A
perda das fotos e comentários dos diversos FRA-Fotologs do Rio Antigo,
abrigados no provedor Terra e também no provedor UOL, foi um desastre para a
memória de nossa cidade. Como consegui resgatar algumas publicações, vamos postar
assuntos que merecem ser revistos e ampliados.
Hoje
a parceria é com o “Voando para o Rio”, do amigo JBAN.
O
tema é o “Autogiro”, que teve postagens em 2013 no “Voando para o Rio” e em
2015 no “Saudades do Rio”.
Os
autogiros, também denominados girocópteros, são aeronaves cujas asas fixas são
substituídas por um conjunto de asas rotativas. Nos autogiros, o rotor não é
propulsado, como nos helicópteros, e gira livremente por ação do vento
relativo, sendo a tração garantida por um motor e uma hélice comuns de avião.
O
piloto e engenheiro espanhol Juan de La Cierva foi o pioneiro desse tipo de
aeronave. Em 1920, Cierva terminou de construir seu primeiro autogiro.
Essa pioneira aeronave, entretanto, sofria de sérios problemas de instabilidade.
Com o passar do tempo, La Cierva foi melhorando seu projeto. Em 1929, um
autogiro Cierva voou de Londres a Paris, estendendo seu voo para Bruxelas e
Amsterdam, tornando-se assim a primeira aeronave de asa rotativa a atravessar o
Canal da Mancha.
Os
autogiros de Cierva foram produzidos sob licença por vários fabricantes na
França, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Rússia.
"Antonio Seabra dava vazão as seu espírito moderno e aventureiro através dos esportes, alguns deles considerados, naquela época, radicais: nadador, remador, iatista, motociclista da primeira hora, automobilista apaixonado, não tardou a interessar-se pelo sonho de voar.
Iniciou-se nas instruções de voo em 1922, tendo sido brevetado em 1924, quando recebeu a licença brasileira de voo de n° 107. Ainda naquele ano comprou seu primeiro avião, o mesmo avião Curtiss K-6 no qual fizera seu aprendizado. A partir de então sua vida estaria indelevelmente ligada a aviação.
Contribuiu de forma importante com a companhia francesa “Latecoère”, fabricante de aviões em Toulouse, da qual, mais tarde, viria a originar-se a “Air France”, tendo por estes préstimos sido agraciado com a “Legião de Honra da França”.
Junto com um seleto grupo de amigos, foi responsável pela instalação de um campo de pouso no Yatch Clube do Rio de Janeiro. Mandou vir dos Estados Unidos um piloto-instrutor de voo, para neste novo campo, dar instrução e formar novos pilotos amadores, utilizando aviões de sua propriedade. Colaborou, também, junto com alguns de seus amigos, dentre os quais o Sr Paulo Venâncio da Rocha Vianna e o então Capitão-Aviador Francisco de Assis Correa de Mello, na instalação de outro campo de pouso, que depois viria a ser muito utilizado por ele, localizado em Manguinhos.
Em 1928 adquiriu uma casa de fim de semana na orla de Niterói, onde construiu um hangar para o(s) seu(s) hidro-avião(ões).
Interessado em todos os tipos de máquinas de voar, tendo até mesmo voado como passageiro no famoso e trágico dirigível “Hindenburg”, teve sua curiosidade despertada por um artigo jornalístico sobre o invento do espanhol Juan de La Cierva, denominado “autogiro”. Correspondeu-se com de La Cierva, que recomendou-lhe comprar um “autogiro” da marca Kellet, fabricado sob sua licença, e que era vendido na forma de “kit”.
Em 1932 adquiriu um destes autogiros, fabricado pela Kellet, dotado de um motor de 200 HP. O “kit” chegou acompanhado de um mecânico, que seria o responsável pela sua montagem, mas que não era piloto, e, logo, não tinha a menor noção de como voá-lo. Acompanhado pelo Capitão Correa de Mello, já então conhecido pela alcunha de “Mello Maluco”, Antonio decolou para o primeiro vôo de uma aeronave de asa rotativa sobre o território nacional sem qualquer outra instrução que não fosse o que constava escrito no Manual do Aparelho !!!
