Em 1951 o Rio de Janeiro era a capital do país, o Presidente da República era Getúlio Vargas, os prefeitos foram Mendes de Morais e João Carlos Vital. Presidiram o Senado Nereu Ramos e Marcondes Filho. O Fluminense sagrou-se campeão carioca.
Foram inauguradas a TV
Tupi e a Rodovia Presidente Dutra, ligando o Rio a São Paulo.
Foram lançados grandes
filmes como “O dia em que a Terra parou”, "Uma aventura na África", "Pacto Sinistro", “Um lugar ao sol”, “Quo Vadis”, “Um
bonde chamado desejo”, "Cinzas que queimam".
No teatro brilhavam Bibi Ferreira em "Ninon é um amor" e Walter Pinto apresentava a revista "Muié macho, sim sinhô", com Oscarito, Grande Otelo, Virginia Lane e Dalva de Oliveira.
O Padre Augusto Magne,
meu professor no Colégio Santo Inácio, ganhou o prêmio literário Machado de
Assis.
“Vingança”, de Lupicinio
Rogrigues, com Linda Batista, foi a música mais tocada do ano.
Vista do Corcovado em 1951. Botafogo tinha poucos
edifícios altos. Era o tempo das mansões.
A sala de controle do aeroporto Santos Dumont. Em 1951 tinha uma média diária de 80 pousos e 80 decolagens.
Sobre o Santos Dumont, o aeroporto: vi recentemente um video de 1952, contemporâneo desta postagem, em que o narrador afirma que o movimento era superior ao da ponte aérea para Berlim. Não informa nenhum dado, mas eu acredito que a estatística era referida a passageiros, pois a ponte aérea referida era destinada ao transporte de carga. Trata-se, possivelmente, de se encontrar uma vantagem em cima de uma informação incompleta, passível de prisão perpétua por agora.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirEm 1951 meu pai chegava ao Brasil. Tinha 22 anos. Casou dez anos depois, indo morar em Madureira, onde ficou por trinta anos. Tenho uma foto de quando chegou, na Praça Mauá, com o seu tio e um amigo, perto do edifício "A Noite". Já a postei há muitos anos.
Meu pai chegou em 1954, aos 18 anos, vindo de Portugal, com um grande amigo de infância. Quis o destino, falecerem na mesma semana de janeiro de 2013, aqui no Rio. Também tenho uma foto dos 2 juntos, mas não na chegada ao Rio, e sim na saída, embarcando de Lisboa. Os 2 de terno, saindo de uma pequena aldeia portuguesa.
ExcluirQual seria a razão de tantos aviões parados no Santos Dumont.
ResponderExcluirO sobrenome do grande Lupicinio tem erro de digitação.
A Presidente Vargas era onde deveriam estar os edifícios altos da Rio Branco, que deveria ter sido preservada.
Muitos dos filmes que constam nesse rol poderiam ter algum sentido nos dias atuais."Klaatu Barada nikto". Com essas palavras era possível controlar o grande robô extraterrestre. Teria eficácia atualmente contra traficantes das favelas? "Uma aventura na África" é um título bem sugestivo nos dias atuais, principalmente em se tratando do Rio de Janeiro. "Pacto Sinistro" é algo que acontece de forma permanente sempre em detrimento da sociedade brasileira. "Quo vadis?" é a pergunta permanente que é formulada ao nosso "Alter-ego". "Um lugar ao sol" é uma busca permanente de todos. Como se pode perceber, "a vida imita a arte".
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Parabéns a Seleção Argentina e aos Argentinos, os Deuses do Futebol se renderam a genialidade de Messi e não o castigaram. O livraram da maldição de ser mais um grande craque que não ganhou a Copa do Mundo.
ResponderExcluirEnquanto isso em terras Tupiniquins somente alguns ainda se recordam dos tempos que o Rio de Janeiro era uma cidade, e o Brasil era o País do futuro. Porém se olharmos a data a que se refere a postagem de hoje, verificamos que somente 1/5 ou menos da nossa população teve a oportunidade de conhecer e desfrutar dessa cidade, logo os outros 4/5 da população não conheceram e devido a isso acham que todas as cidades e países, são como o Brasil dos dias de hoje.
