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quinta-feira, 5 de abril de 2018

ENGARRAFAMENTOS EM BOTAFOGO




 
O trânsito em Botafogo, desde muitas décadas, é caótico como podemos ver nestas fotos do Acervo do Correio da Manhã.
A primeira foto é na Voluntários da Pátria, a segunda e a terceira são daquela rua que passa sobre o túnel do Pasmado, em torno da Praça Eng. Bernardo Saião, dando na General Severiano (seria a própria General Severiano?). A quarta foto é da Lauro Sodré, na saída do Túnel Novo.
A primeira e quarta fotos são da década de 60 e segunda e terceira são da década de 80, segundo as legendas.
Os especialistas em automóveis não terão dificuldade em confirmar as datas.

21 comentários:

  1. Apesar da grande maioria ser da indústria nacional,vou aguardar o Biscoito com seu relatório. Em Botafogo nas últimas visitas não vi tanto problema no trânsito com ressalvas para os horários de pico.
    FF:Tem comentarista que deve estar zuado com o resultado do julgamento do Lulla.

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  2. Não resta dúvida de que as fotos 2 e 3 são de data posterior às outras, porém acredito que sejam ambas da década de 70. A falta de Brasília, Passat, Corcel II, automóveis que se tornaram rapidamente comuns a partir de 1974, indica esta limitação.
    Mas a primeira foto é que é a boa: aparece um Ford Galaxie, 67-68 ao lado de um Chevrolet 49-50, particular, duas portas, muito chique, apesar de não ter o cromado em torno da vigia traseira. Um pouco mais à frente, ligeiramente encoberta, uma camionete Dodge 1951, bastante popular aqui no Rio. No mar de Fusca, um ou outro DKW.
    Na foto do ônibus elétrico, que é a mais antiga das quatro, dois Simca aparecem, de cara: um tem o friso sinuoso de 1962 e o outro tem um friso curto, que não sei de que modelo é. O carro mais moderno que achei é o Aero-Willys 1965, um com bagageiro no teto e outro umais adiante. Há uma Mercedes-Benz 190 um pouco à frente do ônibus elétrico e alguns Chevrolet e Dodge de até 1951. E um monte de Fusca e Gordini.
    Lembro bem dos engarrafamentos em Botafogo. Os pontos de estrangulamento viário no Rio são o Caju, Botafogo e a Lagoa. Quando os automóveis autônomos passarem a ser maioria, isso vai acabar.

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  3. Que coincidência! Na postagem de ontem eu mencionei o centro espírita que frequentei na rua General Severiano e que ficava em uma vila de casas e eis que aparece parte da vila na foto 3! Na foto 1, que deve ser situada após 1968, aparece a Voluntários da Pátria mais ou menos como era tal como me lembro no tempo em que lá morei, entre Dezembro de 64 e Fevereiro de 66. Pode-se observar os cabos de sustentação de energia que alimentavam os Trolley-bus, que em 68 já não mais circulavam. A última foto situa-se após 63 devido à existência de um Aero Willys 2600, lançado naquele ano.

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  4. Apesar da aparência mostrar o oposto, o transito em 1965 não era tão ruim como parece. Em 1965, eu e minha mãe esperávamos minha tia na porta do prédio na Voluntários da Pátria às 06:55 para irmos para o Instituto de Educação na rua Vicente Licínio e às 07::30 pontualmente chegávamos ao nosso destino. O trajeto era pelo Flamengo, Av. Beira Mar, Pres. Antonio Carlos, Primeiro de Março, etc. Hoje em dia demoraríamos mais de uma hora. "Eram outros tempos".

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  5. Bom dia.

    Prato cheio para o Dieckmann.

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  6. A General Severiano começa na Rua da Passagem e teve sua extensão "cortada" após a inauguração do túnel do Pasmado em 1952. Até essa data, os bondes que se dirigiam à Praia vermelha entravam na General Severiano pela Rua da Passagem e a percorriam até a Avenida Pasteur, quando então viravam à direita. A "pista elevada" sobre o túnel do Pasmado passou a ser um "desvio" da General Severiano após a inauguração do túnel, que retoma seu curso normal após a "descida" que passou a existir após a urbanização ocorrida após o fim da favela, e também se tornou acesso ao "mirante do Pasmado". Só que eu duvido que atualmente exista alguém com coragem suficiente para permanecer nesse mirante...

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  7. Passei para deixar um link com fotos de várias cidades do Brasil e principalmente do Rio.

    https://www.msn.com/pt-br/noticias/fotos/brasil-fotos-hist%C3%B3ricas-pouco-conhecidas/ss-BBKBpKP?li=AAggXC1&ocid=mailsignout#image=46

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    1. Boa dica, Galeno.
      Algumas legendas das fotos do Rio precisam de detalhes que muitos frequentadores do SDR poderiam fornecer.
      Na foto 39/46, com as duas moças no Café não parece Rio, como indicado. O bonde é fechado na lateral e não vi a capelinha, onde ficava o número da linha.

