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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

PRAIA DE IPANEMA NOS ANOS 60


Durante os anos 50 e 60, além dos vendedores dessas pipas tipo as de Copacabana, eram comuns os vendedores de brinquedos de vinil na ilha central da Praia de Ipanema.

Esta foto é de Alberto Benning e foi publicada pelo Decourt há muitos anos. A estátua que vemos é do Rei Alberto da Bélgica e o local é entre o Arpoador e o Castelinho.


Outra esquina com brinquedos de vinil e pipas sendo vendidas. Parece ser na altura da Rua Rainha Elizabeth e o prédio alto em construção deve ser o da esquina com a Rua Farme de Amoedo.
Uma época em que o habitual era estacionar o carro sobre as calçadas. Ainda não havia o hábito de correr, iniciativa do Dr. Cooper alguns anos depois. Mas mesmo a caminhada ficava impossível tal a ocupação das calçadas pelos automóveis.
Aquele fusca cor de abacate era um horror, na minha opinião. 


Havia vendedores em quase toda esquina. Na época o calçamento da calçada junto da areia era com placas pentagonais e não em pedras portuguesas.
O DKW talvez esteja estacionado com duas rodas sobre a calçada.


Nesta foto já vemos a calçada junto da areia com as pedras portuguesas.

O problema desses bichinhos de plástico é que não duravam dois dias. Logo eles abriam microfurinhos nas emendas para tristeza das crianças e desespero dos pais.

Em Copacabana havia uma loja chamada Vinishow, que ficava na Avenida N.S. de Copacabana, quase esquina da Rua Almirante Gonçalves, onde eram vendidos todos os tipos de brinquedos em vinil.

A garotada, de um modo geral, não gostava dessas bolas de vinil. O local talvez seja a entrada da Rua Montenegro, destino do Chevrolet Impala. Ao fundo vemos um posto de salvamento, talvez o de nº 8, que ficava exatamente em frente à Rua Farme de Amoedo.






32 comentários:

  1. Esses eram tempos em que era possível ficar despreocupado nas calçadas e ter a certeza de poder estacionar com facilidade. Havia uma certa "tolerância" por parte das autoridades para isso. Atualmente ir à praia é algo que necessita muita disposição "para o que der e vier", já que os percalços são muitos.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Ipanema sempre foi bairro de passagem para mim, exceto por uma vez que fui na Henrique Dumont, no apartamento de uma colega de faculdade para estudar, nos anos 90.

    Por isso ficarei acompanhando os comentários.

    Parece que as atenções estarão voltadas hoje para Copacabana.

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  3. Lembro bem desses vendedores. Não lembro dessas pipas em Ipanema.
    Essas bolas de vinil não tinham graça nenhuma na praia. Eram mais usadas em piscinas.
    Melhoramos um pouco no estacionamento desde o coronel Fontenele. Era uma bagunça geral, bom para os motoristas e péssimo para os pedestres.
    O maior problema quanto a isso atualmente é a fila dupla e a parada nas vias que têm faixa para ônibus. Os motoristas param no lado esquerdo e só deixam uma pista para os carros.

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  4. Bom Dia! Por uma única vez empinei uma pipa dessas. Não vi graça nenhuma. Não consegui fazer nada que se faz com uma pipa "normal " . FF. Parece que hoje teremos Sol o dia inteiro.

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  5. Em verdade "é muito carro para pouca rua". De acordo com o disposto na malfadada C.F de 1988, compete aos municípios o ordenamento do trânsito nas cidades, mas aí que residem os maiores problemas na cidade, pois a GM que deveria atuar por completo não possui "Poder de Polícia" para que essa atribuição seja desempenhada em sua plenitude.

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  6. No dia 27 de dezembro próximo passado o SDR postou várias fotos da área de Ipanema e Arpoador. Os comentaristas Mário, às 09:52h, e Mauro Xará, às 10:58h, se referiram a "estrangeiros", no sentido de pessoas que não eram da Zona Sul e frequentavam as praias. Na citada data eu estava muito ocupado e não pude dar minha opinião sobre o assunto. Faço-o agora, aproveitando a postagem de hoje que tem alguma relação com aquela. E faço-o em vários comentários, já que costumo escrever longos textos. E vou usar a palavra "intrusos" em lugar de "estrangeiros", mas com a mesma acepção usada pelo Mário e Mauro Xará: pessoas não-moradoras da Zona Sul. E vou numerar os comentários.

