O arquiteto Sergio Bernardes, dono de uma extensa obra, se destacou por seus projetos de residências.
A foto é da Av. Niemeyer nº 179. Sergio Bernardes ali projetou um condomínio horizontal e, em troca de seus honorários pediu a ponta do terreno, no qual construiu a 'casa do arquiteto' que foi sua moradia na década de 60.
Foto Revista Manchete.
O texto nas legendas dessas fotos foram extraídas do livro de Lauro Cavalcanti, "Quando o Brasil era moderno".
A piscina é emoldurada
por madeira e o seu espelho d´água se junta com o do mar nos
olhos de quem nela se banha.
A casa na rocha, debruçada sobre o Atlântico, é uma rara mistura de contenção e ousadia, geometria pura e materiais rústicos, estabilidade e movimento. É uma das casas modernistas brasileiras que melhor interagem com a paisagem.
O andar superior, com
arquitetura ortogonal de concreto, madeira, vidro e telhado industrial, está
situado no nível de acesso da rua. Abriga a parte de estar, se projetando
destacado na paisagem.
De forma a amenizar a
temperatura, Bernardes concebeu um colchão de ar entre as telhas de amianto e o
teto da casa.
Tijolos vazados foram
usados em várias empenas, de modo a forçar a circulação de ar.
O andar inferior,
revestido exteriormente de pedras, mimetiza-se com a rocha.
As suas paredes grossas,
com inclinação acompanhando a escarpa rochosa, abrigam o escritório, o estar
íntimo e os quartos.
Estas duas imagens com as plantas foram encontradas no "site" Casasbrasileiras.wordpress.com
PS: a formatação está enlouquecida hoje...
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirDia de acompanhar os comentários.
Belíssima casa, num lugar privilegiado.
ResponderExcluirDeveria ser nossa Costa Amalfitana, mas a favela do Vidigal tomou conta.
O hotel Sheraton é vizinho. Não sei a taxa de ocupação dele, nem se há problemas com a vizinhança. Está lá há décadas.
Certa feita, em visita ao hotel, lá pelo final dos anos 90, fiz esse questionamento ao gerente e ele me afirmou que não havia qualquer problema de convivência com a vizinhança, podendo, inclusive os hóspedes deixarem seus pertences na areia da praia em segurança. Para conseguir esse resultado o hotel tinha adotado uma política de boa vizinhança que incluiu a construção de uma escadaria ao lado do hotel para facilitar o acesso dos moradores à praia, além disso, sempre que precisavam de funcionários e fosse possível, davam preferência a moradores da comunidade. Não sei se esse ambiente ainda persiste atualmente.
ExcluirA informação acima, das 09:06 é minha
ExcluirSB foi um dos grandes. Pavilhão de São Cristóvão, hotel Tambaú na PB, hotel Tropical no AM, a casa de Lota Macedo Soares são exemplos do trabalho dele.
ResponderExcluirTudo muito bonito mas chamar de piscina esse tanque de água é um exagero.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. A casa pode ser grande, mas para mim não é bonita, não gosto de casas com tijolo aparente ou revistidas de tijolinhos. Fico com a impressão de ser um barraco.
ResponderExcluirMuito bom . Conheci SB e o falecido filho dele , Cláudio. Ambos meus vizinhos na Gávea. Também conheci o condomínio , muito legal. Quando ainda namorava minha mulher, então estudante de arquitetura, visitei o escritório dele na Barra. Ficava na praia. Lá funcionava o LIC, Laboratório de Investigação Conceitual, onde o vi trabalhando . Filho TB grande figura, faleceu em acidente automobilístico em Mato Grosso, fiscalizando uma obra. O neto Tiago herdou o talento.
ResponderExcluirA realidade descrita na publicação do "Anônimo" das 09:06 é comparável a um bonde "Rita Pavone": é coisa do passado. Atualmente não existem mais favelas pacíficas: todas são controladas por criminosos. A favela do Vidigal é dominada por traficantes de drogas que também atuam em outras modalidades criminosas. A favela imaginada por Herivelto Martins quando compôs "Ave Maria no morro" infelizmente deu lugar a "sucursais do inferno".
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