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sábado, 9 de maio de 2020

MERCADO DA CANDELÁRIA






O Mercado da Candelária foi construído em 1841 e durou até 1908. Ficava perto do Cais Pharoux, entre a Praia do Peixe, a Praça XV e a Rua do Ouvidor.

O projeto inicial foi de Grandjean de Montigny, mas sofreu modificações. Inicialmente tinha um só andar, mas depois foi feito o segundo andar.

Vendia-se peixe, legumes, cereais, frutas, hortaliças, aves e louças. Segundo P. Pamplona e I. Mota, embora proibido eram vendidos cabritos, porcos, veados, saguis, cutias e jacarés, além de passarinhos.

No início do século XX uma série de incêndios e reclamações com relação às condições insalubres, a Prefeitura decidiu pela construção de um novo mercado, o Mercado Municipal e o Mercado da Candelária foi demolido.

No local do antigo Mercado da Candelária ficam hoje o centro de convenções da Bolsa do Rio e o centro administrativo do Tribunal de Justiça.

Fontes: Gorberg&Fridman (Mercados do Rio) e Pamplona&Mota (Vestígios do Rio).

5 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    O que aconteceu na década de 60 em relação ao Mercado Municipal foi parecido com ao da Candelária menos de 60 anos antes. Porque podemos dizer que o da Candelária deu lugar ao Municipal, que, por sua vez, deu lugar à CADEG.

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  2. Não me recordava deste espaço...O Ibama ee asseeemelhados ia ter trabalho pelo que se vê,ou seja já se gostava de infringir a lei...O o
    puxadinho também não deixa de ser um espanto!!!!

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  3. Até o inicio do período da Regência, o "Centro Comercial da Côrte" era constituído pela "Casas de Comércio de Grosso", localizadas na Rua Direita e cercanias, cujos proprietários então chamados de "Comerciantes de Grosso", vendiam de tudo desde miudezas até escravos, já que financiavam expedições à costa ocidental da África com o intuito de trazer "matéria prima"para esse odioso comércio. Essas casas comerciais eram imensas e algumas possuíam três andares e onde os empregados dormiam. Uma descrição dessas casas se encontra no livro de Jorge Caldeira "Mauá, o empresário do Império". Com o advento da Lei Feijó em 1831 e apesar da leniência em cumpri-la, essas casas foram à falência e daí surgiu a ideia da construção de um Mercado Municipal onde com custos bem menores na "Freguesia da Candelária". No resto, o texto do Gerente é preciso e bastante explicativo. Como curiosidade, é interessante ver a reprisa da novela "Novo Mundo" às 18 horas na Globo. É uma novela "de época" que retrata a vida e os costumes "na Côrte" de 1821 e tem um cuidadoso trabalho de reconstituição, inclusive com "casa de pasto", hospedaria, mercado de escravos, etc. Como se trata de uma novela de época, a Globo não inseriu nela fatos, situações, e pessoas, que contenham "viadagem", "sapatagem", maconheiros, ou travestis. Entretanto presenta personagens históricos como D. Pedro I, Francisco Gomes da Silva o Chalaça, e Domitila de Castro e Melo,como realmente foram: devassos, fornicadores, e adúlteros.

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  4. Só pode ser provocação. Ontem aquele nojo e hoje esta repentina.Na verdade seis por meia dúzia.O próprio texto já explica tudo e incrível que o Mercado Municipal tenha mantido a bagunça deste seu antecessor.Felizmente um como outro foram reconhecidos como protagonistas da insalubridade.E foram para o espaço com atraso. Sou Do Contra.

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  5. Que tragédia. Mais 750 hoje. Isto com sub- notificação. Mas é só uma gripezinha.

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