-vacina é forte em muitas partes do mundo. E ganhou em grande reforço com o Robert Kennedy Jr sendo nomeado para gerir a Saúde no atual governo americano. E lá, já faz um tempo, voltou a ter perigosos surtos de sarampo. Doença totalmente controlável com a vacina, tal como a poliomielite. Já contei aqui que quando comecei na Medicina, as enfermarias de Ortopedia viviam cheias de casos de sequelas de poliomielite. Anos depois, com as vacinas, nunca mais vi um caso.
ResponderExcluirE os cientistas andam preocupados com os casos de gripe aviária que começaram a aparecer nos Estados Unidos. H5N8.
Enfim...
Pelo modo como a família Kennedy é percebida/conhecida pelas pessoas (pelo menos as de minha geração e gerações próximas) parece absurda a posição do Robert Kennedy Jr .
ExcluirEnfim ...
Eu sou adepto das vacinas. Tomei todas contra a Covid-19, inclusive contra a última variante XBB do vírus, sintetizada pela Moderna. Tomo todo ano a da gripe (influenza) e por aí vai. Em janeiro tive Covid com sintomas leves e acredito que fui contaminado no ônibus (coletivo), meu usual meio de transporte pela cidade. As vacinas são de graça e protegem. Por quê não tomar?
ResponderExcluirHoje vi na TV uma reportagem sobre o Roberto Carlos chegando no porto para seu show num navio guiando um Cadillac conversível vermelho rabo de peixe. Prá mim, o carro mais bonito já fabricado pela indústria norte americana.
ResponderExcluirSó lembrando que este ano a vacina contra a Covid-19 passou para o calendário de imunização. Atenção para os prazos de intervalo e as faixas etárias abrangidas, além de quem tem comorbidades ou baixa imunidade.
ResponderExcluirA expectativa é que a vacina contra a dengue, desenvolvida no Butantã, também passe para o calendário.
Hoje é dia Internacional do rim, com várias ações para prevenção de doenças renais. Uma bem simples é beber pelo menos dois litros de água por dia.
Vacina contra a dengue para o próximo ano, esclarecendo. Mas haverá restrição com relação à faixa etária.
ExcluirEu tive todas as "doenças infantis":
ResponderExcluirsarampo, coqueluche, rubéola, catapora, caxumba e ainda me lembro de um outro nome: 'quarta moléstia', que não sei se tive ou se por alguma razão ouvi o nome é guardei na memória.
Hoje em dia as crianças vacinadas não têm mais nada disso.
Ouvi dizer que a vacina contra a gripe começa ainda esse mês.
ResponderExcluirConsidero o mês de abril o melhor para vacinar, mas se houver orientação do tipo quanto mais cedo melhor eu vou assim que começar.
Influenza também é um exemplo de como variam as consequências de pessoa para pessoa contaminada.
ResponderExcluirEu sempre sofri menos que muita gente da família. Meu pai também tinha sintomas mais fracos.
É o tal de DNA?
Uma sugestão para todos os colegas: quando responderem a um comentário antigo de alguém, em vez de responder abaixo do original façam como um novo comentario, no fim da postagem, citando o autor e hora do comentario de referência. Isso porque assim a resposta é vista, o que não acontece se for feita lá longe do fim da postagem. Eu costumo fazer isso.
ResponderExcluir👍
ExcluirSe a postagem estiver ainda com poucos comentários, acho válido responder abaixo do original. Já com mais de, digamos, vinte ou trinta, a sugestão pode ser seguida.
ExcluirMinha posição sobre vacinas. Se não existissem com certeza a população mundial seria bem menor. As diversas vacinas inventadas durante os últimos 100 a 150 anos, bem como alguns remédios, possibilitaram a eliminação e curas de diversas doenças, algumas até consideradas eliminadas em grande parte dos Países, principalmente os Países mais ricos.
ResponderExcluirJá quanto a polêmica da Vacina contra a COVID, a polarização política levou a uma grande parte da população desinformada ou fanáticos políticos a fazerem campanha contra.
Eu por minha vez que não me emprenho pela trompa de Eustáquio, deixo os cães ladrarem e seguirem a estrada. Tomei todas as vacinas, tomo a vacina contra a gripe anualmente, por duas razões muito simples: como Engenheiro sempre estou ao lado da ciência, e em segundo lugar, as vacinas eram gratuitas, e de graça meus amigos, bebo cerveja quente, pego ônibus errado e aceito injeção no olho.
A sugestão do Helio (18:50) deveria ser aproveitada por todos. Muitos comentários se perdem quando escritos como "Resposta" de comentário muito anterior. Eu geralmente os vejo, pois tenho como acessar cada comentário pela hora de sua publicação.
ResponderExcluirSim, a sugestão do Hélio é perfeita.
ResponderExcluirFF: jogo de hoje da Liga Europa entre Eintracht Frankfurt e Ajax. 4X1 para os alemães que no agregado levaram por 6X2. Em comum, dois brasileiros de cada lado, sendo um o goleiro. O do Eintracht tem 21 anos e foi da base do Flamengo.
ResponderExcluirQuem mais festejou a eliminação corintiana ontem foi o SBT...
PS: tentarei seguir a sugestão do Helio.
ExcluirPS2: choveu um pouco mais forte do que ontem, mas nada comparado ao volume de alguns lugares de ontem. Teve bem mais raios e trovões do que chuva. No momento, só chuvisco.
ExcluirPS3: se alguém esperava ver o eclipse lunar na madrugada...
ExcluirO Saudades do Rio é uma fonte de aprendizado e é bem prazeroso apreciar os comentários. Contudo há exceções, e uma delas são comentários sobre futebol. O Luiz poderia ser mais rigoroso.
ResponderExcluirEntão tá ... baseball talvez ?
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