Hoje
é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ” e de lá sai a lembrança d´O PHAROL,
pois esta semana almocei com o grande Derani.
Saudades
de personagens como Ariovaldo Brochado, o redator-chefe, Dona Neuza, a secretária,
Soninha, a estagiária, Aparecido, o motorista, Floriano Flores, o Flô-Flô, o
colunista social. E da Perikitta Gladys,
do Tonho Treispeidim, da Gabriela Portátil, a mulher-retrátil. Além da famosa
C.M.I. – Clínica de Mamoterapia de Itaipava.
E,
em especial, do ANÃO DUARTE – o maldito em série.
Contava
O PHAROL, em mais um furo de reportagem, a descoberta de como aparecem
inexplicavelmente melecas coladas em baixo de mesas, nos cantos de móveis, em
postes, viadutos e até em imaculados lenços de papel Yes.
“O
maldito, nauseabundo, jabulanesco e gererê-açu, o famigerado, pirotécnico Anão
Duarte é, exclusivamente, o único responsável...
Quem
de nós, em nossa mais tenra infância querida, em um momento de relaxamento e
descontração não tentou colar uma meleca debaixo da carteira da escola e com o
maior nojo e horror constatou que lá já existia uma?
Sim,
o responsável é ele! O micro-crápula, nojento e vil! O pulha lazarento!
Ele,
o proprietário da Fábrica de Melecas Duarte Inc., é o autor da façanha.
Já
denunciamos o fato às autoridades para que "estourem" a pornográfica
fábrica.
Maldito,
maldito e pegajoso Anão!
Isso
um dia tem que acabar...”
E
ainda havia o caderno “O PHAROL NA CIÊNCIA”:
“Charles
Emmanuel Joaquim da Silva Darwin, o grande cientista tremendão amigo de fé
camarada, foi o descobridor da teoria da evolução das espécies.
Dizem
seus apontamentos que as espécies evoluem e dá o exemplo da família das lesmas
e caracóis que andavam tão devagar que a saída para eles foi comprar sua
primeira moto, já que tinham muita pressa.
Como
a mãe Natureza também contribui para a evolução, sua casca que servia de casa,
transformou-se numa mochila, muito mais útil.
A
espécie agora trabalha de motoboy e mora em casa alugada.
A
ciência tudo comprova!
Viva
Darwin!
O
que seria de nós sem os grandes homens?”
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Eu era fã do Pharol. E havia muitos outros personagens entre os quais me lembro do piloto cego Jbandeira de Mello e do Abdullah o terrorista que tinha horror a sangue.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirAs páginas do Derani no falecido Terra eram um deleite. Atualmente está em outras paragens.
Lembrando sua marca registrada ao se deparar com pitéus, YES, YES, YES...
A nossa estimada Nalu garante ter encontrado com o anão Duarte em Brasília.Segundo informa o maldito está com o trânsito cada vez mais livre nos três poderes.Acredito piamente.
ResponderExcluirBons tempos....
ResponderExcluirArs Longa, Vita Brevis...
O Pharol iluminava as mentes obscuras, seus personagens eram mais reais do que a nossa imaginação, mas a aposentadoria do redator chefe Ariovaldo Brochado, encerraram as atividades deste periódico quase diário. Merecia ter suas edições gravadas para a posteridade, pelo menos já entrou no Fundo do Baú.
ResponderExcluirEu também era e ainda sou fã do Pharol e de seu criador. Que fim levou o editor?
ResponderExcluirOutra informação interessante é que a Dona Neusa está prestando serviços a Calango e a Clínica de Mamoterapia está atendendo tarja verde.
ResponderExcluirAcompanhava o Pharol. Uma pena ter acabado.
ResponderExcluirFF - O Trump e seus aliados invadiram a Síria e estão intimando o Putin, que não demorará muito ficará muito Putin da vida... Vai dar m....