Aos poucos, os dois foram “descobrindo” as características de voo do autogiro, que despertava enorme curiosidade da população, ao voar em baixa altura sobre logradouros públicos do Rio de Janeiro, tal como foi fartamente registrado nos jornais e revistas da época. O autogiro, por sua forma estranha e por sua baixa velocidade, despertava grande curiosidade popular, por onde passasse. Em pouco tempo os dois pilotos desenvolveram um razoável domínio sobre a aeronave, tendo se permitido, logo em seguida, fazer um “raid” até Cambuquira (MG), com escalas de retorno nas cidades de São Paulo e Santos.
Antonio voava habitualmente com seu “autogiro” por sobre os locais de eventos de grande apelo público, tais como as corridas de cavalos do Hipódromo da Gávea e os Grandes Prêmios automobilísticos do Circuito da Gávea, fazendo passagens em baixa velocidade e em baixa altura, o que sempre atraía a atenção de todos os presentes.
Tornou-se um entusiasta deste tipo de aeronave, e, entre 1932 e 1936, possuiu mais dois autogiros, um “Pitcairn” de 145 HP e um “Avro” de 150 HP, este último já totalmente sem asas (os dois primeiros ainda tinham pequenas asas fixas). Durante este período acumulou cerca de 700 horas de voo nestes três aparelhos.
Com a morte de seu irmão mais velho, Antonio viu-se obrigado a aproximar-se dos negócios da família, e com o agravamento do estado de saúde de seu pai, a assumir a condução destes, passando a não dispor de tanto tempo para sua paixão pelo vôo. Ainda assim, em 1936 comprou um avião Ryan de 125 HP, com o qual participou e venceu, na categoria até 150 HP, a corrida de aviões denominada “1° Circuito do Distrito Federal” (RJ), que fazia parte das comemorações da “Primeira Semana da Asa”.
Foi com o mesmo espírito de desbravamento, e movido pela sua paixão pela aviação, que Antonio tornou-se um dos fundadores da Fábrica de Aviões de Lagoa Santa. Associou-se aos Srs. René Couzinet e Jean Gerard Fleury, para alavancar a construção da fábrica, junto com outros brasileiros notáveis, dentre eles o Sr. Walter Moreira Salles. Antonio foi o primeiro presidente da nova companhia, que, entretanto, veio a sofrer diversos reveses, até ser, finalmente, absorvida pelo governo.
Em 1942, Antonio doou a aeroclubes brasileiros 2 aeronaves dedicadas ao treinamento de novos pilotos, atendendo ao programa criado por Assis Chateaubriand, cuja finalidade era “Dar Asas ao Brasil”
Em meados dos anos 50 Antonio sofreu pesadas perdas financeiras, que consumiram a maior parte de sua fortuna. A limitação econômica restringiu pesadamente as suas possibilidades de voar. Mesmo sem ter renovado a licença de voo, às vezes matava as saudades, “tirando uma casquinha” nos Bonanza de uma das empresas da qual era sócio minoritário, quando viajava para o interior do Paraná, acompanhado pelo piloto da empresa. No final da vida, aos 82 anos e ainda gozando de boa saúde, Antonio manifestava o desejo de voar num dos pequenos autogiros com motor VW, que eram fabricados em Niterói, pelo piloto Neudy Geraldes, sem, entretanto, ter logrado fazê-lo.
Pelos serviços prestados a aviação e por seu pioneirismo como aviador, Antonio Lartigau Seabra foi agraciado com as seguintes medalhas,
•
Medaille de L’ Aeronautique (1955) - França
•
Medalha Santos Dumont – Mérito Aeronáutico (1973) - Brasil
Segundo o comentarista J. Lourenço, "Juan
de La Cierva, de Murcia, Espanha, introduziu o conceito das asas rotativas como meio
de sustentaçào de voo de uma aeronave. O sonho da decolagem e pousos na
vertical ainda estava distante, pois toda tentativa de se acoplar o rotor a um
motor, gerava o "conjugado de reviramento", ou seja, o rotor gira
para um lado e a aeronave para o outro.
