Com fotos do acervo da Tia Nalu vemos fotos de Santa Teresa em 1985.
Rua Almirante Alexandrino (à direita, Rua Leopoldo Froes).
|
Rua Almirante Alexandrino, vista da Rua Leopoldo Froes.
|
Rua Almirante Alexandrino à esquerda, parte alta, e início da Ladeira do Meireles.
|
Rua Almirante Alexandrino à esquerda, parte alta, e início da Ladeira do Meireles.
|
Rua Almirante Alexandrino, Hospital IV Centenário, entre Vista Alegre e Largo do França (trecho).
|
Estamos em 1985, ano que considero o do início da decadência do Brasil como um todo. Nessa época o sistema de bondes de Santa Teresa já estava seriamente combalido desde 1966, quando após o temporal daquele ano foram suspensos o funcionamento dos ramais da Francisco Muratori e do Silvestre, sem contar com o "sumiço definitivo" dos reboques. Mas ainda era uma região aprazível e segura, antes que a "narco-política" assumisse as favelas da região.FF: Apesar de de ser um "ato antijurídico" a ação de Crivella foi uma resposta à espoliação diária que ocorria em desfavor do contribuinte carioca com a cobrança do pedágio na Linha Amarela. Além de ser um pedágio em área urbana, é o mais caro do mundo. E apesar das diversas ações judiciais movidas pela Prefeitura questionando tal absurdo, o judiciário, como sempre, atende a interesses "que não os da população". Não gosto de Crivella mas aplaudo seu ato tresloucado.
ResponderExcluirO problema é que no final quem paga é o contribuinte. Mas há quem não se importe.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAlguns desses carros eu consigo identificar... Mas vou esperar para ver numa tela maior.
Hoje sou obrigado a escrever alguma coisa. As fotos trazem um coincidência interessante, meio rara em Santa Teresa, que é existir um trecho alternativo à rua principal, no caso, a Rua Almirante Alexandrino.
ResponderExcluirA Rua Leopoldo Froes praticamente emenda na Rua do Aqueduto e ambas ligam o Vista Alegre ao Largo do Guimarães, de maneira separada e acidentada. As inclinações do final da Rua do Aqueduto e do S da Leopoldo Froes sempre foram desafios aos pegas da década de 60, especialmente quando chovia.
Na foto 1, vê-se o começo da Leopoldo Froes no alto, à esquerda da casa branca de duas janelas com uma varanda florida (nem a estátua entre as janelas e nem as flores estão mais lá). Esta casa separa duas ruas, a mencionada e a Rua Aprazível, que não se vê.
Na foto 2, vê-se o chamado Vista Alegre. O matagal à esquerda faz parte do famoso Edifício Valentim, em forma de castelo, que caprichosamente foi deixado de lado pelo fotógrafo.
As fotos 3 e 4 mostram o final da Aqueduto, com o ladeirão e a Ladeira do Meireles (onde está a Brasília), que não é ladeira, pelo menos para os padrões teresianos. Ela é calçada com pé-de-moleque e é bem estreita.
A foto 5 dispensa comentários, o Hospital acabou, este trecho fica sobre a Rua Fallet e os apartamentos à esquerda são desvalorizados em função dos tiroteios que havia e que são cada vez mais escassos, felizmente.
A vista desses apartamentos é muito ampla, mas cobre um região intensamente favelizada, que aparece em primeiro plano; melhor olhar à noite.
Hoje o Biscoito é o Mestre de cerimonias.Parei o Chevete em local indevido..
ResponderExcluirhttps://odia.ig.com.br/colunas/historias-do-luar/2019/10/5816538-muitas-lembrancas-do-rio-de-outrora.html
ResponderExcluirBom dia a todos. Santa bairro onde nasci, na foto 2 a Padaria Vista Alegre onde o pessoal do Santa Teresa se reunia após as peladas para beber cerveja, os anos 70 época da fotografia. Muito próximo tinha o supermercado Maracanã que tb não foi fotografado. Infelizmente as favelas dominaram o bairro e implantaram o terror, expulsaram as famílias tradicionais do bairro e vieram os alternativos, pobres( para não dizer outro nome mais adequado), metidos a besta pseudos artistas e intelectuais, que não tem onde cair morto, mas se acham o Oh, do bobó e se alto declaram os representantes do bairro.
ResponderExcluirO Lino foi "modestamente superficial" em seu comentário. As favelas destruíram Santa Teresa graças à tolerância de grande parte da classe média, já que parte de seus rebentos nelas se abastecia de pó e de erva. Eram os universitários de então, inebriados com os ares da "nova república". Quanto aos "intelectuais e artistas", a coisa é um pouco mais antiga e muita gente "se ferrou" com isso. Lembro de uma colega de trabalho de minha mãe, uma moça linda, funcionária pública de médio escalão, noiva de um industrial, que em 1971 acabou largando tudo para "se amigar" com um artista fracassado que "vivia de bicos" e morava em uma modesta casa de "frente de rua" na Rua do Oriente. Um dia fui com a minha mãe à casa dela e fiquei chocado com o que vi: Uma mulher abatida, com olhos fundos, pernas e axilas cabeludas, mas certamente "animada pela cannabis". A tal "boemia" do bairro e as "atividades culturais" muito provavelmente são "incentivadas" por muito brilho e "muita névoa". Em 1980 eu estive em um "lanterneiro" de nome "Mac Lean" no Morro da Coroa, quase sobre o túnel Santa Bárbara, e o lugar ainda era frequentável. O homem fazia milagres na funilaria. Hoje em dia nem acompanhado por homens da Core ou do Bope eu vou lá. Esse é o retrato de Santa Teresa atualmente...
ExcluirNa foto da Rua Almirante Alexandrino à esquerda, parte alta, e início da Ladeira do Meireles, o mobiliário urbano bastante danificado. Está faltando um bom pedaço da grade!
ResponderExcluirRio de Janeiro sempre caindo aos pedaços!
Magrinho,magrinho quase raquítico mas estava lá o VAR.Graças a ele mais 3 pontos e viva o VAR nosso grande trunfo.
ResponderExcluirFF: Sobre o pedágio, só achei errado chegar destruindo tudo. Muito dali poderia ser aproveitado. A CPI mostrou o que todos sabiam. Muita maracutaia desde 1998. Obviamente o bispo está usando o episódio eleitoralmente e a Globo não ia deixar barato.
ResponderExcluirPor isso assisti o noticiário do SBT... Agora de noite o bispo estava ao vivo na Record, para variar "estranhando" a atitude da Globo.
Segundo ele, a ideia é cobrar até 2 reais para carros comuns, em somente um sentido. Não sei como ficaria para os outros tipos (ônibus, caminhões, etc).
Boa Noite!
ResponderExcluirMais um rompante pirotécnico-demagógico do alcaide, de olho nas eleições do ano que vem. O questionamento sobre a existência do pedágio, e o preço cobrado, acho que é de concordância de todos; contudo, agir daquela forma é típico e peculiar desse senhor em busca de holofotes. E diga-se que a LAMSA é uma mera concessionária, portanto ele depredou um patrimônio público, a qual deve pagar do seu proppró bolso. E ainda, vale lembrar uma pergunta: por que ele não derrubou todas aquelas construções ilegais da Muzema?
ResponderExcluir