As duas fotos de hoje foram
enviadas pelo prezado Carlos P. L. Paiva, habitual e antigo colaborador do “Saudades
do Rio”. A ele agradecemos mais uma vez.
Complementando a postagem
de ontem vemos um aspecto da Av. Marechal Câmara onde está sendo construído o
prédio para a sede da LBA.
Na segunda foto outro
aspecto da região com o prédio na Rua Fioravanti di Pietro com Av. General
Justo.
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Bom dia a todos. Este prédio não viria a ser a Superintendência do INAMPS?
ResponderExcluirNão seria ABL ?
ResponderExcluirA LBA ainda existe?
ResponderExcluirEsse trecho entre as avenidas Mal. Câmara e a Gal. Justo.
Faltou completar: o trecho está melhorando ultimamente.
ExcluirAqui no auge da quarentena,resta esperar o Biscoito sair da lata e entrar com o inventário do dia.Com relação aos prédios,nada a declarar.
ResponderExcluirHoje vou dar mais uma busca no arquivo do Correio.Tenho visto fotos muito interessantes da ZN,onde não conheço nada,pois meu limite e Tijuca.So fui a Penha uma vez e uma vez também "passei" por Campo Grande.
Esta é a minha área, passei incontáveis dias na LBA, onde minhas tias-avós trabalhavam desde a fundação. Eu dava, possivelmente, algum distúrbio em casa e era encaminhado para o reformatório, que era casa delas. A gente descia a escadinha que sai da Rua Oriente, esquina com Progresso, e em dois lances estávamos no ponto final do 10 - Mauá-Fátima, ainda com aqueles micro-ônibus Chevrolet que usavam sutiã.
ResponderExcluirO dia na LBA era uma janela de tempo integral, debruçada sobre o hangar da FAB, onde se testavam os motores e eu sou quase especialista em Pratt&Whitney, de tanto que ouvi, pois aquilo era música e eu ficava calminho. Eram C-47, T-6 e Beech, em sua maioria, mas os jatinhos Paris também eram guardados ali. Vez por outra, um C-82 fazia uma revisão lá.
O prédio da LBA está na segunda fotografia, Avenida General Justo, esquina com o Fioravante, sendo visível o prédio do IRB, ao fundo; na primeira foto, está a Rua Marechal Câmara e o prédio em construção não é a LBA e sim algo da Justiça - hoje é a Defensoria Pública, segundo o Google Maps.
Nos espaços vazios foram construindo prédios, mas, durante anos, restou uma praça, exatamente atrás da Defensoria. Nesta praça havia uma árvore (hoje tem umas 10) e era um grande espaço asfaltado. Era ali que os aeromodelistas da minha rua levavam seus U-control; um paraíso, vento zero e ninguém para encher o saco. Íamos numa Rural-Willys, com 4 ou 5 aviões; o meu era um Tamanco A, o mais pobrinho a motor da Hobbylândia, lembra um Curtiss P-40, não tinha flap e não dava loop. Como me acidentei logo de cara com os fios de controle, adotei linha de pesca e nunca mais me aborreci. Claro que a elasticidade do nylon dava uma inércia na resposta do avião, mas uma vez acostumado, eu voava sem susto. E planava, eram cinco voltas sem motor, descidas devagarinho, o que enervava bastante os coleguinhas à espera.
O acidente aeromodelístico mais sensacional se deu com um avião bem grande, azul turquesa, com flaps e o escambau a oito; o fio partiu antes de completar a primeira volta (é sempre assim, parte ao menor nozinho) e o avião, com seu leme aberto para manter o avião tensionando os cabos, fez uma elegante curva, em voo solo, para a direita e alcançou o prédio. Não penetrou na parede, ao contrário, esta foi recebendo o bicho, começando pelo motor, fuselagem, asas, como se fosse um abraço de tamanduá-bandeira. Quando chegou na parte do leme, a parede cuspiu fora os restos ainda fumegantes, que, tepopof, caíram no asfalto. Espetacular.
Na primeira fotografia, vemos um Jaguar Mk V de bandas branca e um monte de Chevrolet. Se destacam um Hudson e um Lincoln cupê, este bem à direita.
Estas fotos deram saudade.
A região do Calabouço viveu dias agitados nos anos 60. Me admira que esses prédios não tenham sido depredados. O "olho do furacão" da Passeata dos cem mil foi exatamente aí. Não é a "minha jurisdição" nem eu tinha idade para participar, mas muita "gente boa" estava lá e levou "rebarbas'...
ResponderExcluirBom Dia ! Conheci uma senhora que trabalhou na LBA. Sempre muito elegante e de "nariz em pé". Nunca soube realmente o que ela fazia,mas pela pose,ela parecia ser a dona da LBA.
ResponderExcluirTrabalhei muito tempo na Av. Marechal Câmara 271, em frente aos prédios da primeira foto. Hoje no prédio grade funciona o Ministério Publico do RJ. Um luxo. O caminho era fácil para o Foro, passando em frente a Santa Casa, ladeira da Misericórdia e nos fundo dos MIS.Antes de ser estacionamento e Posto do Detran o terreno ao lado do Museu Histórico Nacional era a Secretaria de Fazenda, que "pegou fogo" numa das mudanças de governo do Estado (acho que do Chagas para Moreira, pode ser?). O local era seguro pela proximidade com o Ministério da Aeronautica. No prédio da OAB (hoje IAB) havia no térreo um ótimo restaurante árabe. Imagino o mar batendo na rua Santa Luzia.Hoje hoteis Ibis na região. Perto dali o restaurante Vendôme, sobre o qual falarei na postagem de ontem.
ResponderExcluirRecordo desse incêndio. Ainda estávamos no Governo Chagas Freitas. Foi em 1982.
ExcluirInfelizmente, no ano seguinte, a partir de Março a degradação do Rio de Janeiro seria acelerada até o presente momento.
Sim Wolf, foi em 1983 que Leonel Brizola assumiu o governo. Mas não seja rigoroso em seu juízo de valor. Ele fez boas coisas quando governou o Estado do Rio e você sabe disso.
ExcluirFoi o Collor,primo irmão do Recruta Zero,que mandou a LBA para o espaço.Aliás,o alagoano,na minha opinião só acertou ao dizer que os autos brasileiros eram carroças.De resto um grande espanto...Até mesmo no confisco,quando junto com a sra.Zélia optou pelo montante do confisco através de um sorteio com bolinhas de papel.Pelo menos é o que diz a lenda....
ResponderExcluirA LBA era um "cabide de empregos onde as pessoas eram nomeadas sem concurso público com salários altíssimos. Conheço pessoas que foram nomeadas dessa forma nos anos 80. Após a promulgação da malfadada C.F. de 1988, esse tipo de absurdo não acontece mais. Entretanto o número de atos, condutas, e prerrogativas imorais legitimadas por essa decadente carta magna é assustador.
ExcluirNão faço avaliação do órgão pois o conhecia superficialmente.Mas teria sido este o argumento para a extinção?Caso positivo o destrambelhado do Collor teria que acabar com muitos outros cabides de empregos,a começar pelas chamada estatais e similares,onde a coisa é ainda pior.Fez muita coisa para aparecer e foi péssimo.
ResponderExcluirPergunto eu: será que alguém seria capaz de futucarde fato o Sistema S.Uma caixa preta onde corre uma grana violenta-dos cofres públicos.
Pelo visto.meu comentário anterior saiu totalmente truncado.
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