Hoje temos cenas do filme “L´Homme de Rio”, uma coprodução franco/italiana de 1964, dirigida por Philippe de Broca e estrelado por Jean-Paul Belmondo e Françoise Dorléac. O filme foi rodado em Paris, Rio de Janeiro, Petrópolis, Brasília e interior do Amazonas. O elenco inclui vários atores brasileiros em papéis secundários.
Esta foto fez parte de postagem do “Voando
para o Rio”, do JBAN: a imagem mostra uma cena extraída do filme L´HOMME DE RIO
da Metro-MGM, onde a equipe de terra da Panair do Brasil dá embarque aos
passageiros do voo. O uniforme é muito semelhante ao das aeromoças.
A protagonista da cena é a mãe do prezado Rouen, que fez uma ponta nessa cena
do embarque. Segundo ele, Mme. Rouen aturou muitas brincadeiras em casa dizendo
que finalmente tinham descoberto uma nova estrela depois da Bardot!
Ela trabalhou na Panair até 1965, mas ainda continuou lutando pelo retorno da
empresa participando dos comícios, missa e campanha de rua em frente à loja na Graça
Aranha. Ela fazia parte do que chamam de FAMÍLIA PANAIR, família esta que nunca
se separou e continua se reunindo até hoje.
Publicada no “Voando para
o Rio”.
O terraço/restaurante do aeroporto
Santos Dumont
Publicada no “Arqueologia
do Rio”
O prédio rosa hoje em dia
está completamente anexado ao Museu Histórico Nacional e sua aparência externa
também foi igualado ao MNH. Do lado direito um pouco do Ministério da
Agricultura, o qual chamávamos de ‘Bolo de Noiva’.
Na base da imagem, de
camisa branca, o Ator Jean Paul Belmondo, sentado, cansado, pois não encontra
sua namorada.
Publicada no “Arqueologia
do Rio.
Vemos aqui o Constellation estacionado perto do hangar da Panair do Brasil.
Ao fundo DC3s, Lockheeds L-188c, Catalinas, Viscounts, Convairs, Curtiss
Commandos, etc...
Publicada no “Arqueologia
do Rio.
O filme é uma mistura de aventura, comédia e teatro de absurdo. Muitos se incomodaram com o que seriam erros de continuidade. Mas o Candeias acha que foi de propósito, com a filmagem não tendo compromisso com a realidade. Às vezes o Belmondo entrava no Santos Dumont e saía do Galeão. E o Belmondo corria tanto que deixaria o Usain Bolt comendo poeira na Olimpíada. Quanto a erros de continuidade há alguns clássicos como Rossana Podestá, em Helena de Tróia, com uma belíssima marca de vacina no ombro esquerdo. Em Casablanca, o night-club de Sidney Greenstreet, do outro lado da rua em relação ao Rick's Café de Bogart, chamava-se Blue Parrot. Às vezes o psitacídeo mostrado era real, às vezes um empalhado. No mesmo filme, quando mostram a polícia correndo atrás de um cidadão sem os devidos documentos, ele é encurralado e fuzilado, tendo a seu lado um banquinho na entrada de uma viela. Na cena seguinte, o banquinho está bem dentro da viela. E várias cenas de filmes bíblicos aparecem figurantes com relógios...
ResponderExcluirJá o nosso Bispo Rolleiflex adorou a cena em que o Belmondo pergunta a dois PM´s como chegar a Brasília e um deles responde (em francês) que bastava dobrar à esquerda e seguir em frente que num instante estaria lá. O personagem passou em frente ao Clube da Aeronáutica e logo chegou a Brasilia.
ResponderExcluirO verdadeiro erro de continuidade desse filme é o acidente com um Aero Willys que "vira" um JK...
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirVou acompanhar os comentários. O tema Panair e sua extinção é sempre lembrado por causa da VARIG, que provou do mesmo veneno tempos depois.
A marca Panair nunca deixou de existir oficialmente, tanto que recentemente li que alguns produtos atuais com a marca da empresa estavam sendo comercializados. Daí a voltar a operar comercialmente vai uma distância enorme...
Grande postagem. No restaurante do SDU muitas vezes fui tomar meu Sundae com meu avô quando esse passava suas férias no Rio. Era fantástico ficar apreciando os aviões. Uma era romântica do SDU que hoje não vemos.
ResponderExcluirBom dia a todos. Hoje é dia de aprender.
ResponderExcluirPanair foi fechada em conxluio da Varig com ditadura. Lembrem-se que a Panair era dona de algum aeroportos, rádios de apoio aéreo e a CEMAR entre outras coisas. Era muito mais que uma empresa somente aérea e seus donos tinham ligações com o Goulart.
