Fotos garimpadas pelo prezado
Henrique Hübner em edição da Revista da Semana de 1923. Mostram a Exposição
Internacional do Centenário da Independência realizada no Rio de 07/09/1922 a
23/03/1923.
A parte nacional da Expo
de 1922 foi construída sobre o antigo cais da cidade. Podemos ver as adaptações
do Mercado, o coreto de música e os pavilhões de Estatística e de Caça e Pesca.
Em segundo plano, os pavilhões de Viação e Agricultura e do Distrito Federal e
os palácios dos Estados e das Grandes e Pequenas Indústrias.
À direita, o aspecto
angular da Exposição, destacando-se no primeiro plano um trecho do Morro do
Castelo e as instalações da Santa Casa de Misericórdia. No plano central as
cúpulas torreões e coberturas dos pavilhões nacionais e estrangeiros e, ao
fundo, a extensa área conquistada à Guanabara com o desaterro do Castelo.
Numa das fotos, uma vista
transversal da Avenida das Nações, vemos, de frente, a contar da esquerda, os
pavilhões de Portugal, da Bélgica, da Noruega, da Tchecoslováquia, do México,
da Dinamarca, da Itália, da Inglaterra e da França, e de fundo o Parque das
Diversões e a cobertura do Pavilhão das Indústrias de Portugal.
À direita, o ângulo das
duas grandes avenidas, vendo-se no plano central, a contar da esquerda, parte
do Pavilhão da Bélgica, o Pavilhão de Honra de Portugal, o Palácio das Festas e
o antigo torreão do Calabouço, hoje convertido em Observatório Meteorológico do
Rio de Janeiro.
(clichês Moacyr Marinho,
para a Revista da Semana). |
O "Saudades do Rio" parabeniza o Henrique Hübner e agradece pelo excelente trabalho de pesquisa sobre o Rio Antigo.
ResponderExcluirFoi para todos nós! Obrigado pelas gwntis palavras!
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirFui a uma exposição alguns anos atrás, provavelmente em 2012, onde o folheto da exposição se desdobrava em um mapa muito parecido com esse. As fotos são muito interessantes. Fico na dúvida se são colorizações.
O ufanismo existente no Brasil de antanho e o patriotismo exacerbado daquele tempo são uma mostra de que tais sentimentos eram uma regra no passado. Desfiles cívicos e militares eram programas de grande afluência e "na esteira" daquela realidade as exposições comemorativas como essa eram um sucesso garantido. Atualmente em tempo de "militares melancia" os desfiles e exposições deram lugar a atrações que deixam muito a desejar..
ResponderExcluirShow de bola.Para nosotros ilustrações inéditas.
ResponderExcluirBom dia a todos. Excelente trabalho de pesquisa, estas fotos aéreas da época, nos mostra o quanto foi aterrado. Seria uma linha de trem o contorno que aparece nas fotos circundando o perímetro das construções?
ResponderExcluirConheci bem o antigo Pavilhão da Inglaterra, quando lá funcionou nos1 anos 50/60 a biblioteca da Faculdade Nacional de Filosofia.
ResponderExcluirCada um dos prédios teve seu lado histórico, como o da Checoslováquia, que abrigou os estúdios do Rádio Club do Brasil, e que nem por isto foram poupados.
Um dos poucos prédios conservados é o de Portugal, que foi desmontado e reconstruido... em Portugal!
Ótimo. Creio que numa foto publicada aqui aparece o Pavilhão dos EUA, ou o que dele restou, no local onde hoje é o prédio do Consulado.
ResponderExcluirA meu ver exemplos de arquitetura efêmera, prédios construídos, em sua grande maioria, com os dias contados.
Hélio,
ResponderExcluirO e-mail do Bondes do Rio não funciona? Mandei para você um mapa do Rio de 1877 com as linhas de bonde, mas ele voltou.