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quarta-feira, 7 de março de 2018

PRAÇA DA BANDEIRA




 
As quatro fotografias, do Acervo do Correio da Manhã, são da Praça da Bandeira, da década de 60.
A primeira foto mostra o andamento das obras da Praça da Bandeira em 1961. A parte da pavimentação está semiconcluída, restando arremates em continuação à Av. Radial Oeste e pequenos retoques. A urbanização da praça e também a colocação do chafariz que se está retirando da Praça XV são complementos que farão da Praça da Bandeira um ponto notável da Zona Norte, escrevei o Correio da Manhã. Todavia existe uma novidade na pavimentação para os veículos: concreto claro em contraste com o asfalto, servindo de faixa para pedestres e para livrar as ruas das trabalhosas pinturas e os pneumáticos das tachas do Serviço de Trânsito. É a "faixa bossa nova".
A legenda da segunda foto comentava que os "balões" (dos paulistas) e "la rotunda" (dos argentinos), de utilidade nas ruas de maior movimento para disciplinar o trânsito e encurtar distâncias, no Rio foram substituídos pelas "ilhotas" de cimento, que, ao contrário, dificultam o tráfego e são autênticas armadilhas para os automóveis. Esta da Praça da Bandeira é um exemplo.
A terceira foto serve para ilustrar que desde sempre este local foi de travessia difícil, perigosa. Nos meus tempos de plantonista no Hospital Souza Aguiar os atropelamentos eram frequentes, mesmo depois de, anos depois da foto, ter sido instalada uma passarela.
A caminhonete da quarta foto era um “camburão”?

11 comentários:

  1. O Biscoito Molhado, edição matutina: Primeira foto, Simca Chambord 1960, com o friso do irmão francês; lá no fundo, um grande Mopar 46-47 e uma Rural-Willys. Depois, foto 2, Mercury 1951 e uma Kombi Luxo. Na foto 3, só o lotação e na foto 4, a do camburão 1955 Chevrolet 3100, que alguns já chamam de Apache. Na frente dele, um Opel Kapitan 1951, rara aparição neste blog. Por ver estas imagens mais civilizadas do Rio de Janeiro que não precisava ter mudado é que sou A Favor.

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    1. Eu também.
      Existia a juventude Transviada. Hoje existe a Juventude Desvairada.
      A transviada saia do conservadorismo para uma mudança nas artes, no comportamento. Tinha uma proposta. A desvairada, corpo sem cabeça, se enfia em qualquer parede. Fere a si própria. Sem propostas o resultado é mínimo.
      Existia um feminismo intelectualizado. Simone, Lessing, Clarisse que davam o norte às meninas de antanho.
      Hoje existe Com K, Ludmila, Pablito.
      Na bússola atual ainda existe o Norte? Creio que a agulha imantada dança direto um funk, ela mesma muito doida.
      Desorientadas por não vislumbrarem o caminho a seguir os extremos chegam "aos extremos".
      Fica um sentimento de dó.

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    2. Retificando:
      - A Clarice é a Lispector, não a minha amiguinha de infância.
      Titio alemão sobrevoando meus neurônios? Pode ser.

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  2. Registro do inicio das inúmeras obras para transformações da Pça da Bandeira. Talvez seja um dos lugares que sofreu muitas intervenções urbanas. A ultima foi dois imensos piscinões construido para resolver um problema cronico no local que eram as famosas enchentes. Parece que foi resolvido. Quanto aos prédios existentes poucos permaneceram e outros tantos foram ao chão mas o fato é que ainda vemos vestígios do passado principalmente na entrada da rua do Matoso. Um prédio que permanece é o do antigo SAPS. Fato é que a Pça da Bandeira ainda é um local de passagem tanto em direção ao Maracanã quanto ao Estácio como ao centro do Rio. Valeu o registro dessas fotos inéditas aqui no SDR.

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  3. Nessa época a bordo do Grajaú Leblon passar pela praça da Bandeira na ida para o Maraca era hora de muita ansiedade e a certeza de que estava chegando. A sensação da volta dependia do resultado do jogo. Além do SAPS o quartel dos bombeiros marcava o local.
    Tempos depois tal como o gerente já comentou por aqui levava o carro aí para conserto na oficina do Luigi Sciai. O Gustavo e o Biscoito devem tê-lo conhecido.

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    1. Todo mundo conheceu o Sciai. Excelente pessoa, mas como não tive carro italiano, nunca usei o serviço dele. Era um motociclista campeão na Itália.

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  4. A Praça da Bandeira teve seu eixo alterado atualmente. Os prédios existentes a partir da esquina de Joaquim Palhares em direção ao Centro foram abaixo, bem como os prédios da rua Elpídio Boamorte. A construção dos viadutos das forças armadas desfiguraram a praça. O prédio com a propaganda da CEF foi igualmente demolido. A vila de casas que liga a praça com a Barão de Iguatemi e a pastelaria "chig ling" que existe atualmente aparece na foto 4. O camburão que aparece tem ainda a pintura do DFSP apesar de pertencer ao governo na G.B. Mais um detalhe: apesar de a foto dar essa impressão, ainda não era possível em 1961 fazer a ligação com São Francisco Xavier, já que essa ligação só foi possível no final de 1965. Na época da foto quase todo o lado direito da Teixeira Soares e o quintal das casas junto à linha do trem já havia sido demolido, mas ainda não existia a ligação com a General Canabarro e com a rua Amapá. Registre-se que a rua Amapá existe apenas "no papel" da mesma forma que a Elpídio Boamorte. Eu vou enviar para o gerente uma foto tirada do alto datada de 1965, onde a praça "diminuiu" sensivelmente e aparece o bonde Alto da Boa Vista fazendo um "rodo" bem menor.

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  5. Em uma das últimas idas ao Maracanã,choveu bem no fim do jogo,coisa d 15 minutos.Na saída pegamos um táxi e a Praça da Bandeira já se mostrava com volume de água bem significativo. Foi sanado o problema?
    E aí tinha o famoso Galeto Bandeira,confere?

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  6. Bom dia a todos.

    Praça da Bandeira, local problemático em termos de trânsito e de alagamentos.

    Apesar dos tais piscinões a configuração da região, com a confluência de vários rios e o fato de estar abaixo do nível do mar, ainda contribui para alagamentos. Ainda está pendente a transposição (ou desvio) de um dos rios da região, se não me engano, o rio Joana.

    Pelo jeito a Praça da Bandeira e o Largo da Carioca são candidatos a locais com mais intervenções urbanísticas na cidade...

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  7. Destaco o anuncio no topo do morro . Passagem obrigatória dos tijucanos para que dirigem-se para região serrana via ponte ou linha vermelha.

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  8. Boa Noite ! Lembro que na Praça da Bandeira tinha uma Bandeira. Como o mastro era muito alto quase ninguém prestava atenção nela. Acho que não está mais lá.

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