ResponderExcluiro filme é ótimo e estava disponível no you tube, ao menos cenas. tem uma festa na mansão do milionário Adolfo Celi, que é a cinemateca e lago do MAM. Perseguição de carro pela orla até o MAM. a filmografia do Rio é ótima. Não me canso de falar do filme Meus Amores no Rio, que por certo o Prefeito do SdR (quem dera o Alcaide do Rio seguisse seus passos e exemplos) vai republicar em breve. Esses etá no You Tube, com corrida de lanchas na Lagoa.
ResponderExcluirA título de curiosidade, recentemente o herdeiro de um dos sócios da Panair (Rodolfo da Rocha Miranda), conseguiu a reativação da marca Panair do Brasil. Parece que ficou comprovado que não houve falência mas sim uma "falência" determinada pelo governo federal em 1965. Com isso a empresa já possui plataforma digital com pagina no facebook e um site na web ainda simplezinho: Panair.com.br.
ResponderExcluirO fim da Pan Air colocam na conta do Brigadeiro Eduardo Gomes, que foi um "ícone" para a volta da democracia nos anos 40, mas quando teve algum poder, como apoiador do regime militar de 64, chegando a ministro, se tornou vingativo, inclusive porque assinou o AI-2 que acabou com a eleição direta até a reabertura política. Como ele foi vencido duas vezes no voto direto ficou para a história como um mau perdedor.
ResponderExcluirSobrou o doce...
ExcluirUm erro de continuidade também grosseiro é no filme Orfeu do Carnaval, em que no início um ator está conduzindo um bonde da Jardim Botânico e logo depois está num de Santa Teresa.
ResponderExcluirUma vez vi na TV um filme em que o sujeito entrava num jipe no Rio e três horas depois chegava na Amazônia.
ResponderExcluirAdoro ver as ondas perfeitas pra jacaré na praia de Copacabana antes do calçadão as estragar na breve cena em que o Jean-Paul Belmondo esta pendurado na janela de um hotel. Durante a obra as ondas eram gigantescas e depois só dava caixote que estouravam muito perto da areia, foi ai que comecei a frequentar a praia de Ipanema, cujo pier virou o point com suas garotas atrevidas que me deixavam louco de paixão.
ResponderExcluirE vi um outro em que uma onça ou leopardo pulava em cima do herói e dava nitidamente para perceber que se tratava de uma pele.
ResponderExcluirGostaria de registrar a excepcional ajuda da Calango. O titular se desdobrou em atender a todas necessidades das instalações da sede do SDR.
ResponderExcluirO Menezes é gente muito fina.
Impressionante os contatos que fizemos por aqui em todos esses anos. Me sinto privilegiado pela atenção e gestos de carinho de tantos comentaristas.
Tem muita coisa boa na Internet.
O "Saudades do Rio" é um exemplo de coisa boa na internet. A quantidade de conhecimento gerada/compartilhada aqui é fantástica. Manter viva nossa memória é fundamental.
ExcluirUma grande injustiça com a Panair. Uma retaliação em razão das relações com João Goulart,um homem injustiçado que teve a nobreza necessária para se exilar.
ResponderExcluirTe garanto Dr.D' quem tem gente "mão de vaca", ou seja prefere pagar com títulos vencidos de "tarja verde". É por causa disso que aquela famosa igreja vai fechar.
ResponderExcluirAqueles filmes de terror ingleses do estudio Hammer eram um espanto; Boris Karloff e Edmond O'brien, se eu não me engano, eram as grandes estrelas. Lembro-me de quando moleque uma vez ficar até altas horas pra ver "A Maldição da Caveira"; lá no final do filme, quando aparecia a tal caveira "flutuando", via-se claramente que ela estava presa por fios.
ResponderExcluirPior só os filmes de super-heróis japoneses, com aquelas cidades de papelão.
A gente era enganado, sabia bem disso, mas gostava assim mesmo...
Gostaria de fazer uma observação com relação ao cometário de 15:33. Nada contra que outros também se proponham a colaborarem anonimamente, afinal esse é o escopo da escolha desse nickname, devidamente registrado no blogger. Portanto nunca emito opiniões pessoais relacionadas a política, religião, futebol e outras questões polêmicas, por isso quero que saibam que quando virem algo como o que foi postado hoje e sem o logotipo do blogger, fiquem sabendo que não se trata do original.
ResponderExcluirAutorizando o comentário pelo celular não vejo o "B". Só no computador. Vou ficar atento e excluir sempre que notar.
ExcluirVocê é dos mais antigos aqui e tem direito adquirido.
Tem um filme, acho que do 007, que em uma cena ele está no Rio e em seguida aparece na Amazônia (ou no Pantanal)...
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