Vendo o edifício de A Noite e já que o assunto é futebol, vale mencionar a narrativa de Ruy Castro sobre a final da Copa do Mundo de 1958, quando o Presidente JK convidou Amaro, o "neanderthalesco" pai de Garrincha, para ouvir a final em uma dependência situada no citado edifício. Segundo Castro, o assunto entre os dois era "nenhum", pois o homem tinha um "conteúdo cultural" digno da "idade do bronze". A única coisa que unia os dois era a bebida alcoólica, apesar da diferença de gostos. Enquanto o Presidente saboreava moderadamente um "scotch" Amaro consumia "hectolitros de cachaça". Ao fim do jogo o pai de Garrincha mal conseguia se manter em pé. Mas no final das contas o Brasil foi o campeão do mundo. Era o que importava.
ExcluirBom Dia! Em 51 eu tinha 10 anos e do quintal acompanhava os aviões que passavam exatamente por cima e já perdendo altura para efetuar o pouso no Santos Dumont. Naquela época os prefixos ficavam na parte de baixo das asas e dava para ver perfeitamente.Cheguei a ver alguns passando por três vezes no mesmo dia.Lembro que os "espaços" eram de 15 minutos. hoje são menos de 4.
ResponderExcluirInteressante a foto da torre do SDU, com os telefones e o funcionário segurando um holofote (?) provavelmente para enviar algum comando luminoso para alguma aeronave.
ResponderExcluirFalando nisso, hoje está sendo um dia difícil nos aeroportos.
Destaque para a foto tirada do alto do edifício da Central do Brasil.
ResponderExcluirNessa ano de 1951 meus pais ainda já estavam na fase de namoro. Casariam em 1953.
Sobre ponte aérea de cargas em Berlim (ocidental), eu acho que o Biscoito se referiu à grande mobilização em parte de 1948 e de 1949, devido ao bloqueio terrestre da Alemanha Oriental nesse período. Sobre 1952 não consta nada de especial sobre aviões cargueiros na rota citada, talvez normal como deve ter sido entre o Rio e S. Paulo.
De fato no anglo que essa foto foi batida nos parece que o aeroporto está interditado ou com alguma anormalidade. Será que é uma montagem de foto também? Haveria recursos fotográficos na época para essa técnica? A antiga torre de controle não era "centrada" com o prédio do SDU. Por isso estou achando estranho.
ResponderExcluirCom a palavra os especialista da área.
Ter uma ligação rodoviária entre as duas maiores cidades do país apenas em 1951 revela o quanto o Brasil investia e ainda investe pouco em estradas, a despeito de, ironicamente, as próprias rodovias terem sido o principal fator da obsolescência das ferrovias. Os EUA, com uma extensão geográfica semelhante, possui uma malha dez vezes maior e nesta época já começava a investir pesado no uso do concreto em substituição ao asfalto, incentivado por Eisenhower que depois que viu as "Autobahn" alemãs concluiu que não se faz um grande país sem boas estradas.
ResponderExcluir"Vingança" é uma das letras mais impressionantes, pelo ódio que ela exprime. Bem adequada aos dias de hoje, mas extemporânea na época.
ResponderExcluirAs "Vedettes" faziam parte de uma categoria social que atualmente não encontra similar nos tempos atuais. O que seriam realmente? Alpinistas sociais, oportunistas, profissionais do sexo, ou apenas artistas? Uma coisa é certa: nenhuma delas era feia ou "mal feita de corpo". O fato é que muitas delas se tornaram "atrizes de fato", com razoável talento, e com uma certa "circunspecção cênica". Mas existem estórias bem tristes que envolvem "Vedettes".
ResponderExcluir1951, o Brasil ainda tentava se recuperar do Maracanazzo...
ResponderExcluirA Copa Rio, vencida pelo Palmeiras, no Maracanã, batendo a Juventus, campeã italiana. Título este que ainda gera controvérsias... o Palmeiras tem Mundial???
Dizem que o juiz "garfou" o Vasco nas semis contra o Palmeiras, anulando um gol legítimo, que daria ao cruzmaltino a vaga na Grande Final.
Alguém aqui presenciou tal fato???
Se a FIFA reconhecer este título do Palmeiras como sendo Mundial por tabela reconhecerá também o do Fluminense de 1952.
ExcluirAcredito que se fossem clubes europeus já teriam sido reconhecidos.
