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segunda-feira, 19 de abril de 2021

ESCOLA DE CHAUFFEURS INTERNACIONAL

As fotos de hoje mostram a "Escola de Chauffeurs Internacional", de Urvalina Oliveira da Fonseca, ua Rua Evaristo da Veiga nº 147, telefone 42-2513. Foi neste local que o avô e o pai do JBAN aprenderam a dirigir e conseguiram as respectivas "cartas de condução". O luminoso sobre a porta da escola se destacava.

 

Nesta foto, colorizada pelo Nickolas, já publicada no "Saudades do Rio", vemos o jipe de aprendizagem em frente à escola. Obiscoitomolhado já identificou os automóveis como, além do jipe, um Chevrolet 51 Fleetline, de praça, um Chevrolet 1956 (não é Bel-Air, mas é um 210 com motor V-8, como demonstra o V no capô) e outro Chevrolet 1951, sedã De Luxe, o mais comum.

Logo ali ao fundo, subindo a Ladeira de Santa Teresa, se chega à "Portinha", que era o primeiro ponto dos bondes, de Santa Teresa, depois dos Arcos da Lapa, para quem vinha do centro da cidade. Ao fundo da Evaristo da Veiga temos o começo da Rua Joaquim Silva e a Ladeira de Santa Teresa. No alto o Convento de Santa Teresa.


Vendo a escola pelo ângulo oposto temos uma visão da Rua Evaristo da Veiga com inúmeros automóveis interessantes, para serem identificados.

A Rua Evaristo da Veiga já teve os nomes de Rua dos Barbonos, Caminho dos Arcos Velhos da Carioca e Caminho do Desterro. Foi aberta em fins do século XVII, uma estreita vereda em terrenos da chácara de N.S. da Ajuda para o Morro do Desterro.

Com a construção do primitivo aqueduto da Carioca passou a ser conhecida como Caminho ou Rua dos Arcos Velhos da Carioca. Em 1735, os padres da Terra Santa, esmoleres dos Santos Lugares, ou do Santo Sepulcro, ergueram um pequeno eremitério em terrenos próprios de uma chácara no Caminho da Ajuda, que veio a ser conhecido como o Hospício de Jerusalém de N.S. de Oliveira.

Desde que, em 1742, ali se instalaram os missionários barbadinhos italianos ou barbônios, a rua começou a ser denominada Rua dos Barbonos, nome que conservou até 1870, quando foi alterada para Rua Evaristo da Veiga.

Eis a foto anterior um pouco mais ampliada.

16 comentários:

  1. Para os que ainda não sabem, é possível clicar sobre as fotos no compuador para aumentá-las.

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  2. Bom Dia ! Meu exame para conseguir a habilitação também foi em um jipe. Uma empresa de entregas, a Entregadora , além dos mini caminhões Opel,tinha em sua frota veículos parecidos com o que aparece à frente do bonde. A international também fazia montagens deste tipo de furgão na rua Honório onde hoje funciona a Gato Preto.

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  3. A conformação original dos Arcos foi alterada no início do Século XX para que a estrutura permitisse a passagem dos cabos alimentadores de energia dos novos bondes elétricos. Os bondes deixaram de circular na região no segundo semestre de 1964 e no ano seguinte e aproveitando as comemorações do IV Centenário, foi realizada uma obra restaurando o aqueduto, que voltou a possuir a configuração original.

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  4. Bom dia!

    Belas fotos, a foto 2 foi muito bem colorizada.

    Infelizmente hoje em dia o início da ladeira de Santa Tereza (esse canto dos Arcos) é um lugar predominantemente ocupado por mendigos, na época parecia ser um lugar tranquilamente transitável, será que a Prefeitura nunca vai fazer nada na Lapa?

    As fotos 3 e 4 também estão com ótima definição, alguém sabe me informar o ano em que foram tiradas?

    Abraços!

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  5. Na região da ultima foto funcionou a empresa D.Aquino, fornecedora de peças para automóveis Britânicos, o que talvez justifique a quantidade desses veiculos no local.

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  6. Parabéns ao Nickolas, eu nem percebi que a segunda foto é colorizada.
    Impressiona a quantidade de ilustres passageiros pendurados no bonde.
    Pela fama que sempre teve, eu imagino que esse trecho da Lapa não era tão bem frequentado na época das fotos.
    As duas últimas seriam um "Jogo dos 7 Erros"? Não encontrei diferença, nem mesmo de ampliação. Nelas um carrão deixou a traseira de fora em uma das "tocas" dos Arcos. Seria um Jaguar?

