Nesta foto de Malta, de
1928, enviada pelo prezado JRO, vemos a Rua Nove de Fevereiro, aberta em 1917
em terrenos da Empresa de Construções Civis, pelo seu Diretor-Presidente, o Dr.
Antônio de Paula Freitas. Recebeu este nome por conta da data do combate da
Armação, em Niterói (09/02/1894)), na Revolta da Armada, contra o Governo de
Floriano Peixoto.
Em 1938 a rua teve seu nome alterado para República do Peru, homenageando o
país vizinho, que proclamou sua independência em 28/07/1821. Na foto podemos
ver a quadra perto da Avenida Atlântica, com a Pedra do Inhangá até junto ao
meio-fio, à direita. Ao fundo, a "Agulhinha de Copacabana", também
conhecida como "Pedra do Cão", “Leão de Copacabana” ou "Pico do
Inhangá”.
Este é o palacete do Dr. Cícero Pena, construído em 1912, na esquina da então Rua 9 de Fevereiro (hoje Rua República do Peru) com a Av. Atlântica, que foi doado à Prefeitura para funcionar como escola pública. Em 1912 Copacabana já contava até com distrito de esgotos e elevatórias, além da rede que era construída quando as ruas eram abertas. Copacabana já tinha água encanada desde a virada do séc. XX. A água vinha do sistema de reservatórios de Botafogo e Flamengo e na época já se reclamava que com o crescimento do bairro que o fornecimento ficava irregular nos dias mais quentes da "estação calmosa".
Posteriormente o prédio original foi
reformado e permanece assim até hoje, tendo sido a atual construção tombada, pois
o Prefeito queria vender o terreno, em recente polêmica. A questão da falta d´água se agravou muito no período do "boom" imobiliário de Copacabana nos anos 50 e 60, o que levou os moradores a terem caixas d´água dentro de casa, além de instalarem bombas para sucção da pouca água disponível. Alguns chegavam a coletar a água da chuva para diminuir a escassez.
Esta foto, do acervo do
prezado Jason, mostra a esquina da República do Peru com Av. Atlântica provavelmente
nos anos 70. A Escola Cícero Pena está na esquina onde está o fotógrafo. Na esquina onde há o anúncio da Alitalia funciona um “Manoel&Joaquim”.
A falta d'água sempre foi um problema na região de Copacabana e principalmente do Leme. Se no passado isso era um problema imagine hoje em dia, já que com o crescimento do bairro e das milhares de ligações clandestinas oriundas das favelas da região, a situação não deve ser tranquila.## A última foto é seguramente do segundo semestre de 1970. O canteiro de obras e a quantidade de areia acumulada que aparece no canto da foto indicam isso.
ResponderExcluirA última foto "retrata o clima de tranquilidade" existente em 1970. A jovem com o carrinho de bebê seria uma jovem mãe ou uma babá? O Fusca bege parado a menos de três metros da esquina está em infração de trânsito. Teria sido multado? O "Zé do Caixão" azul claro com faróis redondos mostra ser da segunda série, mas com a palavra final o Dieckmann.
ResponderExcluirZé do Caixão de 1970, sem os farois retangulares. O cupê na esquina é um Chevrolet 41-48. Não havia muitos.
ResponderExcluirBom dia a todos. Dia de acompanhar os comentários. Volto mais tarde para lê-los.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirEntre 1990 e 1992, principalmente, freqüentei o apartamento de um colega na Paula Freitas. Como a República do Peru é bem perto, passei várias vezes pela esquina do post de hoje.
O desafio para o biscoito é dizer a marca do carro à direita em destaque na última foto.
Por enquanto a escola está garantida no local.
E ao lado da Alitalia parece que está subindo mais um prédio da Veplan Imobiliária.
ResponderExcluirO sr. prefeito já estava querendo colocar mais uns cobres no cofre, vendendo o prédio de uma instituição de ensino, provavelmente para gastar em futuras obras "megalomaníacas".
ResponderExcluirNa última foto, a obra de duplicação da Atlântica de um lado e outra obra de espigão. Mais um empreendimento Veplan da virada da década de 60 para a de 70.
As placas brancas com iluminação surgiram em 1960 no alvorecer do Estado da Guanabara.
ResponderExcluirEsse terreno deve ser uma doação com o fim educacional, em tese não poderia ser vendido, no máximo outro equipamento público. Mas moramos no Brasil, mais especificamente no Rio. Se bobear vira um puteiro com ummpolitico de dono.
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