Mais uma foto do acervo de Marina Hermanny Freire, neta do construtor.
Era um outro mundo. Muros
baixos, entrada aberta, jardins bem cuidados, calçadas de pedra portuguesa
impecáveis, rua com calçamento de paralelepípedos, nenhuma grade.
Vemos a Rua Marquês de
Valença, na Tijuca, onde na década de 30 foram construídos apartamentos
pertencentes à Companhia de Imóveis do Rio de Janeiro.
Um bloco no n° 37, os
Apartamentos Rio Negro, outro bloco no n° 27, os Apartamentos Itamaraty.
Ambos em estilo
totalmente Art-Déco (até nas letras em "Rio Negro").
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje é dia de acompanhar os comentários e aprender.
A vila permanece no local mas totalmente descaracterizada por profundas transformações sofridas ao longo do tempo.
ResponderExcluirEsse negócio de morar janela à janela com o vizinho não é comigo! Garagem que é bom, não tem!
ResponderExcluirMinha casa, minha vida (melhorada) da década de 30 do século passado.
Belíssimo conjunto arquitetônico que infelizmente não existe mais. A região foi muito descaracterizada no final dos anos 70 com a abertura da continuação da Avenida Heitor Beltrão e pelas obras do Metrô. Descendo a rua, do lado esquerdo havia a vila das lavadeiras onde moravam muitas profissionais que se utilizavam das águas do Rio Trapicheiro que até hoje corta a rua e faziam seu ponto no Largo do Sapo na rua paralela Alzira Brandão. Do lado direito da Marquês de Valença havia uma Villa mais modesta que a da foto mas bastante interessante que tinha saída também pela Alzira Brandão e que também desapareceu no final dos anos 70. Nas fotos existem árvores que parecem estar na rua na época sem saída Carmela Dutra.
ResponderExcluirE brincadeira! dois comentaristas com o mesmo codinome "Anônimo". Ou seria mesmo indivíduo, emitindo opiniões diferentes para confundir o eleitorado?
ExcluirBom dia a todos...
ResponderExcluirSaudações Rubro-Negras!
Sensacional as fotos da Marquês de Valença.
A Tijuca para mim é o melhor bairro para se viver na Zona Norte do RJ.
Principalmente a região da Praça Afonso Pena/São Francisco Xavier.
Uma boa quinta-feira à todos frequentadores.
Eu particularmente não gosto desse estilo. Mas a tranquilidade e segurança daquelas épocas passadas são para mim o diferencial mais importante para a qualidade.de vida. Não há tecnologia nem conforto que substituam isso. Não é à toa que os índices de depressão e suicídio atualmente (inclusive de crianças e jovens) são tão altos. Vivemos uma vida miserável e tentamos nos convencer (me incluam fora disso) de que esse Admirável Mundo Novo é o que há de bom. Vade retro.
ResponderExcluirBom dia a todos. Esta vila fica quase em frente ao restaurante La Mole, porém está muito descaracterizada do original nos dias de hoje. Construções de qualidade, com ótimo acabamento, coisa rara nos dias de hoje. Já as mudanças ocorridas com a extensão da R. Heitor Beltrão e as obras do Metro, se melhorou em termos de fluxo viário e de transporte, a quantidade de pequenos terrenos que ficaram abandonados no entorno do Metro, prejudicaram muito o valor comercial dos imóveis do entorno.
ResponderExcluirLinda postagem, essa! As vilas são uma das características mais marcantes da Zona Norte.
ResponderExcluirPois é, Hélio. Para onde caminharemos nesse Admirável Mundo Novo? Estava assistindo um vídeo outro dia sobre a impressionante evolução tecnológica e industrial da China. O que se vê em investimentos que estão fazendo, de pequenas plantações até infraestruturas gigantescas, é de causar admiração e medo. É surreal. E o transbordamento disso tudo atingirá inexoravelmente todo o mundo, transformando a humanidade numa grande aldeia. Nem Aldous Huxley certamente imaginaria tal dimensão.
ResponderExcluirDeixa eu pegar uma carona para uma cidadezinha pequena, onde ainda possa encontrar coisas e pessoas "de verdade", antes que acabe...
