Até os primeiros anos da década de 1960, com um trânsito de automóveis mais tranquilo, era comum ver passeios a cavalo pela Lagoa e por Ipanema e Leblon. Os cavalos que ficavam alojados nas
cocheiras da Sociedade Hípica Brasileira, do Jockey Club, do setor de equitação
do Flamengo ou mesmo em algumas cocheiras que existiam em casas particulares,
principalmente no bairro do Jardim Botânico. Foto do acervo do Francisco Patricio.
A Lagoa, antes da abertura do Túnel Rebouças, era um dos lugares onde mais se viam cavaleiros. Esta foto foi tirada em frente a uma das casas existentes na Av. Epitácio Pessoa, quase na esquina da Rua Montenegro (Vinicius de Morais atualmente). Acervo da família Alencar.
O mesmo casal de irmãos cavaleiros agora na altura da Rua Fonte da Saudade.
Ufa! Voltou! Domingo incompleto ! Responsável pelo que cativas. Tinha um senhor grisalho de bigodes e boné num cavalo branco , figurinha fácil em Ipanema, circa 1967. A tração animal movia o mundo, a ponto de, com o advento do motor a explosão, a unidade de medida ser o HP.horse Power. No mais, o Rio bucólico vive na memória de quem viveu. O SDR revive o tempo para quem não estava aqui ainda.
ResponderExcluirBom Dia! Por muitas vezes vi cavaleiros "desfilando" pela orla da lagoa.
ResponderExcluirAinda no início dos anos 70, eram comuns os passeios a cavalo pela orla do Leblon e de Ipanema, vindos da Hípica e sempre de manhã cedo, por volta das 07:00/8:00 hs. Lembro que era sempre um senhor imponente, de óculos escuros e que diziam ser militar, por vezes acompanhado de mais um ou dois cavaleiros. Lembro que a gente parava por um segundo o voleibol para observar a cena inusitada.
ResponderExcluirAté bem pouco tempo ainda se via PMs montados a cavalo no bairro de Campo Grande; não sei se acabaram.
ResponderExcluirA respeito de usarem CV, ou HP, soube que nas primeiras medições para a definição dessa unidade de potência foram utilizados potros e não cavalos. É que esses animais eram os preferidos para puxarem os carrinhos das minas de carvão, devido ao seu pequeno porte.
Na penúltima foto tem pelo menos uma amazona.
ResponderExcluirE na última o estilo da "Lady Godiva" é anos 70. Chuto 1972.
Aqui no Rio meus contatos com cavalos aconteceram só em Paquetá.
ResponderExcluirNo mais só no interior. Em Arcozelo, que na época ainda pertencia a Miguel Pereira e em Bananal, SP.
Naquela época a prática de equitação em via pública era comum entre pessoas abastadas, e tais passeios eram tidos como "de bom tom" e denotava possuir um certo "estofo social". Pouco mais de meio século depois a situação é diametralmente oposta, pois os atuais "Galaads" e "Lancelots" deixam muito a desejar e não possuem "o Garbo e a distinção" dos citados personagens lendários. O atuais "haras urbanos" normalmente se situam dentro das mais de mil favelas da cidade e os passeios e cavalgadas acontecem em suas cercanias. Vislumbrar um dos citados praticantes de equitação em trotes nas ruas de Ipanema ou da Lagoa é algo semelhante encontrar uma nota de R$ 3,00.
ResponderExcluirMinhas lembranças dos anos 60 são semelhantes às dos comentaristas de hoje. Cavalos de manhã na orla, às vezes na areia, e na Lagoa. No final dos anos 80 eu sempre corria à noite na Lagoa e o trecho do atual estacionamento em frente ao Parque da Catacumba era um matagal muito alto com uma trilha sem iluminação. Uma vez, numa curva estreita, me deparei com um cavaleiro vindo, foi um baita susto. Quase anos 90...
ResponderExcluirNas fotos vemos Mopar inicio dos 50,atras parece um Nash de fim dos 40...O rabinho de um KG da o ar da graça junto a motoca mportada...
ResponderExcluirAqui no Engenho Novo de vez em quando passam cavaleiros, mas não é por lazer. Carroças ou pranchas puxadas a cavalo são mais comuns aqui.
ResponderExcluirTiros, também.
No meu tempo nesse bairro isso era bem comum. Lembro até da carroça da vaca leiteira, servindo aos moradores com seu característico dosímetro de vidro. Mas tiros... Muito raro naquela época.
ExcluirEm tempo: Acabei de chegar do centro da cidade. Dá tristeza de ver o deserto que se transformou a região. Na minha antiga jurisdição (Castelo) os bares/restaurantes tradicionais todos fechados. Até o Bob's, o segundo da cidade (o primeiro era em Copa) fechou. Não sei se o terceiro (Av. Central) ainda funciona. Espero ainda estar vivo para assistir a recuperação dessa e de outras áreas da cidade.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirOntem ficamos abstêmios de postagens. Hoje temos fotos de um aspecto bucólico de áreas da zona sul. Cavalos e carroças agora são vistos mais em outras áreas da cidade. A cavalaria da PM batia ponto até recentemente no policiamento em torno do Maracanã, especialmente em dias de jogo. Agora, sem público, não sei...
O emprego de cavalos pelas forças policiais diminui bastante ao longo dos anos. O policiamento montado é utilizado em diversos locais do mundo civilizado mas não no Brasil. Mas há décadas passadas a cavalaria da Polícia Militar atuou bastante, principalmente na região central da cidade onde dispersava manifestações de estudantes recalcitrantes e subversivos com bons resultados.
ResponderExcluirO general Figueiredo, já "indicado" a presidente, continuava com seus passeios a cavalo na Vieira Souto e na Epitácio. E algumas vezes na companhia do "senhor grisalho de boné" que foi citado. Isso foi, portanto, antes dos anos 80. Quanto à Polícia Militar Montada, ela continua ativa, porque ainda neste 2021 um destacamento estava desfilando na Francisco Otaviano ao fim da tarde de um domingo
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