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    2. Boa tarde ! Espetaculares as fotografias, Ricardo ! Muito obrigado pela dica !

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  8. Peralta, o implicante5 de abril de 2018 às 13:03

    Tia Nalu muito depressiva.Vai a Curitiba.

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  9. Boa Tarde! Na foto 1,um pouco mais à frente,antes da Real Grandeza tinha uma oficina mecânica com um nome estranho. Oficina Pinta Ratos.

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  10. Tem um Jeep na foto 2 com uma pouco comum capota metálica e numeração pintada no para-choque e no capô do motor. Seria da polícia ou das Forças Armadas.

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  11. Um verdadeiro festival de fubicas que só mesmo as viuvas deste pedaço ficam a lamentar.Até mesmo aquele alagoano que devia estar em cana acertou ao classificar tudo o que se ve na foto de carroça e digo mesmo que se o classico faroeste No Tempo das Diligencias fosse um spaghetti western o John Ford teria passado uma temporada no Brasil.Chamar estas peças de automóvel é um ascinte e este comentarista chamado Biscoito Molhado vive falando maravilhas destas porcarias mas deve andar de Ferrari,Audi,Mercedes ou BMW.E ainda perguntam porque continuo sendo Do Contra.

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  12. Voltei. A manhã foi corrida e meu comentário lacônico.

    A maioria das empresas de ônibus mostradas nas fotos já não existem há muito tempo. Havia uma página relacionava as empresas aos seus prefixos de número de ordem, mas foi extinta.

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  13. As fotos me fazem lembrar a Estrada do Galeão nos anos 70..... Só que por aqui o trânsito não andava mesmo !

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  14. Os proprietários de Ferraris, Audis, Mercedes e BMW's atuais devem considerar que os carros dos anos 60, dessas mesmas marcas, são verdadeiras carroças para o dia a dia deles, mas para colecionadores de todo o mundo são verdadeiros tesouros, assim como tem veículos brasileiros da mesma época são relíquias que valem muito no Brasil, porém não para rodar diariamente e sim para eventuais exposições, onde recebem um bom público.
    Em tempo: o "alagoano" é carioca, também foi "playboy" em Brasília e entre idas e vindas do atual Distrito Federal e o antigo, teve passagens também por Alagoas, onde se fixou mais depois de adulto, porém não totalmente.

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  15. Desejo ao Biscoito, fino intelectual, pai de família, avô, que com a sua postura de lorde inglês, passe de fininho pelo comentário acima, que coberto de erros de português nada mais é do que uma forma de lançar um bordão, sem graça, sem estilo, sem qualquer valor literário.
    E, vapt, vupt!!!

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  16. "The house is down"! E agora esquerda, o que vão fazer?

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  17. Ontem praticamente foi dado o desfecho para um processo; mais para atender à ânsia daqueles que, sob o argumento da moralização e o fim da corrupção, tem ódio ao PT. 

    Espera-se, agora, que os meandros da política sejam mais transparentes, mesmo com um sistema presidencialista de governo que favorece aos "acordos". Eu, como incorrigível otimista, espero que esse "cristo crucificado" valha, realmente, como um divisor de águas e que possamos respirar novos ares.

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  18. Pela manhã disse que havia comentarista zuado.Agora à noite tem comentarista desesperado.O líder maior vai pagar pedágio.Bem feito por achar que podia tudo.

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  19. A comparação entre automóveis antigos e modernos é algo impossível. A eletrônica tornou a qualidade do automóvel moderno imbatível, permitindo tolerâncias mecânicas impensáveis há 40 anos. O resultado quase atinge a perfeição e o automóvel moderno dura até 20 anos sem quebrar, sem vazar e com um monte de acessórios de conforto e segurança em qualquer tamanho de carro. Só não dura mais porque não compensa.
    Entretanto, o que é pena é verificar que agora que estavam ficando tão bons, os automóveis serão reduzidos a 8 a 10% da frota atual em 15-20 anos, com o aparecimento dos motores elétricos (em percentual elevado) e dos automóveis autônomos.
    Quem quiser dirigir seu automóvel terá que arcar com custos impensáveis de seguro. Em contrapartida, o deslocamento sem motorista terá um custo 70% menor logo nos primeiros tempos. A consideração desta fantástica redução de custos é que impulsionará com rapidez extraordinária a troca do automóvel próprio pelo uso compartilhado do automóvel sem motorista.
    É certo que os veículos clássicos, por exemplo, Bentley, Cadillac, ou Mercedes-Benz continuarão a ser cultuados e seu valor não deverá cair. Entretanto, as carroças antigas que habitam a maioria das fotos antigas do nosso Rio de Janeiro serão banidas até o seu derretimento inexorável.
    O que este seu O BISCOITO MOLHADO faz é tentar identificar tipos, marcas e anos, seja para ajudar na definição da data de uma foto, seja para saciar a curiosidade de um ou outro comentarista frequentador deste blog. Jamais este humilde engenheiro naval deitará elogios à tecnologia arcaica de um automóvel dos anos 50, dizendo: "isto é que era material!"...jamais, o que passou, passou.

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