Caro Wagner: na verdade, não acredito em transformação da humanidade numa grande aldeia, mas sim numa mundial megalópole de gente robotizada, neurotizada, doente do físico e da alma. Ótimo para os psicólogos, psiquiatras, psicanalistas. Aliás, hoje já não se consegue vaga em consultas com eles. Para os que adoram a modernidade, provavelmente isso se deve a que as pessoas estão tão felizes, tão satisfeitas com a vida e com o mundo, que necessitam extravasar essa felicidade com aqueles profissionais. Obviamente, ao longo de décadas, tal é a quantidade de felicidade que elas possuem.
ExcluirTambém deve ser esse o motivo de tanto suicídio: as pessoas se sentem tão imensamente felizes que lhes bate um remorso porque as demais não estão como elas. E aí, não resistindo a esse remorso, se matam.
Também há as que apelam para a religião, na esperança de que ao morrerem irão para o Céu, onde lhes esperará uma legião de anjinhos tocando lira. De esperança também se vive. E esperança é o remédio fornecido pelos padres e pastores evangélicos. Aleluia!! Amém!! Abracadabra!! Insh Allah!!
Os que não se enquadram em nenhum desses casos, estão trancados dentro de casa, cercados de grades por todos os lados, com câmeras de vigilância, sem poder sair à noite nem para botar o lixo na rua, etc, etc. Os que têm recursos, compram carros blindados. Felizes da vida.
Enfim: felicidade é a tônica da Humanidade atual. O resto é balela.
O Helio hoje está muito amargo. Não que não tenha razão sobre os dias de hoje, mas eu acho o Art Deco o mais importante movimento arquitetônico até agora. Os exemplos que temos aqui no Rio são maravilhosos. O top do estilo vc encontra em NYC. Eu tenho a oportunidade e o prazer de viver em um imóvel Art Deco e digo que é um edifício muitíssimo bem planejado e seguro. Pena que demoliram muitos edifícios desse etilo.
ResponderExcluirNaturalmente se refere ao Ceará,onde bato ponto desde 76.A chatice são os cachorros.
ExcluirComentários meramente provactivos.Se passaram dos 60,graças a modernidade e avanço da ciência. O resto é conversa a longo prazo.Sou Do Contra.
ResponderExcluirPara mim, o importante é a felicidade. Viver até os 130 anos com diabetes, Alzheimer, Parkinson, hipertensão, surdez, artrose, asma, doença cardiovascular, labirintite, problemas de coluna, etc, tomando 20 comprimidos por dia, gastando centenas ou milhares de reais por mês com médicos, exames e remédios, tudo isso graças ao avanço da Ciência, não é motivo para alegria, exceto para os masoquistas ou hipocondríacos.
ExcluirMeu pai morreu de tuberculose em 1956, aos 38 anos; minha mãe morreu em 2014, aos 96 anos, depois de sofrer 4 meses numa UTI. Quem sofreu menos? A vida dela foi prolongada graças(?) à Ciência. Definhou dia a dia, mês a mês. Graças à Ciência. Se fosse antigamente, teria morrido rapidamente. O que seria melhor? Devo agradecer à Ciência?
Sempre defendi a eutanásia, especialmente a solicitada pelo próprio doente. Graças à Ciência, sofreu minha mãe, eu, meu irmão, a irmã dela. Durante 4 meses. Graças à Ciência. Já o hospital, gostou muito. O plano de saúde dela era muito bom. Rendeu bastante ao CNPJ dele.
Vade retro.
Mestre Hélio, ponto de vista a se pensar. Até que ponto a "sobrevida" interessa ao principal interessado, o doente? Enfim, reflexões filosóficas.
ExcluirImagino como está agora, tudo cimentado e as paredes com azulejos de mal gosto.
ResponderExcluirE isso tudo com a aposentadoria de 6 paus do DI LIDO.
ResponderExcluirHoje o lixo e recolhido de forma correta e temos inclusive a coleta seletiva.Tudo feito de acordo com as normas relacionadas ao meio ambiente.Mas sempre vai ter gente preferindo a sujeira de antanho.Sou Do Contra.
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