Kurt
Tank tentou resolver o problema colocando dois rotores girando em sentidos
opostos. Primeiro no Focke-Wulf Fw 61 e, posteriormente, no projeto de um
helicóptero de transporte, o Focke-Achgelis Fa 223 Drache, que chegou a ser
produzido em série antes do final da guerra.
O
problema do torque só foi resolvido por Igor Sirkosky, com a introdução do
rotor de cauda.
A foto é de um autogiro no Campo dos Afonsos. De lá foi ao Centro da cidade e, depois de circular por vários bairros, retornou, tendo como piloto o tenente Mello (o Mello Maluco), ao lado do Major Eduardo Gomes, Chefe do Correio Aéreo Nacional.
O Autogiro Kellet - PP-TAS está estacionado na pista do Yacht Club na Praia da Saudade. Ao fundo o Morro da Urca.
Em
24/03/1933 realizou-se, em homenagem ao interventor carioca, Dr. Pedro Ernesto,
nos terrenos da Ponta do Calabouço, uma demonstração do “Autogiro Kellett”.
Veio do Campo dos Afonsos com o Dr. Cesar Gillo, diretor da Aeronática, e pousou no Calabouço. Depois
voou até o Cristo Redentor, voltando ao Centro. Segundo o “Correio da Manhã”
era avultado o número de curiosos que se aglomerava na Ponta do Calabouço para
assistir às experiências de voo.
Tinha que ser mesmo maluco para andar nisso aí há 90 anos.
ResponderExcluirDevia ter dois tipos, como dizem dos helicópteros: os que já caíram e os que vão cair.
Gostei do Ford com lugar para a sogra na traseira.
Bom Dia! Vou recomendar a uma pessoa que mora em Brasília e gosta de aviões,que de uma passadinha por aqui.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDia de aula de revisão para alguns e inédita para outros. Além de uma discreta (?) facada no sumido (?) JBAN.
Vou acompanhar os comentários.
Hoje o ex-técnico da seleção Carlos Alberto Parreira faz 80 anos.
Voltei para lembrar que hoje começam as vacinas. Na minha faixa 80/85 é hoje mesmo. O posto ainda deve estar fechado,mas sou brasileiro,e como brasileiro gosta de fila lá vou eu.
ResponderExcluirMuito bem lembrado, Mauro.
ExcluirFiquei surpreso com a atitude de alguns conhecidos que disseram que não vão se vacinar, contrariando a Ciência.
O Min. da Saúde terá uma tarefa dura para resgatar a importância da vacinação em geral.
Os índices estão baixos e há ameaça da volta de doenças como o sarampo e a polio, entre outras.
É um assunto polêmico! Sabemos desde o início da pandemia muitas verdades foram reveladas, muitas narrativas mostraram ser fantasiosas, a própria OMS reconheceu equívocos e voltou atrás em alguns posicionamentos, e nada como tempo para maturar realidades e evidências. Muita gente inescrupulosa enriqueceu, principalmente políticos, e a Covid 19 deixou de ser "um monstro aterrador" e se tornou mais um item no calendário vacinal.
ExcluirAté o final de semana está prevista a vacinação para quem tem mais de 70 anos. Vou esperar chegar no meu grupo de vacinação de pessoas com comorbidades.
ExcluirUma doença nova que precisou de muita pesquisa. Foi inédita a colaboração mundial na busca por soluções. Hoje já temos algumas verdades bem estabelecidas, tais como a importância e a efetividade das vacinas em evitar as mortes e os quadros graves.
ExcluirInfelizmente, com o começo antecipado da vacinação em alguns estados, voltou a campanha dos negacionistas de sempre, com notícias falsas de casos de trombose relacionados à vacina. Coisa de quem não tem o que fazer.
ExcluirDizem que o Donald Trump foi um que ganhou muito dinheiro com a matéria prima para compor o remédio que não funciona. Aquele mesmo que no auge da pandemia foi "oferecido" até para as emas do Palácio Alvorada. Detalhe como esse fez do seu morador da época o principal garoto-propaganda da medicação enganosa.
