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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

CHUVAS DE VERÃO


Estamos na época dos temporais. Este trecho da Lagoa, vizinho ao Corte do Cantagalo, há muitas décadas fica alagado com qualquer chuva. Se coincide com a maré alta, o caos é completo.

A foto, feita da janela de casa, mostra a Av. Epitácio Pessoa nos anos 60, ainda antes da duplicação. A enorme e bela praça em frente ao Corte do Cantagalo desapareceu com a construção do viaduto Augusto Frederico Schmidt.

A rua à direita, para onde se dirige uma Kombi, é a Gastão Bahiana.


Esta foto já é da época da construção do viaduto, por volta de 1970. A Epitácio Pessoa ainda em mão-dupla, mas já havia começado o aterro para o viaduto.


Rua Rodolfo Dantas com Barata Ribeiro totalmente alagada.


Ipanema, perto do hospital, cheia de lama.


O DKW enfrentando dificuldades na Rua Tonelero.


O Karman ali atrás estava em dúvida se arriscava passar pela "piscina" ou não. Aliás, o motorista já devia estar sobrendo, pois se estivesse com os vidros totalmente fechados, tudo já estaria embaçado. E se abrisse a janela se molharia, pois a inclinação do teto permitia a entrada de água. E não parece que tinha as antiestéticas calhas.  Uma solução paliativa era a colocação de calhas que não eram muito estéticas. 


Alguém sabe se o "piscinão" resolveu o problema dos alagamentos da Praça da Bandeira?


Vemos a enchente da Rua Santa Luiza, onde um ônibus da Light e um caminhão Chevrolet ficaram presos na água.

32 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    A previsão para hoje é de mais chuva, mas em quantidade (um pouco) menor.

    A chuva de ontem foi generalizada, atingindo e afetando a cidade inteira. Alagamentos, deslizamentos e, infelizmente, pelo menos um óbito no Alto.

    A situação foi agravada pela lua cheia com a maré alta dificultando o escoamento da água, mesmo nos piscinões da Praça da Bandeira.

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  2. Foi um caos ontem. Maré alta e lua cheia contribuíram. Passei um sufoco em São Conrado, mas depois de um tempo cheguei em casa. Imprensado entre o mar e a montanha o Rio sempre sofre com as chuvas.

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  3. A incidência de alagamentos no Rio de Janeiro se tornou maior em quantidade e em gravidade na medida em que o crescimento da cidade ocorreu de forma desordenada e irresponsável. As obras dos "piscinões" realizadas na região do Maracanã e da Praça da Bandeira melhoraram sensivelmente o problema mas não totalmente, já que a causa principal é a topografia da região. Além disso a ocupação desordenada e indevida de terrenos, principalmente de encostas, a favelização da cidade, e a educação deplorável de grande parte da população, torna o problema insolúvel.

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    1. Praça da Bandeira fica abaixo do nível do mar, junte isso a maré cheia e chuva. Pelo que falam o projeto das "piscinões" ficaram incompletos (novidade).

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  4. Na fotografia da Gastão Bahiana, um desafio colossal: qual é a pequena camionete amarrada no poste? À primeira vista, me pareceu uma DKW Universal, de 56-57, mas a roda tampada está me jogando para uma transformação brasileira de uma picape ou furgão Austin. Em outras palavras, pode ser qualquer coisa...
    Na foto do DKW de porta aberta, que embora tenha o capô sem friso, mantém o escudo do 1961, uma constatação: o limpador quebrado. A conexão entre o motor e as palhetas era por uma vareta de alumínio com peças plásticas, que se deterioravam e o motorista ficava na mão. Ao suprimir o limpador do passageiro, o sistema durava bem mais, o que parece estar acontecendo.
    Na foto do Karmann-Ghia, um Teimoso táxi (que já saía de fábrica com um limpador só) encara tranquilo uns 20 cm de água. Moleza para Fuscas e Dauphines, onde o motor traseiro recebia muito menos respingo que os demais. O DKW era bom de água, mas o da esquerda não passou...