ExcluirPor falar em futebol e em Copa do Mundo...
ResponderExcluirJá estava acostumado ao "clima de Copa"... agora 1 mês de abstinência futebolística.
Enfim, Messi, além de Campeão Mundial pela Argentina, conseguiu acabar com a Maldição de 1986.
"Uma promessa não cumprida pode ser a responsável por uma maldição que assombra a seleção argentina. A superstição tem a ver com a Copa de 1986. Meses antes de participar da competição, o então técnico Carlos Salvador Bilardo levou 14 jogadores (entre eles, o jovem Maradona) para treinar na pequena Tilcara para se adaptar à altitude mexicana.
Lá, ele conheceu a modesta igreja do vilarejo e soube dos poderes da Virgem de Tilcara. Ajoelhado na frente do altar junto com os jogadores, o técnico prometeu que, caso fosse campeão mundial, voltaria em peregrinação e que levaria o troféu. A seleção ganhou, mas jamais retornou para pagar a promessa. Desde então, a Argentina nunca mais venceu uma Copa do Mundo."
Messi nasceu em 1987, 1 ano após o bicampeonato da Argentina.
A morte do lendário Maradona pôs fim a maldição.
E o Papa é argentino!!!
Tudo conspirou a favor dos hermanos!!!
Os fenômenos metafísicos existem, a palavra tem poder, e a lei de causa e efeito é inexorável. O teor do comentário das 16:00 é crível. Maldições e pragas rogadas possuem um poder inimaginável. Um exemplo disso pode ser constatado no longínquo ano de 1314 quando Tiago de Molay, Grão Mestre da Ordem dos Cavaleiros do Templo (Templários), antes de ser queimado vivo na Ile de France, amaldiçoou o rei Filipe IV o Belo, o Papa Clemente V, e o Guarda-Selos da Coroa, responsáveis pela sua execução, com um terrível maldição: "Rei Filipe, Papa Clemente, e Cavaleiro de Nogaret, eu vos conjuro para dentro de um ano comparecerdes ao Tribunal de Deus para responderdes por vossos atos." Em menos de um ano os três morreram em circunstâncias curiosas e as consequências dessa maldição foram quase 140 anos de peste, de turbulência política, e de guerra". Fatos como esse são comuns na História. Basta pesquisar. "Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia".
ResponderExcluirFico impressionado como esses “deuses” de amor são vingativos.
ResponderExcluirQuer dizer que se eu não cumpro uma promessa outros serão castigados?
É muita ingenuidade acreditar que se distribuo “santinhos” pela rua para alguém se curar “deus” ou os “santos” vão me atender.
Eles vão se vender?
O assunto é complexo para ser debatido aqui, pois é controverso e de difícil ou impossível compreensão para alguns. A Igreja Católica na Idade Média "vendia indulgência, perdão, e até um lugar no céu" para fiéis. Os Evangélicos aperfeiçoaram esse sistema oferecendo vantagens mediante algum tipo de propósito, "campanhas", e dízimos. O fato que Deus concede bençãos de acordo com o merecimento de cada um sem cobrar por isso. Sem me alongar mais, afirmo que a conduta do ser humano é quem vai determinar sua elevação moral e espiritual.
ExcluirBoa tarde. Li o livro escrito pelo Brasil Gerson mencionado no texto e gostei bastante dele. Gostaria de saber se os comentaristas poderiam me indicar outro(s) livro(s) na mesma linha do acima mencionado, pelo que agradeço desde já.
ResponderExcluirHá muitos sobre bairros específicos. Outros sobre temas como bondes e transportes em geral. Outros sobre arquitetura. Depende do seu interesse e da época abordada.
ExcluirJá virou bagunça esse negócio de títulos.Rio-SP, Taça Brasil, etc.
ResponderExcluirMinha mãe tinha 6 anos de idade, meu pai 3. Nem sonhavam em se conhecer.😁
ResponderExcluirHélio, agradeço a ajuda sobre o itinerário do bonde sobre a primeira romaria ao Cristo Redentor realizada pela Paróquia de Inhaúma.
Segue o link caso alguém tenha interesse
https://historiasdeinhauma.blogspot.com/2022/12/primeira-romaria-ao-cristo-redentor.html?m=1