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  7. Desconheço a lógica (se é que houve uma) das demolições ocorridas na Lapa. Dinheiro? Especulação imobiliária? Projetos viários inexequíveis? O fato é que um bairro "passível de tombamento" foi criminosamente destruído. E a 500 metros dali um outro absurdo semelhante aconteceu com a demolição da Villa Ruy Barbosa. Mas isso é um outro caso...

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  8. Meu exame para obter a CNH já foi em um fusquinha, mas me lembro que pouco antes todas as escolas de motorista utilizavam jipes. Imagino a dificuldade para um recém aprovado se adaptar depois a um carro de passeio.

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  9. O seu O Biscoito Molhado volta à cena, caminho de muitas descidas de Santa Teresa. Naquele tempo, entender a continuidade da Evaristo da Veiga era fácil, hoje é um espanto.
    Não se vê na fotografias, mas desde a esquina com a Ladeira de Santa Teresa e Rua Joaquim Silva até o quartel da PM, havia edificações do lado ímpar da Evaristo da Veiga. E, a partir da Rua dos Arcos, também do lado par. Todas estas construções foram demolidas, bem como as do outro lado da Praça dos Arcos.
    Na última foto, vemos, começando pela esquerda, um Packard 1951, Buick 1936, uma perua Chevrolet 3100, 1954, um Prefect 1949 andando, embaixo de um Morris Oxford estacionado lá longe. Uma pontinha de Jaguar aparece entrando por um dos Arcos, parece ser 1947.
    O resto é caminhão, com destaque para o Dodge em primeiro plano. Toda essa região era uma praça de aluguel da caminhões, você passava de bonde e lia, claramente, nos parabrisas, A FRETE.

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  10. Já nos anos 50 os bondes que circulavam na Evaristo da Veiga não viravam mais à esquerda em direção à Visconde de Maranguape como pode ser visto na segunda foto. Há outras fotos dos anos 50 em que aparecem esses trilhos meio encobertos. Isso significa que algumas alterações foram feitas nos itinerários por volta dos anos 40, quando também foi suspenso o tráfego de bondes na Rua do Passeio. "Passo a bola" para o Hélio dar a palavra final. Outro detalhe: esse bonde de dois eixos que aparece na foto também foi montado nas oficinas de Triagem ou não?

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  11. Em 2019, a trabalho, fui obrigado a subir essa ladeira encostada nos Arcos e constatei ser um local perigoso, tamanha a quantidade de mendigos e desocupados consumindo drogas. Deu um certo receio mas subi olhando somente prá frente e deu tudo certo na ida e na volta.
    Também aprendi a dirigir num fusca da Auto Escola Canadá, sediada no Leblon, em 1975.
    Em meados dos anos 60, minha mãe tinha aulas de direção em um jipe, que certo dia, ao dar a partida diante de nosso prédio, foi de encontro ao muro da Embaixada da Bélgica, que ficava na calçada oposta. Diante disso, meu pai travou a continuidade de suas aulas. Coitada, ela era um perigo eminente a sociedade.

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    1. Na Joaquim Silva o movimento de viciados e traficantes é impressionante à noite. É "quase uma crackolândia". Mas há uma "orientação superior" para não coibir viciados, o que é um erre gravíssimo. A existência de leis penais ineficazes e a leniência de juízes e defensores públicos são um incentivo ao cometimento de crimes e esse cenário faz parte dos manuais de Gramsci...

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  12. Mauro Marcello, a Auto Escola Canadá não ficava na Rua Bento Lisboa, no Catete? Ou era uma filial?

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  13. Olá, Dr. D'.

    Hoje a postagem atrasou e só estou vendo agora. Como o Paulo Roberto assinalou, as duas últimas fotos estão iguais. A original não me é estranha... O Jason identificou o carro que está fazendo a curva.

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  14. Em tempo, link da foto original de onde saiu a ampliação.

    https://live.staticflickr.com/65535/51119550468_0118008e70_h.jpg

    E a foto é de 1955, segundo o AN.

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  15. Desculpem, mas meu desktop está sem internet e meu celular nem sempre consegue enviar o comentário.

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