Neste domingo um bom programa é uma visita ao Pão de Açúcar e depois um almoço na Churrascaria Roda Viva.
Para os que preferirem ir mais tarde, para ver o pôr-do-sol desde o alto do Pão de Açúcar, em vez de almoço pode ser um "drink" na Roda Viva, que tem música ao vivo para dançar.
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A Churrascaria fica à direita, na foto de G. Szendrodi.
ResponderExcluirTanto a foto quanto o folder são dos anos 70. Fui algumas vezes à Roda Viva, mais precisamente em bailes de dança de salão. Mas não na época da foto. Em 1977 e 78 eu ia frequentemente à Dancin Dais, mais tarde Noites Cariocas, no morro da Urca. Mas aguentar a Orquestra Tabajara era dose. Arranjos musicais tão antiquados que davam a sensação de estar no baile da Ilha Fiscal. Fariam a alegria do Sr. Do Contra.
ResponderExcluirA Roda Viva também se prestava às festas de fim de ano. Fui a, pelo menos, duas, aliás inesquecíveis. A foto é dos anos 70, pois vemos um Opala e o que parece ser um parachoques de Chevette, que apareceu em 1973. Um já velho Aero-Willys 2600 mostra seu longo friso lateral, exclusivo do modelo 1963.
ResponderExcluirO Dieckmann tem razão, é um Chevette. O tom do azul limita a foto em 1974. Ao lado aparece o indefectível flanelinha. Flanelinhas agressivos "não se criam" na região devido aos miltares sempre presentes.
ExcluirA fantástica série de fotos do Rio feitas pelo húngaro G. Szendrodi são, quase na totalidade, de 1971.
ResponderExcluirA foto nos deixa em sinuca e estabelece precisamente o ano de 1971, pois o modelo do bondinho ainda é o antigo. O novo foi implementado em 1972. Neste caso o pedacinho do carro não poderia ser um Chevette, pois o mesmo foi lançado em 1973.
ResponderExcluirFui muito ao Roda Viva. No seu início, final dos anos '60, não tinha música ao vivo. Ainda guardo fotos e em uma delas estou com um grupo que fez uma homenagem ao veterano conjunto do Waldir Calmon que ali se apresentou em uma temporada. Tempos depois fiz parte de um grupo que acompanhou a crooner do Waldir em apresentações nos bares da cidade. Essa churrascaria tinha como característica, além da roda movida à água e origem do nome, um painel na parede do fundo que retratava a visão de quem chegava ao Centro pelo Aterro, com os néons que marcavam a paisagem.
ResponderExcluirAli assisti e participei de tantos encontros românticos e desencontros nem tanto que juntos formariam alguns capítulos novelescos. Todavia, o mais interessante ficaria melhor em um romance policial. Enquanto almoçava em meio à uma tarde, e sem que as pessoas percebessem, rolava um sequestro de uma celebridade da época. O famoso ladrão inglês, Ronald Biggs, que também almoçava, estava sendo levado por um grupo. Agiram de forma tão discreta que só tomei conhecimento no dia seguinte pela mídia. Segundo as notícias a tentativa de levar o sujeito de volta à Inglaterra fracassou e o inglês foi libertado.
Esse era o Roda Viva, que sob a sombra fugaz do bondinho do Pão de Açúcar foi local de românticos encontros, almoços de negócios e até de tentativa de sequestro.
Bom dia a todos. Frequentei muito o Roda Viva, as sextas e aos sábados, arrumei muita baranga por lá, quando não arrumava nada lá, terminava a noite no PUB no Leme, lá era infalível, tinha sempre um pé doente procurando um chinelinho novo, bons tempos de um Rio de Janeiro feliz. Lembrando do mestre "Cumpadi Ménêses" e seus "causos" se fosse contar alguns que aconteceram no RD, ficaria o resto do dia aqui escrevendo.
ResponderExcluirMais uma coincidência. O PUB do Leme (Pontifícia Universidade da Boemia) era outro lugar que frequentei, seja como cliente ou dando "canjas" na percussão. Provavelmente se na época o Guinness Book fosse consultado correria o risco de considerar o PUB a menor casa noturna do país, e uma das menores do mundo. Era costume dizer que era preciso trocar de boate para poder trocar de ideia. Um piano feito especialmente para caber naquele espaço, um balcão servindo de bar com tamboretes, um banheiro unissex, uns assentos estofados e quatro mesas com tampos na medida de um tabuleiro de damas. E, incrível, o pessoal dançava nesse espaço. É provável eu ter cruzado com o Lino algumas vezes. Há controvérsias sobre quem montou esse bar. Uns afirmam que foi o Djalma Ferreira, o organista que foi dono do Drink. Outros dizem que foi um dentista aposentado. O certo é que teve vários donos, inclusive a cantora Waleska.
ExcluirComo estive na Roda Viva pelo menos duas vezes, vou manter o esquema. O carro em dúvida não seria um Opala?
ResponderExcluirApreciando a beleza da foto, lembre-me de um amigo, famoso fotografo húngaro ( já notaram que a fotografia e os húngaros andam sempre juntos?) que dizia ser a diferença entre um fotógrafo amador e um profissional, o fato do primeiro tirar 36 fotos e mostra-las todas , enquanto o profissional, ao tirar 36 fotos, só mostra as duas melhores...
ResponderExcluirMestre Jaime, nessa mesma época existia na Ilha um restaurante chamado Taboão, tinha um cego que cantava que dava um show. Ainda existe este restaurante?
ExcluirDe 69 a 72 frequentei muito o Roda Viva, sempre à noite, para um chope e dançar. Pelo visto cruzei com vários comentaristas do SDR.
ResponderExcluirQuando escrevi "o que parece ser um Chevette" foi porque reconheci apenas as garras dos parachoques. Fui buscar alternativas e encontrei fotos de Dodge Dart com garras iguais, ou bem semelhantes. E o Dart foi lançado em 1969 aqui, o que encaixaria bem com a data limite de 1971, quando foram trocados os bondinhos.
ResponderExcluirAo lado do carro misterioso está um Opala, de cor metálica, também de 69-70. O resto é Fusca, inclusive o 4 portas ao fundo.
Boa noite a todos.
ResponderExcluirQual era a cor dos bondinhos? Na foto acima vejo que era vermelho, mas já vi fotos dele verde... Ou cada trecho tinha uma cor?
Eita saudades! anos 80 no Roda Viva, curti muito, muitas bandas ao vivo, Almir Guineto...
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