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  7. PRIMEIRO ==> A frequência de intrusos às praias da Zona Sul não é de hoje. Eu me lembro de ir várias vezes a Copacabana, divisa com Leme, na década de 1950, levado por meu tio e acompanhado por meu irmão, minha tia e minha prima ainda bem pequena. E na época morávamos na longínqua Tijuca. Pegávamos o lotação Usina x Copacabana para chegar até lá. Por sinal, já descrevi isso mais de uma vez aqui no SDR.

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  8. SEGUNDO ==> Outros intrusos conseguiam chegar às praias vindo de longe, eis que algumas linhas de ônibus lhes permitiam esse acesso. Eram famosas as linhas 105 - Olaria x Forte de Copacabana, e a 130 - Triagem x Leme. Lembro muito bem desses 130 circulando na avenida Atlântica, uns veículos de tamanho intermediário entre micro-ônibus e ônibus, todos de marca Mercedes-Benz, com focinho. Também antigas eram a 133 - Méier x Forte, a 104 - Barão de Drummond x Ipanema, a 106 - Lins x Urca, a 11 - Tijuca x Ipanema, a 109 - Malvino Reis x Ipanema, a 110 - Grajaú x Leblon, além dos famosos lotações da Lins x Lagoa, da já citada Usina x Copacabana e da Usina x Leblon. E outras, que me fogem à memória.

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  9. TERCEIRO ==> Além desses intrusos, havia também os mal vistos moradores das favelas da região, como Chapéu Mangueira, Pavão-Pavãozinho, Corte do Cantagalo, da pouco mais distante Dona Marta, e outras que os moradores da Zona Sul bem podem enumerar.

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  10. QUARTO ==> Fosse qual fosse a origem desses intrusos e favelados, a intenção era simplesmente tomar banho de mar, com farofada ou não. E normalmente ia a família toda, nos fins de semana.

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  11. QUINTO ==> Com a abertura dos túneis Santa Bárbara e Rebouças, o acesso ficou mais rápido e fácil, novas linhas de ônibus foram criadas, e novas levas de intrusos se aventuravam a se bronzear ao sol nas areias. A expansão da indústria automobilística e o mais fácil acesso a carros contribuiu também para isso.

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  12. SEXTO ==> Mesmo naquelas passadas décadas os ratos de praia já existiam, porém eram em número reduzido e não chegavam a constituir maiores problemas. Na primeira metade da década de 1970 eu virei fã de praia, indo todo fim de semana possível a Ipanema ou Arpoador, sozinho, com minha toalha de banho, um Coppertone labial e corporal, um radinho de pilha ou um livro. Na hora de entrar n'água, fazia-o sem maiores preocupações com meus pertences. Nunca os tive subtraídos.

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    1. Havia o famoso "pode dar uma olhadinha enquanto mergulho?", dito a qualquer desconhecido que estivesse perto. E se ia mergulhar com a certeza de encontrar tudo na volta.

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  13. SÉTIMO ==> Chegou o momento, entretanto, que para muitos a ida à praia deixou de ter como objetivo tomar banho de mar e passou a ser roubar os frequentadores. Hordas de favelados, tanto os locais como principalmente do Jacarezinho, do Complexo do Alemão e de outras milhares de favelas existentes na Cidade Maravilhosa, lotam ônibus e metrô e exercem livremente seu mister, através de arrastões nas areias, e para não perder a viagem e o costume vandalizam os ônibus que os transportam. Sinal dos tempos de anomia, complacência e impunidade em que vivemos. Para as pessoas decentes, ir à praia deixou de ser uma atividade prazerosa e passou a constituir um perigo. E não só à praia: toda a orla marítima da Zona Sul passou a ser área de rapinagem dos malfeitores locais e dos intrusos. Eis-nos chegados ao presente. Que certamente ainda é bem melhor que o futuro a nós reservado.

