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quinta-feira, 22 de abril de 2021

PAISSANDU ATLÉTICO CLUBE (2)

Em 1931 acabou o aluguel do espaço em Laranjeiras onde o clube estava instalado. Os Guinle não renovaram o contrato. O Paissandu conseguiu então o direito de uso de um terreno em Copacabana, na Rua Siqueira Campos nº 143, de propriedade da Light, onde hoje funciona o “Shopping dos Antiquários”.

Em 1932 houve a mudança para este terreno de propriedade da Cia. Ferro-Carril do Jardim Botânico. Por estar completamente devoluto e se achar abaixo do nível da rua foi necessário aterrá-lo em diversas partes. Com a mudança, o clube perdeu o campo de futebol e o campo de "cricket". Com isso, os sócios tiveram que se contentar apenas com o tênis e o "bowls" (um jogo parecido com a bocha, jogado sobre uma grama especial). Na foto vê-se o campo de "bowls", tendo ao fundo os prédios da Rua Siqueira Campos e, mais além, a encosta da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana.


Com o passar do tempo e o desenvolvimento de Copacabana o clube foi ficando cercado por grandes construções. O número máximo de sócios era de 500, a maioria ligados a empresas estrangeiras como a Shell, a Souza Cruz, a Light, a Leopoldina Railwa. Segundo V. Iorio e P. Iorio a construção era despojada. Tinha 5 quadras de tênis e uma de "bowls". Era considerado um "clube de adultos", pois as crianças, seguindo a cultura inglesa herdada da era vitoriana, "children are to be seen, not to be heard", às crianças só era permitido frequentar o "playground".



A foto mostra um grupo de senhoras repousando enquanto assistem ao jogo dos maridos. Estes tinham privilégios como um bar só para eles porque "não seria gentil tomar um "drink" depois do jogo, suados e de "short", junto às "ladies", nem sujeitá-las a ouvir suas piadas e as discussões sobre os mínimos detalhes do  jogo."

Em 31/10/1952 foram entregues as chaves do terreno. Após funcionar por 20 anos em Copacabana, o Clube Paissandu mudou-se para suas atuais instalações no Leblon, com veremos amanhã.

9 comentários:

  1. Bom Dia! Como sempre amanhã verei os comentários de hoje. Faltam 12 dias.

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  2. Olá, Dr. D'.

    A aula continua interessante. Aguardo a de amanhã.

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  3. Aqui é aula todos os dias. Jamais imaginei que a sede do Clube Paissandu era sediada em Copacabana antes de instalar-se no Leblon.

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  4. Esse clube Paissandu tinha o mesmo tipo de associado do Country Club de Ipanema? Esse sim é um clube refinado em que só entra bacana e pelas fotos o Paissandu também era. O Marimbás também é um clube refinado mas não tem muita graça e seu restaurante é a única atração e o Monte Líbano deu uma melhorada. Parece que Clube Social está em baixa

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  5. Bom dia a todos. Impressionante como haviam clubes de todos os grupos de imigrantes que vinham para o Brasil, assim como ninguém não imigra mais para o Brasil, os clubes de imigrantes vão se acabando dia a dia. Esses clubes serviam para o encontro de pessoas de mesma nacionalidade, manter suas tradições, que ajudava a matar a saudade das origens.

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    1. A "tradição" brasileira será em um futuro próximo a de paraíso do tráfico, da inversão de valores, dos LGBT, e de criminosos, e será objeto de deboche das nações civilizadas.

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    2. Lino, você tem razão, ninguém mais imigra para o Brasil como antigamente quando portugueses, italianos, e alemães, aportavam em terras brasileiras com suas tradições, seus costumes, sua culinária, e influenciavam positivamente o cidadão brasileiro. Clubes como Vila da Feira, Casa dos Açores, Casa de Espanha, Clube do Alemão, e Monte Líbano, são exemplos de que como a influência alienígena foi benéfica. Mas no presente as correntes migratórias presentes no Brasil são oriundas da Venezuela, Haiti, e de Angola, povos cujo adiantamento é digno de admiração...

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  6. E tem zero que confunde LGBT com LGPD... Pano rapidíssimo.

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    1. Quem coloca LGBT e criminosos na mesma cepa está fadado a cometer deslizes como esse para disfarçar "deslizes" outros, caro Augusto. Volta o pano.

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