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  5. Em 1965 quando morávamos em Botafogo os alagamentos eram frequentes, e muitas vezes subíamos a Voluntários da Pátria com agua no joelho. Naquela época os "apagões, e o racionamento de energia elétrica agravavam a situação no bairro. Morávamos no 8°andar, volta e meia "faltava luz", e em Janeiro de 1966 meu pai ficou doente e acabamos voltando para a Tijuca. No Largo da Segunda-feira a situações não era diferente, e toda aquela região ficou bastante prejudicada. A Praca Afonso Pena parecia era uma grande piscina, a Rua do Matoso era um "rio permanente", e a situação só melhorou dez dias depois.

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  6. Bom dia Saudosistas. Os problemas causados pelas chuvas de verão na cidade do Rio de Janeiro vem de longa data, as causas são do conhecimento de todos e a cada ano vai piorando. Creio que daqui a mais meio século o Rio de Janeiro pelo seu tamanho será um estado com a mesma importância do que hoje estados como Rondônia, Roraima e Acre, seu aspecto será muito semelhante a cidades de Países da África ou da Índia, graças a Deus a maioria de nós já não estará viva para ver.

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    1. Lino, por volta de 2002 eu tive acesso a um site chamado "Favela tem memória" que mostrava sem o filtro do "politicamente correto" a formação de grande parte das favelas cariocas e também a principal razão dos desabamentos ocorridos devido aos temporais, e em especial o ocorrido em Janeiro de 1966. Segundo o site original, a Prefeitura do DF em 1948 publicou um Decreto proibindo a construção de barracos de alvenaria por um motivo muito simples: seria muito difícil a sua remoção. Alem disso constavam do decreto algumas alegações impossíveis de serem reproduzidas aqui. O site foi completamente alterado em razão dos "novos tempos", mas o tal decreto certamente pode ser encontrado no AGCRJ. Os barracos daquele tempo se transformaram em "fortalezas de alvenaria" mas os desabamentos causados por ocupações irregulares continuam. As famílias que morreram soterradas na tragédia da Muzema estavam em "apartamentos de alvenaria" comprados pela módica quantia de R$50.000,00. Nesses 70 anos de diferença o que mudou? Nada, principalmente o caráter dos políticos.

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  7. O ônibus da penúltima foto é o apelidado "Sinfonia inacabada", um design certamente inspirado no Corcunda de Notre Dame, de tão feio que era. Se fosse hoje, o Guinness Book lhe concederia o título de o Mais Feio Ônibus do Mundo.

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  8. Na terceira foto, na esquina da Rodolfo Dantas, pela placa com o nome das ruas com fundo branco, parece ser anos 70 e vemos um catador, como tantos que vemos hoje em dia. Não me recordo dessas figuras já naquela época.
    Sou adepto das calhas em automóveis que evoluíram bastante. As da atualidade são escuras e ficam rente aos vidros, sendo assim muito mais estéticas.

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  9. No famoso temporal da segunda metade da década de 1980 (acho que 1988) eu trabalhava na rua de Santana. A chuva começou no final do expediente. Um colega, coreano de nome Jae Woo, morador na Gardênia Azul, resolveu tentar chegar em casa no seu carro, um Chevette hatch preto. Ao entrar na Presidente Vargas, o Mangue já ameaçava transbordar. Quando atingiu a Cidade Nova, a Praça da Bandeira já virara um mar e o trânsito parara em cima do viaduto que dá acesso a ela. O Mangue já transbordara, também. Os carros foram se apertando em cima do viaduto, para fugirem da inundação da Presidente Vargas. Por sorte, ele conseguiu parar em cima do viaduto. Passou a noite lá.

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  10. Vou sair agora mas lá pelas 11 e pouco estarei de volta e vou encher o SDR de comentários sobre o assunto.

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  11. Com água na altura dos joelhos, nos anos 60, voltei do Cosme Velho até a Lagoa, de madrugada, após uma festa. Um grupo de jovens tira isso de letra.

