Quase desaparecida,
pelo menos na Zona Sul do Rio, a malhação de Judas era tradição de grande
sucesso décadas atrás no Sábado de Aleluia.
Nos dias de hoje,
com o tal politicamente correto, não sei se não seria “patrulhado”.
Aliás, hoje seria difícil eleger que Judas malhar! Tem mais Judas que malhador!
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Uma tradição quase inocente e que praticamente se perdeu num universo de violência e de selvageria. Colocava-se o nome de algum vizinho ou desafeto das redondezas e a diversão estava garantida. Hoje uma brincadeira como essa pode causar a morte. Vivemos em um dos mais violentos do mundo, comparável a países como Somália e Serra Leoa, onde bandidos, traficantes, e anormais são cultuados como "símbolos nacionais". Hoje, 31 de Março, é de bom alvitre que se faça uma reflexão sobre o que realmente somos como nação, já que caminhamos no fio de uma navalha afiada e sobre um abismo do qual uma queda será permanente.
ResponderExcluirHoje, 31 de Março, é de bom alvitre que se leia a coluna da Miriam Leitão no jornal O Globo.
ExcluirQuanta baboseira! Quem cultua traficante como símbolo nacional? O sr. pirou, só pode ser. De bom alvitre lembrar do golpe militar? NOJO
ExcluirAlguém cultua bandido como símbolo nacional? Que loucura é essa? Ah, sim, você é daqueles que comemoram o 31 de março...logo vi. Nem vale a pena debater. Debate é para quem tem cérebro e algum caráter.
ExcluirMeu Judas do ano é o Gilmar Mendes. Chega a ser mais elegível do que outros energúmenos nacionais, talvez ter o conhecimento e usá-lo como o faz, ganha dos demais.
ResponderExcluirParticipei uma vez. Mas isso foi na década de 60.
ResponderExcluirSei de prefeito do interior que recebeu essa homenagem há uns 15 anos. Ex-secretário no governo do Cabral e muito chegado ao Pezão, se ele já ignorava o bairro, aí passou a fazer retaliação ao pessoal de lá. Os moradores literalmente foram reclamar com o bispo, que conseguiu pelo menos o asfalto do loteamento existente no local.
Este negócio de colocar um Judas com o nome de vizinho pode dar uma senhora saia justa. Escrever que é marido traído por exemplo pode dar em tiro.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirVi algumas malhações ainda em Madureira, nos anos 80. Agora, bem raro. Pode ser influência do crescimento dos evangélicos. Meu Judas seria o STF inteiro...
Assim que o Dr. D' liberar, um comentário complementar no post de ontem pode esclarecer uma dúvida. Estudante de supletivo não pode ser chamado de estudante? Ou estudante não pode trabalhar como garçom? Pelo jeito, em 1968 não podia...
Era o grande momento da vingança contra comerciantes, políticos e parentes. Hoje com a turma do "mimimi" em plena ação, seria impensável malhar um judas...
ResponderExcluirQualquer politico representa muito bem.São todos iguais ou parecidos.Esta turma do Supremo também está na lista.
ResponderExcluirEra uma diversão e tanto não só malhei mas já ajudei a "construir" o Judas.
Em tempo: os jogadores do Flamengo podem ser alvo da malhação pela relação custo/benefício.
O comentarista Augusto mostra mais uma vez a sua ingenuidade. O "estudante de supletivo" já naquele tempo não tinha "conteúdo" para participar da vida política do momento, ao contrário dos estudantes "profissionais" infiltrados e dos inocentes úteis existentes. Essa ingenuidade é perfeitamente compreensível, já que devido à idade, não viveu aqueles tensos dias e apenas ouviu falar ou foi doutrinados por professores formados após 1985.
ResponderExcluirEu tinha dez anos quando ocorreram esses fatos e me lembro que por diversas vezes as escolas suspenderam as aulas durante o ano e até as férias de Julho foram antecipadas por dias, sendo efetivadas em Junho daquele ano. Os tumultos ocorreram apenas no centro da cidade e nos bairros a vida transcorreu normalmente, o Maracanã lotava como sempre, as praias continuavam cheias, os cinemas cheios, e a vida corria normalmente, ao contrário da "democracia de ataque" em que vivemos.### Quanto ao conteúdo da coluna de Miriam Leitão em O Globo de hoje, não me surpreende. Comunista notória, participava de agitação política e não esconde que ela própria levou alguns "cascudos e borrachadas", sempre em nome de uma ideologia que dispensa comentários. Diante de uma realidade nunca vivida antes no Brasil, onde o Iraque e o Haiti parecem brincadeira de criança, ainda existem pessoas que acredita que vivemos no melhor país do mundo. Será que também "aprenderam a repetir" isso na escola? O que ocorreu há 54 anos foi para que o Brasil não vivesse naquela época o que estamos vivendo nos dias de hoje.
ResponderExcluirNão entendia a razão da malhação de Judas, até hoje não sei, talvez por nunca ter tido religião. Os Judas eram pendurados nos postes com uma plaquinha no pescoço com os nomes dos desafetos. Normalmente os comerciantes da área.
ResponderExcluirTomamos até prejuízo. Os meninos da rua pediram emprestado nosso espantalho da horta, que era bastante útil, com a promessa de fazerem outro depois...
Ha ha ha, estragaram o teu espantalho...
ExcluirQuanta bobeira já se fez por causa de religião...
O espantalho era honesto e assíduo trabalhador na lavoura. Não merecia tal destino.
ExcluirÉ difícil argumentar com um coitado que se julga dono da verdade... Mas sou ingênuo, quer dizer teimoso. Sempre que julgar necessário e o gerente do espaço autorizar buscarei o contraditório para que não tenhamos discursos radicais monocórdicos...
ResponderExcluirCoitado? Por que? Dono da verdade? Os fatos sempre estiveram aí para que quiser ver. Mas não vou entrar em qualquer polêmica com você ou com qualquer outro que tente impor sua orientação ideológica. Assim foi como "o mais velho" e será com qualquer um. O proselitismo moderado é tolerado em qualquer regime democrático mas ir além do tolerável, não. Vivemos em uma democracia, tênue, quase fajuta, mas ainda assim "uma democracia". Respeito seus pontos de vista ainda que ingênuos, não havendo nisso qualquer ofensa. Também não tenho qualquer razão ou motivo para te chamar de coitado, ainda que seja um "neófito" em história política recente...
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