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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

EXPO DE 1922 - ATERRO DE SANTA LUZIA


Há um ano já abordamos o tema da EXPO de 1922 em https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2020/08/expo-1922.html , bebendo na fonte do prezado Henrique Hübner que descobre coisas interessantíssimas. Recentemente ele fez novas publicações com autochromes do Marc Ferrez, que veremos por aqui também.

De posse deste convite para a Exposição de 1922, começamos um passeio por seus pavilhões. O presidente Epitácio Pessoa atribuiu ao prefeito do Distrito Federal, Carlos Sampaio, a organização de uma exposição, inicialmente nacional e posteriormente internacional, comemorativa do centenário da Independência do Brasil, a ser realizada em frente ao antigo bairro da Misericórdia, embora os pavilhões das grandes indústrias estrangeiras, à exceção das de Portugal, se instalassem perto da Praça Mauá.

A comissão de engenheiros e arquitetos incumbida de projetar e coordenar a construção da exposição foi composta por Nestor de Figueiredo, Adolfo Morales de Los Rios, Francisco Cuchet, Arquimedes Memória, Celestino Severo de San Juan e Edgard Viana. 

Vemos o cartaz produzido para a Expo de 1922. Oficialmente a Exposição foi encerrada em 07/09/1923.

                                          

Autochrome colorido de Marc Ferrez do acervo do IMS, garimpado pelo Henrique Hübner, mostrando o aterro da Praia de Santa Luzia.

 

Foto de Malta, de 1922, mostrando a igreja de Santa Luzia junto da praia. No século XVI foi construída uma capelinha neste local, sendo que no século XIX foram feitas a fachada e colocadas as duas torres da igreja.


 

9 comentários:

  1. Não sabia desse autochrome de Ferrez sobre a exposição. Só conhecia uns outros que já foram publicados aqui. Pelo texto li que há outros da exposição, vamos aguardar.
    Por falar em Independência no ano que vem completaremos 200 anos mas ainda não vi nada sobre as comemorações. Será que o Ministério da Cultura preparará algo ou vão ignorar da data?

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  2. Olá, Dr. D'.

    Esse autochrome também é inédito para mim. Não tenho acesso a essas publicações.

    Na página do Arquivo Nacional está disponível a versão em francês do cartaz. Que, por sinal, tem um erro flagrante na bandeira americana, identificado por um participante do grupo, quando eu compartilhei.

    Uma outra bandeira, que aparece ao fundo, atrás da americana, não consegui identificar.

    Alguém chegou a fazer um exercício para saber, em valores atuais, a despesa com o arrasamento do morro do Castelo, que, aliás, se arrastou, em alguns pontos, até a década de 50?

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    1. Atrás da americana, em tamanho pequeno, está a inglesa. E à direita, a francesa.

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    2. Não é a inglesa. Ela é quase toda vermelha, com o "canto" igual à da inglesa. Parecida com as da Austrália e Nova Zelândia, só que estas são predominantemente azuis.

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  3. Desta vez foi uma novidade para mim, o Aterro já foi de Santa Luzia (eu não sabia), depois foi Aterro da Glória e só lá pra 1960 virou Aterro do Flamengo.
    Sou rubro-negro, mas não me conformo com o apagamento dos nomes anteriores.
    O Aterro da Praia de Santa Luzia sepultou as praias de Santa Luzia, Ajuda e Boqueirão da Lapa e criou a Praias das Virtudes. Tem muito material no YouTube, com muita informação, todo dia cato uma novidade. Tenho visto os clips do Helio Graça Filho (com música de fundo) e do JR. Este me parece muito cuidadoso, porém o texto e a locução são repetitivos e, por vezes, criticáveis, ou até abaixo.

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  4. Cesar não há nada a se esperar deste Ministério da (in)Cultura. Só estão preocupados em destruir tudo, proibir qualquer manifestação cultural. Exercem um tal obscurantismo que provavelmente não haverá nada de valor para comemorar o bicentenário da Independência.

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    1. Só a falta de verbas já é motivo suficiente para cancelar festas com dinheiro do povo. E não vejo nenhuma providência do ministro da economia para mudar essa situação.

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  5. Em uma época de transmissões radiofônicas ainda engatinhando, cinema mudo, teatro para poucos e circos mambembes, ter uma exposição dessas para visitar devia deixar o povo exaltado, no bom sentido.
    Na última ilustração podemos ver que o Morro do Castelo já estava na fase de "desmanche" com água.
    Muita gente sonhava com tesouros a serem encontrados nos subsolos das construções do Morro do Castelo, mas as poucas relíquias encontradas, segundo contou, se não me engano, o Lima Barreto, foram para coleção particulares de autoridades da época, quando o destino correto seriam os museus públicos.

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  6. SENSACIONAL o resgate. Vc tem algo a mais sobre o "Palácio das festas"? dei um Google e vi um prédio lidíssimo.

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