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  12. Para mim nada foi pior que 1966 e 1967. Esse último com tragédia até na Serra das Araras. Além de muitas mortes e desalojados nesses dois anos, falta d'água e de luz imediata e depois racionamento por um certo período.
    Mas 1988 não ficou muito atrás, justamente o do primeiro título da Vila Isabel, que teve até seu desfile de campeã cancelado por conta da tragédia.

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  13. Apesar dos estragos das fortes chuvas de ontem, como alagamentos e enchentes em vários bairros da cidade, não houve ventania excessiva ao ponto de derrubar árvores e postes, o que reduziu os impactos causados pela chuva.

    Aqui na Vila da Penha e adjacências, foram 4 pancadas fortes de chuva num intervalo de 6 horas, com meia-hora de chuva fraca entre elas.

    A lamentar a tragédia na Turquia e Síria, com mais de 11 mil mortes, por enquanto.

    No Mundial de Clubes, outra tragédia anunciada: eliminação do Flamengo. Foram tantos erros e falhas, dentro e fora de campo, que só os mais fanáticos acreditavam no título. É o futebol brasileiro descendo a ladeira...

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    1. Há muito os bons ventos sopram na direção contrária ao Flamengo. Não conquista mais os titulos tão necessários ao secesso que até então desfrutava. A torcida começa a se cansar, e o dinheiro que alimenta as "comissões" tão necessárias para alguns dirigentes movimentarem o balcão de negócios já não entra mais. É uma questão de esperar.

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  14. Comentarista Esportivo8 de fevereiro de 2023 às 15:19

    A derrota do Flamengo começa na péssima atuação da diretoria, que demitiu um técnico que deu jeito no time ano passado e conquistou dois títulos. Substituição por um semi-desconhecido. Além disso contratou muito e mal (Marinho, Pulgar, Varella, Santos, são bons jogadores para times médios). Muitos $$$$$ envolvidos, com comissões nos bolsos de alguns.
    O técnico atual não conseguiu resolver os problemas defensivos do time, agravados pela venda do João Gomes, um excelente marcador.
    Segue pela soberba e nervosismo excessivo de todo o time, sem um líder em campo. Entraram apavorados e entregaram o jogo de bandeja, com dois penaltis, inúmeros cartões amarelos e jogo pífio. Mas estavam estilosos com as múltiplas tatuagens, cabelos descoloridos, posts no Instagram e Tik-Tok, etc.
    Um ou outro erro do juiz não justifica a derrota.
    Em suma, como bem disse o Guilherme, uma tragédia anunciada. E ainda tem espaço para piorar.

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    1. O atacante do Hilal chegou facilmente duas vezes na "cara do gol" e sofreu falta dentro da área em ambas, quando o Fla ainda tinha os 11. O segundo tempo foi consequência e mesmo assim foi empate se contasse só os ultimos 45 min. E com menos um.
      Os atacantes rubro-negros fizeram a parte deles e poderia ser 2 x 1 para o time brasileiro se a cota de falhas de uma defesa não fosse tão grande ultimamente.
      No mais... fora Landim!

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  15. Boa tarde/ noite ! Muito trabalho para arrumar tudo. Só agora deu para parar. A chuva de ontem foi muito forte. Aqui na região do Norte Shopping a Av. Suburbana virou um rio.

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  16. Demorei mais tempo do que esperava para poder me sentar e comentar. Mas vamos lá.
    Na época do temporal de abril de 2010 eu trabalhava no IBGE de Parada de Lucas. No retorno para casa, pegava o 639 - Jardim América x Saens Peña, que percorria 15 bairros desde Parada de Lucas até o Engenho Novo. No dia do temporal, embarquei no ônibus e ele passou por Cordovil, Vista Alegre, Irajá, Colégio e atingiu Rocha Miranda, já debaixo de temporal. Ao entrar na rua Conselheiro Galvão e chegar embaixo do viaduto da avenida dos Italianos, ele parou. A água já estava nos degraus da porta. Ali ficamos durante bom tempo. Retomando a marcha, ele foi até a rua Arquias Cordeiro, já próximo ao largo do Engenho Novo, quando parou novamente porque o assim chamado Buraco do Padre tinha virado piscina e nenhum veículo conseguia passar. Saltei do ônibus e fui evitando as poças d'água até em casa, numa distância de aproximadamente 1 quilômetro. Felizmente a chuva havia parado no momento. Somente em um ponto do trajeto tive de enfiar os pés n'água, mas não passou do tornozelo.

