As
fotos, de 1972, do acervo do Correio da Manhã mostram carrocinhas de vendas de
frutas espalhadas pela cidade.
Reportagem
da época dá conta de que a fiscalização cassou a licença de muitas delas devido
a problemas de higiene.
Hoje,
pelo menos na Zona Sul, são muito raras.
Na
Praça General Osório, em Ipanema, no final da década de 50, havia uma dessas carrocinhas,
bastante concorrida. Os proprietários, entre eles o Mário, ficavam lá, dia após
dia, com seu pequeno comércio. Bem, pouco tempo depois, abriram um pequeno
mercado numa loja ali mesmo na praça. Mário e seus irmãos trabalharam duro,
colocando a mão na massa. Lembro do Mário carregando caixotes na esquina da
Visconde de Pirajá com Teixeira de Melo. Este pequeno negócio se transformou no
gigante supermercado Zona Sul com o esforço desta família.
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Essa carrocinhas estavam espalhadas pela cidade mas atualmente estão desaparecidas. Os motivos são vários mas a "modernidade" com todos os requisitos é a razão principal. Segurança, burocracia, e a grande quantidade de estabelecimentos comerciais também foram fatores importantes. Uma pergunta eu faço aqui e gostaria que opinassem, embora eu tenha a resposta: Por que não se vê nas fotos pedintes, flanelinhas, moradores de rua, pivetes, etc.? Atualmente até em lojas de "fast foods" é inevitável a presença de pedintes e desocupados.
ResponderExcluirAqui em Vix ainda encontramos alguns ambulantes vendendo frutas,mas com bancas diferentes.O que disseminou aqui foram os carrinhos de água de coco ,um em cada esquina.Boas fotos.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirA primeira foto perece ser nos arredores da Praça XV, com a Perimetral. Os carros e ônibus deixo para o biscoito.
A terceira está bem identificada, na rua das Marrecas com rua do Passeio.
Em todas a balança para a pesagem em vários modelos.
Hoje temos mini-barracas com água de coco.
É impressionante uma barraquinha de frutas dar origem a um gigante como o Zona Sul. Parabéns para o Mario e seus irmãos.
ResponderExcluirLembro de uma outra foto publicada há muitos anos que mostrava o também pequeno armazém do fundador das Casas Sendas outro gigante do setor.
O Biscoito está de férias mas o Aero-Willys é fácil de identificar.
A segunda foto também é no Centro talvez a São José ou Sete de Setembro. Nela aparece um sósia do Valdir Espinosa.
Eu, adolescentw, frequentava o armazem do Mario, e mais tarde o Zona Sul, já casada. Mario sempre muito atencioso c todos, e já nos servia cafezinho ...
ExcluirAlgumas barracas deste tipo ainda funcionam na Ilha do Governador..
ResponderExcluirAqui em Vix chuva intensa desde a noite de ontem.Hoje pela manhã um grande dilúvio.Meu confissionário conseguiu ficar incólume ao contrario de dezembro/janeiro quando a agua fez a festa.Templo antigo e sem boa conservação em função do baixo faturamento via dizimistas.No ponto Azul vale um sorvete de manga e uma pizza de atum....
ResponderExcluirAí está a resposta à pergunta formulada mais cedo: Leis ridículas! Hoje em dia é inviável você possuir qualquer tipo de comércio ou barraca devido à falta de segurança. De 1830 para cá tivemos alguns códigos penais como o de 1891, que admitia o banimento e a pena de "galés", ou o de 1932 que incluía o apenamento de menores. Na época das fotos estavam a viger o de 1940 e a L.C.Penais (e ainda continuam) onde a Vadiagem (art.59) era aplicada. Hoje em dia tudo é permitido. Daí...
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