ExcluirAs vacinas são a maior invenção da medicina, basta ver a história. Incrível e ver gente negando pesquisas e estudos em pleno 2023. Prefere a tia do ZAP.
ExcluirInéditas para mim. É preciso muita coragem para dar uma de Ícaro nessa geringonça.
ResponderExcluirPelo cartaz no topo do Odeon que filme estrelavam Lilian Harvey e Henri Garat?
Esse Autogiro lembra aquele brinquedo que se assemelhava a um helicóptero de plástico e que tinha uma lingueta que se puxava e a geringonça saía voando.
ResponderExcluirInteressante que o autogiro surgiu antes dos helicópteros e sucumbiram à invenção destes, pois não decolavam e pousavam autonomamente.
ResponderExcluirA respeito do comentário do Cesar pode-se estender às motos; existem dois tipos: as que caíram e as que vão cair.
Quanto ao negacionismo às vacinas existem tantas "teorias da conspiração" que alguns argumentos ultrapassam o limite da imbecilidade.
Ótima postagem, desconhecia totalmente a existência deste tipo de "avião - helicóptero".
ResponderExcluirQuanto à vacinação, todos à ela, é importantantissimo termos a maior cobertura possível.
Foi ultrapassado pelo helicóptero, caso contrário seria uma opção para o dia a dia, mas em escala bem menor de utilização.
ResponderExcluirNo Ford 1929 até o famigerado banco da sogra está aberto. Sem uso ficaria fechado com um porta-mala. Que eu saiba era uma poltrona estofada como outra qualquer, só que separada do restante da cabine do carro. Ou seja, a pessoa tinha dificuldade de falar com o motorista e o outro passageiro, o que deve ter deixado muito genro, ou nora, feliz da vida.
Eu não ando em helicóptero, quanto mais em girocóptero. Voar, só em aeronave comercial.
ResponderExcluirA única vez que andei num avião pequeno (6 lugares) foi para sobrevoar o vulcão Kilauea, no Havaí, que estava em erupção. O sacana do piloto passou por cima da área de erupção, o avião deu um solavanco pra baixo, eu pensei que fôssemos cair e eu iria encontrar o vermelhinho antes da hora. Passado o susto, o piloto voou em círculos mantendo distância da área em erupção.
O Kilauea não é um vulcão explosivo e sim do tipo escudo. Emite lava fluida, chamada pahoehoe, e às vezes lava em blocos, do tipo 'a'a (pronuncia-se rarrá), mas sem explosões. Por isso você pode se aproximar por terra da área em erupção, mantendo certa distância mas sem perigo de morrer numa explosão de magma.
Sogras e cunhados carregam tanto estigma negativo! Eu não tenho queixa de nenhuma das duas sogras nem dos três cunhados que tive/tenho.
ResponderExcluirCom relação ao comentário das 10:27 na parte que se refere às "teorias de conspiração" e à "imbecilidade", há que se concordar que a diversidade de opiniões sobre a Pandemia mostra que muita gente tem opiniões antagônicas sobre o tema. Algumas pessoas ainda estão presas ao uso de máscaras enquanto outras nunca se vacinaram; uma parte só assiste a Globo, enquanto outra a odeia.Isso mostra o quanto o debate é salutar e favorece a diversidade de idéias. Há imbecis que pensam de forma antagônica a outros imbecis, o que mostra que a imbecilidade atinge "a todos, todas, e todes"....
ResponderExcluirEm relação ao comentário de 14:00, ainda uso máscara ao ir em estabelecimentos de saúde. Farei na quarta, dia de pegar remédio no hospital. Infelizmente alguns funcionários aboliram o uso, mesmo em recintos acanhados.
ResponderExcluirAinda sobre os negacionistas, vejo que ao tentar comparar, relativizar, enfim, explicar determinadas imbecilidades soa pra mim mais imbecilidade ainda. Ou então é apenas a desonestidade intelectual mesmo, tão em voga ultimamente.
ResponderExcluirPara reforçar pontos de vista delirantes essa turma utiliza-se de determinados argumentos, alguns estapafúrdios, rebuscados com A+B, para dizer por exemplo que a Terra é plana. É de se chorar de desesperança...
