Vemos
fotos do aeroporto Santos Dumont por volta de 1950.
O
aeroporto foi oficialmente inaugurado, com uma pista de pousos e decolagens de
700 metros de comprimento, em 1936.
Em 1938 iniciou-se a construção do terminal
de passageiros, mesmo ano em que a pista foi ampliada de 700 para 1500 metros.
O
terminal de passageiros só foi inaugurado em 1945.
Pouco
antes das fotos de hoje os voos intercontinentais foram transferidos para o
Aeroporto do Galeão.
Fotos: Revista Brasil Constrói.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMeu "début" no SDU foi em 1999, voltando da "estranha cidade". A última vez foi há 9 anos. Na primeira vez, de TransBrasil e na última de Gol.
Como eu escrevi em tempos do SDR no Terra sobre esse saudoso SDU que foi palco da chegada nos idos de 57 da família Menezes vindo do outrora longínquo Ceará a bordo do Douglas Skaymaster do Loyde depois de uma viagem de quase 8 horas. A demora foi porque tivemos inúmeras escalas: João Pessoa, Recife, Salvador e finalmente o Rio. Tudo hoje é uma saudosa lembrança e quando estou no velho SDU vem as imagens de outrora. Falam que o programa de Paulista era ir ao Aeroporto ver avião subir e descer. Nada mais falso pois o Cearense também tem esse habito(não sei hoje) e aqui no Rio em idos tempos meu pai nos levava também para a sacada do SDU ver os aviões. Depois vinha um belo sundae no restaurante local. Bons tempos...
ResponderExcluirUm aeroporto pequeno e adequado à realidade da época. O filme "Pra frente Brasil" de 1982 teve locações aí. Grande filme, grande época, outros tempos...
ResponderExcluirConcordo que era adequado à época. Hoje acho que deveriam ter encerrado as operações civis naquele incêndio de 98.
ExcluirPequeno,adorava o mural ("enorme"!), Com Ícaro,Santos Dumont, e outras asas.Aeroporto prático.
ResponderExcluirEstas fotografias são o retrato da minha infância, tanto viajando para Santos, de DC-3 da Cruzeiro e andando no cimento do pátio, quanto visitando o SDU por puro prazer, para comer misto quente.
ResponderExcluirEra um tempo em que se viajava vestido; nada de bermudão e havaiana.
Na foto em que aparecem os automóveis de perfil, uma peruazinha Austin A-40, 48-51, à esquerda, depois um Ford ou Mercury 41-48 e na direita, um reluzente Citroën 11 BN (o maior comprimento até permite ser um 15, aí também seria ir longe demais - uma viagem fora da lata...), já de mala saliente, de 53 em diante.
Dá para sentir a elegancia dos passageiros...Terno de linho e sapato branco entre outros,bem no estilo Ceará,individuo.Ainda hoje é o meu ponto de referencia para o Rio e considero que depois da reforma ficou bem legal.Como todo aeroporto do mundo,peca pelos preços abusivos...
ResponderExcluirS-120 acetinado.
ExcluirVejo que conheçe uma fatiota de fino trato. Usar um terno de linho S-120 não era "para o bico de qualquer um". Atualmente 99% das pessoas "nem sabem o que é isso". Usar linho ou cambraia de linho denota um gosto fino" e atualmente são poucas as lojas que vendem roupas dessa qualidade.
ExcluirEu gostava mais do mural do outro lado, não tinha balão, só avião de tudo que é tipo. Até um arremedo de B-47 estilizado tinha.
ResponderExcluirAté aqui escrevi de memória.
Fui no Google e vi a foto dos murais, com o B-47. O pintor é Cadmo Fausto (Rio de Janeiro, 1901 -- Rio de Janeiro, 1983) foi um pintor, desenhista e professor brasileiro. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes onde teve como professores Rodolfo Amoedo, Rodolfo Chambelland e Lucílio de Albuquerque. Em 1930, concorrendo ao Salão Nacional, fez por merecer o cobiçado prêmio de viagem ao estrangeiro. Assim, pode seguir para a França no ano seguinte onde, em Paris, frequentou a Académie de la Grande Chaumière.[1]
Ficou conhecido por suas obras clássicas sobre episódios da história do Brasil. Entre elas, estão "Proclamação da República", "Abertura dos Portos", "Lei Áurea" e "Cultura Nacional". Todas foram usadas pela Caixa de Amortização para ilustrar os reversos de cédulas do cruzeiro emitidas entre 1943 e 1967. Decorou também, com grandes paineis, o Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro. E viva o Google!
Povo vestido e jornal, em vez de celular. Caramba, o biscoito foi buscar os carros lá fora...
ResponderExcluirÓtima reportagem. Realmente, outros tempos, em que viajar de avião era um momento de glamour, apesar do evidente desconforto e risco envolvidos. Aproveito pra compartilhar um video já postado há uns anos, mostrando aspectos da pista do SDU por volta de 1955.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=JSuPJWVaB1w