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  17. Quando eu morei na rua Dona Delfina, na Tijuca, as enchentes eram uma constante. Essa rua tem dois quarteirões: um entre a Conde de Bonfim e a avenida Maracanã, e outro daí até a rua Maria Amália. Acontece que o outro lado da Conde de Bonfim, em continuação à Dona Delfina, é a rua Itacuruçá, que por vias tortuosas dá acesso ao maciço do Sumaré.
    Além disso, o trecho da Dona Delfina entre Conde de Bonfim e Maracanã é uma bacia, com ponto mais baixo mais ou menos em frente ao número 52. Eu morava no 46. Já viram, né?
    Quando havia temporal, descia uma enxurrada do Sumaré e atingia a Conde de Bonfim e daí entrava na Dona Delfina. Do outro lado, o rio Maracanã transbordava e jogava o excesso também na Dona Delfina. O resultado é que pelas duas extremidades da rua entrava enxurrada.
    Por sorte, minha casa (eram quatro geminadas duas a duas, números 46, 48, 50 e 52) e todas elas eram cinco degraus acima do nível da calçada. Por mais que a rua enchesse, nunca entrava água dentro das casas. Mas todas elas tinham porão não habitável, com respiradouros, e a água lamacenta entrava nele e não saíam de todo, porque havia um ressalto de uns 10 cm entre o chão e a parte de baixo dos respiradouros.
    Quando a enchente vazava, o porão estava cheio de água com lama. Que não saía mais.

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  18. A única vez em que entrou água dentro de casa foi na enchente de 1967. Foram uns 10 cm dentro de casa. Mas não houve grandes danos.

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  19. Meu padrasto trabalhava na rua do Lavradio e minha tia, que de vez em quando morava lá em casa, trabalhava no largo do Catumbi ou na rua Gomes Freire, dependendo da época. Ambos pegavam o bonde 66 - Tijuca para irem trabalhar. Mas com a rua totalmente enlameada, como chegar até o ponto do bonde? Então minha mãe entrava em ação: com um rodo, ia abrindo caminho na lama, junto ao muro das casas, até a esquina da Conde de Bonfim. Meu padrasto e minha tia iam atrás, pisando com cuidado na lama remanescente.

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  20. Já para mim e para meu irmão, as enchentes eram motivo de diversão: ficávamos na janela observando os poucos carros que entravam na rua se darem mal. Se durante a enchente, eles não sabiam da bacia na rua e quando o carro chegava ali, morria; se após a vazante, derrapavam na lama, saindo em zig-zag, com o motorista tentando controlar o veículo.

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  21. Numa dessas vazantes, a moradora do número 34 (a casa ainda existe), uma mulher bem gorda, vinha dirigindo seu possante Packard preto. No prédio em frente, número 31, residia uma garota muito bonita, nos seus vinte e poucos anos, recém-enviuvada de um militar da Aeronáutica que sofrera um acidente com helicóptero em São Pedro da Aldeia. Esse pitéu possuía um Renault Dauphine cor café com leite. O carro estava estacionado junto ao meio-fio.
    Ao manobrar o Packard, ele derrapou na lama e bateu de frente na porta do motorista do Dauphine. O Packard teve o farol trincado; o Dauphine foi atirado em cima da calçada, com o lado esquerdo bastante avariado.
    Para quem se lembra, o Dauphine tinha o apelido de Leite Glória, porque a propaganda desse leite dizia: "desmancha sem bater".

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  22. Para evitar a entrada de lama no porão lá de casa, meu tio tapou os respiradouros que davam para a rua e meu padrasto preparou duas tábuas que eram justapostas numa espécie de trilho no portão, quando havia enchente. Isso evitava a entrada de lama, mas não a de água. O porão ficava então totalmente alagado, mas pelo menos não havia lama dentro. Exceto a de enchentes passadas.