Não posso opinar sobre aquilo que não sei. Não acompanhei o "Pharol". Portanto...Mas para não perder a viagem, aí vai um "fora de foco": Sobre a postagem do dia 9 de Abril, onde surgiu a polêmica sobre o bonde Avenida compartilhar algumas vias com os ônibus elétricos, conversei com um velho colega de meu pai, o Sr. L.C.C, que, morando na rua Barão da Torre entre 1957 e 1995 e lúcido nos seus 88 anos, me explicou o que ocorreu. Disse-me ele que o Avenida era circular e por isso só transitava nas rua Ataulfo de Paiva, Visconde de Pirajá , e Gomes Carneiro, apenas na volta. Segundo ele, durante cerca de pouco mais de dois meses, os bondes utilizaram a pista de subida em sentido contrário enquanto os ônibus elétricos faziam o trajeto normal de descida. Para "subir" para Ipanema e Leblon, os ônibus elétricos utilizavam a Barata Ribeiro e a Prudente de Morais. Isso ocorria até a rua Siqueira Campos, onde o bonde se dirigia para o Túnel Velho. Não sei se procede a lembrança do Sr. L, mas parece lógica. Algum dos comentaristas mais antigos teriam lembrança disso, ocorrido entre Primeiro de Março e 21 de Maio de 63?
ResponderExcluirÔnibus elétrico na Prudente de Morais? Disso não me lembro.
ResponderExcluirOs ônibus elétricos, tal como os bondes, iam na contramão da Visconde de Pirajá. O 16-Largo do Machado até a Farme de Amoedo, que tinha mão invertida em relação a atual, entrava na Alberto de Campos, Montenegro e dobrava à direita na Epitácio Pessoa em direção ao Humaitá.
Não posso afirmar a veracidade do que o Sr.L. declarou, já que as lembranças de bondes na Z.S são muito tênues para mim e eu tinha muito pouca idade nessa época. Mas pode ser verossímil, já que naquela época muitas coisas diferentes aconteceram. As fotos que eu tenho da Visconde de Pirajá em 1964 mostram os ônibus elétricos em mão dupla, o que era normal. Pode ser também que ele possa estar confundindo as coisas. A título de curiosidade, eu tenho uma foto de um "Rita Pavone" de 1966 trafegando na contra-mão no largo da Usina, o que era incomum mas aconteceu. Daí é possível que essa rotina incomum também possa ter acontecido em Ipanema.
ExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirComo disse Mestre Jaime, bons tempos!
Até o Museu Eraldo de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios cedeu ao redator-chefe uma foto exclusiva da redação d'O Pharol em plena atividade.
Sem dúvidas um ícone do cenário editorial brasileiro! Deveria voltar.
ResponderExcluirJá começou com dez minutos de jogo pênalti mal marcado e expulsão injusta do jogador do Flamengo. Não é possível que o árbitro e o auxiliar não tenham visto que a bola não bateu na mão do jogador. E ainda dizem que o Flamengo é ajudado.
ResponderExcluirO lance foi um absurdo mas no segundo tempo entrou em campo a lei da compensação, mas não na mesma proporção...
ExcluirObservador Esportivo, e o segundo gol do Fla em impedimento?
ResponderExcluirImpedimento escandaloso mas como disse o Augusto Pinto a compensação não foi na mesma proporção. Além disso houve um outro pênalti, este a favor do Flamengo, no ala direito que foi derrubado dentro da área.
ResponderExcluirA arbitragem bagunçou o jogo.Não afirmaria que o gol do Flamengo foi uma espécie de consolo.Penso que foi ruindade mesmo, de todos os árbitros e aí ficou na acomodação.O Flamengo foi muito prejudicado,pois teve que mudar tudo ao jogar com 10.Lamentei porque queria ver se os jogadores estavam dispostos a mostrar disposição e se mudara alguma coisa.Com o lance foi tudo para o espaço.
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