Tirante a polêmica sobre as vacinas anti- COVID, esse movimento antivacina (em geral) é de uma imbecilidade atroz. Eu me lembro de na minha infância ter conhecido três pessoas que sofreram de poliomielite: uma colega do primário, uma do Pedro II e meu pediatra, doutor Rômulo Ramos Ribeiro. Após a descoberta das vacinas anti-poliomielite e as sucessivas campanhas de vacinação contra essa doença, hoje em dia não se vê ninguém que tenha sido acometido por ela. A que se deve isso: às vacinas ou a uma mutação do DNA humano tornando-nos resistentes à doença? Ora, bolas!!
ResponderExcluirÓtima aula, para mim, inédita!
ResponderExcluirA história da invenção do "girocóptero" é bem interessante.
Esse Sr. Antônio Seabra foi, realmente, um aventureiro.
A segunda foto, no Hipódromo, sobrevoando os cavalos, é fantástica e deveria ter assustado os presentes que assistiam a corrida.
PS: Não vejo a hora de receber mais uma dose da vacina. Pena não existir uma vacina para os negacionistas e os incrédulos do seu efeito positivo.
Tomei o reforço bivalente nos EUA a seis meses atrás, agora vou tentar tomar outro reforço aqui no Rio, já que a imunidade diminui em 4 meses.
ResponderExcluirPara idosos, a vacina Shingrix foi aprovada pela anvisa no ano passado, também é recomendada a vacina contra a pneumonia.
A vacina de tétano deve ser tomada a cada 10 anos. Também a anual contra influenza (essa confesso que não tomo).
O calendário das vacinas dos EUA estão aqui: https://www.cdc.gov/vaccines/schedules/hcp/imz/adult.html
Boa tarde Saudosistas. Coitado do JBAN mesmo sumido continua sendo esfaqueado. Não tenho medo de andar de avião, gosto muito, principalmente quando posso viajar na classe executiva, mas esse giroscópio tenho lá minhas desconfianças, não me habilitaria a andar num deles, principalmente nos anos 30 e 40, se bem que não era nascido na época.
ResponderExcluirQuanto a essa polêmica da vacina da COVID, como tudo na vida e principalmente no Brasil atual tem duas versões, uns são contra e outros a favor. Como eu gosto muito de viver, na dúvida eu tomei todas elas, e vou tomar esta também. Só uma coisa me incomoda, é que eu por uma decisão minha mesma, eu deixo de beber bebidas alcóolicas 1 semana antes do dia de me vacinar e também uma semana depois de estar vacinado, isso é tempo perdido que jamais poderei recuperar.
Por falar em transporte mais rápido, esse novo projeto de trem bala Rio-S. Paulo que andam falando por aí seria apenas mais um factóide?
ResponderExcluirTudo bem uma estação em Sta. Cruz, afinal só o distrito industrial justificaria, mas não como o final da linha. O tempo de trem convencional de lá até o Centro manteria a viagem aérea como favorita no trajeto completo.
No tempo do Zeppelin em Sta. Cruz a viagem total era muito mais demorada e a opção por mar pior ainda.
Principalmente para idosos, as vacinas para pneumonia (existem e são duas distintas), gripe, herpes, meningite e tétano são, no meu entender, indispensáveis.
ResponderExcluirAlém, é claro, de todos os reforços para Covid.
"Trem bala" no Brasil ou é piada ou é mais um projeto para enriquecer políticos e empreiteiros. A maioria das pessoas não tem idéia do tamanho da destruição da malha ferroviária brasileira. Não só erradicaram linhas como eliminaram qualquer possibilidade de reativação de ramais ou de sua reconstrução. A claudicante Supervia tem uma malha totalmente sucateada que não atende sua finalidade precípua, mas apenas interesses de políticos, de empresas de ônibus, da milícia, e é claro do "grande patrão": o tráfico de drogas. ## Mário, os grandes interessados nessa "avalanche vacinal" são os grandes laboratórios farmacêuticos", e muitos médicos tem interesses alinhados com essas empresas farmacêuticas.
ResponderExcluir