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  14. OITAVO ==> Essa aversão a intrusos não é característica só dos moradores da Zona Sul. Os franceses, reconhecidamente xenófobos, também a possuem, embora em relação a estrangeiros mesmo. Existe uma canção muito bonita, de autoria do famoso Gilbert Bécaud, de nome "C'est en septembre" ("É em setembro"), versão francesa da música americana "September Morn", de Neil Diamond. Embora a letra americana seja lindíssima e impregnada de doce romantismo, a francesa não tem nada a ver com ela: pelo contrário, é uma declaração de repulsa à presença de estrangeiros em alguma praia não especificada, na qual o autor presumidamente mora e que é invadida por eles no verão. Como Bécaud é natural de Toulon, no Mediterrâneo, presume-se que seja alguma praia daquela área. No comentário seguinte demonstro a xenofobia expressa na canção.

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  15. NONO ==> Vejamos algumas passagens da letra francesa. O autor reclama da invasão de campistas, com sungas curtas e shors compridos ("Les caravanes, le camping-gaz / .. / Les slips trop courts, les shorts trop longs") e dos holandeses comendo melões da cidade francesa de Cavaillon, conhecida como "a capital do melão" ("Les hollandaises et leurs melons de Cavaillon"). Faz sentido citar esta cidade, pois ela fica na rota Holanda x Toulon, via Lyon.
    E diz que em maio foge da cidade, deixando-a entregue aos estrangeiros e tornando-se ele mesmo um estrangeiro, porém em outras plagas ("Au mois de mai, moi je m'en vais / Et je te laisse aux étrangers / Pour aller faire l'étranger moi-même / Sous d'autres ciels").
    Mas finalmente, em setembro, os veleiros se vão e se pode novamente viver de verdade ("C'est en septembre / Quand les voiliers sont dévoilés / ... / Que l'on peut vivre pour de vrai"). E ele volta para sua praia, que o reconhece e o recebe com braços de noiva ("Mais en septembre / Quand je reviens où je suis né / Et que ma plage me reconnaît / Ouvre des bras de fiancée / C'est en septembre / Que je me fais la bonne année").
    Também revela que em setembro o país já pode respirar novamente ("C'est en septembre / Que mon pays peut respirer").
    E termina dormindo debaixo de uma oliveira ("C'est en septembre / Que je m'endors sous l'olivier").

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  16. ÚLTIMO COMENTÁRIO ==> Resumindo: a presença de intrusos, no caso da Zona Sul, e de estrangeiros, no caso da letra francesa, é algo irritante para os habitantes locais. Não só pela violação do sentimento de posse territorial como pelo choque cultural e de costumes acarretado pelos visitantes. Esse tipo de choque nem sempre é saudável e nem sempre é enriquecedor para quem o sofre. Muitas vezes provoca apenas compreensíveis repulsa e rejeição, quando não pura raiva.

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    1. Concordo que este sentimento é universal. Pergunte aos moradores de Paquetá o que acham da invasão no verão ou nos fins de semana. Ou os de Veneza, quando atracam navios de cruzeiros com milhares de turistas. São dois pequenos exemplos do que ocorre por todo o mundo.

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    2. Faltou falar o que os Parisienses acham dos turistas que invadem a cidade na alta estação. Normalmente eu viajo nos meses de abril ou setembro, sempre viajo só eu e a minha esposa, não faço excursão, visto que gosto de visitar os locais a pé e no meu tempo, detesto esse negócio de visitar algum local com hora marcada. Gosto de passar o dia visitando museus ou locais de interesse, sem ter hora marcada para terminar, de ter que ficar a disposição de escolhas da maioria de um grupo.

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  17. Adoro ver essas fotos coloridas dessa época.
    A soldagem por calor na "costura" desses bichinhos não resistiam muito tempo. Esse processo antigo consistia em fazer as bandas A e B separadamente, através de vacuum forming, e depois eram soldadas artesanalmente. Algumas partes já eram pré infladas e depois coladas, como a orelha do elefante. Atualmente os objetos plásticos infláveis são moldados num monobloco.

