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quinta-feira, 28 de maio de 2020

AEROPORTO SANTOS DUMONT







As fotos são do aeroporto Santos Dumont.

Na primeira foto se destacam os antigos táxis pretos do Rio, numa época em que era dificílimo encontrar um táxi vazio. Bem diferente de tempos mais recentes onde há milhares deles rodando pela cidade numa batalha para conseguir um passageiro.

Na segunda foto o destaque fica por aquelas sacolas de companhias aéreas que tanto sucesso fizeram. Hoje o que mais se vê são as maletas com rodinhas (certamente uma grande invenção) e as mochilas.

A mala da senhora que esconde o rosto e o quadro do tipo flanelógrafo, onde as letrinhas com informações dos voos eram coladas, definem uma época.

A quinta foto tem toda a cara de manhã de segunda-feira com mau tempo e os passageiros de terno aguardando a liberação dos voos para São Paulo. Saudades do tempo da ponte-aérea, com a possibilidade de embarcar em qualquer voo na hora de chegada ao aeroporto.

A última foto mostra os balcões de atendimento num tempo em que tudo era feito manualmente. Parece impossível que trabalhassem sem computadores.

15 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Usei o SDU duas vezes na Ponte Aérea. Uma em 1999 e a outra em 2011. Confesso que era mais adepto das viagens rodoviárias entre as duas cidades, principalmente por fazer o percurso de volta de madrugada.

    Na penúltima foto a placa da Sadia indica a companhia que deu origem à Transbrasil.

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  2. Nos anos 60 e 70, a rainha das sacolas de excursões internacionais era a empresa de turismo Polvani.

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  3. Os táxis pretos tinham ponto certo e era muito difícil toma-los aleatoriamente. Eram relativamente caro seu uso era comum que recusassem corridas. Uma autonomia era caríssima e portugueses como Pascoal chegaram a possuir mais de mil autonomias. Cesar Maia e Conde "detonaram o mercado" com o "diária nunca mais". Uma autonomia atualmente causa Dez mil Reais e a quantidade de taxas inviabiliza o negócio. Mataram a "galinha dos ovos de ouro".

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  4. A primeira foto mostra uma turma da terceira idade e certamente o Ceará,individuo,vai querer marcar presença...Tô fora!!!O cigarrinho da foto dois ajudava a diminuir a ansiedade da espera,hoje é Rivotril sub lingual.E Sadia hoje em dia é outra coisa.Faltou o bar e o jornaleiro.

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    1. O pastor sofreu hoje um erro de paralaxe. Descreveu a segunda foto como se fosse a primeira e a terceira como se fosse a segunda...

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  5. Época que avião ainda era para muito poucos.

    Acho muito mais "jogo" ir para Sampa de ônibus. Pego um 1001 semi-leito na Roviária de Campo Grande, perto de casa. Mais barato, menos estressante, mais confortável. Se for enfrentar a Av Brasil ou ir pela Barra + check in + embarque, quase todo o tempo ganho no avião se perde. E ainda fico longe daqueles preços proibitivos de qualquer lanche do Aeroporto. E lá no Tietê a logística e acessos são melhores que Congonhas.

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    1. A referencia de preço proibitivo nos aeroportos me fez lembrar que chegaram a anunciar lanchonetes mais populares nas áreas de embarque,mas ficou só no "papo".É realmente absurdo o que acontece nos aeroportos e ninguém consegue dar cabo desta mazela,que parece ter alguém muito forte do governo para bancar a exploração.Tudo no aeroporto é muito caro,e em especial a alimentação,pois as outras compras seriam mais opcionais.Lembro que em fevereiro paguei em torno de 35 reais por 2 pães de queijo e um café...Em Setembro peguei uma long neck e lá foram 13 reais..Quer dizer,não é questão de pagar caro.E não ter opção e ser explorado.Umgrande espanto!!!!

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    2. A concorrência barateia o preço, mas aqui os cartéis mandam. Aeroportos mais modestos poderiam ser uma boa solução para pequenas distâncias. Aviões menores e mais antigos seriam ideais para aeroportos como Nova Iguaçu e Jacarepagua. Cantinas com preços módicos venderiam bolinhos de aipim e pão com manteiga. E o "público alvo", quem seria?

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    3. Wagner era justamente o que fazia, só que pegava na Novo Rio mesmo, vindo de Niterói. Compensava. Mas tem muito tempo que não faço isso.

      Existia um serviço recente de voo executivo ligando o Aeroporto de JPA à estranha cidade (acho que para Congonhas). Não deve estar funcionando nestes tempos.

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  6. Pela fila de táxis Ford anos 40 havia uma boa chance do passageiro não chegar ao destino. As demais fotos mostram passageiros arrumados, gravatas, meias, nenhuma sandália de dedo, dá pena comparar com o viajante atual.

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  7. Bom dia a todos. Bons tempos que a Ponte Aérea tinha bastante voos e flexibilidade, dos saudosos aviões eletra, nos anos 90 fazia a ponte aérea semanalmente, as vezes até 3 vezes na mesma semana. Muitas viagens fiz com as milhas ganhas na antiga TAM. Na foto 2, parece um grupo de excursão, todos reunidos e as bolsas características dadas pela companhia de viagens. Viajar de avião nesta época era um grande acontecimento, exigia toda a elegância no vestuário dos passageiros. Já nos dias de hoje até pela diminuição do espaçamento entre as poltronas, viajar exige roupas muito mais confortáveis, principalmente os calçados, sempre que viajo uso calçado sem cadarço e roupas de malha bastante confortáveis.

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  8. Grande e saudosas recordações do Velho SDU. Foi lá que nos idos de 57 a família Menezes desembarcou, vinda do longínquo Ceará num dia de sábado ensolarado.
    A família com 7 pessoas, partindo do pequeno Aeroporto Pinto Martins a bordo do "moderno" Douglas Skaymaster do Loyd Aereo com escalas em Natal, Recife, Salvador e Rio. Tempo em que nas escalas podíamos saltar da aeronave e ficar no salão de embarque enquanto a aeronave era submetida a manutenção. Fato é que foram quase 8 horas de viagem para todos os irmãos e minha mãe pilotando toda essa gurizada. Chegamos lá pelas 17 horas e minha primeira visão terrestre do Rio foi a praça defronte ao Aeroporto. Coqueiros nos deram a impressão mais suave do panorama. O Menezão que nos esperava, alugou 2 carros para deslocar a tropa até a Tijuca(usina) onde iríamos residir. Minha emoção foi enorme quando passamos pelo Maracanã. Era impressionante o tamanho daquele estádio para a minha visão infantil. Agora era acostumar com uma vida diferente. Foi difícil.

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    1. Grande relato.Facil imaginar o panorama para um jovem diante da grande cidade.Felizmente a coisa evoluiu bem.Saude e sucesso.

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  9. Excursão do pessoal da terceira idade na segunda foto, com direito a salgadinhos no estande de empresa Ismana Ltda. De Sto. André?
    Nos tempos sem computador era na base da planilha onde se anotava o número da poltrona reservada? Sem escala não seria difícil controlar, igual era viagem de ônibus, o que pode acontecer em rodoviárias de cidades pequenas, com dificuldades de internet.

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  10. Pequeno, me lembro do painel gigante com 14 Bis, Ícaro, Demoiselle, etc.

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