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  23. Na catástrofe de 1966 eu trabalhava numa empresa de construção civil que estava fazendo a canalização do rio Berquó, vindo desde a Visconde Silva até a praia de Botafogo. Com a enchente, o canal ficou debaixo d'água e quando houve a vazante havia de tudo dentro dele: colchões, móveis, entulhos de toda espécie. Levou tempo para limpá-lo e a obra continuar.
    O Joel deve se lembrar dessa obra, que resultou na abertura da rua Professor Álvaro Rodrigues, continuação da Mena Barreto. O canal passa por ela, juntamente com uma tubulação de esgoto de diâmetro 1,20m
    No trecho entre a Dezenove de Fevereiro e a Praia de Botafogo, o canal tinha por dentro as medidas 1,85m de altura (da linha d'água até o teto) e 5,50m de largura; por fora, as medidas eram 2,15m de altura e 6,20m de largura.
    Numa foto de propaganda que o governo Lacerda fez, colocaram lado a lado dentro do canal uma Kombi, um Aero-Willys e um fusca. Esse fusca era verde e me lembro de sua placa: 10-74-68. Era da empresa, de uso geral. O Aero-Willys era 21-45-63. O dono era um dos engenheiros, o doutor Benjamim.

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    1. Sim, lembro da obra. O edifício que faz esquina da Voluntários da Pátria com a Praia de Botafogo que era recém construído naquela época, possui uma galeria de lojas no térreo que ligava a Voluntários com a "nova" rua Professor Álvaro Rodrigues. Nós atravessamos essa galeria para chegar à rua da Passagem, e esse trecho estava em fase de arruamento. Eu tenho uma foto de 1962 mostrando o casario existente no local e o prédio citado ainda em construção. Até 1964 tudo seria demolido e o prédio inaugurado. Aliás o SDR já publicou essa foto, que é uma das poucas existentes mostrando a Rua da Passagem com a circulação de bondes e ônibus elétricos na mesma via simultaneamente.

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  24. Aqui perto a última enchente que enfrentei foi no carnaval de 2019. Fui ao cinema no Leblon e na saída, com as ruas alagadas, não havia táxi, Uber ou ônibus. Não sei a razão, mas a estação do metrô do Jardim de Alá estava fechada. O jeito foi ir para Ipanema com água nos tornozelos sob o temporal.

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  25. Numa das enchentes quando eu morava na Tijuca, minha tia desceu da condução na rua Conde de Bonfim e foi se dirigindo para casa, chapinhando na água enlameada. De repente, caiu dentro de um bueiro. Por sorte, pessoas viram e a ajudaram a sair lá de dentro. Chegou em casa toda lanhada. Como era muito branca, nos dias seguintes ficou roxa e branca.

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  26. O último mal bocado que eu passei em enchente foi no verão de 2000 na Av Marquês do Paraná, em Niterói. Passei com o carro com água quase na altura da janela, mas não deixei o bichinho morrer, fui controlando a frenagem com o freio de mão e sempre mantendo na primeira marcha e acelerando sem parar. Uma marola de um ônibus (motorista fdp, com perdão ao gerente) quase me jogou contra um outro carro.
    Consegui pegar um atalho na contramão e parei num posto.
    Este Siena 2007 que eu tinha era macho mesmo, já tinha pegado outras enchentes antes e sempre passei. Está com 270 kkm de rodado sem nunca ter feito motor.
    Depois dessa resolvi partir para SUVs, mais altos e confortáveis. O Siena velho de guerra eu dei para o meu filho.

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  27. Em 1988 ainda morava em Madureira e a rua virou uma corredeira, com a água invadindo o bar, mas não como meus pais relataram na de 1967, com bujão de gás boiando.

    Em 1996 não consegui ir trabalhar porque a Taquara estava debaixo de lama.

    Neste temporal de ontem, vários funcionários da rádio Tupi ficaram ilhados no prédio no Castelo sem poder ir para a casa, virando a madrugada por lá.

    Ainda há possibilidade de chuva forte hoje. Nos próximos dois dias o volume de chuva diminui mas a previsão para sábado é parecida com a de ontem.

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