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  18. Se a fotografia do Fuscabacate não foi colorizada, ela é dos nos 70, quando essa corres terríveis (essa era chamada de maneira pior...) apareceram. O tempo das leguminosas tipo abóbora, beringela, pepino e outras menos votadas, uma sequência de uma tendência européia. O carro atrás é um Chevrolet Bel-Air 1964 e mais atrás, um 1957.
    Entre as foquinhas e veadinhos, aparece uma Vemaguet Rio, de 1965. E na última foto, um Impala 1962. Bons tempos.

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  19. Ipanema era bairro isolado, território alternativo. Eu, copacabanense, pouco ia lá. Comecei a frequentar na época do Pier. Gostaria de ter conhecido o Zepellin. No máximo almoço domingo na Churrascaria Carreta e sorvete na La Romagnola. Sem videogame as crianças brincavam com brinquedo de plástico. Os carros paravam embicando na areia. Tolerava-se, ouvindo o Pergunte ao João na Rádio JB AM.
    Hoje os abusados ubers estacionam em qualquer lugar , ocupam faixa sem cerimônia e como não existe mais o guarda de trânsito, de quepi branco, a guarda municipal só multa onde não é necessário, para aumentar a arrecadação. Pouquíssima preocupação com o fluxo de trânsito. outros tempos, de mais tranquilidade aparente, apesar da política quente nos anos 60 e 70. Advoguei para D Mariana Lannari, mãe de Raul Lanari (um caso Herzog carioca), preso numa blitz na Francisco Otaviano e encontrado morto no quartel do 2º (creio) exército.

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    1. Raul Amaro foi parado após uma blitz em um bar em Ipanema, foi liberado, mas desdobramentos ocorridos
      após as investigações o levaram à prisão pelo DOI-CODI na rua Barão de Mesquita 425. Morreu no HCE para onde foi levado após os espancamentos ocorridos na sede da Polícia do Exército. .

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  20. O Tenente Coronel da Aeronáutica Américo Fontenelle, plenipotenciário designado por Lacerda para organizar o trânsito no Rio, usava de "meios heterodoxos" para punir os motoristas infratores, seja esvaziando pneus ou rebocando veículos, mas seus métodos davam resultados.

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  21. Felizmente nunca me deslumbrei com esses feudos quase informais.

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  22. O Hélio relatou tudo com detalhes, sendo que com cores "quase pastéis". A situação relatada no sétimo parágrafo é muito pior. Eu deixei de frequentar praias por falta de segurança, já que a vulnerabilidade do banhista é total. Como tenho o costume de "andar armado", eu prefiro me abster de ir à praia, já que uma reação poderia ter consequências funestas. Quem mora em Copacabana e Ipanema atualmente sabe muito bem o perigo que essas quadrilhas representam. Eu sempre afirmei que um dia viveríamos um "Soweto às avessas". Já estamos nele ...

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  23. Frequentei a praia do Arpoador nos anos 1960 e entre a Montenegro e Joana Angélica até meados dos anos 1970. Era uma atividade social. Depois disso, nunca mais voltei.

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  24. O verde dos fuscas no início dos anos 70 era batizado pela fábrica como Verde Guarujá e o laranja escuro como Ocre Marajá.
    Não sei qual cor mais feia.
    Para mim, a melhor cor para os fuscas era o branco "gelo".
    Com rodas gaúchas, volante Fitipaldi, bola como pomo na alavanca de câmbio, toca fita bandeja TDK no console.
    E, se fuscão 1500, com o opcional freios a disco na dianteira.
    Quanto às praias da zona sul, os comentários do Helio Ribeiro (secundado pelo Joel) são exatos e definitivos, esgotam o assunto.


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    1. A pintura Ocre Marajó foi comercializada em 1973 e 1974. Com o perdão do amigo, ocre é cor de barro, marrom.

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    2. Caro anônimo, apesar do nome, estava (muito) mais para laranja escuro do que para marrom ...
      era um horror.

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  25. Fui muito ao pier de Ipanema em 1972. Época boa para fazer amizades. A maconha era liberada e todo mundo era feliz.

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    1. Nessa época também algumas mulheres atrevidas faziam topless. Pena que a moda não pegou…

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